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A Etnização das lutas sociais pela terra na Amazônia: Novas agendas, novos agenciamentos político-territoriais

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Academic year: 2021

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Bárbara Duarte de Arruda

Universidade Federal Fluminense barbara.dda@gmail.com

A “Etnização” das lutas sociais pela terra na Amazônia: Novas agendas, novos agenciamentos político-territoriais

1. INTRODUÇÃO

A tentativa de integração da Amazônia ao território brasileiro a partir da década de 1960 causou uma reestruturação e um reordenamento da região frente a nova divisão territorial do trabalho no Brasil. As prioridades nas políticas vigentes de modernizar o velho e tradicional espaço rural da Amazônia trouxeram consigo vários discursos, tais como o “vazio demográfico”, “integrar para não entregar”, e o de que as populações tradicionais dessa região juntamente com seus modos de vida, eram obstáculos para o então desenvolvimento do país.

A histórica subalternização das populações tradicionais rurais na Amazônia vem sendo questionada a partir da década de 1980, quando se começam a fortalecer e crescer as organizações na sociedade civil, graças a conjuntura da época (enfraquecimento da ditadura, promulgação da constituição cidadã em 1988, melhora e difusão dos meios de comunicação, etc.). Tal fato acaba se tornando uma contra-poder, uma resposta às principais decisões sobre a Amazônia tomadas pelos grandes atores políticos.

As organizações dos movimentos sociais na Amazônia a partir da década de 1960 passam a perder as dimensões econômicas e de classe, trazendo para o debate político outras questões, como a identidade, cultura, subjetividade. Os novos grupos que surgem não mais se identificam com os termos genéricos preexistentes, tais como

trabalhadores rurais ou camponeses. Suas estratégias de luta buscam o reconhecimento

de sua cultura, memória e territorialidade. Tais movimentos inauguram uma nova agenda política, onde se politiza a cultura, as identidades e tradições locais, tentando afirmar suas diferenças pelo direito ao território.

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Almeida (2005) apud CRUZ (2013) classifica o ano 1989 como “o tempo dos primeiros encontros”, quando se intensificam os preparativos para planos de luta em nível nacional. “Reuniram assembléias de delegados e representantes nos chamados ‘encontros’, ou seja, uma forma superior de luta ou o evento maior de universalização do localizado (ALMEIDA, 2005, apud CRUZ, 2013, p.123)”. Eram formalizados assim, os protestos contra os programas e projetos do governo que tinham como intenção disciplinar ou homogeneizar os movimentos sociais na Amazônia.

Esses “novos” movimentos sociais iniciaram um processo de questionamento dos discursos e representações hegemônicas sobre as suas identidades. Eles tem criado inúmeras redes e alianças com órgãos internacionais, o que tem redefinido as formas de luta e de resistência dos sujeitos historicamente subalternizados na região. “Esses movimentos sociais buscam redefinir e re-significar suas identidades buscando construir um novo ‘magma de significações’ que valorizem a própria experiência cultural dessas populações (CRUZ, 2006, p. 80)”.

Trata-se de se construir uma identidade, entrelaçando o cultural ao político, redefinindo o poder social de determinado grupo. O território acaba sendo uma fonte de recursos materiais, simbólicos e de meios de produção, se tornando o elemento fundamental de identificação ou simbolização de grupos. Por isso, os discursos comuns desses novos movimentos sociais são voltados para a exaltação dos diferentes recursos e simbolismos locais, que por serem distintos, criam diversas territorialidades. As diferentes estratégias e apropriações sobre a terra dariam, segundo a constituição de 1988, o direito jurídico a estes grupos sobre as terras por eles historicamente ocupadas. “As novas condutas territoriais por parte dos povos tradicionais criaram um espaço político próprio, na qual a luta por novas categorias territoriais virou um dos campos privilegiados de disputa (LITTLE, 2002, p. 13 apud CRUZ, 2006)”.

É na luta contra os processos de modernização e expansão da fronteira econômica e das frentes de expansão demográfica sobre o território tradicionalmente ocupado pelos povos tradicionais é que os movimentos sociais afirmam a identidade e territorialidade dessas populações. Essas reconfigurações identitárias não são gratuitas, são novas estratégias na luta por direitos, são formas de garantir direitos sociais e

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culturais. “A constituição desses novos sujeitos dá-se nas e pelas lutas de afirmação de suas identidades culturais e políticas pautadas na territorialidade, logo, são lutas pela afirmação de suas identidades territoriais (CRUZ, 2013, p.157)”.

2. OBJETIVOS

Percebendo a emergência de novas organizações e associações de grupos que hoje possuem discursos voltados para o reconhecimento de suas identidades, culturas e suas diferentes apropriações simbólicas sobre os recursos naturais, que exaltam as suas diferenças culturais e modos de vida diante diversos grupos, busca-se compreender o impacto da “etnização” dos discursos dos “novos” movimentos sociais na Amazônia, onde se afirmam os elementos étnicos e culturais na configuração dessas novas identidades. Procura-se entender como esse impacto da “etnização” vem resignificando a questão agrária na Amazônia, constituindo novos sujeitos políticos e criando novos discursos em suas agendas assim como novos repertórios de lutas.

Busca-se mapear as linguagens comuns nas associações dos movimentos indígenas, analisando os principais motivos para a reivindicação de seus direitos assim como tentando identificar os principais atores políticos que estão em conflito, direta ou indiretamente, com as associações e movimentos. Tendo como base o conceito de repertório de Charles Tilly, tenta-se também identificar as ações e estratégias de luta dos “novos” movimentos sociais, associando as performances políticas aos seus significados particulares.

3. METODOLOGIAS

Após selecionar 45 documentos (cartas, notas públicas, etc.) produzidos pelos movimentos sociais (deu-se ênfase às diversas associações do movimento indígena) em encontros, conselhos e reuniões, nos anos de 2012 e 2013, divulgados em diferentes páginas eletrônicas, tais como blogs, observatórios e fóruns, procura-se mapear os discursos comuns entre os diferentes documentos.

Foram escolhidas palavras-chave, que representam os diversos tipos de discursos. Após essa escolha, foram contabilizadas o total de palavras em cada

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documento, e ao final da análise de todos os documentos foi criada uma tabela com o total de palavras-chave escolhidas e o total dos documentos analisados. Cada quantitativo de todos os documentos foram somados, a fim de que se criasse um gráfico para melhor visualização do total dos resultados.

Para melhor compreender os principais discursos/assuntos dos movimentos sociais, foram divididos seis grupos de classificação os quais são citadas as palavras: 1- Atores políticos, onde são citados os principais agentes sociais que estão em confronto com as associações dos movimentos indígenas; 2- Discurso jurídico, onde são mencionadas as leis/projetos de leis/emendas/convenções/portarias/decretos que dificultam a efetividade dos direitos territoriais dos movimentos; 3- Demandas, onde são esclarecidas as principais necessidades sociais e políticas desses novos grupos políticos que surgem; 4- Linguagens, onde se localizam as palavras comuns dos discursos, formando as atuais agendas de lutas; 5- Conflitos, onde são mencionados os principais motivos de conflito com esses movimentos sociais; 6- Repertório, onde são citados os tipos de ações ou performances políticas, juntamente ao valor singular que essas ações tem para cada associação.

Ao final do trabalho um novo gráfico foi confeccionado, a fim de delimitar, dentre os grupos dispostos anteriormente, qual é o mais mencionado nos documentos analisados. Procura-se assim, demarcar com clareza qual é o principal aspecto focado pelas associações na busca por seus direitos territoriais, assim como descobrir com clareza quais as principais táticas utilizadas pelos mesmos para alcançar seus objetivos.

4. RESULTADOS PRELIMINARES

Dentre todos os documentos analisados, a linguagem comum dos movimentos sociais indígenas encontrados foi além da diversidade étnica, solidariedade a outros movimentos sociais que buscam reconhecimento, questão indígena e uso dos bens naturais. Os itens mais mencionados nas cartas se referem a direito(s), terra e território. Isso mostra que esses grupos sociais estão cientes de seus direitos territoriais contidos na constituição de 1988, mais precisamente o capítulo VIII, que trata das questões

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sociais, onde são mencionados os direitos legais dos povos indígenas no que se refere ao seu território, tradicionalmente ocupado.

Imagem 1: Linguagens comuns dos movimentos indígenas 2012/2013. Fonte: Própria

No tocante aos motivos de conflitos entre indígenas e demais atores sociais, estão os ataques e invasões às aldeias, com grandes ações de violência de grupo diversos. Um item bastante citado é a falta, a qual se deve à isenção de políticas governamentais ou políticas existentes que não atendem as demandas sociais dos grupos. A repressão e os descasos também são citados, todos como resultados da histórica subalternização desses grupos sociais junto a ideia de “empecilhos” ao desenvolvimento. 25% 18% 10% 38% 3% 1% 1% 2% 2%

Linguagens comuns dos

movimentos indígenas 2012/2013

Território (s) Terras indígenas Terra (s) Direito (s) Diversidade étnica Questão indígena Solidariedade Bens naturais Aliança

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Imagem 2: Principais motivos de conflitos dos movimentos indígenas 2012/2013. Fonte: própria

Dos principais atores políticos mencionados pelos movimentos indígenas como os confrontantes à regulamentação e apropriação plena de seus territórios de subsistência, de reprodução física e cultural são as madeireiras, empreiteiras, os representantes do agronegócio, as construtoras de usinas hidrelétricas e as mineradoras. Tais agentes representam os processos de modernização do espaço rural da Amazônia, assim como a expansão da fronteira econômica sobre os diferentes e tradicionais modos de apropriação do espaço na região.

11% 11% 11% 43% 3% 18% 3%

Principais motivos de conflitos dos

movimentos indígenas 2012/2013

Ataques Invasão Violência Falta Descasos Decretos Repressão

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Imagem 3: Principais atores políticos confrontantes com os movimentos indígenas 2012/2013. Fonte:

Própria

Dentre as principais demandas dos movimentos indígenas nos anos de 2012 e 2013, estão a maior agilidade na delimitação, demarcação e regulamentação de terras indígenas e revogação de leis e projetos de lei que restringem ou anulam os direitos sociais conquistados pelos grupos indígenas. Os itens mais demandados são a

participação e consulta dos grupos nas decisões do governo no que se refere aos

projetos e programas para a região amazônica, tais como construção de estradas, linhas de transmissão, hidrovias, reservatórios, hidrelétricas, mineradoras, indústrias, etc.

29%

35% 24%

6% 6%

Principais atores políticos

mencionados pelos movimentos

indígenas 2012/2013

Hidrelétrica (s) Mineração/ mineradoras Agronegócio Madeireiras Empreiteiras

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Imagem 4: Principais demandas dos movimentos indígenas 2012/2013. Fonte: Própria

Como repertório de lutas, entendemos o que Charles Tilly (2005) aponta como um conjunto de performances que traz determinadas ações ou estratégias políticas, que podem ser gerais ou não, mas que são agregados a elas significados locais e específicos a essas ações. Dentre esses repertórios estão a insatisfação, rechaçamentos e repúdio a atitudes dos grupos hegemônicos, reivindicação de pautas e aliança a outros movimentos sociais a fim de construir uma rede que fortaleça as demandas e aumente a conquista de direitos de grupos igualmente subalternizados.

34% 25% 7% 24% 7% 3%

Principais demandas dos

movimentos indígenas 2012/2013

Consulta Regulamentação Revogação Demarcação Participação Delimitação

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Imagem 5: Principais repertórios de luta dos movimentos indígenas 2012/2013. Fonte: Própria

Uma novidade encontrada nos discursos dos movimentos indígenas é o grande embasamento jurídico que estes grupos apresentam. Diversos projetos de lei, portarias e decretos são mencionados, todos contestados pelos movimentos, que almejam a revogação dos mesmos. Um item muito mencionado é a Convenção 169, aprovada em 1989 na Organização Internacional do Trabalho e aderida pelo Brasil em 2003, onde estão garantidos os direitos mínimos dos grupos indígenas. Isso mostra que as redes de associações do movimento indígena com grupos sociais diversos, tais como antropólogos, advogados, estudiosos de uma maneira geral, o fazem estar seguros sobre seus direitos e sobre quais projetos devem combater ou pelo menos, repudiar.

12%

37%

13% 13%

25%

Principais repertórios de luta dos

movimentos indígenas 2012/2013

Insatisfação/insatisfeitos Reivindicações/reivindicar (amos)/reivindicaram Repúdio Rechaçamos Aliança

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Imagem 6: Discurso jurídico dos movimentos indígenas 2012/2013. Fonte: própria

Por fim, o último gráfico tem como intuito mostrar qual dos seis grupos de discursos anteriores foi com mais ênfase citado, a fim de que possamos delimitar a atual agenda e repertório de lutas dos “novos” movimentos sociais.

Com o gráfico a seguir, pode-se perceber que os itens mais abordados nos documentos analisados se referem ainda aos direitos da terra e do território, onde os movimentos se apoiam sobre o discurso da diversidade étnica e nas alianças entre grupos para conquistar direitos garantidos. Os critérios de associação entre grupos tem sido as raízes locais profundas, consciência ambiental, elementos distintivos de identidade coletiva (no caso do movimento indígena, os elementos muitas vezes são étnicos). Estes itens correspondem a territorialidades específicas onde são realizadas a reprodução física e social de cada grupo, o que aumenta a chance de cada um deles de requerer a posse do território onde sempre reproduziram seu modo de vida, sua cultura, religião, ou seja, sua identidade.

8% 30% 14% 6% 5% 5% 5% 5% 5% 3% 3% 3% 8%

Discurso jurídico dos movimentos

indígenas 2012/2013

PEC 215 Convenção 169 Portaria 303 PEC 038 PLP 227 Portaria 2498 Portaria 419 PEC 237 Decreto 7957 PL 3571 PEC 320 Petição 3388 PL 1610

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O surgimento de diversos grupos sociais que reivindicam o direito de viver de diferentes formas vem rompendo com a antiga invisibilidade social que era antes disfarçada sobre as normas jurídicas estatais homogeneizantes.

Imagem 7: Principais tipos de discursos mapeados dos movimentos indígenas 2012/2013. Fonte: Própria

Vale destacar também que entra em atualidade nos discursos dos movimentos a contestação sobre os projetos de lei que tramitam no legislativo a fim de restringir ou acabar com os direitos já conquistados pelos povos tradicionais. O discurso jurídico vem ganhando destaque dentro da agenda de lutas dos movimentos indígenas aqui analisados. Tal fato torna cada vez mais importante a associação dos movimentos com diversos grupos sociais que também almejam um maior reconhecimento das etnias, e identidades territoriais que sempre existiram na Amazônia. A aliança e solidariedade entre grupos pode tornar maior o acesso às informações, aumentando e fortalecendo a luta por direitos, e pode tornar mais visível para o mundo as diversas possibilidades existentes para manter uma Amazônia mais igual, mais equilibrada e mais desenvolvida para aqueles que sempre a habitaram de fato.

7% 16% 18% 43% 12% 4%

Principais tipos de discursos

mapeados dos movimentos indígenas

2012/2013

Atores Políticos Discurso jurídico Demandas políticas/sociais Linguagens comuns Motivos de conflitos Repertórios de lutas

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5. BIBLIOGRAFIA

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