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DISCIPLINA: POLÍTICAS TERRITORIAIS CONTEMPORÂNEAS MINISTRANTE: Prof. Dr. Aldomar A. Rückert / SÚMULA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

CONCEITO 6 NA AVALIAÇÃO DA CAPES

LINHA DE PESQUISA: ANÁLISE TERRITORIAL

PROJETO:

REPERCUSSÕES TERRITORIAIS DAS TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS

NÍVEIS:

MESTRADO E DOUTORADO

DISCIPLINA: POLÍTICAS TERRITORIAIS CONTEMPORÂNEAS

MINISTRANTE: Prof. Dr. Aldomar A. Rückert / aldomar.ruckert@gmail.com CRÉDITOS: 06

CARGA HORÁRIA: 90 horas aula PERÍODO:2016/2

SÚMULA

Renovação da Geografia Política. Múltiplos atores centros de poder. Atores, usos políticos e gestão do território. Processos de mudanças de usos do território. Macro e micro políticas de desenvolvimento e novos usos do território. As escalas geográficas de poder. Estudos de caso.

OBJETIVOS

Geral

Fornecer bases teóricas e instrumentalização analítica e princípios de investigação em geografia política e análise territorial para interpretações de transformaçõesterritoriais a partir das ações estratégicas dos diversos atores políticos.

Específicos

a) Desenvolver aportes teóricos para interpretação de transformaçõesterritoriais através das escalas geográficas de poder; das macro e micro-políticas de desenvolvimento e suas implicações estratégicas em territórios.

b) Fornecer elementos analíticos e instrumentais de investigação de casoscircunstanciados ao Brasil e América do Sul

PROGRAMA 1. Introdução

2. Um programa de curso que visa ser uma matriz teórica para a análise territorial

(2)

2. Multidimensionalidade do poder e suas relações com o território

2.1 O que é território?. Visões clássicas e contemporâneas. As diferentes abordagens.

2.2 Múltiplos atores territoriais

2.3 Usos políticos e gestão do território

3. Macro e micropolíticas territoriais e setoriais

3.1 Políticas estratégicasem escalas nacional / supra-nacional 3.2Políticas de desenvolvimento nas escalas regional-local e local

4. As escalas geográficas de poder comoprocedimento de investigação e análise 5. Cenários contemporâneos na América do Sul:estudos de caso

ROTEIRO DOS SEMINÁRIOS

1. Fundamentos do Estado Territorial Moderno e das políticas

territoriais

COSTA,Wanderley M. da. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Edusp / Contexto, 1988. 83 p. Introdução e Capítulo 1.

___. A dimensão territorial da política. Política e território em tempos de mudanças

globais. São Paulo: Universidade de São Paulo. Tese de Livre Docência, 2005.

CASTRO, Iná E. de. Geografia e política. Território, escalas de ação e instituições. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 2005. Capítulo 3. O poder e o poder político como problemas. FONT, Nogué F.; RUFÍ, Joan V. Geopolítica, identidade e globalização. São Paulo: Annablume, 2006. Capítulo 3. A crise e a reestruturação do Estado-Nação.

RATZEL, Friedrich. La géographiepolitique.Les concepts fondamentaux. Paris: Fayard. STOREY, David. Territory.The claiming of space.Pearson Prentice Hall. 2001. Capítulo 3. The territorial state.

2. Multidimensionalidade do poder

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder.São Paulo: Ática, 1993.Primeira parte: De uma problemática a outra - Cap. I – Crítica da geografia política clássica; p. 11-29; Cap. III – O poder, p. 51-60.

(3)

Relations Theory. Review of International Political Economy, Vol. 1, No. 1 (Spring, 1994), pp. 53-80.

___. Revisiting the territorial trap.Nordia Geographical Publications 44: 4, 43–48 COX, Kevin. Redefining "territory".Political Geography Quarterly, v. 10, n. 1, p. 5-7, jan. 1991.

DONATELA, Calabi; INDOVINA, Francesco. Sobre o uso capitalista do território. Revista

Orientação, nº 9, 1992.

GOTTMAN, Jean. A evolução do conceito de território. Boletim Campineiro de

Geografia, v.2, n. 3, 2012.

MARX, K. Formações econômicas pré-capitalistas. 4ª ed., Paz e Terra, 1985.

SANTOS, Milton. O retorno do território. In: SANTOS, Milton et al. (Orgs.).

Território:globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec/Anpur, 1994, p. 15-28.

HAESBAERT, Rogério. Descaminhos e perspectivas do território. In: RIBAS, Alexandre D.; SPOSITO, Eliseu S.; SAQUET, Marcos A. Território e desenvolvimento: diferentes abordagens. Francisco Beltrão: Unioeste, 2004. p. 87-119.

PAASI, Anssi. Territory.A Companion to Political Geography.Ed. by John Agnew etalii. Blackwell Publishing.

2.2 Múltiplos atores territoriais

ROSIÈRE, Stéphane. Géographie politique &Géopolitique. Une grammaire de l’espace politique. 2ª édition. Paris: Ellipses. 2007. Capítulo 2 da Segunda Parte. Lesacteursgéopolitiques. P. 283-346.

2.3 Usos políticos e gestão do território

BECKER, Bertha K. O uso político do território: questões a partir de uma visão do terceiro mundo. In: BECKER, Bertha K., COSTA, Rogério H.. SILVEIRA, Carmem B. (orgs.) Abordagens políticas da espacialidade. Rio de Janeiro: UFRJ, 1986. P. 1-8. RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder.São Paulo: Ática, 1993.Terceira parte: O Território e o Poder, Cap. I O que é o território?; Cap. II. As quadrículas do poder; Cap. III – Nodosidade, centralidade e marginalidade; Cap. IV – As redes e o poder.

SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil. Território e sociedade no início do século XXI. Capítulo I. A questão: o uso do território, p. 19-22; Cap. X. A categoria de análise não o território em si, mas o território utilizado, p.247-248.

(4)

BAUDELLE, Guy etalii. Le développement territorial en Europe.Concepts,

enjeuxetdébats. Rennes: PressesUniversitaires de Rennes, 2011.Capítulo 1. Le

développement territorial: finalitésetspécificités. P. 13-27.

BECKER, Bertha. Modernidade e gestão do território no Brasil: da integração nacional à integração competitiva. In: Espaço e Debates,São Paulo, n. 31, p. 47-56, 1991. SANCHEZ,Joan-Eugeni. Geografia Política. Madrid: Editorial Síntesis. 1992. Capítulo 3. Âmbitos de lageografía política.

SUBRA, Philippe. Géopolitique de l’aménagementduterritoire. 2e éd. Paris: Armand Collin, 2014. Capítulo Conclusion. L’aménagementduterritoire, questiongéopolitique.

3.1 Políticas de desenvolvimento nas escalas regional e local

BAUDELLE, Guy etalii. Le développement territorial en Europe.Concepts,

enjeuxetdébats. Rennes: PressesUniversitaires de Rennes, 2011. Capítulo 1. Le

développement territorial: finalités et spécificités. P. 13-27.

SMITH, Andy. Territoires. In: Dictionnaire des politiquesterritoriales.Paris: Sciences Po, 2014.

3.2 Políticas estratégicasem escalas nacional / supra-nacionale regiões

transfronteiriças

AMILHAT-SZARY, Anne-Laure.Qu’est-cequ’unefrontièreaujourd’hui?Paris: Presses Universitaires de France, 2015. 160 p.

___; FOURNY, Marie-Christine. (direction). Après les fronteires, avec la frontière. Nouvelles dynamiques transfrontalières en Europe. Editions de l’Aube, 2006.

CARGNIN, Antonio P. Políticas de desenvolvimento regional no Rio Grande do Sul: vestígios, marcas e repercussões territoriais. Brasília: Ministério da Integração Nacional, 2014. 240 p.

CARNEIRO Fº., Camilo P.; RUCKERT, Aldomar A. A gestão contemporânea das fronteiras do Brasil:defesa e separação x cooperação e integração. Anais do XVI

ENANPUR Belo Horizonte; ANPUR,2015. Disponível em:

http://xvienanpur.com.br/anais/?wpfb_dl=257.

CARNEIRO Fº., Camilo P. Fronteiras irmãs.Transfronteirizações na Bacia do Prata. Porto Alegre: Ideograf, 2016.

FERNANDEZ, Victor R.. Explorando las limitaciones del nuevo regionalismo en las políticas de la Unión Europea: una perspectiva latinoamericana. Revista Eure.Vol XXXIII, Nº 98, pp. 97-118, Santiago de Chjile, mayo 2007.

FERNANDEZ, Victor R.; AMIN, Ash, VIGIL, José Ignácio. (ORGS.). Repensando em

desarrollo regional.Contribucionesglobales para uma estratégia latinoamericana.

(5)

territorial etarticulation global/local. Paris: Karthala; Tnis: IRMC, 2014. OCDE. Relatório territorial da OCDE: Brasil 2013. OECDPublishing. 2013.

MALLMAN, Maria I; MARQUES, Teresa C.S. Fronteiras e relações Brasil-Uruguai. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015.

RUCKERT, Aldomar A; CARNEIRO Fº., Camilo P.; UEBEL, Roberto G. Cenários de transfronteirizações na América do Sul: alguns exemplos de pesquisas recentes. Revista

GeoPantanal, v. 10, n. 18 (2015). Corumbá-MS: UFMS, 2015. Disponível em:

http://seer.ufms.br/index.php/revgeo/article/view/936

RÜCKERT Aldomar A.; DIETZ Circe I. Integração regional, a região transfronteiriça da bacia do Rio daPrata e os projetos de infraestruturasde conexão. Confins, nº 17 (2013). Disponível em: https://confins.revues.org/8216

LIGRONE, Pablo. Transfronterización. In : BIAGINI, Hugo y ROIG, Andrés Arturo.

Diccionariodelpensamiento alternativo. Buenos Aires, 2006.

4. As escalas geográficas de poder comoprocedimento de

investigação e análise

CASTRO,Iná E. de. O problema da escala In: Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 1995. p.117-140.

LACOSTE, Yves.A geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra.Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1977. p 134. Cap. IV – A escamoteação do problema capital das escalas, isto é, da diferenciação dos níveis de análise.

PAASI, Anssi. Place and region: looking through the prism of scale. Progress in

humangeography 28, 4 (2004) pp. 1-11.

RACINE, J.B., RAFFESTIN, C.; RUFFY,V.Escala e ação, contribuições para uma interpretação do mecanismo de escala na prática da Geografia. Revista Brasileira de

Geografia,v.45, n.1, p. 123-135, jan.-mar. 1983.

5. Cenários contemporâneos: estudos de caso

5.1 Políticas territoriais em suas dimensões relacionados ao Estado em suas diferentes escalas, aos atores do mercado e às organizações da sociedade civilenquanto conjuntos de atores que atuam em territórios determinados, relacionados a processos de ações e decisões.

TÉCNICAS DOS SEMINÁRIOS

As aulas serão desenvolvidas sob a forma de seminários, cabendo aos matriculados, a partir do segundo encontro desenvolver, oralmente, as leituras do programa. Caberá ao professor o papel da coordenação e da síntese final dos seminários.

(6)

A avaliação final se dará sob a forma de um ensaio teórico que aborde temas tratados ao longo do programa bem como problemas de pesquisa específicos em relação às abordagens desenvolvidas no programa da disciplina.

Referências

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