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A INSTITUIÇÃO DO MATRIMÔNIO

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Academic year: 2021

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A INSTITUIÇÃO DO MATRIMÔNIO

O casamento é uma benção instituída por Deus. Pode e deve ser considerado como uma dádiva dos céus. Pois a própria Bíblia assim nos diz: "É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa". BLH Gênesis 2:24.

Deus instituiu o casamento; Ele realizou o primeiro casamento; a primeira cerimônia matrimonial foi realizada no Éden, mas, a manutenção do casamento é feita aqui na terra. A felicidade do casamento é algo que deve ser construído a dois.

COMO MANTER VIVO O CASAMENTO?

O casamento deve ser considerado como um compromisso sem restrições de uma pessoa para com a outra. Entretanto, muitos casais fundamentam seu amor ou casamento em uma grande afeição por apenas um ou dois aspectos do outro indivíduo.

Os casais que têm um casamento feliz não são mais inteligentes, ricos ou psicologicamente mais astutos que os outros. Na verdade eles descobriram uma dinâmica para viver o dia-a-dia: impedir que seus pensamentos e sentimentos negativos recíprocos (aliás, algo que é comum em todos os casais) dominem os positivos.

Quanto mais sabedoria e inteligência o casal tiver para lidar com suas emoções – e maior for sua capacidade de entender, honrar e respeitar um ao outro e seu casamento – maior será a probabilidade de viverem felizes para sempre. Por isso esteja atento a esses pontos:

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Uma das razões mais tristes que leva o fim de um casamento é o fato de que nenhum dos cônjuges reconhece o seu valor antes que seja tarde demais. Uma união matrimonial sempre deve ser tratada com seu devido valor, com atenção e respeito.

2 – Uma mão lava a outra.

Alguns pesquisadores acreditam que o que distingue um bom casamento de outro que fracassou é que, nos bons, os cônjuges respondem às aberturas positivas do outro da mesma forma. Em outras palavras, eles retribuem um sorriso com outro sorriso, um beijo com outro. Quando um ajuda o outro nos afazeres domésticos, um deles retribui espontaneamente, e assim por diante. No fundo, o casal funciona com um acordo implícito de oferecer recompensa por cada palavra ou ato gentil. 3 – Luta não, amizade sim.

Um casamento feliz é o resultado de uma boa e profunda amizade entre o casal. Isso significa respeito mútuo e prazer na companhia um do outro. Em tais casamentos, em geral, se conhecem intimamente – são versados em suas mútuas preferências, aversões, peculiaridades pessoais, esperanças e sonhos. Têm permanente consideração um pelo outro e expressam essa afeição não apenas de forma notória, mas de forma sutil, nas pequenas coisas do dia-a-dia.

Lembre-se que a amizade alimenta as chamas do romance porque oferece proteção contra a sensação de serem adversários um do outro.

4 – Auxílio mútuo.

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compartilham um profundo senso de significados na vida em comum. Eles não apenas "se entendem"- também apóiam as esperanças e aspirações um do outro e incorporam um senso de propósito à sua vida a dois.

5 – Aceite as diferenças.

Você já percebeu que alguns casais vivem brigando constantemente? Por que isto acontece? Alguns casais levam anos tentando mudar a cabeça um do outro, e isto tem contribuído para que haja constantes choques. Mudar a cabeça um do outro, isso não é possível. Lembre-se que você é bem diferente de seu cônjuge e seu estilo de vida, personalidade, valores, sua maneira de ver e entender determinadas coisas, são bem diferentes dos de seu cônjuge. Então, se você procura combater essas diferenças, você só terá sucesso em perder tempo e em prejudicar seu casamento.

Em vez disso, você precisa entender qual a diferença básica que está causando o conflito entre vocês – e aprender a viver com isso honrando e respeitando um ao outro. Somente então vocês serão capazes de criar um significado em comum e um senso de propósito em seu casamento.

6 – Procure conhecer seu companheiro.

Casamentos felizes são aqueles em que os casais estão intimamente familiarizados com o universo um do outro. Com isto eu quero dizer que, você necessita ter um conhecimento completo e minucioso do mapa afetivo de seu cônjuge. É lembrar-se dos eventos significativos da história de cada um e manter atualizadas as informações, à medida que os fatos e sentimentos do mundo do cônjuge se modificam. Isso envolve conhecer os objetivos de vida, preocupações e esperanças um

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do outro. Por que se não se conhece realmente uma pessoa, como poderá amá-la?Os casais que têm mapas afetivos detalhados um do outro estão mais bem preparados para lidar com acontecimentos estressantes e situações de conflito.

7 – Casamento – atração e distanciamento.

No casamento há períodos em que você se sente atraído(a) pelo seu amado(a) e outros em que se sente necessidade de recuar e reafirmar seu senso de autonomia – algumas pessoas têm necessidade de um contato mais freqüente; outras, de independência. O casamento pode funcionar mesmo que as pessoas se situem nos extremos opostos – desde que sejam capazes de entender a razão de seus sentimentos e respeitar suas diferenças. No entanto, se não forem, é possível que se desenvolvam sentimentos de mágoa.

Se você sente que seu cônjuge a(o) trata com indiferença nas pequenas coisas ao longo do dia, ou que a idéia dele de convivência e proximidade mais lhe parece um sufocamento, o melhor a fazer pelo seu casamento é falar com franqueza. Examinar juntos esses momentos fará com que vocês se conheçam melhor e os ajudará, a saber, como dar ao outro o que ele necessita.

8 – Dividindo responsabilidades e tomando decisões em comum acordo.

Casamentos mais felizes e mais estáveis são aqueles em que não há receio de divisão de responsabilidades e em que o marido não se opõe na divisão de autoridade e tomada de decisões com a esposa. Os estudos têm mostrado que os casamentos em que o marido resiste em dividir a autoridade têm quatro vezes mais probabilidade de terminar ou de se arrastar

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em infelicidade do que os casamentos em que acontece o contrário.

Quanto mais marido e mulher forem capazes de escutarem um ao outro e de aceitarem e respeitarem um o ponto de vista do outro, maior será a probabilidade de encontrarem uma solução, ou uma maneira de resolverem os problemas, que satisfaçam a ambos. Se o casal não estiver aberto às necessidades, opiniões e valores um do outro, jamais haverá oportunidade de haver um acordo.

9 – Resolvendo problemas.

Todo o casamento é uma união de dois indivíduos que levam para ele suas opiniões, peculiaridades e valores. Assim, não é de se admirar que, pessoas casadas tenham que enfrentar uma profusão de problemas conjugais.

Um método popular de resolver conflitos, é um dos cônjuges tentar-se colocar no lugar do outro, enquanto escuta atentamente, e demonstra solidariedade comunicando-lhe que pode ver o dilema a partir da perspectiva dele(a). Por isso, ao trabalhar na solução de problemas, tome alguns passos:

A – Aborde o problema moderadamente.

B – Tente corrigir os próprios erros e aceitar de igual forma as tentativas do outro.

C – Acalme-se e tente acalmar seu parceiro. D – Devem haver concessões mútuas.

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F – Esteja atento às tentativas de reparação e procure torná-las eficazes.

G – Controle as reações físicas durante as discussões tensas para evitar que surjam sintomas de saturação.

H – Lute pela conciliação.

"O que Deus uniu, não separe o homem".

Pastor Helio Coutinho Departamento dos Ministérios da Família - USB

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