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Como ensinar meu filho a lidar com o Bullying

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Academic year: 2021

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Como ensinar

meu filho

a lidar com

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SUMÁRIO

O que é o Bullying

O perigo e as consequências do Bullying

Como saber se meu filho é a vítima ou o agressor O que fazer diante do Bullying

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O que é o Bullying

O bullying pode ser definido como uma subcategoria de agressão e/ou comportamento agressivo caracterizado pela repetitividade e assimetria de forças. As ações do

bullying são provocações com caráter degradante e ofensivo, acontecendo sempre de maneira intencional

podendo envolver apelidos, xingamentos, palavrões, ameaças, difamação, perseguição, agressão física,

sempre com a intenção de amedrontar, oprimir, maltratar, tiranizar, demonstrar poder, dentre outras.

"Só é brincadeira quando TODOS se divertem. Porque rir COM alguém é diferente de rir DE

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Há 4 (quatro) tipos de bullying:

Bullying verbal: é o mais comum e envolve

xingamentos, palavróes, apelidos, críticas, etc.

Bullying Psicológico: isolamento e exclusão social.

Normalmente ocorre humilhação, ridicularização e completa rejeição da vítima.

Bullying Físico: envolve todas as gressões físicas

possíveis entre crianças e adolescentes.

Cyberbullying: bullying virtual que ocorre quando o

agressor se utiliza de recursos tecnológicos para constranger, humilhar, maltratar e ofender suas

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O Perigo e as Consequências do Bullying

Uma criança ou adolescente que for vítima do bullying carregará para sempre as marcas dessa violência: no

entanto, essas marcas podem se transformar em sequelas negativas ou superações positivas. Possíveis consequências na infância:

- Somatização: transformação da dor emocional em dor física

- Baixa autoestima

- Agressividade repentina - Baixa no rendimento escolar - Alterações no sono

- Transtornos alimentares

- Automutilação: ato de cortar a si mesmo com o intuito consciente de agredir a si mesmo

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Possíveis consequências na vida Adulta NEGATIVAS

- Por medo da dor da rejeição, o rejeitado passa a

rejeitar a si mesmo e a dor pode se tornar ainda maior. - Tendência a reproduzir na sua rotina os mesmos

sentimentos vivenciados na época do abuso psíquico - Somatização

- Transtornos mentais: fobias, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, etc.

- Inflamações crônicas - Passividade profissional POSITIVAS

- Capacidade de resiliência

- Desenvolvimento de novas habilidades que substituam o sentimento de rejeição

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Como saber se meu filho é vítima ou agressor?

PERFIL DAS VÍTIMAS Vítimas Típicas:

Normalmente as vítimas d ebullying possuem padrões comportamentais que as tornam mais vulneráveis às

agressões e isolamentos.

- Timidez, introversão e fraco repertório de habilidades sociais associados a características físicas que fogem

dos padrões inatingíveis de beleza.

Todavia, a característica predominante é a falta de habilidade social que faz com qu muitos não saibam

como reagir e se defender diante das agressões. Muitas vezes, crianças com características físicas fora do padrão são habilidosas socialmente e não se tornam vítimas dos agressores pois sabem se posicionar diante

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Vítima Provocadora

São as vítimas capazes de insuflar nas outras pessoas reações agressivas contra si mesmas.

Elas sabem responder as agressões porém de forma insatisfatória e insuficiente para afastar o agressor.

Vítima Agressora

É a vítima que por ser constantemente agredida busca uma forma de sentir-se mais forte e passa a repetir as agressões contra pessoas supostamente mais fracas do

que ela.

IMPORTANTE

A sociedade impõe um padrão de beleza questionável e inatingível. Precisamos repensar

o que temos feito com o nosso corpo e com a nossa mente. fatores como aparência física,

diferenças socioeconômicas, intolerância religiosa, deficiências, dentre outros fatores

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Expectadores

Crianças que presenciam o bullying porém não são vítimas nem o praticam.

Apesar de não serem alvo das agressões temem denunciar o agressor e se tornam indiferente às dores do outro recusando-se a defender a vítima ou ajudá-la.

Muitos, inclusive, se tornam plateias para os agressores rindo e incentivando o bullying de forma

indireta.

É o comportamento do expectador que mantém a atitude do agressor. É do expectador que o agressor

tentar extrair risos e aprovação, fortalecendo sua popularidade.

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Os agressores

- Uma criança demonstrará ser agressora se mantiver o comportamento agressivo durante meses ou anos. - os agressores costumam ser crianças divertidas e populares, inteligentes, manipuladoras e com forte perfil de liderança.

- o falso estereótipo de que o agressor é alguém

antissocial, fisicamente forte e agressivo faz com que muitos ignorem o verdadeiro provocador do bullying.

ATENÇÃO

A linha que separa a criança brincalhona da criança pernóstica é uma linha tênue. É injusto

julgar uma criança extrovertida como maldosa todavia é perigoso considerar uma criança

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Como saber o papel do meu filho diante da violência escolar?

Crianças vítimas:

- Análise do perfil comportamental e das habilidades sociais da criança

- Baixa no rendimento escolar

- Justificativas para não comparecer às aulas ou para chegar mais tarde

- Não ter muitos amigos - ou os amigos ficarem longos períodos sem frequentar a casa

- Chegar em casa com machucados ou objetos pessoais danificados com frequência

- Objetos pessoas que somem com frequência - Não fala sobre o assunto em casa

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Crianças Agressoras:

É mais difícil de identifcar porque, na maioria das vezes, tende a ser uma criança simpática e popular, aparentemente rodeada de amigos.

- Preste atenção às conversas dele com outros colegas de sala.

- Sugira que seu filho convide os amigos de classe para uma festa e observe se ele pretende deixar alguém de fora.

- Observe se há fala preconceituosa ou crítica nos discursos de seu filho

- Pode aparecer em casa com objetos diferentes afirmando ter "ganho" de um amigo

- Alguns são chamados pela escola devido ao uso de expressões de baixo escalão.

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O que fazer diante do Bullying?

Tente identificar se seu filho tem sido vítima do bullying através das seguintes perguntas:

- Tem algum coleguinha que você gosta mais?

- Algum colega em sua escola ou sala de aula de quem você não gosta? Por que?

- Com quem você costuma fazer os trabalhos em grupo? Quem escolhe esses grupos, você ou o professor?

- Há alguma atividade na escola que você não participa? Por que?

LEMBRE-SE

Desenvolva um diálogo com o seu filho. Não faça discursos. Não o critique. Não o condene. Ouça-o com atenção. Respeite seus sentimentos.

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Ao identificar o bullying siga as seguintes ações

- Treine a assertividade dele - ensine seu filho a responder de forma correta, sem passividade e sem

agressividade;

- Envolva a criança em diferentes círculos de relações sociais (cursos fora da escola, grupos comunitários, grupos religiosos, atividades esportivas) - isso poderá

ajuda-la a suprir suas necessidades de socialização; Dialogue com seu filho sobre diferentes assuntos -isso gera confiança e liberdade para se expressar

- Estimule a autoestima de seu filho - elogie características físicas, atitudes, comportamentos, habilidades, isso fará com que ele aprenda a gostar de

si mesmo.

- Converse com a escola. Exija que a equipe escolar se posicione diante da violência.

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Minha história como vítima do Bullying

Aos 10 anos fui vítima de bullying pela primeira vez. Tudo começou aos poucos. Primeiro foram os apelidos. Com o passar dos dias foram deixando de me chamar pelo nome e passaram a me chamar de apelidos

jocosos: chupa-cabra, jaburu, etc.

Eu nunca revidei. Nunca chorei na frente de ninguém. Nunca me defendi. Não sabia como fazê-lo. Eu era tímida e muito calada. Adorava estudar e não gostava de conversar durante as aulas.

Gradativamente, passei a ser isolada e excluída pelos demais. Primeiro nas aulas de educação física, depois nas atividades em grupo. Até que um dia ninguém mais falava comigo nos turnos das aulas.

O isolamento e a rejeição duraram por 4 anos. Durante esse período eu me sentia cada vez mais sozinha.

Desenvolvi algumas doenças psicossomáticas. Comecei a me sentir inferior a todas as outras crianças. Meu rendimento escolar caiu. E, sem amigos, passei a me refugiar na biblioteca.

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Até que, em uma das piores crises, resolvi contar tudo aos meus pais. Eu estava cansada da escola e as coisas tinham avançado a tal ponto que até uma professora chegou a participar e a induzir humilhações contra mim.

Ao contar aos meus pais o problema foi facilmente superado e resolvido. A carga foi dividida com aqueles que mais me amavam e juntos pudemos encontrar as melhores soluções para a situação.

Anos depois, quando me formei em Psicologia, passei a me dedicar com afinco aos estudos sobre bullying e violência escolar. Passei a ministrar palestras e cursos de capacitações sobre o tema. E, após quase 4 anos de estudos, escrevi o meu primeiro livro: Memórias do Bullying, pela Novo Século Editora. Nele conto detalhes reais do meu sofrimento escolar, bem como, descrevo estudos nacionais e internacionais sobre o tema além de relatar minhas experiências como profissional da área.

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SINOPSE

O livro “Memórias do bullying” aborda o assunto a partir de duas perspectivas: 1) a experiência profissional da autora do livro como estudiosa dos fenômenos psicológicos relacionados ao bullying e; 2)

as experiências de ter sido vítima de bullying na infância, corroborando as pesquisas citadas no livro.

Dessa forma, os profundos sentimentos e emoções vividos durante os 4 anos em que a autora sofreu com

o bullying são narrados em paralelo a estudos inovadores sobre as causas, as consequências e os aspectos psicológicos que envolvem o problema. Em “Memórias do bullying” é possível compreender a definição, as formas e a origem da violência escolar

entre alunos, além da percepção sobre o perfil das crianças envolvidas, as consequências na vida infantil e

adulta e estratégias de intervenção e prevenção acompanhados de uma história de sofrimento que foi transformada em superação narrada com sensibilidade

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O bullying vivenciado pela autora de "Memórias do

Bullying" iniciou através de apelidos pejorativos,

todavia, a situação começou a se agravar nas aulas de educação física onde passou a ser excluída, ignorada e

humilhada de forma pública. A partir dos muitos estudos para a composição do livro, foi possível constatar que o modelo reducionista no qual se baseiam as teorias e técnicas de treinamento desportivo tendem a incentivar a exclusão e o isolamento social fazendo provocando inúmeras sequelas psíquicas nos envolvidos. Essas sequelas

envolvem não apenas a baixa do rendimento e da autoestima mas, o aumento da probabilidade de depressão, fobias, sentimentos suicidas e outras consequências capazes de prejudicar a saúde física e

mental de atletas.

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SOBRE A AUTORA

A autora do livro, Tahiana Andrade S. Borges, é psicóloga, especialista em gestão de pessoas, escreve

para blogs, sites e revistas eletrônicas sobre assuntos relacionados à Psicologia e Comportamento humano. Esses textos são divulgados em suas páginas pessoais e profissional nas redes sociais, Facebook e Instagram, onde já possui um total de mais de 10 mil seguidores.

Atualmente, Tahiana faz palestras em escolas, empresas e comunidades além de trabalhar na área clínica ajudando, dentre outros problemas, crianças e

adolescentes que vivenciam o bullying.

REDES SOCIAIS FACEBOOK www.fb.com/psicologianoseudiaadia www.fb.com/memoriasdobullying INSTAGRAM Instagram @memorias_do_bullying

Referências

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