Gerenciamento de
resíduos de serviços de
saúde
x
Prevenção e controle de
infecção
“aqueles gerados em todos os atendimentos à saúde humana ou animal, inclusive nos serviços
de assistência domiciliar e de trabalhos de campo” (BRASIL, 2004; BRASIL, 2005).
Uma pessoa produz 1,5 kg
de lixo por dia.
180.000.000 de habitantes
Produzem 270.000 T. lixo/dia
Resíduos de Saúde representam 2% do total de resíduos gerados =
5.400 T./dia
63% dos municípios brasileiros têm a coleta de resíduos de serviços de
saúde em separado dos resíduos urbanos.
Entre estes, 26% promovem a destinação final específica.
(Fonte: Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública)
Tratamento lixo
Brasil: destinação dos resíduos em 2000
Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2000 Elaboração: Fespsp, 2005.
Volume de resíduos sólidos de serviços de saúde coletado por região do Brasil
(em toneladas/dia)
Fonte: PNSB / 2000/Elaboração Fespsp/ANVISA.
RSS
Profissionais
Usuários Meio ambiente (BIDONE e POVINELLI, 1991; SCHNEIDER, 2001) Saúde PúblicaResolução 358/05 CONAMA
Tratamento e disposição final dos RSS
RDC 306/04 ANVISA
Regulamento técnico para o GRSS
Legislação
Constituição de 1988 Art. 23
É competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas
Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
Aumento crescente de volume de resíduos Aumenta custos Necessidades de áreas Ambientalmente Seguras para a Disposição de resíduos Risco ambiental
O problema
ACSOUZASegregação eficiente e tratamento Diminui o volume a ser disposto no solo Proteção à saúde e ao meio ambiente Desenvolvimento sustentável
Gestão dos resíduos
Resíduos sólidos Variedade de recuperação Recuperar materiais Gera trabalho
Gera renda Reduz a extração de recursos naturais
Economia da energia necessária à extração e beneficiamento
PGRSS Higiene e limpeza CCIH SESMT Comissão de Educação permanente Minimiza a geração de resíduos Realiza manejo seguro Protege o trabalhador Preserva saúde,
recursos naturais e meio ambiente
(ANVISA, 2006)
PGRSS
Quantosestabelecimentos de
saúde já fizeram o seu?
O seu estabelecimento já elaborou o PGRSS?
Você conhece o PGRSS do seu local de trabalho?
ACSOUZA
Manejo dos RSS SEGREGAÇÃO Acondicionamento - Identificação Armazenamento temporário Transporte interno Tratamento (BRASIL, 2004)
Qualidade final do manejo dos
resíduos
Depende da eficiência obtida nas etapas:
- Segregação
- Coleta interna
- Acondicionamento - Armazenamento
- Coleta e transporte externo
Destaca a
importância do manejo seguro
Machado, 2002 ACSOUZA
Gerenciamento de resíduos
Preservação do ambiente Planejamento de recursos físicos Planejamento de recursos materiais Capacitação de recursos humanosControle de infecção X
sustentabilidade ambiental
Materiais de uso único elimina o
reprocessamento e diminui as possibilidades de risco de contaminação
Utilização de material descartável aumenta o volume de resíduos
Decisão ética e consciência ambiental na hora de decidir pela compra
Reduz volume com potencial de risco Reduz incidência de acidente profissional
Diminui gastos Eficácia da reciclagem
Não contamina todos os resíduos
Segregação na fonte
A segregação realizada fora da fonte geradora é sempre risco ambiental e ocupacional
SÊCCO E ROBAZZI, (2007); PINHO et al (2007)
“Um aluno de odontologia após a prescrição de amoxacilina para seu paciente, dirigiu-se ao posto de enfermagem para pegar a medicação quando localizou uma caixa de papelão, identificada com o nome da droga,
em uma prateleira a uma altura acima de sua cabeça... imediatamente introduziu sua mão na caixa...
...teve uma grande surpresa, a caixa era um recipiente improvisado de perfurocortantes
...sentiu imediatamente “as picadas” e ao retirar sua mão algumas agulhas estavam penduradas...”
Relato de acad. de enfermagem na disciplina Estágio I/ UFG/ realizado em Campus Avançado SIC (TIPPLE, 2005)
GRUPO A (potencialmente infectantes) GRUPO B (químicos)
GRUPO C (rejeitos radioativos)
GRUPO D (resíduos comuns) GRUPO E (perfurocortantes)
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2005).
Classificação e identificação dos resíduos de serviços de saúde
Tabela 1. Resíduos gerados (kg) diariamente segregado pelos profissionais (inicial) e pelas pesquisadoras (real) em cada unidade básica de saúde, de acordo com a classificação. Goiânia/Goiás, 2010.
(Balsamo, AC; Felli, VEA, 2006; Marziale MHP, Nishimura , KYN, Ferreira, MM, 2004) Unidade
Grupo A Grupo D Grupo E
Total resíduos/ dia Peso Inicial Peso Real** Peso Inicial Peso Real** Peso Inicial Peso Real** (kg) Kg %* Kg %* kg %* UABSF I 0,828 0,124 15,0 1,768 2,472 139,8 0,247 0,247 100 2,843 UABSF II 1,156 0,624 54,0 5,961 6,493 108,9 0,063 0,063 100 7,180 UABSF III 2,186 1,370 62,7 2,743 3,556 129,6 0,524 0,527 100,6 5,453 UABSF IV 2,187 1,336 61,1 3,810 4,656 122,2 0,524 0,529 100,9 6,521 UABSF V 0,646 0,467 72,3 5,037 5,215 103,5 0,603 0,604 100,2 6,286 UABSF VI 3,565 0,756 21,2 1,577 4,371 277,1 0,632 0,647 102,4 5,774 UABSF VII 0,817 0,190 23,3 3,043 3,663 120,4 0,391 0,398 101,8 4,251 UBSI 4,471 0,468 10,5 4,380 8,373 191,2 0,298 0,308 103,3 9,149 UBSII 0,858 0,365 42,5 6,517 7,008 107,5 0,508 0,510 100,4 7,883 Total 16,714 5,700 34,1 34,836 45,807 131,5 3,790 3,833 101,1 55,340
Segregação por grupo Unidade I Peso % Unidade II Peso % Unidade III Peso %
Segregado como grupo A 24.963 100 30.754 100 18.443 100 Real do grupo A 8.174 32.7 9.242 30.1 4.404 23.9 GD em GA 16.749 67.1 21.349 69.4 13.588 73.7 GE* em GA 0.04 0.2 0.163 0.5 0.451 2.4
Segregado como grupo D 59.035 100 42.851 100 18.902 100 Real do grupo D 56.569 95.8 41.170 96.1 18.449 97.6 GA em GD 2.414 4.1 1.648 3.8 0.385 2.0 GE em GD 0.052 0.1 0.033 0.1 0.068 0.4
Tabela 2 – Peso diário dos resíduos dos grupos A (GA) e D (GD) segundo a segregação pelos profissionais e pesquisadores (peso real), de acordo com a unidade de atendimento. Goiânia, 2010
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
Resíduos de laboratórios de manipulação genética
Instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou misturas de culturas
Descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados
Resíduos resultantes de atenção a
saúde de indivíduos de Classe de Risco
4
Bolsas transfusionais
contendo sangue ou
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue na forma livre
Sobras de amostras de laboratório contendo outros líquidos corpóreos
Após tratamento:
Se não houver descaracterização física das estruturas deve ser acondicionado em saco branco leitoso;
Se houver descaracterização física podem ser acondicionados como resíduos do grupo D.
Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes devem ser submetidos a tratamento e acondicionamento em saco vermelho. Podem ser acondicionados como resíduo do grupo D, após tratamento.
Animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
Animais suspeitos – portadores de
• Os resíduos do Grupo A2, devem ser submetidos a processo de tratamento com redução de carga microbiana compatível com nível III de inativação e devem ser
encaminhados para Aterro Sanitário
Licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de RSS ou sepultamento em cemitério de animais.
Produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares
Peças anatômicas (membros), que não tenham valor científico ou legal e não tenha
havido requisição pelo paciente ou familiares
Os resíduos do grupo A3, quando não houver requisição pelo paciente ou familiares e/ou não tenham mais valor científico ou legal:
• sepultamento em cemitério,
• tratamento térmico por incineração ou
cremação.
O órgão ambiental competente pode aprovar outros processos alternativos de destinação
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo urina
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo secreções
Recipientes e materiais resultantes do processo assistência à saúde, que não contenha sangue ou
Recipientes e materiais resultantes do processo assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre – curativos e cuidados com feridas
Recipientes e materiais resultantes do processo assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre – outros
Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica
Carcaça, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos
Kits de linhas arteriais endovenosas e dialisadores quando descartados
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada, membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar
Peças Anatômicas (tecidos e órgãos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgico ou de estudos anátomo-patológico ou de confirmação diagnóstica
• Os órgãos ambientais estaduais e municipais poderão exigir o tratamento
prévio dos resíduos do grupo A4, para
disposição em locais licenciados, considerando os critérios, especificados e condições ambientais locais.
Órgão, tecidos, fluídos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou
Os resíduos do Grupo A5, devem ser submetidos a incineração, de acordo com o definido na RDC ANVISA nº305/2002.
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, lima endodônticas, pontas diamantadas, laminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubo de coleta sanguíneas e placas de petri)
• Os resíduos pertencentes ao Grupo E, devem ter tratamento específico de
acordo com a contaminação química, biológica ou radiológica.
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, e toxicidade.
Medicamentos
descartados
Resíduos farmacêuticos-
medicamentos Portaria 344/98 -psicotrópicos
• Os resíduos pertencentes ao Grupo B, com características de periculosidade, quando não forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem devem ser submetidos a tratamento e disposição final específicos.
• Estes resíduos no estado sólido, quando não tratados, devem ser dispostos em aterro de resíduos perigosos – Classe I.
• Os resíduos no estado líquido não devem ser encaminhados para disposição final em aterros.
• Os resíduos pertencentes ao Grupo B sem características de periculosidade não necessitam de tratamento prévio. Estes resíduos, no estado sólido, podem ter sua disposição final em aterro licenciado.
• E os resíduos, no estado líquido, podem ser lançados em corpo receptor ou na rede pública de esgoto, desde que atendam as diretrizes dos órgãos ambientais/saneamento.
Reveladores utilizados em radiologia podem ser neutralizados (pH entre 7 e 9) e posteriormente lançados na rede coletora de esgoto, desde que atendam as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais e saneamento;
Resíduos contendo Mercúrio (Hg) devem ser acondicionados em recipientes sob selo d’água e encaminhados para recuperação.
REJEITO RADIOATIVO – quaisquer
materiais contaminados com
radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN 6.05
Norma NE – 6.05 da CNEN
• Rejeitos radioativos (Grupo C) devem sersegregados de acordo com a natureza física e do radionuclídeo presente;
• Não podem ser considerados resíduos até que seja decorrido o tempo de decaimento necessário ao atingimento do limite de eliminação;
Durante tempo de decaimento deve ser mantido em SALA DE DECAIMENTO, com acesso restrito e definida por um Plano de Radioproteção da Instalação;
Os serviços que geram rejeitos radioativos devem contar com profissional devidamente registrado pela CNEN nas áreas de atuação correspondentes;
O transporte deve seguir orientações da CNEN.
Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo
ser equiparados aos resíduos
Resíduos provenientes das áreas administrativas
Os resíduos pertencentes ao Grupo D, quando não forem passíveis de processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser encaminhados para aterro sanitário de
resíduos sólidos urbanos, devidamente licenciado.
O lixo
(Luiz Fernando Veríssimo) Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.(...)
- A senhora... Você não tem família? - Tenho, mas não aqui.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.(...)
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
- É, chorei bastante, mas já passou.(...)
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas? (...)
-- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos?
- É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
PGRSS????
-Passo a passo da elaboração 1 – Identificação do problema
• Reconhecimento do problema e a
sinalização positiva da administração para início do processo.
•conhecimento preliminar do
problema;
•plano preliminar de trabalho;
Passo a passo da elaboração
2 - Definição da equipe de trabalho • Quem faz o que e como
•responsável pelo PGRSS
definido;
•equipe de trabalho
Passo a passo da elaboração
3 - Mobilização da organização
• sensibilizar os funcionários sobre o processo que será iniciado,
• disseminar informações gerais e específicas sobre RSS e o PGRSS.
•conhecimento, por todos os
funcionários, da importância de
•se gerenciar os RSS e do que é
o PGRSS;
• envolvimento dos funcionários
na execução, implantação e
Passo a passo da elaboração
4 - Diagnóstico da situação dos RSS
•Relatório contendo a análise da situação atual do serviço de saúde quanto à gestão dos RSS e identificação de situações críticas, semicríticas e não críticas.
Passo a passo da elaboração
5 - Definição de metas, objetivos, período de implantação e ações básicas
• metas, objetivos e período de
realização do PGRSS definidos;
• relatório contendo todas as ações
propostas, com indicação de
Passo a passo da elaboração
6 - Elaboração do PGRSS
O que fazer?
I - Hierarquizar os problemas diagnosticados, verificar: gravidade ou urgência;
• os custos de sua resolução (financeiros, humanos e materiais);
• o prazo e o esforço necessários para isso;
• a facilidade de envolvimento da organização no processo de mudança.
6 - Elaboração do PGRSS
II - Verificar a efetividade dos programas de prevenção ambiental e promoção da saúde existentes.
III - Seguir um roteiro para a construção do
plano de acordo com as legislações sanitárias e ambientais.
6 - Elaboração do PGRSS
• Dados sobre o estabelecimento
Dados sobre o estabelecimento
Informar os componentes da equipe e/ou empresa que elabora e implementa o PGRSS, com identificação da ART e números de registro dos conselhos de classe;
Dados sobre o estabelecimento
Dados sobre o estabelecimento
Informar quais são as atividades e serviços predominantes no estabelecimento
Caracterização dos aspectos ambientais
• Abastecimento de água
Informar qual o sistema de abastecimento; Informar se existe aplicação de produtos
químicos na água para o abastecimento; Informar se existe o controle interno ou
Caracterização dos aspectos ambientais
• Efluentes líquidos
Informar a forma de esgotamento sanitário dos efluentes.
Informar se existe tratamento ou não dos efluentes no estabelecimento ou na rede coletora.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Emissões gasosas
Informar se existe geração de vapores e gases, identificar e localizar os pontos de geração.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Tipos e quantidades de resíduos gerados
Identificar e quantificar os tipos de resíduos gerados ou a serem gerados no estabelecimento em cada setor (unidade) gerador
Caracterização dos aspectos ambientais
• Segregação
Informar as formas de segregação que serão adotadas para os grupos A, B, C, D, incluindo os recicláveis, e E.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Tipo de acondicionamento
Descrever os tipos de acondicionamento que serão adotados em função dos grupos de resíduos, suas quantidades diárias e mensais.
Identificar a forma de acondicionamento que será adotada para a segregação proposta.
Descrever como e onde serão acondicionados os resíduos dos grupos A, B, C, D e E;
Informar as cores e símbolos padronizados para cada tipo de resíduos.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Coleta interna
Informar o método de coleta e transporte que será adotado. Descrever as formas de coleta em função dos grupos de
resíduos, tipos de recipientes, carros de coleta, equipe, freqüência e roteiros adotados.
Informar se a coleta adotará o armazenamento temporário.
Determinar a rotina e freqüência de coleta para cada unidade ou setor do estabelecimento.
Informar os EPI utilizados para realizar a coleta do resíduo.
Informar como serão higienizados os carros coletores, produtos utilizados e freqüência.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Roteiros de coleta
Determinar os roteiros de coleta, de acordo
com o volume de resíduos gerados por tipo de grupo.
Informar a rotina e freqüência de coleta para cada unidade ou setor do estabelecimento.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Transporte interno
Informar como serão os transportes internos de resíduos, se separadamente em carros ou recipientes coletores específicos a cada grupo de resíduos.
Definir os tipos e quantidade de carros coletores que serão utilizados para o transporte de cada grupo de resíduos,
capacidade dos carros, identificação, cores etc.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Armazenamento temporário dos RSS
Caso seja adotado, identificar a localização, tipos de resíduos a serem armazenados, freqüência de coleta.
Informar os tipos e quantidades de coletores para a guarda temporária de resíduos e as sinalizações para identificação dessas áreas.
Informar como serão higienizados esses espaços e freqüência de limpeza.
Caracterização dos aspectos ambientais Armazenamento temporário dos RSS
Caso seja adotado, identificar a localização, tipos de resíduos a serem armazenados, freqüência de coleta.
Informar os tipos e quantidades de coletores para a guarda temporária de resíduos e as sinalizações para identificação dessas áreas.
Informar como serão higienizados esses espaços e freqüência de limpeza.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Armazenamento para a coleta externa dos RSS
Informar a quantidade de contenedores a ser utilizada para cada grupo de RSS, capacidade volumétrica de
cada um e disposição na área.
Informar a rotina do armazenamento externo do estabelecimento de saúde.
Descrever a rotina de recepção dos RSS das coletas internas.
Informar como são higienizados o abrigo, os contenedores, carros coletores e com que freqüência. Informar os EPIs e EPCs a serem utilizados.
Caracterização dos aspectos ambientais
• Coleta e transporte externo dos RSS
Informar se a coleta externa é realizada pelo setor público ou empresa contratada ou sob concessão.
Informar o tipo de veículo utilizado para o transporte. Informar a rotina e freqüência de coleta externa do
estabelecimento para os diferentes tipos de resíduos gerados.
Informar o destino dos resíduos coletados, por tipo. Anexar os documentos comprobatórios (licenças,
Caracterização dos aspectos ambientais
• Tratamento dos RSS
Descrever o tratamento interno para os resíduos, especificados por tipo de resíduoç
Descrever os tipos de tratamento externo adotados para cada grupo de resíduos - tecnologias de tratamento adotadas; nome da empresa responsável; localização das unidades de tratamento; responsável técnico; Anexar os documentos comprobatórios
Caracterização dos aspectos ambientais
• Disposição final dos RSS
Informar as formas de disposição final dos RSS e especificar por tipo de resíduos.
Informar quais as empresas que executam a disposição final dos RSS.
Anexar os documentos comprobatórios
Indicar a localização das unidades de disposição final adotadas para cada grupo de resíduos e seus respectivos responsáveis técnicos
• Serviços especializados
• Recursos humanos, CCIH, CIPA, SESMT • Capacitação
• Controle de insetos e roedores
• Situações de emergência e de acidentes • Identificação e locação em esquemas ou
• PGRSS elaborado;
• forma de avaliação definida;
• documento contendo relatório validado pelo
7 - Implementação do PGRSS
• Estabelecer, das ações, procedimentos e
rotinas concebidos no PGRSS, os prioritários; • Executar as obras planejadas;
• Fazer o acompanhamento estratégico e operacional das ações.
PGRSS implantado.
Segurança Ocupacional
• Exame médico admissional, periódico, de retorno ao
trabalho, de mudança de função e demissional;
• Trabalhadores imunizados – PNI;
• Controle laboratorial sorológico para avaliação da
resposta imunológica;
• Capacitação na admissão, educação continuada para
manejo de resíduos, responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e ambiente;
• Capacitação sobre a importância do uso de EPIs e
necessidade de mantê-los higienizados e conservados. •
Conteúdo da Educação Permanente
• Noções gerais sobre ciclo da vida dos materiais;
• Conhecimento da legislação ambiental, limpeza pública e vigilância sanitária relativas ao RSS;
• Definições, tipo e classificação dos resíduos e
potencial de risco do resíduo;
• Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
• Formas de reduzir o RSS e reutilização dos
materiais;
Educação permanente
Coletores externos Coletores internos Higienização Serviços Administrativos Manutenção Aux. Enf. Med.-Antes do início da atividade - Periodicidade pré-definida
-Mudanças das condições de
exposição dos trabalhadores aos agentes
C.D. Fisio.
Utilização de metodologias ativas
- Taxa de acidentes com perfurocortantes
- Variação da geração total de resíduos
- Variação da proporção de resíduos de cada Grupo
- Variação do percentual de reciclagem
- Variação do percentual de pessoas capacitadas em gerenciamento de resíduos
- Variação da proporção de custo com RSS
Indicadores para avaliação do
PGRSS
A qualidade do cuidado de enfermagem no manejo de RSS é fundamental para a
sustentabilidade ambiental
O mais importante e bonito do mundo é que as pessoas não são sempre iguais.
Não foram terminadas
mas estão sempre mudando afinando e desafinando.
Verdade maior que a vida nos ensinou. (Guimarães Rosa)
Vik Muniz OBRIGADA!