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ANO XXIV ª SEMANA DE MARÇO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 12/2013

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ANO XXIV - 2013 - 3ª SEMANA DE MARÇO DE 2013

BOLETIM INFORMARE Nº 12/2013

TRIBUTOS FEDERAIS

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS – IOF - PARTE 3 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO ... Pág. 83

ICMS – PR

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO DA NF-E – PARTE I - GENERALIDADES E OBRIGATORIEDADE... Pág. 85

LEGISLAÇÃO – PR

DECRETO Nº 7.514, de 04.03.2013 (DOE de 04.03.2013) - ICMS - Alterações No Regulamento ... Pág. 87 DECRETO Nº 7.515, de 04.03.2013 (DOE de 04.03.2013) - ICMS - Alterações No Regulamento ... Pág. 87 DECRETO Nº 7.516, de 0403.2013 (DOE de 04.03.2013) - ICMS - Alterações No Regulamento ... Pág. 88 DECRETO Nº 7.517, de 04.03.2013 (DOE de 04.03.2013) - ICMS - Alterações No Regulamento ... Pág. 88 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 23, de 07.03.2013 (DOE de 11.03.2013) - ICMS - Base De Cálculo - Café Cru ... Pág. 91 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 24, de 07.03.2013 (DOE de 11.03.2013) - ICMS - Isenção Do Pagam ento – Aprova- ção... Pág. 91

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TRIBUTOS FEDERAIS

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF - PARTE 3

Operações de Crédito

Sumário

1. Introdução

2. Apuração

3. Cobrança

4. Prazo de recolhimento

5. Simples Nacional

6. Códigos de Receita

7. Recolhimento em atraso

8. Exemplo de Cálculo

9. Link para Acesso à Legislação

1. INTRODUÇÃO

Na presente matéria, dando continuidade à matéria publicada no boletim sob nº 11, apresentaremos informações

acerca da apuração de recolhimento do IOF, imposto instituído pelo Decreto 6.306/2007, tendo com o última

alteração a modificação de alíquotas através do Decreto nº 7.726/2012, vigente a partir de 23.05.2012.

2. APURAÇÃO

A apuração do IOF é decendial, conforme demonstra tabela abaixo:

Período Decêndio

Dia 1º ao dia 10 de cada mês Primeiro

Dia 11 ao dia 20 de cada mês Segundo

Dia 21 ao último dia do mês Terceiro

3. COBRANÇA

A cobrança do IOF é conforme a operação, devendo ocorrer:

a) no primeiro dia útil do mês subsequente ao de apuração, nas hipóteses em que a apuração da base de cálculo

seja feita no último dia de cada mês;

b) na data da prorrogação, renovação, consolidação, composição e negócios assemelhados;

c) na data da operação de desconto;

d) na data do pagamento, no caso de operação de crédito não liquidada no vencimento;

e) até o décimo dia subsequente à data da caracterização do descumprimento ou da falta de comprovação do

cumprimento de condições, total ou parcial, de operações isentas ou tributadas à alíquota zero ou da

caracterização do desvirtuamento da finalidade dos recursos decorrentes das mesmas operações;

f) até o décimo dia subsequente à data da desclassificação ou descaracterização, total ou parcial, de operação de

crédito rural ou de adiantamento de contrato de câmbio, quando feita pela própria instituição financeira, ou do

recebimento da comunicação da desclassificação ou descaracterização;

g) na data da entrega ou colocação dos recursos à disposição do interessado, nos demais casos.

4.PRAZO DE RECOLHIMENTO

O IOF deve ser recolhido, de forma centralizada pela matriz, até o 3º dia útil subsequente ao decêndio da

ocorrência do fato gerador ou do registro contábil do imposto, por meio do preenchimento do DARF, conforme os

códigos de receita específicos, detalhados adiante.

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5. SIMPLES NACIONAL

Nas operações referidas nos itens 1 a 5, quando se tratar de mutuário pessoa jurídica optante pelo Regime

Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de

Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, em que

o valor seja igual ou inferior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), as alíquotas do IOF serão 0,00137% ou 0,00137%

ao dia, conforme o caso.

6. CÓDIGOS DE RECEITA

Código Descrição do tributo

6895 IOF - Factoring (art. 58 da Lei 9532/97) 7893 IOF - Operações Crédito - Pessoa Física 1150 IOF - Operações Crédito - Pessoa Jurídica

7. RECOLHIMENTO EM ATRASO

O IOF não pago ou não recolhido no prazo deve ser acrescido de juros e multa de mora:

- juros de mora equivalentes à taxa referencial SELIC, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a

partir do primeiro dia do mês subsequente ao do vencimento da obrigação até o último dia do mês anterior ao do

pagamento e de um por cento no mês do pagamento;

- multa de mora, calculada à taxa de 0,33%, por dia de atraso, limitada a vinte por cento, calculada a partir do

primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento ou recolhimento do IOF.

8. EXEMPLO DE CÁLCULO

Tomemos como exemplo um contrato de mútuo contratado por pessoa física, no valor R$ 1.000,00 com prazo de

60 dias.

Cálculo do IOF n a operação:

Mutuário - Pessoa Física

Dia do Contrato / Alienação 01/03/2013

Montante 1 R$ 1.000,00 Período em Dias 2 60 Alíquota do IOF 0,0041% Adicional 0,3800% Cálculo da Alíquota (0,0041 X 60) = R$ 2,46 Cálculo do Adicional (0,3800% X 1000) = R$ 3,80 Total do IOF 3 R$ 6,26 Decêndio 1° Decêndio Vencimento do IOF 13/03/2013 Código de Receita 7893

1 - Valor colocado à disposição do mutuário ou alienante, base de cálculo do imposto

2 - Total de dias previsto para retorno do crédito.

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9. LINK PARA ACESSO A LEGISLAÇÃO

A seguir apresentamos link para acesso a legislação acercado do IOF:

http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/legisassunto/iof.htm

Fundamento Legal: os citados no texto.

ICMS - PR

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO DA NF-E – Parte I

Generalidades e Obrigatoriedade

Sumário

1. Introdução

2. Conceito e forma operacional de evento da nfe

3. Enumeração dos Eventos da NFe

4. Evento relacionados à Manifestação do Destinatário da NFe

5. Mudança do registro de Manifestação do Destinatário

1 - INTRODUÇÃO

A presente matéria visa apresentar ao assinantes a normatização dos eventos da NFe relacionados à

manifestação do destinatário instituídas pelo

Ajuste SINIEF 05/2012

.

2. CONCEITO E FORMA OPERACIONAL DE EVENTO DA NFe

Temos como conceito de evento da NFe a ocorrência de qualquer fato relacionado com uma NF-e, normalmente

ocorrido após a sua respectiva autorização de uso. A Carta de Correção Eletrônica e o Cancelamento são

exemplos de eventos da NF-e.

Os eventos aparecem na consulta da NF-e na Internet e funcionam como se fossem um extrato dos fatos

vinculados a este documento. Conforme sua natureza, podem ser visualizados por todos os envolvidos na

operação ou somente pelas Administrações Tributárias.

Quanto ao registro do evento relacionado da NFe, poderá ser efetivado por qualquer pessoa, física ou jurídica,

envolvida ou relacionada com a operação descrita na NF-e bem como Órgãos da Administração Pública direta ou

indireta conforme leiaute, prazos e procedimentos estabelecidos no Manual de Orientação do Contribuinte.

Após o registro do evento, a administração tributária responsável pelo recebimento do registro do evento deverá

transmiti-lo para o Ambiente Nacional da NF-e, a partir do qual será distribuído para os destinatários envolvidos na

operação

3. ENUMERAÇÃO DOS EVENTOS DA NF-e

Nos termos da cláusula décima quinta- A do

Ajuste SINIEF 07/2005

, os eventos relacionados a uma NF-e são:

a - Cancelamento, conforme disposto na cláusula décima segunda;

b - Carta de Correção Eletrônica, conforme disposto na cláusula décima quarta-A;

c - Registro de Passagem Eletrônico, conforme disposto na cláusula décima sétima-C;

d - Ciência da Emissão, recebimento pelo destinatário ou pelo remetente de informações relativas à existência de

NF-e em que esteja envolvido, quando ainda não existem elementos suficientes para apresentar uma

manifestação conclusiva;

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e - Ciência da Operação, recebimento pelo destinatário de informações relativas à existência de NF-e em que ele

é destinatário, mas ainda não existem elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva;

f - Confirmação da Operação, manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF-e ocorreu;

g - Operação não Realizada, manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e foi por ele

solicitada, mas esta operação não se efetivou;

h - Desconhecimento da Operação, manifestação do destinatário declarando que a operação descrita da NF-e não

foi por ele solicitada.

i - Registro de Saída, conforme disposto na cláusula décima terceira-A;

j - Vistoria Suframa, homologação do ingresso da mercadoria na área incentivada mediante a autenticação do

Protocolo de Internamento de Mercadoria Nacional - PIN-e;

k - Internalização Suframa, confirmação do recebimento da mercadoria pelo destinatário por meio da Declaração

de Ingresso - DI.

l - Declaração Prévia de Emissão em contingência, conforme disposto na cláusula décima sétima-D;

m - NF-e Referenciada em outra NF-e, registro que esta NF-e consta como referenciada em outra NF-e;

n - NF-e Referenciada em CT-e, registro que esta NF-e consta em um Conhecimento Eletrônico de Transporte;

o - NF-e Referenciada em MDF-e, registro que esta NF-e consta em um Manifesto Eletrônico de Documentos

Fiscais.

p - Manifestação do Fisco, registro realizado pela autoridade fiscal com referência ao conteúdo ou à situação da

NF-e.

4. EVENTOS RELACIONADOS À MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO DA NFE

Os eventos relacionados à manifestação do destinatário permitem sua participação na operação acobertada pela

Nota Fiscal eletrônica emitida para o seu CNPJ, através do envio da mensagem de Confirmação da operação;

Desconhecimento da Operação não Realizada e Ciência da operação.

O autor do evento é o destinatário da NF-e. A mensagem XML do evento será assinada com o certificado digital

que tenha o CNPJ-Base (8 primeiras posições do CNPJ) do Destinatário da NFe.

A ciência da operação é um evento opcional que pode ser utilizado pelo destinatário para declarar que tem ciência

da existência da operação, mas ainda não tem elementos suficientes para apresentar uma manifestação

conclusiva.

5. MUDANÇA DO REGISTRO DA MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

O destinatário poderá enviar uma única mensagem de Confirmação da Operação, Desconhecimento da Operação

ou Operação não Realizada, valendo apenas a última mensagem registrada.

Exemplo: o destinatário pode desconhecer uma operação que havia confirmado inicialmente ou confirmar uma

operação que havia desconhecido inicialmente.

O evento de “Ciência da Operação” não configura a manifestação final do destinatário, portanto não cabe o

registro deste evento após a manifestação final do destinatário.

Na próxima matéria, serão abordadas as formas de “Eventos da NFe” relacionados à Manifestação do Destinatário

da NFe a presente matéria visa apresentar ao assinantes a normatização dos eventos da NFe relacionados à

manifestação do destinatário instituídas pelo

Ajuste SINIEF 05/2012

.

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LEGISLAÇÃO – PR

ICMS - ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 7.514, de 04.03.2013

(DOE de 04.03.2013)

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, DECRETA:

Art. 1º - Fica introduzida no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 6.080, de 28 de setembro de 2012, a seguinte alteração: Alteração 81ª - A nota 1.2 do item 82 do Anexo I passa a vigorar com a seguinte redação:

“1.2. às prestações de serviço de transporte das mercadorias doadas de que trata este item;”.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Curitiba, em 4 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República. Carlos Alberto Richa,

Governador do Estado. Luiz Carlos Jorge Hauly, Secretário de Estado da Fazenda

Reinhold Stephanes, Chefe da Casa Civil

ICMS - ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 7.515, de 04.03.2013

(DOE de 04.03.2013)

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, DECRETA:

Art. 1º - Fica introduzida no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 6.080, de 28 de setembro de 2012, a seguinte alteração: Alteração 80ª - O inciso I do § 3º do art. 70 passa a vigorar com a seguinte redação:

“I - em relação aos créditos fiscais escriturados e ainda não utilizados efetivamente pelo contribuinte:

a) será lavrado auto de infração propondo a aplicação da penalidade específica e intimado o autuado, no próprio processo, a efetivar o estorno no prazo de cinco dias, contados da data da ciência;

b) o sujeito passivo deverá efetivar o estorno mediante emissão de nota fiscal, que terá por natureza da operação "Estorno de Crédito por Ação Fiscal", na qual será indicado o número do auto de infração, bem como a forma de cálculo e o valor do imposto estornável;

c) a nota fiscal mencionada na alínea “b” deverá ser lançada no campo "Estornos de Créditos" do livro Registro de Apuração do ICMS;".

Art. 2º - Em razão do disposto neste Decreto, devem ser excluídos os valores relativos ao imposto lançado, bem como seus acréscimos, dos

autos de infração lavrados até a data da sua publicação, em face da escrituração irregular de créditos ainda não aproveitados pelo contribuinte, com a aplicação da penalidade prevista na alínea “h” do inciso XV do § 1º do art. 55 da Lei n. 11.580, de 11 de novembro de 1996 e exigência do ICMS a título de estorno do crédito lançado.

Parágrafo único - A exclusão de que trata este artigo não importa reconhecimento da legitimidade desses valores, devendo o contribuinte ser

notificado a efetuar o seu estorno da contagráfica.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Curitiba, em 4 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República. Carlos Alberto Richa,

Governador do Estado Luiz Carlos Jorge Hauly, Secretário de Estado da Fazenda

Reinhold Stephanes, Chefe da Casa Civil

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ICMS - ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 7.516, de 0403.2013

(DOE de 04.03.2013)

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, DECRETA:

Art. 1º - Ficam prorrogados os seguintes prazos previstos nos artigos 2º e 3º do Decreto n. 6.911, de 28 de dezembro de 2012:

I - de 1º de abril de 2013 para 1º de maio de 2013; II - de 1º de janeiro de 2013 para 1º de março de 2013.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Curitiba, 4 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República. Carlos Alberto Richa,

Governador do Estado. Luiz Carlos Jorge Hauly, Secretário de Estado da Fazenda

Reinhold Stephanes, Chefe da Casa Civil

ICMS - ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 7.517, de 04.03.2013

(DOE de 04.03.2013)

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, e

considerando o Convênio ICMS 38/2012 e a Lei n. 16.945, de 18 de novembro de 2011, DECRETA:

Art. 1º - Fica introduzida no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 6.080, de 28 de setembro de 2012, a seguinte alteração: Alteração 33ª - O item 177 do Anexo I passa a vigorar com a seguinte redação:

“177. Saídas internas e interestaduais, até 31.12.2013, de VEÍCULO AUTOMOTOR novo quando adquirido por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, desde que amparada pela isenção do IPI, nos termos da legislação federal, bem como a saída interna destinada a motorista submetido a mastectomia (Convênio ICMS 38/2012).

Notas:

1. o benefício correspondente deverá ser transferido ao adquirente do veículo, mediante redução no seu preço; 2. o benefício previsto neste item somente se aplica:

2.1. a veículo automotor novo cujo preço de venda ao consumidor sugerido pelo fabricante, incluídos os tributos incidentes, não seja superior a R$ 70.000,00 (setenta mil reais);

2.2. se o adquirente não tiver débitos para com a Fazenda Pública Estadual;

3. o veículo automotor deverá ser adquirido e registrado no Departamento de Trânsito do Paraná - DETRAN/PR em nome do deficiente; 4. o representante legal ou o assistente do deficiente responde solidariamente pelo imposto que deixar de ser pago em razão da isenção de que trata este item;

5. para os efeitos deste item é considerada pessoa portadora de:

5.1. deficiência física, aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;

5.2. deficiência visual, aquela que apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º, ou ocorrência simultânea de ambas as situações, ou que apresente visão monocular (Lei n. 16.945, de 2011);

5.3. deficiência mental, aquela que apresenta o funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação anterior aos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas;

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6. a comprovação da condição de deficiência será feita mediante laudo de perícia médica fornecido pelo Departamento de Trânsito do Paraná - DETRAN/PR, onde estiver domiciliado o interessado, que, no caso do beneficiário portador de deficiência física condutor, especifique o tipo de deficiência, discriminando as características específicas necessárias para que o motorista possa dirigir o veículo;

6.1. em relação a motorista submetido a mastectomia, o laudo de perícia médica fornecido pelo DETRAN/PR deve atestar apenas a realização da cirurgia;

6.2. não será acolhido, para os efeitos desta nota, o laudo de perícia médica que não contiver detalhadamente todos os requisitos exigidos, observado o disposto na subnota 6.1;

7. a condição de pessoa com deficiência mental severa ou profunda, ou autismo, será atestada mediante Laudo de Avaliação emitido em conjunto por médico e psicólogo, nos formulários específicos previstos em norma de procedimento, seguindo os critérios diagnósticos constantes da Portaria Interministerial n. 2, de 21 de novembro de 2003, do Ministro de Estado da Saúde e do Secretário Especial dos Direitos Humanos, ou outra que venha a substituí-la, emitido por prestador de:

a) serviço público de saúde;

b) serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde - SUS, conforme formulário previsto em norma de procedimento;

8. caso a pessoa portadora de deficiência ou o autista, beneficiário da isenção, não seja o condutor do veículo, por qualquer motivo, o veículo deverá ser dirigido por condutor autorizado pelo requerente, conforme identificação constante em formulário previsto em norma de procedimento;

9. para os fins da nota 8, poderão ser indicados até 3 (três) condutores autorizados, sendo permitida a substituição desses, desde que o beneficiário da isenção, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, informe esse fato ao fisco do domicílio do interessado, apresentando, na oportunidade, novo formulário, com a indicação de outro(s) condutor(es) autorizado(s) em substituição àquele (s);

10. a isenção de que trata este item será previamente reconhecida pelo fisco da unidade federada onde estiver domiciliado o interessado, sendo que, na hipótese de o interessado estar domiciliado em outra unidade federada, fica dispensada, pelo fisco deste Estado, a análise da documentação apresentada;

11. no caso de interessado domiciliado neste Estado, deverá apresentar requerimento instruído com os seguintes documentos: 11.1. o laudo previsto nas notas 6 e 7, conforme o tipo de deficiência;

11.2. comprovação de disponibilidade financeira ou patrimonial do portador de deficiência ou autista ou de parentes em primeiro grau em linha reta ou em segundo grau em linha colateral ou, ainda, de seu representante legal, suficiente para fazer frente aos gastos com a aquisição e a manutenção do veículo a ser adquirido;

11.3. para efeitos da comprovação da disponibilidade financeira de que trata a subnota 11.2, poderá ser exigida declaração do estabelecimento vendedor especificando, além do tipo do veículo, o seu valor com e sem impostos e as condições de negociação (pagamento à vista, o valor da entrada, o número e o valor das prestações), se for o caso;

11.4. cópia autenticada da Carteira Nacional de Habilitação, quando se tratar de deficiência física, na qual constem as restrições referentes ao condutor e as adaptações necessárias ao veículo;

11.5. comprovante de residência;

11.6. cópia da Carteira Nacional de Habilitação de todos os condutores autorizados de que tratam as notas 8 e 9, caso seja feita a indicação na forma da nota 9;

11.7. declaração referente à identificação do condutor autorizado, conforme definida em NPF, se for o caso; 11.8. documento que comprove a representação legal a que se refere o “caput”, se for o caso;

11.9. cópia autenticada da autorização expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB para aquisição do veículo com isenção do IPI;

12. não serão acolhidos para os efeitos deste item os laudos previstos na nota 11.1 que não contiverem detalhadamente todos os requisitos exigidos;

13. quando o interessado necessitar do veículo com característica específica para obter a Carteira Nacional de Habilitação, poderá adquiri-lo com isenção sem a apresentação da respectiva cópia autenticada;

14. o fisco, se deferido o pedido, emitirá autorização para que o interessado adquira o veículo com isenção do ICMS, em quatro vias, que terão a seguinte destinação:

14.1. a primeira via deverá permanecer com o interessado;

14.2. a segunda via será entregue à concessionária, que deverá remetê-la ao fabricante;

14.3. a terceira via deverá ser arquivada pela concessionária que efetuou a venda ou intermediou a sua realização; 14.4. a quarta via ficará em poder do fisco;

15. o prazo de validade da autorização será de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emissão, sem prejuízo da possibilidade de formalização de novo pedido pelo interessado, na hipótese de não ser utilizada dentro desse prazo;

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16. na hipótese de um novo pedido poderão ser aproveitados, a juízo da autoridade competente para a análise do pleito, os documentos já entregues;

17. o adquirente do veículo deverá apresentar à repartição fiscal a que estiver vinculado, nos prazos a seguir relacionados, contados da data da aquisição do veículo constante no documento fiscal de venda:

17.1. até o décimo quinto dia útil, cópia autenticada da nota fiscal que documentou a aquisição do veículo; 17.2. até 180 (cento e oitenta) dias:

a) cópia autenticada do documento mencionado na nota 13;

b) cópia autenticada da nota fiscal referente à colocação do acessório ou da adaptação efetuada pela oficina especializada ou pela concessionária autorizada, caso o veículo não tenha saído de fábrica com as características específicas discriminadas no laudo previsto na nota 6;

18. a autorização de que trata a nota 14 poderá ser disponibilizada em meio eletrônico no sítio da Secretaria da Fazenda, mediante fornecimento, ao interessado, de chave de acesso para a sua obtenção;

19. o adquirente deverá recolher o imposto, com atualização monetária e acréscimos legais, a contar da data da aquisição constante no documento fiscal de venda, nos termos da legislação vigente e sem prejuízo das sanções penais cabíveis, na hipótese de:

19.1. transmissão do veículo, a qualquer título, dentro do prazo de 2 (dois) anos da data da aquisição, a pessoa que não faça jus ao mesmo tratamento fiscal;

19.2. modificação das características do veículo para lhe retirar o caráter de especialmente adaptado; 19.3. emprego do veículo em finalidade que não seja a que justificou a isenção;

19.4. não atender ao disposto na nota 17;

20. não se aplica o disposto na subnota 19.1 nas hipóteses de:

20.1. transmissão para a seguradora nos casos de roubo, furto ou perda total do veículo; 20.2. transmissão do veículo em virtude do falecimento do beneficiário;

20.3. alienação fiduciária em garantia;

20.4. devolução ou transmissão do veículo em retorno ao fabricante, em virtude de garantia;

21. o estabelecim ento que efetuar a operação isenta deverá fazer constar no documento fiscal de venda do veículo: 21.1. o número de inscrição do adquirente no CPF - Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda; 21.2. o valor correspondente ao imposto não recolhido;

21.3 as declarações de que:

a) a operação é isenta de ICMS nos termos deste item;

b) nos primeiros 2 (dois) anos, contados da data da aquisição, o veículo não poderá ser alienado sem autorização do fisco;

22. o estabelecim ento que efetuar a operação isenta deverá enviar à Delegacia Regional da Receita de sua circunscrição, até o dia dez do mês seguinte ao da sua realização, relação das notas fiscais emitidas no mês anterior, na qual conste o número de cada documento fiscal, a data de sua emissão, o nome, o endereço e o número do CPF do adquirente e a descrição e o valor do veículo adquirido com o benefício de que trata este item;

23. ressalvados os casos excepcionais em que ocorra a destruição completa do veículo ou seu desaparecimento, o benefício som ente poderá ser utilizado uma única vez, no período previsto na nota 19;

24. nas operações amparadas pelo benefício previsto neste item, não será exigido o estorno do crédito fiscal de que trata o art. 21 da Lei Complementar n. 87, de 13 de setembro de 1996;

25. a autorização de que trata a nota 14 será emitida em formulário próprio, nos termos definidos em NPF.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013, sem prejuízo dos pedidos

protocolizados em data anterior.

Curitiba, em 4 de março de 2013, 192º da Independência e 125º da República. Carlos Alberto Richa, Governador do Estado

Luiz Carlos Jorge Hauly, Secretário de Estado da Fazenda

Reinhold Stephanes, Chefe da Casa Civil

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ICMS

BASE DE CÁLCULO - CAFÉ CRU

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 23, de 07.03.2013

(DOE de 11.03.2013)

Tabela de valores por saca de café para cobrança de crédito do ICMS (operações interestaduais).

O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso X do art. 9º do Regimento da

CRE, aprovado pela Resolução SEFA n. 88, de 15 de agosto de 2005, e o art. 530 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 6.080, de 28 de setembro de 2012, RESOLVE:

Para fins de cobrança e crédito do ICMS, em operações interestaduais, o valor por saca de café cru em grãos, no período de “0” (zero) hora do dia 11 de março de 2013 até às 24:00 horas do dia 17 de março de 2013 será:

Valor em dólar por saca de café (1) Valor do US$ Valor Base de Cálculo R$ ARÁBICA 168,5000

CONILLON 133,0000 (2) (3)

(1) Valor resultante da média ponderada nas exportações efetuadas, do primeiro ao último dia útil da segunda semana imediatamente anterior, nos Portos de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Varginha e Paranaguá, relativamente aos cafés arábica e conillon;

(2) Deverá ser atualizada a taxa cambial do dólar dos Estados Unidos da América, divulgada pelo Banco Central do Brasil no fecham ento do câmbio livre, do 2° dia anterior ao da saída de mercadorias;

(3) Valor base de cálculo convertido em reais, resultante do valor campo (1) multiplicado pelo campo (2).

Esta Norma entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo seus efeitos a partir do dia 11 de março de 2013.

Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 7 de março de 2013 . Leonildo Prati

Diretor Substituto - CRE/GAB Resolução SEFA Nº 012/2013

ICMS

ISENÇÃO DO PAGAMENTO - APROVAÇÃO

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 24, de 07.03.2013

(DOE de 11.03.2013)

Aprova os modelos dos formulários a serem utilizados para os pedidos de isenção do pagamento do ICMS na aquisição de veículos novos por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental, autista, ou submetidas à mastectomia.

O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do art. 9º do

Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA n. 88, de 15 de agosto de 2005, e considerando o Convênio ICMS 38, de 30 de março de 2012, e o disposto no item 177 do Anexo I do Regulam ento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 6.080 de 28 de setembro de 2012, resolve: 1. Ficam aprovados os modelos dos Anexos I, II, III, IV, V e VI, a serem utilizados para os pedidos de isenção do pagamento do ICMS na aquisição de veículos novos por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental, autista, ou submetidas à mastectomia:

a) Anexo I - Autorização para aquisição de veículo com benefício fiscal; b) Anexo II - Laudo de Avaliação - deficiência física ou visual; c) Anexo III - Laudo de Avaliação - deficiência mental; d) Anexo IV - Laudo de Avaliação - autismo; e) Anexo V - Declaração Serviço Médico Privado; f) Anexo VI - Identificação de condutor autorizado.

2. Esta Norma de Procedimento Fiscal entrará em vigor na data da sua publicação.

Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, em 07 de março de 2013. Leonildo Prati

Diretor Substituto - CRE/GAB Resolução SEFA N. 012/2013 NOTA - Anexos publicados no DOE de 11.03.2013.

Referências

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