Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
DEPENDÊNCIA QUÍMICA: USUÁRIOS E FAMILIARES FRENTE AO
ADDICTION: USERS AND FAMILY FACE OF TREATMENT
RESUMO
O presente artigo busca revisar estudos acerca do tratamento da
bem como suas características e implicações. O entendimento do tratamento p familiares é ilustrado a partir da discussão
necessidade do familiar se engajar em um tratamento especializado
ferramenta e estratégia atuante na prevenção da recaída e reestabelecendo canais de comunicação entre familiar/usuário.
Palavras-chave: dependência química; usuários; familiares; terapia cognitivo
comportamental; tratamento.
ABSTRACT
________________________________________
1 Psicóloga no Núcleo de Orientação Acadêmica do Complexo de Ensino Super estágios na Clínica de Saúde Mental do CESUCA. Endereço eletrônico da autora:
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
DEPENDÊNCIA QUÍMICA: USUÁRIOS E FAMILIARES FRENTE AO TRATAMENTO
ADDICTION: USERS AND FAMILY FACE OF TREATMENT
Maria Verônica Schmitz Wingen
O presente artigo busca revisar estudos acerca do tratamento da dependência química as características e implicações. O entendimento do tratamento p é ilustrado a partir da discussão da experiência clínica.
do familiar se engajar em um tratamento especializado, englobando
gia atuante na prevenção da recaída e reestabelecendo canais de comunicação entre familiar/usuário.
dependência química; usuários; familiares; terapia cognitivo comportamental; tratamento.
________________________________________
1 Psicóloga no Núcleo de Orientação Acadêmica do Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha (CESUCA) e supervisora de estágios na Clínica de Saúde Mental do CESUCA. Endereço eletrônico da autora: mariawingen@cesuca.edu.br
mail: cesuca@cesuca.edu.br
DEPENDÊNCIA QUÍMICA: USUÁRIOS E FAMILIARES FRENTE AO
ADDICTION: USERS AND FAMILY FACE OF TREATMENT
Maria Verônica Schmitz Wingen1
dependência química, as características e implicações. O entendimento do tratamento para da experiência clínica. Constata-se a englobando-o como gia atuante na prevenção da recaída e reestabelecendo canais de
dependência química; usuários; familiares; terapia
cognitivo-ior de Cachoeirinha (CESUCA) e supervisora de
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
This article aims to review studies o
users and for families as well as their characteristics and implications. The understanding of the treatment groups is illustrated through discussions of clinical experience. Notes the need to engage the fam
as a tool and an active strategy in preventing relapse and re communication between family/user.
Key Words: addiction, users;
INTRODUÇÃO
É sempre um desafio
relação do homem com a possibilidade de alterar a consciência e desfrutar de efeitos prazerosos e de relaxamento vem de longa data.
O primeiro contato com as drogas muitas vezes ocorre na adolescência. Nessa fase, o indivíduo passa por bruscas mudanças biológicas
etapas mais vulneráveis de todo o desenvolvimento humano. Conflitos de naturezas diversas aparecem num momento de instabilidade emocional e extrema sensibilidade
Fato é que, inicialmente o uso e abuso são esporádicos e ocorr
diversos motivos: fuga de problemas, frustrações, ambiente facilitador, influência de amigos... Aos poucos, há a possibilidade de o sujeito envolver
dependência para a substância
Desta forma, a dependência química torna
cultural, familiar, psicológica, genética e neurológica, uma vez que muitos aspectos estão relacionados neste contexto.
1
Marquesa, C. P. R., & Cruz, M.S. (2000). O adolescente e o uso de drogas. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22 (Supl. II), p
2
Andretta, I., & Oliveira, M. S. (2005). A técnica da entrevista motivacional na adolescência. Psic. Clin., 17, 127
3
Figlie, N. B., Laranjeira, R., & Bordin, S. (2004). Aconselhamento em Dependência Química. São Paulo. Roca. Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
This article aims to review studies on the treatment of chemical dependency, both for users and for families as well as their characteristics and implications. The understanding of the treatment groups is illustrated through discussions of clinical experience. Notes the need to engage the family in a specialized treatment, wrapping it as a tool and an active strategy in preventing relapse and re-establishing channels of communication between family/user.
addiction, users; relatives; cognitive behavioral therapy; treatment.
É sempre um desafio descrever as causas da dependência química uma vez que a do homem com a possibilidade de alterar a consciência e desfrutar de efeitos prazerosos e de relaxamento vem de longa data.
O primeiro contato com as drogas muitas vezes ocorre na adolescência. Nessa fase, o indivíduo passa por bruscas mudanças biológicas e psíquicas, sendo uma das etapas mais vulneráveis de todo o desenvolvimento humano. Conflitos de naturezas diversas aparecem num momento de instabilidade emocional e extrema sensibilidade
Fato é que, inicialmente o uso e abuso são esporádicos e ocorr
diversos motivos: fuga de problemas, frustrações, ambiente facilitador, influência de amigos... Aos poucos, há a possibilidade de o sujeito envolver-se e apresentar dependência para a substância3.
Desta forma, a dependência química torna-se uma doença com etiologia social, cultural, familiar, psicológica, genética e neurológica, uma vez que muitos aspectos estão relacionados neste contexto.
Marquesa, C. P. R., & Cruz, M.S. (2000). O adolescente e o uso de drogas. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22 (Supl. II), p
A técnica da entrevista motivacional na adolescência. Psic. Clin., 17, 127 Figlie, N. B., Laranjeira, R., & Bordin, S. (2004). Aconselhamento em Dependência Química. São Paulo. Roca.
mail: cesuca@cesuca.edu.br
n the treatment of chemical dependency, both for users and for families as well as their characteristics and implications. The understanding of the treatment groups is illustrated through discussions of clinical ily in a specialized treatment, wrapping it establishing channels of
; cognitive behavioral therapy; treatment.
descrever as causas da dependência química uma vez que a do homem com a possibilidade de alterar a consciência e desfrutar de efeitos
O primeiro contato com as drogas muitas vezes ocorre na adolescência. Nessa e psíquicas, sendo uma das etapas mais vulneráveis de todo o desenvolvimento humano. Conflitos de naturezas
diversas aparecem num momento de instabilidade emocional e extrema sensibilidade1-2.
Fato é que, inicialmente o uso e abuso são esporádicos e ocorrem pelos mais diversos motivos: fuga de problemas, frustrações, ambiente facilitador, influência de se e apresentar
ma doença com etiologia social, cultural, familiar, psicológica, genética e neurológica, uma vez que muitos aspectos
Marquesa, C. P. R., & Cruz, M.S. (2000). O adolescente e o uso de drogas. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22 (Supl. II), p. 32-6.
A técnica da entrevista motivacional na adolescência. Psic. Clin., 17, 127-139. Rio de Janeiro. Figlie, N. B., Laranjeira, R., & Bordin, S. (2004). Aconselhamento em Dependência Química. São Paulo. Roca.
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
Atualmente, segundo o DSM IV diagnosticada quando há
psicoativa, levando ao comprometimento ou sofrimento do sujeito, que pode ser avaliado mediante a apresentação de três ou mais características descritas, ocorrendo a qualquer momento de um período de 12 meses.
São características, desta forma, a tolerância (necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para obter a intoxicação ou a acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma quantidade de substância), e a abstinência (quando a substância
interrupção do uso, que podem causar sofrimento, prejuízo funcional, não sendo gerados por uma condição médica geral)
Outros fatores determinantes, também, para a dependência química, são o consumo freqüente de substâncias em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o pretendido, existir um dese
sentido de reduzir ou controlar o uso da substância, muito tempo ser gasto em atividades necessárias para a obtenção da substância, na utilização da mesma ou na recuperação de seus efeitos, importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas serem abandonadas ou reduzidas, e o uso da substância continuar, apesar da consciência do sujeito de problemas físicos ou psicológicos serem causados ou exacerbados pela substância4.
Atualmente, é desafiador traçarmos um perfil da prevalência da dependência química no Brasil em função das inúmeras variáveis que acompanham este processo e de poucos dados precisos s
sobre o Uso de Drogas Psico
8.000 entrevistas, revelam que 22,8% da população já utilizou alguma substância na vida (exceto álcool e tabaco), se
No que diz respeito à dependência de álcool, os dados estimam que 12,3% da população se enquadra neste perfil, e que um terço dos entrevistados masculinos de 12 à 17 anos, declarou já ter sido submetido a tratamento para d
4 DSM IV TR. (2002). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. American Psychiatric Association (APA). 5
- Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID
Psicotrópicas no Brasil 2005] Disponível em http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php. Acesso em outubro de 2010.
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
Atualmente, segundo o DSM IV-TR4 a dependência química pode ser diagnosticada quando há um padrão inadequado do uso de alguma substância psicoativa, levando ao comprometimento ou sofrimento do sujeito, que pode ser avaliado mediante a apresentação de três ou mais características descritas, ocorrendo a qualquer momento de um período de 12 meses.
erísticas, desta forma, a tolerância (necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para obter a intoxicação ou a acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma quantidade de substância), e a abstinência (quando a substância é consumida para aliviar ou evitar os sintomas da interrupção do uso, que podem causar sofrimento, prejuízo funcional, não sendo gerados por uma condição médica geral)4.
Outros fatores determinantes, também, para a dependência química, são o ente de substâncias em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o pretendido, existir um desejo persistente ou esforços mal s
sentido de reduzir ou controlar o uso da substância, muito tempo ser gasto em atividades a a obtenção da substância, na utilização da mesma ou na recuperação de seus efeitos, importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas serem abandonadas ou reduzidas, e o uso da substância continuar, apesar da consciência do físicos ou psicológicos serem causados ou exacerbados pela
Atualmente, é desafiador traçarmos um perfil da prevalência da dependência química no Brasil em função das inúmeras variáveis que acompanham este processo e de poucos dados precisos sobre o tema. As estatísticas do II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (OBID – 2005)5 envolvendo cerca de 8.000 entrevistas, revelam que 22,8% da população já utilizou alguma substância na vida (exceto álcool e tabaco), sendo mais comum o uso da maconha.
No que diz respeito à dependência de álcool, os dados estimam que 12,3% da população se enquadra neste perfil, e que um terço dos entrevistados masculinos de 12 à 17 anos, declarou já ter sido submetido a tratamento para dependência química.
DSM IV TR. (2002). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. American Psychiatric Association (APA).
vatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID – SENAD). [II Levantamento Domiciliar sobre o uso de Drogas Disponível em http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php. Acesso em outubro de 2010.
mail: cesuca@cesuca.edu.br
a dependência química pode ser dequado do uso de alguma substância psicoativa, levando ao comprometimento ou sofrimento do sujeito, que pode ser avaliado mediante a apresentação de três ou mais características descritas, ocorrendo a
erísticas, desta forma, a tolerância (necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para obter a intoxicação ou a acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma quantidade de substância), e a é consumida para aliviar ou evitar os sintomas da interrupção do uso, que podem causar sofrimento, prejuízo funcional, não sendo
Outros fatores determinantes, também, para a dependência química, são o ente de substâncias em maiores quantidades ou por um período mais jo persistente ou esforços mal sucedidos no sentido de reduzir ou controlar o uso da substância, muito tempo ser gasto em atividades a a obtenção da substância, na utilização da mesma ou na recuperação de seus efeitos, importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas serem abandonadas ou reduzidas, e o uso da substância continuar, apesar da consciência do físicos ou psicológicos serem causados ou exacerbados pela
Atualmente, é desafiador traçarmos um perfil da prevalência da dependência química no Brasil em função das inúmeras variáveis que acompanham este processo e obre o tema. As estatísticas do II Levantamento Domiciliar envolvendo cerca de 8.000 entrevistas, revelam que 22,8% da população já utilizou alguma substância na
No que diz respeito à dependência de álcool, os dados estimam que 12,3% da população se enquadra neste perfil, e que um terço dos entrevistados masculinos de 12 à
ependência química. 5
DSM IV TR. (2002). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. American Psychiatric Association (APA).
II Levantamento Domiciliar sobre o uso de Drogas Disponível em http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php. Acesso em outubro de 2010.
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
Sabe-se que o perfil dos usuários tem mudado ao longo dos anos, mas os dados são ainda incipientes. Nota
cocaína e, sobretudo o crack
Várias abordagens são utilizadas, entretanto, para o tratamento da dependência química conforme pesquisas realizadas. Os mais indicados, utilizados e com maior relevância na atualidade são o Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (Proschaska e Di Clemente)
de Prevenção à Recaída e o Treinamento em Habilidades (Gordon e Marlatt) como os referenciais da Teoria e Terapia Cognitivo
A família é capaz de, durante o
forte aliada no processo de resgate do indivíduo. A inclusão da família no tratamento de dependentes químicos tem sido bastante estudada, todavia, nas várias propostas, não existe um consenso sobre o tipo de abor
envolvem a unidade familiar têm como principal função a reconstrução do vínculo emocional entre pais e filhos, restabelecendo o canal de comunicação entre ambos
Entretanto, os familiares podem desempenhar papéis
colocando por vezes o tratamento em risco à medida que “boicota” o processo, com pensamentos e comportamentos não adequados à recuperação do usuário
O presente artigo será focado em alguns dos modelos de tratamento para dependência química, refletindo sobre o usuário e os seus familiares neste contexto de recuperação. O estudo será ainda, ilustrado pela prática clínica da autora, respeitado o sigilo profissional dos dados.
6 Duailibi, L. B., Ribeiro M., & Laranjeira R. (2008).
24.
7
GuimarãesC. F., SantosD. V. V., Freitas
criminalidade em unidade de internação para desintoxicação no Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). Revista de psiquiatria do Rio Gd. Sul, 30, 2 POA.
8
Szupszynski, O. (2008). O Modelo Transteórico no tratamento da dependência química. Revista Psi
1. Disponível em http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/ptp/article/view/749/0. Acesso em outubro de 2010.
9
– Miller J., William R.; & Rollnick, S. (2001). Entrevista Motivacional. POA: Artmed.
10
Marlatt, A., & Gordon J. (1993). Prevenção POA: Artmed.
11 Bezerra, V.C., & Linhares A.C.B. (1999). A família, o adolescente e o uso de drogas. Cadernos juventude, saúde e
desenvolvimento; 1, 184-96.
12
Matosa, M. T. S., Pinto, F. J. M., & Bessa, M. S. a percepção dos familiares participantes.
13 Seadi, S. M. S. (2007). A terapia multifamiliar e
Dissertação de Mestrado.
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
se que o perfil dos usuários tem mudado ao longo dos anos, mas os dados são ainda incipientes. Nota-se, no Brasil, a ascensão de drogas psicotrópicas como a cocaína e, sobretudo o crack6, associados a comportamentos de criminalid
Várias abordagens são utilizadas, entretanto, para o tratamento da dependência química conforme pesquisas realizadas. Os mais indicados, utilizados e com maior relevância na atualidade são o Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento
ka e Di Clemente)8, a Entrevista Motivacional (Miller e Rolnick) de Prevenção à Recaída e o Treinamento em Habilidades (Gordon e Marlatt) como os referenciais da Teoria e Terapia Cognitivo - Comportamental3.
A família é capaz de, durante o tratamento da dependência química, ser uma
no processo de resgate do indivíduo. A inclusão da família no tratamento de dependentes químicos tem sido bastante estudada, todavia, nas várias propostas, não existe um consenso sobre o tipo de abordagem a ser utilizada. As abordagens que envolvem a unidade familiar têm como principal função a reconstrução do vínculo emocional entre pais e filhos, restabelecendo o canal de comunicação entre ambos
Entretanto, os familiares podem desempenhar papéis de co
colocando por vezes o tratamento em risco à medida que “boicota” o processo, com pensamentos e comportamentos não adequados à recuperação do usuário
O presente artigo será focado em alguns dos modelos de tratamento para uímica, refletindo sobre o usuário e os seus familiares neste contexto de recuperação. O estudo será ainda, ilustrado pela prática clínica da autora, respeitado o sigilo profissional dos dados.
Ribeiro M., & Laranjeira R. (2008). Profile of cocaine and crack users in Brazil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, D. V. V., FreitasR. C., & AraújoR. B. (2008). Perfil do usuário de crack e fatores relacionados à lidade em unidade de internação para desintoxicação no Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). Revista de
O Modelo Transteórico no tratamento da dependência química. Revista Psicologia
1. Disponível em http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/ptp/article/view/749/0. Acesso em outubro de 2010. Miller J., William R.; & Rollnick, S. (2001). Entrevista Motivacional. POA: Artmed.
Prevenção de recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos.
Bezerra, V.C., & Linhares A.C.B. (1999). A família, o adolescente e o uso de drogas. Cadernos juventude, saúde e Matosa, M. T. S., Pinto, F. J. M., & Bessa, M. S. (2008). Grupo de orientação familiar em dependência química: uma avaliação sob a percepção dos familiares participantes. 32, n.1, 58-71 jan./abr.
Seadi, S. M. S. (2007). A terapia multifamiliar e a dependência química. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,
mail: cesuca@cesuca.edu.br
se que o perfil dos usuários tem mudado ao longo dos anos, mas os dados se, no Brasil, a ascensão de drogas psicotrópicas como a
, associados a comportamentos de criminalidade6-7.
Várias abordagens são utilizadas, entretanto, para o tratamento da dependência química conforme pesquisas realizadas. Os mais indicados, utilizados e com maior relevância na atualidade são o Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento , a Entrevista Motivacional (Miller e Rolnick)9, o Modelo de Prevenção à Recaída e o Treinamento em Habilidades (Gordon e Marlatt)10, bem
tratamento da dependência química, ser uma
no processo de resgate do indivíduo. A inclusão da família no tratamento de dependentes químicos tem sido bastante estudada, todavia, nas várias propostas, não dagem a ser utilizada. As abordagens que envolvem a unidade familiar têm como principal função a reconstrução do vínculo
emocional entre pais e filhos, restabelecendo o canal de comunicação entre ambos11-12.
de co-dependência, colocando por vezes o tratamento em risco à medida que “boicota” o processo, com
pensamentos e comportamentos não adequados à recuperação do usuário13 .
O presente artigo será focado em alguns dos modelos de tratamento para uímica, refletindo sobre o usuário e os seus familiares neste contexto de recuperação. O estudo será ainda, ilustrado pela prática clínica da autora, respeitado o
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, e fatores relacionados à lidade em unidade de internação para desintoxicação no Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). Revista de cologia - Teoria e Prática, 10, 1. Disponível em http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/ptp/article/view/749/0. Acesso em outubro de 2010.
de comportamentos adictivos.
Bezerra, V.C., & Linhares A.C.B. (1999). A família, o adolescente e o uso de drogas. Cadernos juventude, saúde e Grupo de orientação familiar em dependência química: uma avaliação sob
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O método realizado para esta pesquisa foi uma revisão bibliogr
dados científicas EBSCO, PubMed/Medline, Ovid, Web of Science(ISI) e Scielo, com os descritores citados anteriormente, além da busca de livros com as mesmas palavras chave e tendo como limitação as
TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QÚIMICA PARA USUÁRIOS
Segundo estudos 14
química em vários aspectos, como, por exemplo, as influências culturais, sociais e as respostas comportamentais (perda da timidez e retrai
euforia...). Em sujeitos dependentes de substâncias, muitas vezes a decisão problemática por parte de quem utiliza está nas respostas classicamente condicionadas aos estímulos relacionados com a droga de preferência. Gatilhos e si
realização das habilidades adaptativas, contendo um maior grau de resposta fisiológica condicionada, demonstrando uma deteriorizaçã
Para propiciar um melhor entendimento e tratamento aos dep
algumas teorias foram estudadas com maior cuidado. A Terapia Cognitiva, por exemplo, tem seu foco prioritariamente nos pensamentos, crenças, sentimentos e circunstâncias, como base no comportamento disfuncional. Desta forma, o sujeito trabalha, na terapia, a identificação desses pensamentos, chegando até sua crença central e criando possibilidades de modificar tais disfunções
Segundo a Teoria Cognitiva, é essencial que sejam estabelecidas metas terapêuticas e se obtenha uma conceituali
se iniciar o tratamento. Pontos fundamentais desse primeiro entendimento do paciente incluem:
precipitantes que contribuíram para seus problema interferiram em sua habilidade para resolvê
14
Caballo, V. E. (org.). (2007). Tratamento Cognitivo Santos.
15 Silva, C. J., & Serra, A. M. (2004). Terapias Cognitiva e Cognitivo
Psiquiatria, 26, (suppl.I), 33-39.
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
O método realizado para esta pesquisa foi uma revisão bibliográfica nas bases de dados científicas EBSCO, PubMed/Medline, Ovid, Web of Science(ISI) e Scielo, com os descritores citados anteriormente, além da busca de livros com as mesmas palavras chave e tendo como limitação as publicações dos últimos 15 anos.
TAMENTO DA DEPENDÊNCIA QÚIMICA PARA USUÁRIOS
14-15
, muitos fatores explicam o consumo e a dependência química em vários aspectos, como, por exemplo, as influências culturais, sociais e as respostas comportamentais (perda da timidez e retraimento, leveza, bem estar, euforia...). Em sujeitos dependentes de substâncias, muitas vezes a decisão problemática por parte de quem utiliza está nas respostas classicamente condicionadas aos estímulos relacionados com a droga de preferência. Gatilhos e situações de risco perturbam a realização das habilidades adaptativas, contendo um maior grau de resposta fisiológica
, demonstrando uma deteriorização nas habilidades de enfrentamento Para propiciar um melhor entendimento e tratamento aos dependentes químicos algumas teorias foram estudadas com maior cuidado. A Terapia Cognitiva, por exemplo, tem seu foco prioritariamente nos pensamentos, crenças, sentimentos e circunstâncias, como base no comportamento disfuncional. Desta forma, o sujeito balha, na terapia, a identificação desses pensamentos, chegando até sua crença central e criando possibilidades de modificar tais disfunções 15.
Segundo a Teoria Cognitiva, é essencial que sejam estabelecidas metas terapêuticas e se obtenha uma conceitualização cognitiva do paciente em questão para se iniciar o tratamento. Pontos fundamentais desse primeiro entendimento do paciente
O diagnóstico clínico, os problemas atuais e os fatores estressores precipitantes que contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolvê-los, as aprendizagens
Caballo, V. E. (org.). (2007). Tratamento Cognitivo – Comportamental dos Transtornos Psicológicos da Atualidade. São Paulo: Terapias Cognitiva e Cognitivo-Comportamental em dependência química
mail: cesuca@cesuca.edu.br
áfica nas bases de dados científicas EBSCO, PubMed/Medline, Ovid, Web of Science(ISI) e Scielo, com os descritores citados anteriormente, além da busca de livros com as mesmas
palavras-TAMENTO DA DEPENDÊNCIA QÚIMICA PARA USUÁRIOS
, muitos fatores explicam o consumo e a dependência química em vários aspectos, como, por exemplo, as influências culturais, sociais e as mento, leveza, bem estar, euforia...). Em sujeitos dependentes de substâncias, muitas vezes a decisão problemática por parte de quem utiliza está nas respostas classicamente condicionadas aos estímulos tuações de risco perturbam a realização das habilidades adaptativas, contendo um maior grau de resposta fisiológica
o nas habilidades de enfrentamento14. endentes químicos algumas teorias foram estudadas com maior cuidado. A Terapia Cognitiva, por exemplo, tem seu foco prioritariamente nos pensamentos, crenças, sentimentos e circunstâncias, como base no comportamento disfuncional. Desta forma, o sujeito balha, na terapia, a identificação desses pensamentos, chegando até sua crença central
Segundo a Teoria Cognitiva, é essencial que sejam estabelecidas metas zação cognitiva do paciente em questão para se iniciar o tratamento. Pontos fundamentais desse primeiro entendimento do paciente
O diagnóstico clínico, os problemas atuais e os fatores estressores s psicológicos ou as aprendizagens e
Comportamental dos Transtornos Psicológicos da Atualidade. São Paulo: Comportamental em dependência química. Revista Brasileira de
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
experiências antigas que contribuem para seus problemas atuais, as predisposições genéticas e familiares, seus pensamentos automáticos, suas crenças subjacentes (incluind
suas crenças nucleares, os mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais que ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais e como ele percebe a si mesmo, os outros e o futuro.
Por outro lado, a Técnica Cognitivo
são tanto de caráter cognitivo quanto comportamental mais útil e indicada em cada situação
Terapia Cognitivo-Comportamental são: psicoeducação, i
automáticos, avaliação e questionamento dos pensamentos automáticos, registro diário dos pensamentos automáticos,
desvantagens, visualização, distra
exposição gradual, experimentos comportamentais para testar relaxamento, dissensibilização sistemática
Os propósitos finais fundamentais da TCC
automonitoramento do paciente sobre seus pensamentos, fazendo com que ele identifique suas crenças, cheque o quanto acredita nelas e aprenda a testar sua veracidade e/ou validade a partir de procedimentos de resolução de pr
racionais. Com isso acredita
adquira as técnicas necessárias para ser o próprio terapeuta, tanto durante quanto no término do tratamento, buscando, assim, a prevenção de futuras recaídas
Segundo estudos18
comportamentais compartilham de três premissas fundamentais: A cognição afeta o comportamento, a cognição pode ser monitorada e alterada e de que a mudança desejada pode ser efetuada por meio da mudança cognitiva.
A Prevenção de Recaída e o Treinamento de Habilidades baseiam comportamentais, além da teoria Cognitiva
16
- Rangé, B. (org.). (2001). Psicoterapias Cognitivo
17
Caminha, R. M., Wainer, R., Oliveira, M., & Picolloto, N. M. (2003). Psicoterapias cognitivo comportamentais São Paulo: Casa do psicólogo.
18
Dobson, K. S. (org.). (2001). Manual de Terapias Cognitivo
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
experiências antigas que contribuem para seus problemas atuais, as predisposições genéticas e familiares, seus pensamentos automáticos, suas crenças subjacentes (incluindo atitudes, expectativas, regras e pressupostos), suas crenças nucleares, os mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais que ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais e como ele percebe a si mesmo, os outros e o futuro.
ado, a Técnica Cognitivo-Comportamental lança mão de técnicas são tanto de caráter cognitivo quanto comportamental, recaindo a escolha sobre aquela mais útil e indicada em cada situação15. Algumas das técnicas básicas
mportamental são: psicoeducação, identificação de pensamentos automáticos, avaliação e questionamento dos pensamentos automáticos, registro diário dos pensamentos automáticos, resolução de problemas, exame das vantagens e desvantagens, visualização, distração, monitoramento de atividades e agendamento, exposição gradual, experimentos comportamentais para testar pensamentos e atitudes, relaxamento, dissensibilização sistemática, cartões de enfrentamento, role
Os propósitos finais fundamentais da TCC consistem em aumentar o nível de automonitoramento do paciente sobre seus pensamentos, fazendo com que ele identifique suas crenças, cheque o quanto acredita nelas e aprenda a testar sua veracidade e/ou validade a partir de procedimentos de resolução de pr
racionais. Com isso acredita-se que o paciente obtenha uma reestruturação co
necessárias para ser o próprio terapeuta, tanto durante quanto no término do tratamento, buscando, assim, a prevenção de futuras recaídas
18
, em sua essência, todas as terapias cognitivo comportamentais compartilham de três premissas fundamentais: A cognição afeta o comportamento, a cognição pode ser monitorada e alterada e de que a mudança desejada
o da mudança cognitiva.
A Prevenção de Recaída e o Treinamento de Habilidades baseiam comportamentais, além da teoria Cognitiva15.
Rangé, B. (org.). (2001). Psicoterapias Cognitivo – Comportamentais: Um diálogo com a psiquiatria. São Caminha, R. M., Wainer, R., Oliveira, M., & Picolloto, N. M. (2003). Psicoterapias cognitivo comportamentais Dobson, K. S. (org.). (2001). Manual de Terapias Cognitivo – Comportamentais. 2ed. . São Paulo: ArtMed.
mail: cesuca@cesuca.edu.br
experiências antigas que contribuem para seus problemas atuais, as predisposições genéticas e familiares, seus pensamentos automáticos, suas o atitudes, expectativas, regras e pressupostos), suas crenças nucleares, os mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais que ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais e como ele percebe a si mesmo, os outros e o futuro. 19
Comportamental lança mão de técnicas que , recaindo a escolha sobre aquela . Algumas das técnicas básicas utilizadas na dentificação de pensamentos automáticos, avaliação e questionamento dos pensamentos automáticos, registro diário solução de problemas, exame das vantagens e ção, monitoramento de atividades e agendamento, pensamentos e atitudes,
role-plays16. consistem em aumentar o nível de automonitoramento do paciente sobre seus pensamentos, fazendo com que ele identifique suas crenças, cheque o quanto acredita nelas e aprenda a testar sua veracidade e/ou validade a partir de procedimentos de resolução de problemas mais se que o paciente obtenha uma reestruturação cognitiva e necessárias para ser o próprio terapeuta, tanto durante quanto no término do tratamento, buscando, assim, a prevenção de futuras recaídas17.
, em sua essência, todas as terapias cognitivo-comportamentais compartilham de três premissas fundamentais: A cognição afeta o comportamento, a cognição pode ser monitorada e alterada e de que a mudança desejada
A Prevenção de Recaída e o Treinamento de Habilidades baseiam-se nas teorias
Comportamentais: Um diálogo com a psiquiatria. São Paulo: ArtMed. Caminha, R. M., Wainer, R., Oliveira, M., & Picolloto, N. M. (2003). Psicoterapias cognitivo comportamentais – teoria e prática.
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Este tratamento14 é
vulnerabilidade. Para tanto, os ind
diferentes das do seu repertório antigo, para atenuar os déficits comportamentais, o afeto negativo e a ativação excessiva.
Desta forma, o princípio central desta intervenção é que, por meio da aplicação de técnicas de aprendizagens os indivíduos podem aprender uma série de novas habilidades, sendo definidas, de forma ampla, com a capacidade de utilizar pensamentos, emoções e ações para solucionar problemas
Os passos para modificar o comportamento dependente
uma avaliação ampla do caso, seguida de uma preparação para a mudança (melhora da relação, feedback e reestruturação das expectativas sobre os resultados), um treinamento das habilidades de enfrentamento (incluindo a construção das cen
o substância, a seleção de técnicas e estratégias de enfrentamento, o treinamento destas soluções em problemas e a prática das técnicas e estratégias de enfrentamento) e a generalização estruturada (treinamento em habilidades e exposiç
ao apoio social)10.
Outro modelo aplicado à dependência química é a entrevista motivacional aplicada ao modelo transteórico de mudança, que tem o objetivo de ajudar pessoas relutantes à mudança ou ambivalentes, onde identifica o e
sujeito se encontra (Pré-contemplação, Contemplação, Preparação, Ação, Manutenção e Recaída).
Para tanto, a IBM utiliza uma abordagem onde o terapeuta não assume um papel autoritário, adotando como estratégias a persuasão e encora
motivação. Possui cinco princípios norteadores, são eles: expressar empatia, desenvolver a discrepância, evitar a argumentação, acompanhar a resistência e promover a Auto Eficácia9.
OS FAMILIARES NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
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é estruturado para abordar comportamentos relacionados à vulnerabilidade. Para tanto, os indivíduos aprendem estratégias de enfrentamento diferentes das do seu repertório antigo, para atenuar os déficits comportamentais, o afeto negativo e a ativação excessiva.
Desta forma, o princípio central desta intervenção é que, por meio da aplicação nicas de aprendizagens os indivíduos podem aprender uma série de novas habilidades, sendo definidas, de forma ampla, com a capacidade de utilizar pensamentos, emoções e ações para solucionar problemas14.
Os passos para modificar o comportamento dependente seriam: inicialmente uma avaliação ampla do caso, seguida de uma preparação para a mudança (melhora da relação, feedback e reestruturação das expectativas sobre os resultados), um treinamento das habilidades de enfrentamento (incluindo a construção das cenas nas quais consome o substância, a seleção de técnicas e estratégias de enfrentamento, o treinamento destas soluções em problemas e a prática das técnicas e estratégias de enfrentamento) e a generalização estruturada (treinamento em habilidades e exposição aos sinais e recorrer
Outro modelo aplicado à dependência química é a entrevista motivacional aplicada ao modelo transteórico de mudança, que tem o objetivo de ajudar pessoas relutantes à mudança ou ambivalentes, onde identifica o estágio de motivação que o contemplação, Contemplação, Preparação, Ação, Manutenção e
Para tanto, a IBM utiliza uma abordagem onde o terapeuta não assume um papel autoritário, adotando como estratégias a persuasão e encorajamento através da motivação. Possui cinco princípios norteadores, são eles: expressar empatia, desenvolver a discrepância, evitar a argumentação, acompanhar a resistência e
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OS FAMILIARES NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
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estruturado para abordar comportamentos relacionados à ivíduos aprendem estratégias de enfrentamento diferentes das do seu repertório antigo, para atenuar os déficits comportamentais, o afeto
Desta forma, o princípio central desta intervenção é que, por meio da aplicação nicas de aprendizagens os indivíduos podem aprender uma série de novas habilidades, sendo definidas, de forma ampla, com a capacidade de utilizar
seriam: inicialmente uma avaliação ampla do caso, seguida de uma preparação para a mudança (melhora da relação, feedback e reestruturação das expectativas sobre os resultados), um treinamento as nas quais consome o substância, a seleção de técnicas e estratégias de enfrentamento, o treinamento destas soluções em problemas e a prática das técnicas e estratégias de enfrentamento) e a ão aos sinais e recorrer
Outro modelo aplicado à dependência química é a entrevista motivacional9 aplicada ao modelo transteórico de mudança, que tem o objetivo de ajudar pessoas stágio de motivação que o contemplação, Contemplação, Preparação, Ação, Manutenção e
Para tanto, a IBM utiliza uma abordagem onde o terapeuta não assume um papel jamento através da motivação. Possui cinco princípios norteadores, são eles: expressar empatia, desenvolver a discrepância, evitar a argumentação, acompanhar a resistência e
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A família sempre foi vista como fator de risco ou como causa dos problemas dos filhos. Inúmeros artigos procuram associações do tipo causa
de drogas do filho como, por exemplo: o alcoolismo de um dos pais, a transmissão genética familiar, a separação dos pais, ou ainda a estrutura e a relação afetiva familiar12.
Estudos13 identificaram aspectos familiares que são fatores de risco e contextos familiares que constituem proteção. Os fatores de risco que estão associados à família são: um contexto doméstico caótico, especialmente se os pais fazem uso abusivo de substâncias ou sofrem transtorno mental; monitoramento parental ineficiente especialmente com crianças e jovens com temperamentos difíceis e distúrbios de conduta; falta de vinculação mútua.
Os fatores de proteção ligados à família seriam a boa vinculação familiar; o monitoramento familiar eficiente, com regras claras de conduta, unidade familiar e envolvimento dos pais nas vidas dos filhos; bom desempenho escolar; vinculação com associações que oportunizem uma socialização saudável; adoção de normas sociais convencionais a respeito de substâncias psicoativas
Uma experiência clínica
entrave, um problema ou um fator complicador que deveria fic
como uma forte aliada, se tornando o principal instrumento no processo de resgate do indivíduo dependente químico.
Dentro deste contexto
as intervenções familiares em dependên
aliado à terapia sistêmica, abordagens que envolvem a unidade familiar tendo como principal função a reconstrução do vínculo emocional entre pais e filhos, restabelecendo o canal de comunicação entre ambos, com foco
Este método12 parece ser de fácil aprendizagem
aparentemente traz resultados rápidos porque se concentra no problema, sendo bem aceito pelos familiares e dependentes, por não atribuir responsabi
terapeuta não deve preocupar
do grupo, utilizando-se de orientações, informações, sugestões, incentivos, proibições, entre outras atitudes. Acredita
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
re foi vista como fator de risco ou como causa dos problemas dos filhos. Inúmeros artigos procuram associações do tipo causa-efeito que expliquem o uso de drogas do filho como, por exemplo: o alcoolismo de um dos pais, a transmissão paração dos pais, ou ainda a estrutura e a relação afetiva
identificaram aspectos familiares que são fatores de risco e contextos familiares que constituem proteção. Os fatores de risco que estão associados à família doméstico caótico, especialmente se os pais fazem uso abusivo de substâncias ou sofrem transtorno mental; monitoramento parental ineficiente especialmente com crianças e jovens com temperamentos difíceis e distúrbios de conduta; falta de vinculação mútua.
Os fatores de proteção ligados à família seriam a boa vinculação familiar; o monitoramento familiar eficiente, com regras claras de conduta, unidade familiar e envolvimento dos pais nas vidas dos filhos; bom desempenho escolar; vinculação com que oportunizem uma socialização saudável; adoção de normas sociais convencionais a respeito de substâncias psicoativas13.
Uma experiência clínica12 possibilitou considerar a família não como um
entrave, um problema ou um fator complicador que deveria ficar fora do processo, mas como uma forte aliada, se tornando o principal instrumento no processo de resgate do indivíduo dependente químico.
Dentro deste contexto12, um dos modelos a ser adotado quando se tem em mente
as intervenções familiares em dependência química é o
cognitivo-aliado à terapia sistêmica, abordagens que envolvem a unidade familiar tendo como principal função a reconstrução do vínculo emocional entre pais e filhos, restabelecendo o canal de comunicação entre ambos, com foco, no entanto, nas soluções para o caso.
parece ser de fácil aprendizagem para os envolvidos aparentemente traz resultados rápidos porque se concentra no problema, sendo bem aceito pelos familiares e dependentes, por não atribuir responsabilidades implícitas. O terapeuta não deve preocupar-se em ser neutro, e sim em ficar o mais próximo possível se de orientações, informações, sugestões, incentivos, proibições, entre outras atitudes. Acredita-se que esta abordagem focada na solução é bem aceita
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re foi vista como fator de risco ou como causa dos problemas dos efeito que expliquem o uso de drogas do filho como, por exemplo: o alcoolismo de um dos pais, a transmissão paração dos pais, ou ainda a estrutura e a relação afetiva
identificaram aspectos familiares que são fatores de risco e contextos familiares que constituem proteção. Os fatores de risco que estão associados à família doméstico caótico, especialmente se os pais fazem uso abusivo de substâncias ou sofrem transtorno mental; monitoramento parental ineficiente especialmente com crianças e jovens com temperamentos difíceis e distúrbios de
Os fatores de proteção ligados à família seriam a boa vinculação familiar; o monitoramento familiar eficiente, com regras claras de conduta, unidade familiar e envolvimento dos pais nas vidas dos filhos; bom desempenho escolar; vinculação com que oportunizem uma socialização saudável; adoção de normas sociais
possibilitou considerar a família não como um ar fora do processo, mas como uma forte aliada, se tornando o principal instrumento no processo de resgate do
, um dos modelos a ser adotado quando se tem em mente -comportamental aliado à terapia sistêmica, abordagens que envolvem a unidade familiar tendo como principal função a reconstrução do vínculo emocional entre pais e filhos, restabelecendo
, no entanto, nas soluções para o caso. para os envolvidos e aparentemente traz resultados rápidos porque se concentra no problema, sendo bem lidades implícitas. O se em ser neutro, e sim em ficar o mais próximo possível se de orientações, informações, sugestões, incentivos, proibições, na solução é bem aceita
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pelo familiar e por isto utiliza
referenciais teóricos da terapia sistêmica.
DISCUSSÃO
Em minha prática
demanda do paciente e as variáveis terapêuticas, caso, seguindo os referenciais da Teoria Cognitivo
psicoterapia, precedida ou continuada por internações e aliadas a grupos terapêuticos. Em todas essas modalidades são
recuperação.
Pacientes dependentes químicos mencionam que algo que lhes gera muita fissura, facilitando, portanto, a recaída, são falas que revelam
familiares, sobretudo mães.
comportamentos familiares, uma vez que tais conclusões foram obtidas a partir de inúmeras atitudes do usuário, consolidando tal pensamento. Mas é de suma importância, segundo alguns usuários, t
recuperação, incluindo a confiança em suas intenções de permanecerem sem o uso de substâncias psicotrópicas.
Na prática com pacientes dependentes químicos é comum encontrarmos a seguinte situação: no instante em que o usuário em recuperação sai de casa há olhares desconfiados, afirmações como “tu já vai usar de novo?”, perguntas insistentes de “para onde vai?” e “quanto dinheiro tem”, entre outros. Ao serem monitoradas no
de Pensamentos Disfuncionais”,
risco, seguidas de pensamentos automáticos como “então vou usar mesmo”, acompanhado por sentimentos de raiva, ansiedade ou tristeza e seguidos de comportamentos de recaída, por exemplo.
Vemos, desta forma, o quanto o familiar é essencial no processo de recuperação do usuário, já que, muitas vezes, é neste ambiente que muitos “gatilhos” e situações de risco são ativados, sem, na maior parte das vezes, haver uma consciência por parte do
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pelo familiar e por isto utiliza-se na prática profissional diária, sendo aliada aos referenciais teóricos da terapia sistêmica.
clínica da dependência química são utilizados
ciente e as variáveis terapêuticas, as intervenções mais adequadas ao caso, seguindo os referenciais da Teoria Cognitivo-Comportamental. O mais comum é a psicoterapia, precedida ou continuada por internações e aliadas a grupos terapêuticos. modalidades são percebidos temas como a família, sendo cruciais para a
Pacientes dependentes químicos mencionam que algo que lhes gera muita ilitando, portanto, a recaída, são falas que revelam a falta de confiança dos sobretudo mães. Tais desconfianças são naturais, analisando os comportamentos familiares, uma vez que tais conclusões foram obtidas a partir de inúmeras atitudes do usuário, consolidando tal pensamento. Mas é de suma importância, , ter um ambiente acolhedor e propício a seu processo de recuperação, incluindo a confiança em suas intenções de permanecerem sem o uso de
Na prática com pacientes dependentes químicos é comum encontrarmos a nstante em que o usuário em recuperação sai de casa há olhares desconfiados, afirmações como “tu já vai usar de novo?”, perguntas insistentes de “para onde vai?” e “quanto dinheiro tem”, entre outros. Ao serem monitoradas no
cionais”, essas atitudes familiares aparecem como situação de risco, seguidas de pensamentos automáticos como “então vou usar mesmo”, acompanhado por sentimentos de raiva, ansiedade ou tristeza e seguidos de comportamentos de recaída, por exemplo.
esta forma, o quanto o familiar é essencial no processo de recuperação do usuário, já que, muitas vezes, é neste ambiente que muitos “gatilhos” e situações de risco são ativados, sem, na maior parte das vezes, haver uma consciência por parte do
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se na prática profissional diária, sendo aliada aos
são utilizados, conforme a mais adequadas ao O mais comum é a psicoterapia, precedida ou continuada por internações e aliadas a grupos terapêuticos. ebidos temas como a família, sendo cruciais para a
Pacientes dependentes químicos mencionam que algo que lhes gera muita a falta de confiança dos Tais desconfianças são naturais, analisando os comportamentos familiares, uma vez que tais conclusões foram obtidas a partir de inúmeras atitudes do usuário, consolidando tal pensamento. Mas é de suma importância, r e propício a seu processo de recuperação, incluindo a confiança em suas intenções de permanecerem sem o uso de
Na prática com pacientes dependentes químicos é comum encontrarmos a nstante em que o usuário em recuperação sai de casa há olhares desconfiados, afirmações como “tu já vai usar de novo?”, perguntas insistentes de “para onde vai?” e “quanto dinheiro tem”, entre outros. Ao serem monitoradas no “Registro miliares aparecem como situação de risco, seguidas de pensamentos automáticos como “então vou usar mesmo”, acompanhado por sentimentos de raiva, ansiedade ou tristeza e seguidos de
esta forma, o quanto o familiar é essencial no processo de recuperação do usuário, já que, muitas vezes, é neste ambiente que muitos “gatilhos” e situações de risco são ativados, sem, na maior parte das vezes, haver uma consciência por parte do
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familiar do que repercute suas atitudes. O que se observa na é que, na maioria das vezes, a família fica fora de programas de prevenção e tratamento da dependência química em muitos países, inclusive no Brasil
É muito comum a família sobre o transtorno.
dependente químico um suposto controle da droga: “não para porque não quer, porque é vagabundo, porque não tem responsabilidade...”. O oposto também ocorre q
familiar interpreta o transtorno como totalmente debilitante, colocando o dependente químico em uma posição totalmente passiva e onde não há espaço para mudanças. desta forma, que o conhecimento científico seja transmitido, a fim de que o fami esteja melhor preparado para poder lidar com o usuário em recuperação.
Não raro são os casos, no entanto, em que o familiar “boicota” o tratamento, sendo extremista em atitudes (nunca deixando o usuário sair de casa ou sendo totalmente conivente com
sabidamente negativos para o sujeito (por exemplo, um paciente que é alcoolista e a mulher exige a sua presença em coquetéis onde há diversidade de bebidas alcoólicas neste contexto que se torna fu
terapia sistêmica.
Por fim, podemos instigar o familiar para que, após os conhecimentos básicos sobre dependência química e aspectos da psicoeducação sobre o assunto serem transmitidos, ele faça parte do processo de prevenção à recaída do familiar, estipulando, em terapia familiar, as melhores estratégias de enfrentamento e fazendo combinações sobre qual atitude do familiar, em determinada situação, pode ser mais útil para o momento de fissura ou de risco que o familiar esteja passando, constituindo assim, mais uma ferramenta de enfrentamento para o usuário em seu repertório de possibilidades.
Corroborando diversos outros estudos, fica evidenciado que o familiar deve ser visto e tratado como primord
podendo contribuir para a melhora das relações familiares, aumentando a possibilidade do dependente motivar-se a iniciar e manter
19
Knapp, Paulo & Colaboradores. (2004). Terapia Cognitivo
20
Canoletti B, Soares CB. (2005). Programas de prevenção ao consumo de drogas no Brasil: uma análise de produ 2001 a 2002. Revista Interface, Comunicação, Saúde, Educação set/2005 :115
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que repercute suas atitudes. O que se observa na é que, na maioria das vezes, a família fica fora de programas de prevenção e tratamento da dependência química em muitos países, inclusive no Brasil19.
falta de preparação e conhecimento apurado
sobre o transtorno. Na prática, podemos escutar afirmações que delegam ao dependente químico um suposto controle da droga: “não para porque não quer, porque é
porque não tem responsabilidade...”. O oposto também ocorre q
familiar interpreta o transtorno como totalmente debilitante, colocando o dependente químico em uma posição totalmente passiva e onde não há espaço para mudanças. desta forma, que o conhecimento científico seja transmitido, a fim de que o fami esteja melhor preparado para poder lidar com o usuário em recuperação.
Não raro são os casos, no entanto, em que o familiar “boicota” o tratamento, sendo extremista em atitudes (nunca deixando o usuário sair de casa ou sendo suas saídas, por exemplo), ou adotando comportamentos sabidamente negativos para o sujeito (por exemplo, um paciente que é alcoolista e a
exige a sua presença em coquetéis onde há diversidade de bebidas alcoólicas neste contexto que se torna fundamental, também, a psicoterapia para os familiares ou a
Por fim, podemos instigar o familiar para que, após os conhecimentos básicos sobre dependência química e aspectos da psicoeducação sobre o assunto serem rte do processo de prevenção à recaída do familiar, estipulando, em terapia familiar, as melhores estratégias de enfrentamento e fazendo combinações sobre qual atitude do familiar, em determinada situação, pode ser mais útil para o risco que o familiar esteja passando, constituindo assim, mais uma ferramenta de enfrentamento para o usuário em seu repertório de possibilidades.
Corroborando diversos outros estudos, fica evidenciado que o familiar deve ser visto e tratado como primordial no processo de recuperação em dependência química, podendo contribuir para a melhora das relações familiares, aumentando a possibilidade
se a iniciar e manter-se em tratamento. 20
Knapp, Paulo & Colaboradores. (2004). Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed. Canoletti B, Soares CB. (2005). Programas de prevenção ao consumo de drogas no Brasil: uma análise de produ 2001 a 2002. Revista Interface, Comunicação, Saúde, Educação set/2005 :115-29.
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que repercute suas atitudes. O que se observa na é que, na maioria das vezes, a família fica fora de programas de prevenção e tratamento da dependência química em
ado por parte da podemos escutar afirmações que delegam ao dependente químico um suposto controle da droga: “não para porque não quer, porque é porque não tem responsabilidade...”. O oposto também ocorre quando o familiar interpreta o transtorno como totalmente debilitante, colocando o dependente químico em uma posição totalmente passiva e onde não há espaço para mudanças. Urge desta forma, que o conhecimento científico seja transmitido, a fim de que o familiar esteja melhor preparado para poder lidar com o usuário em recuperação.
Não raro são os casos, no entanto, em que o familiar “boicota” o tratamento, sendo extremista em atitudes (nunca deixando o usuário sair de casa ou sendo suas saídas, por exemplo), ou adotando comportamentos sabidamente negativos para o sujeito (por exemplo, um paciente que é alcoolista e a exige a sua presença em coquetéis onde há diversidade de bebidas alcoólicas). É ndamental, também, a psicoterapia para os familiares ou a
Por fim, podemos instigar o familiar para que, após os conhecimentos básicos sobre dependência química e aspectos da psicoeducação sobre o assunto serem rte do processo de prevenção à recaída do familiar, estipulando, em terapia familiar, as melhores estratégias de enfrentamento e fazendo combinações sobre qual atitude do familiar, em determinada situação, pode ser mais útil para o risco que o familiar esteja passando, constituindo assim, mais uma ferramenta de enfrentamento para o usuário em seu repertório de possibilidades.
Corroborando diversos outros estudos, fica evidenciado que o familiar deve ser ial no processo de recuperação em dependência química, podendo contribuir para a melhora das relações familiares, aumentando a possibilidade
Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed. Canoletti B, Soares CB. (2005). Programas de prevenção ao consumo de drogas no Brasil: uma análise de produção científica de
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Não podemos esquecer, da mesma forma, que o usuário
melhor treinado e exercitar habilidades como a empatia, uma vez que muitos familiares agem de determinada forma em função de uma his
para eles. Neste contexto,se inserem
compreensão sobre determinados aspectos, não gerando, com isso, à recaída. Para tanto, é fundamental uma boa vinculação no tratamento da dependência química, trabalhando em grupos ou em terapia a reestruturação dos pensamentos e um com
culminante mais adequado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A revisão bibliográfica sobre o tema aqui exposto nos leva à alguns conhecimentos em relação ao tratamento do usuário e do familiar no que diz respeito à dependência química. Atualmente, algun
recuperação são os da terapia cognitivo
o da prevenção à recaída, entrevista breve motivacional, treinamento em habilidades e o transteórico da mudança.
É notório que o tratamento para dependência química, no entanto, não deve ser unilateral. Esta doença abarca um rol de diversas situações, devendo o tratamento ser nesta mesma perspectiva. Desta forma, surge a importância da família se aliar ao tratamento, como fator de proteção e auxílio na prevenção da recaída.
Portanto, o familiar participa do processo à medida que recebe orientações e informações sobre a dependência química e o manejo do paciente em recuperação. Por estar muito presente na vida do usuário, quan
grandes possibilidades de situações de risco se tornarem neutras e o familiar se tornar um aliado nas estratégias de enfrentamento. Para tanto, é preciso que a comunicação entre ambos seja resgatada e trabalhada, o qu
acompanhamento durante a terapia familiar.
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Não podemos esquecer, da mesma forma, que o usuário também precisa ser melhor treinado e exercitar habilidades como a empatia, uma vez que muitos familiares agem de determinada forma em função de uma história pregressa bastante traumática
ara eles. Neste contexto,se inserem as habilidades sociais do usuário e a capacidade de compreensão sobre determinados aspectos, não gerando, com isso, à recaída. Para tanto, é fundamental uma boa vinculação no tratamento da dependência química, trabalhando em grupos ou em terapia a reestruturação dos pensamentos e um com
culminante mais adequado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A revisão bibliográfica sobre o tema aqui exposto nos leva à alguns conhecimentos em relação ao tratamento do usuário e do familiar no que diz respeito à dependência química. Atualmente, alguns dos referenciais utilizados para o processo de recuperação são os da terapia cognitivo-comportamental, perpassada por modelos como o da prevenção à recaída, entrevista breve motivacional, treinamento em habilidades e o
que o tratamento para dependência química, no entanto, não deve ser unilateral. Esta doença abarca um rol de diversas situações, devendo o tratamento ser nesta mesma perspectiva. Desta forma, surge a importância da família se aliar ao
or de proteção e auxílio na prevenção da recaída.
Portanto, o familiar participa do processo à medida que recebe orientações e informações sobre a dependência química e o manejo do paciente em recuperação. Por estar muito presente na vida do usuário, quando um trabalho conjunto é sugerido, há grandes possibilidades de situações de risco se tornarem neutras e o familiar se tornar um aliado nas estratégias de enfrentamento. Para tanto, é preciso que a comunicação entre ambos seja resgatada e trabalhada, o que é possível através de um acompanhamento durante a terapia familiar.
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também precisa ser melhor treinado e exercitar habilidades como a empatia, uma vez que muitos familiares tória pregressa bastante traumática io e a capacidade de compreensão sobre determinados aspectos, não gerando, com isso, à recaída. Para tanto, é fundamental uma boa vinculação no tratamento da dependência química, trabalhando em grupos ou em terapia a reestruturação dos pensamentos e um comportamento
A revisão bibliográfica sobre o tema aqui exposto nos leva à alguns conhecimentos em relação ao tratamento do usuário e do familiar no que diz respeito à s dos referenciais utilizados para o processo de comportamental, perpassada por modelos como o da prevenção à recaída, entrevista breve motivacional, treinamento em habilidades e o
que o tratamento para dependência química, no entanto, não deve ser unilateral. Esta doença abarca um rol de diversas situações, devendo o tratamento ser nesta mesma perspectiva. Desta forma, surge a importância da família se aliar ao
Portanto, o familiar participa do processo à medida que recebe orientações e informações sobre a dependência química e o manejo do paciente em recuperação. Por do um trabalho conjunto é sugerido, há grandes possibilidades de situações de risco se tornarem neutras e o familiar se tornar um aliado nas estratégias de enfrentamento. Para tanto, é preciso que a comunicação e é possível através de um
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Por fim, é importante que usuário e familiar estejam engajados no tratamento, evitando desta forma situações de risco geradas pela falta de comunicação e aumentando o repertório de estr
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Por fim, é importante que usuário e familiar estejam engajados no tratamento, evitando desta forma situações de risco geradas pela falta de comunicação e aumentando o repertório de estratégias para a manutenção da abstinência do paciente.
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Por fim, é importante que usuário e familiar estejam engajados no tratamento, evitando desta forma situações de risco geradas pela falta de comunicação e
atégias para a manutenção da abstinência do paciente.
Marquesa, C. P. R., & Cruz, M.S. (2000). O adolescente e o uso de drogas. Revista
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