PERHI – RJ
Diagnóstico do Sistema
Estadual de Gestão de
Recursos Hídricos
Rosana Garjulli
Estrutura do documento
1. Base Legal e Panorama Político- Institucional
1.1 Estrutura Institucional da Gestão de Recursos Hídricos no Estado do Rio de Janeiro
1.2 Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos – Estágio atual de implementação
2. Estratégias e Procedimentos de Gestão de Recursos Hídricos – Avanços e Desafios
3. Articulação do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos com a Gestão Ambiental
4. Articulação com os Planos de Bacias e desafios para a gestão sustentável dos recursos hídricos
1. Base Legal e Panorama Político -
Institucional
Lei nº 3.239/99 - Política Estadual de Recursos Hídricos
Lei nº. 4.247/2003 que dispõe sobre a Cobrança pela
utilização dos recursos hídricos
a Lei nº. 5.101/2007 - criação do Inea como executor das
políticas estaduais de meio ambiente, recursos hídricos e de recursos florestais
Lei nº. 5.234/2008 -negociação com o Setor de Saneamento
Básico (repasse dos custos da cobrança, aos usuários destes
serviços e define diretrizes para sua aplicação)
Lei 5.639/2010 - contratos de gestão entre o Inea e entidades
Antecedentes Institucionais
Lei 39/1975
– cria a Serla execução de obras de controle de
cheias, de regularização de dragagem de rios e lagoas
Em 1979
- cria Sistema de Proteção dos Lagos e Cursos d’ água
do estado do Rio de Janeiro - Siprol a Serla passa a assumir
atribuições de:
fiscalização, proteção e conservação
dos lagos e cursos d’
água sob jurisdição estadual e federais, mediante convênio;
analisar e aprovar os projetos de captação de água
que
interfiram nos lagos, nos canais ou nas correntes, sob
jurisdição estadual.
Antecedentes Institucionais
Lei nº. 650/83 - Política Estadual de Defesa e Proteção das Bacias Fluviais e Lacustres do Rio de Janeiro, ( águas + terras marginais). Projeto de Alinhamento de Rio (PAR), o Projeto de Alinhamento de Orla de Lago (PAO) e a Faixa Marginal de Proteção (FMP) - Serla “as medidas técnico-adminstrativas e o poder de polícia sobre as terras marginais e cursos ou coleções de água de domínio estadual”
Decreto nº. 15.159/90 - Serla = Fundação, órgão técnico e executor da Política de Gerenciamento de Recursos Hídricos, conforme prevê a Constituição Estadual
Lei nº 3.239/99 - Política Estadual de Recursos Hídricos
Lei nº. 5.101/07 - Criação do Inea como executor das políticas estaduais de meio ambiente, recursos hídricos e de recursos florestais
Desafios Institucionais
Estrutura Inea
:
Órgãos de Controle –Procuradoria, corregedoria, auditoria e Ouvidoria
Órgãos Executivos ( 193 “caixinhas”)
Presidência, vice Presidência e 6 Diretorias
Superintendências Regionais Diretorias: Coordenadorias Assessorias Gerências Núcleos Serviços
Fluxo interno de informações e procedimentos articulação e integração na gestão de rh ??
Instâncias do SIGERHI -
Conselho Estadual de
Recursos Hídricos (Cerhi)
- Dec. nº. 27.2008/2000
Atribuições:
normativas, consultivas e deliberativas,
supervisiona e promove a implementação da Política
Estadual de Recursos Hídricos.
CT’s
: Institucional e Legal CT-IL; Instrumentos de
Gestão CT - ISG; Águas Subterrâneas CT-AS
30 membros
- paritário (órgãos públicos, sociedade
civil + CBH’s e usuários )
Realizou
42 Reuniões Ordinária e 12 Extraordinárias
em
11 anos ( média 5/ano) - Executando-se período Jan.
2004 - Mar. 2006 : apenas 03 reuniões
Instâncias do Segrhi - Conselho
Estadual de Recursos Hídricos (Cerhi)
TIPO DE RESOLUÇÃO PERÍODO Nº. RESOLUÇÕES Organizaçã o Interna do SEGRH Criação de Comitês e Sub comitês Aplicação Recursos FUNDRI pelos CBH’s Instru-mentos de Gestão Contrato de Gestão Outros temas 2001 02 02 - - - - - 2002 03 03 - - - - - 2003 04 02 - - 02 - - 2004 01 01 - - - - - 2005 04 - 02 01 01 - - 2006 05 01 - 02 01 - 01 2007 07 - - 04 03 - 2008 12 - 03 07 01 - 01 2009 06 - - 05 - - 01 2010 13 - - 05 - 06 02 2011 22 03 03 12 - 02 02 TOTAL 79 12 08 36 08 08 07Instâncias do Segrhi - Conselho
Estadual de Recursos Hídricos (Cerhi)
Cerhi concentra esforços para deliberar sobre projetos encaminhados
pelos Comitês de Bacia que dependem de recursos do Fundrhi ( 46% das deliberações)
Necessidade de definir agenda prioritária do Cerhi ► discutir e influenciar em processos estratégicos para a gestão de recursos hídricos no Rio de Janeiro e no país, tais como:
Pacto pelo Saneamento, Perhi , Planos Municipais de Saneamento, Projeto Iguaçu, Plano de Desenvolvimento Sustentável (Baía de Sepetiba), Plano da Região Hidrográfica de Macaé e das Ostras, atualização do Plano da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul e das Bacias Afluentes, Código Florestal no nível nacional e a definição de estratégias e procedimentos que garantam maior agilidade e eficiência na utilização dos recursos do Fundrhi.
Instâncias do Segrhi - - Fundrhi
A lei nº. 3299/99
- Política Estadual de Recursos
Hídricos autoriza a criação do (Fundrhi)
Decreto nº. 35.724/04
- regulamenta o Fundrhi
( define formas e percentuais de aplicação,
procedimentos e condicionantes)
A lei estadual nº. 5.639/10
Contratos de gestão
–
Inea e entidades delegatárias de funções de
agência de água
Instâncias do Segrhi - Fundrhi
Instâncias do Segrhi - Fundo Estadual de
Recursos Hídricos - Fundrhi
Instâncias do Segrhi - Fundo Estadual de
Recursos Hídricos - Fundrhi
Tipos de investimento com recursos do Fundrhi – 2005 -2011
Planejamento e Gestão 9.838.780,50 Recuperação Ambiental 4.463.154,61 Saneamento 38.699.491,95
Instâncias do SIGERHI - Fundo Estadual de
Recursos Hídricos - Fundrhi
Instâncias do Segrhi -
CBH’s
RH Comitê Instrumento Criação Criação Data Aproximada Área População Estimada Município
RH I CBH Baía da Ilha Grande Dec. 43.226 07/10/2011 2356 184.056 02
RH II
CBH dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim (Delegatária: AGEVAP) Dec. 31.178 03/04/2002 3.800 990.000 15 RH III CBH Médio Paraíba do Sul
(Delegatária: AGEVAP) Dec. 41.475 11/09/2008 6.600 1.020.000 19
RH IV
CBH do rio Piabanha e sub-bacias Hidrográficas
dos rios Paquequer e Preto (Delegatária: AGEVAP) Dec. 38.235 14/09/2005 3.400 540.000 10 RH V CBH da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá Dec. 38.260 16/09/2005 4.800 11.200.000 17 RH VI CBH das lagoas de Araruama e Saquarema
e dos rios São João e Una
(Delegatária: CILSJ)
Dec. 36.722 08/12/2004 3.800 520.000 12
RH VII (Delegatária: AGEVAP) CBH Rio Dois Rios Dec. 41.472 11/09/2008 4.800 340.000 11
RH VIII CBH Macaé e das Ostras Dec. 34.243 04/11/2003 2.000 240.000 4
RH IX
CBH Baixo Paraíba do Sul
Instâncias do Segrhi –
CBH’s
Criados ao longo de 10 anos, com
motivações e
metodologias e organização social específicas
Geralmente precedidos de
Consórcios Intermunicipais
Especificidade e complexidade das bacias afluentes do
Paraíba do Sul
( Médio PS, do Piabanha, Paquerer e
Preto, do rio Dois Rios e do BPS) área: 26.100Km² e 2,4
milhões de habitantes, transposição de até 180m³/s para o
rio Guandu
Necessidade de forte articulação institucional entre órgãos
gestores e comitês de bacia
( convênio de Integração,
Instâncias do Segrhi -– Agências de águas (Entidades
delegatárias e Contrato de Gestão)
A lei nº. 5639/10 ► garantir o suporte técnico operacional aos comitês de bacia para o exercício de suas atribuições e promover uma maior agilidade e eficiência na aplicação dos recursos
Contrato de
Gestão Entidade Delegatária Área de Atuação Contrato Data do Prazo
Nº1/2010 Associação Pró-Gestão de Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul -
Agevap
Bacias Hidrográficas do Médio Paraíba do Sul, Rio Dois Rios, Rio Piabanha e Sub-Bacias Hidrográficas dos Rios Paquequer e Preto e Baixo Paraíba do Sul.
5/6/2010 5 anos
Nº. 02/2010
Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, do Rio São João e Zona Costeira - CILSJ
Bacias Hidrográficas das Lagoas de Araruama e Saquarema e dos Rios São João e Una
5/6/2010 5 anos
Nº. 03/2010
Associação Pró-Gestão de Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul -
Agevap
Bacia Hidrográfica dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim
Instâncias do Segrhi
-– Agências de águas
(Entidades delegatárias e Contrato de Gestão)
Recursos Repassados 1º ano CG’s
Delegatárias/ Contratos Comitês Repasse INEA 1º ano - custeio administrativo Repasse INEA 1º ano - execução de projetos Projetos em Execução AGEVAP
Contrato 01/2010 CBH Médio Paraíba do Sul CBH Piabanha CBH Rio Dois Rios
CBH Baixo Paraíba do Sul
2.444.160,00 0 0
AGEVAP
Contrato 03/2010 CBH Guandu 1.711.652,00 618.650,58 4
CILSJ CBH LSJ 372.036,58 1.172.296,37 8
Instâncias do Segrhi -–
Agências de águas
(Entidades delegatárias e Contrato de Gestão)
Repassados:
R$ 6,3 milhões entre 2010 e 2011
, para
custeio e projetos deliberados pelos Comitês de Bacia
Em
2011
o Inea arrecadou:
R$ 26 milhões
de cobrança
pelo uso da água,
►
desafio: efetiva operacionalização e
utilização dos recursos da cobrança
Relatórios CG – 1ºano
►
várias atividades previstas não
foram executadas, segundo a entidade delegatária, por
não terem recebido à tempo as informações do Inea
Analisar dificuldades e desafios (
Inea+ entidades
delegatárias + CBH’s + Cerhi
)
►
redefinir estratégias e
procedimentos
►
maior eficiência na execução dos
contratos de gestão
►
utilização dos recursos e nas
atribuições de agencia de água
Instrumentos de Gestão:
PERHI
Diagnóstico ► ( Segrhi, Ambiental, Disponibilidades Hídricas:
Superficiais e Subterrâneas, Usos e Demandas de RH , Infraestrutura de Saneamento Básico, Balanço Hídrico entre as Águas Superficiais e
Subterrâneas)
Temas Estratégicos ►(Estudos Hidrológicos e de Vazões Extremas;
Avaliação da Rede Quali-Quantitativa para Gestão das Águas e Proposição de Pontos de Controle em Bacias Estratégicas; Mapeamento de Áreas
Vulneráveis a Eventos Críticos; Avaliação de Fontes Alternativas para Abastecimento, com ênfase na RMRJ; Avaliação dos Impactos Sinérgicos dos Aproveitamentos Hidroelétricos; do Potencial Hidrogeológico dos
Aquíferos Fluminenses; da Intrusão Salina).
Elaboração do Plano ►(Estudos de Cenários Estratégicos, Definição
de Objetivos e Metas do Perhi - RJ, Elaboração dos Programas de Investimentos , Pactuação do Plano, Definição das Estratégias de Implementação do Perhi-RJ, Desenvolvimento de Banco de Dados,
Elaboração de Proposta de Indicadores para Avaliação das Metas do Plano, Definição das Diretrizes para Elaboração e Atualização de Planos de Bacia, Síntese da Situação das Regiões Hidrográficas).
Instrumentos de
Gestão:
Programa Estadual de
Conservação e Revitalização de Recursos Hídricos
-
Prohidro
Previsto na Lei da Política Estadual de Recursos Hídricos ►
instrumento de gestão de rh ( mas não implementado)
Decreto nº. 42.029/11 regulamenta Prohidro ► estabelecendo o
mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais ► subprograma
PRO-PSA
São considerados serviços ambientais, passiveis de retribuição as praticas que favoreçam:
I - conservação e recuperação da qualidade e da disponibilidade
das águas;
II - conservação e recuperação da biodiversidade;
III - conservação e recuperação das faixas marginais de proteção;
IV - seqüestro de carbono originado de reflorestamento das matas ciliares, nascentes e olhos d’água para fins de minimização dos efeitos das mudanças climáticas globais
Instrumentos de Gestão:
Plano de Bacia
Hidrográfica - PBH
Nome do Plano Situação do Plano Alcance
Plano Estadual de Recursos
Hídricos - PERHI - RJ Em elaboração 20 anos Plano Estratégico de Recursos
Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim
Elaborado /
Sondotécnica. 2005 - 2025
Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Paraíba do Sul - Resumo. Caderno de Ações – Bacias
Estaduais Afluentes Elaborado / Fundação Coppetec Laboratório de Hidrologia e Estudos de Meio Ambiente. (B) 2007-2020
Plano Diretor de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara
Elaborado / Consórcio
Ecologus - Agrar 2005-2020
Plano da Bacia Hidrográfica da Região dos Lagos e do Rio São João
Elaborado / Consórcio Intermunicipal Lagos
São João 2006-2018
Plano atual: Plano Preliminar de Recursos Hídricos da Bacia do Rio
Macaé Próximo Plano: Plano de Recursos
Hídricos da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras
Plano Atual: elaborado pela FGV -2004 Próximo Plano: Em execução Plano Atual: 2005-2025 Próximo Plano: 2033
Instrumentos de Gestão
: Enquadramento dos
corpos d’água em classes de usos
O RJ não possui legislação específica de classificação das águas e
enquadramento ► Os PBH’s utilizam-se geralmente da Resolução
Conama nº. 357/05 art. 42 “enquanto não forem feitos os
enquadramentos, as águas doces serão consideradas Classe 2.”
Revisão do PBH- Paraíba do Sul - prevê proposta de diretrizes para o enquadramento dos corpos de água superficiais,
Plano da Bacia dos LSJ- 2005 que inclui Plano de Ação 2006-2007, não consta proposta de enquadramento dos corpos de água em
classes de usos
Plano Região Hidrográfica da Baía da Guanabara- 2005, elaborou três diretrizes para a classificação das águas da Baía da Guanabara e seu entorno.
O Perh Guandu - 2006, apresentou uma proposta de enquadramento
de vários cursos d’água das bacias dos rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim.
O Plano da Bacia dos rios Macaé e das Ostras - etapa inicial de elaboração, prevê a realização dos respectivos estudos
Instrumentos de
Gestão
: Enquadramento
dos corpos d’água em classes de usos
Inea constituiu em
2010
- Grupo Interno de Trabalho -
GIT
►
para iniciar discussão sobre enquadramento
►
multisetorial
►
coordenação (Geirh/Digat)
Em junho de 2011
►
Nota Técnica nº. 06/2011 com o
resultado de suas análises sobre a proposta do PERH
Guandu e recomendações gerais, tais como:
ampliar a rede de monitoramento de quali e quanti e
otimizar as coletas para subsidiar avaliação dos
parâmetros prioritários;
avançar no estabelecimento de metodologia e
critérios de outorga de diluição e na discussão acerca
da vazão de referencia para os diversos instrumentos
de gestão.
Instrumentos de
Gestão:
Outorga
Dilam/ Gelirh : análise e emissão da outorga
Digat/ Geirh: gestão da implementação da
outorga
com as seguintes atribuições:
Suporte técnico a elaboração e implementação de
planos de bacias hidrográficas
( nos quais devem
constar critérios para outorga e proposta de
equadramento dos corpos d’água);
gerir o Cnarh
, no âmbito estadual;
ser o facilitador no Inea das questões relacionadas
à regularização de usos da água de dominialidade
estadual
, em parceria com Gelirh/Dilam
Coordenadoria Geral de fiscalização e
Superintendências Regionais.
Instrumentos de
Gestão:
Outorga
O processo de concessão de outorga ► 16 (dezeseis) procedimentos técnico – administrativos
Processos de outorga e de licença ambiental ►tramitam separadamente ► aumenta burocracia e dificulta avaliação
integrada no contexto da bacia hidrográfica
Análise e concessão da outorga e da licença ambiental ►
Dilam ► exige forte integração do sistema de informações ►
subsidiários para outorga (tais como Cadastro, PBH,
Enquadramento e Monitoramento quali- quantitativo da água) ► ou complementares (Cobrança e Fiscalização) ► diferentes
setores do INEA
► Necessidade de avaliar e redefinir procedimentos e
sistemática integração de informações e de banco de dados, entre setores ► garantir uma maior agilidade, eficiência e integração da gestão da água e do ambiente.
Instrumentos de Gestão:
Instrumentos de
Gestão:
Outorga
Instrumentos de
Gestão:
Cobrança pelo uso dos
recursos hídricos
Lei Estadual 4.247/03
- difere da Lei 9.433/97 e da
própria Lei estadual nº. 3.239/99 atribuição dos CBH’s “
propor os valores a serem cobrados e aprovar os
critérios de cobrança pelo uso da água da bacia
hidrográfica, submetendo à homologação do Cerhi”.
Credibilidade do Sistema
►Problemas em relação ao
funcionamento do Cerhi e desconfiança dos usuários e
dos CBH’s
A partir de 2007 ► criação de todos CBH’s, consolidação
da cobrança, do cadastro e da outorga, CG’s ►
Estado
avançou na estruturação do modelo de gestão
Instrumentos de
Gestão:
Cobrança
Gráfico dos Valores Arrecadados pela Cobrança no Estado do Rio de Janeiro por Região Hidrográfica - Período 2007 – 2012 ( Previsto)
- 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
Ilha Grande Médio Pb. Sul B.Guanabara Rio Dois Rios Baixo Pb. Sul
R $ Mi lh õe s 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Previsto 21,8 milhõe s 23,9 milhões
Instrumentos de
Gestão:
Cobrança
Gráfico da Arrecadação por setores usuários ( previsão
para 2012)
Instrumentos de Gestão:
Cobrança
Algumas questões:
Como melhorar
eficiência na aplicação e a
eficácia dos resultados
para gestão de r.h.?
Como dar maior efetividade ao papel das
entidades delegatárias na sua função de
agência de água
.
Como
articular este recurso
com outros
programas do gov. federal, estadual e
municipal e da iniciativa privada, para garantir
maior eficácia nos resultados da gestão de
recursos hídricos?
Instrumentos de
Gestão:
Sistema Estadual de
Informação
O Seigrh integrado ao Snirh/ ANA ► implementação integrada e
automatizada da cobrança e outorga.
Seigrh engloba as etapas de regularização, planejamento e gestão integrada dos recursos hídricos e permite:
a emissão de boletos de cobrança e controle de arrecadação
por RH;
a gestão do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundrhi); a base cartográfica com a escala requerida para a execução
das atividades do Inea;
o desenvolvimento de estudos hidrológicos que permitem calcular a disponibilidade hídrica em pontos estratégicos para
suporte a decisão com relação à concessão de outorgas.
Concebido, implantado e disponibilizado ► plenamente
utilizado para o cadastro e a cobrança ► não utilizado na integralidade por todos os setores dificultando integração de informações para gestão.
Instrumentos de
Gestão:
Monitoramento quanti e
qualitativo da água
Monitoramento da qualidade da água ► Gerência de Avaliação
de Qualidade das Águas (Geag) / Diretoria de Informação e Monitoramento Ambiental (Dimam).
Monitoramento quantitativo da água ► dados CPRM
Superintendências regionais ► Serviço de Informação e
Monitoramento ► coleta e encaminha para análise amostras de água; monitora a balneabilidade das praias; sistematiza as informações relativas trabalhos de monitoramento e divulgá-as.
Complexidade da estrutura institucional para gestão de
recursos hídricos ► informações de qualidade e quantidade
são imprescindíveis para a concessão das outorgas e das licenças ( Gelirh/Dilam) ► fundamentais para a coordenação
da gestão de recursos hídricos que se encontra na Digat ►
Projetos Estratégicos -
Pacto pelo Saneamento
(Dez/2008)
Subprogramas com metas para 10 anos:
Rio+Limpo: atingir 80% da população com serviços de
coleta e tratamento;
Lixão Zero: extinguir os lixões no estado
Dec. 42.930/11 regulamenta Pacto ► integração estado e municípios ► coordenação SEA ►participação da Cedae e CBH’s ► Inea órgão normativo e fiscalizador dos sistemas de saneamento básico objeto do PACTO
Recursos:
Fecam e Fundrhi
► CBH’s: elaboração dos
Planos Municipais de Saneamento, com a utilização de
recursos da cobrança ( cerca de 50 municípios)
Estratégias e Projetos –
Fiscalização e
Regularização de Uso
Regularização de usos e a fiscalização na Política de Rec.
Hídricos ► complementam a implementação dos instrumentos
de gestão
CBH’s e CRHI,► poder deliberativo de Estado ► critérios e procedimentos p/ implementação dos instrumentos de gestão ► que devem ser acatados por todos que vivem ou atuam numa bacia hidrográfica, inclusive, as instituições públicas.
Fiscalização ► monitorar a efetividade de decisões e
deliberações tomadas em instância colegiadas do Sistema ►
cobrança, outorga, cadastro, aplicação dos recursos hídricos, as intervenções estruturais e não estruturais na bacia, entre outras.
Fiscalização ►Cogefis, vinculada a Vice-Presidência,
Superintendências regionais ► fiscalização ambiental, nos
Estratégias e Projetos -
Fiscalização e
Regularização de Uso
A deliberação CECA nº48/1979- regulamenta fiscalização dos cursos d'água, canais, lagos, estuários, ilhas fluviais e lacustres
Antecede marco regulatório da política gestão de recursos hídricos
►não considera a necessidade de fiscalizar a efetividade da implementação dos instrumentos de gestão
► as condicionantes para as intervenções nas bacias hidrográficas estabelecidas nos Planos de Bacia
► não apresenta preocupação com o processo de regularização de usos, mas evidencia a punição ao infrator.
Guia Prático de Fiscalização Ambiental” orienta procedimentos para
fiscalização e a aplicação correta da legislação ambiental.
“ Campanhas de Regularização de Uso de Recursos Hídricos”, realizadas em parceria entre o Inea e algumas concessionárias e Serviços Autônomos de Água e Esgoto-SAAE ( voltadas para usuários dessas concessionárias)
Procedimentos ou campanhas + amplas para cadastramento e
regularização de usos ► fundamentais para conhecimento da demanda
Estratégias e Projetos –
Descentralização do
Licenciamento ambiental
Dec. Est. 42.440/10 ► define as condições para celebração dos convênios que possibilitam a delegação do licenciamento ambiental aos municípios indicando os condicionantes
A Res. Inea nº. 26 /2010 dispõe sobre os empreendimentos e atividades cujo licenciamento ambiental pode ser transferido aos municípios
Situação (até 2011):
45 Municípios com convênio de descentralização
21 Convênios Renovados
04 Convênios Suspensos temporariamente (Silva Jardim, São J. do V.
Rio Preto, São João da Barra e Quissamã)
2.454 Licenças municipais recebidas – até 10/11
Coordenação: Gerência de Apoio à Gestão Ambiental Municipal –
Gegam/ Digat ► maior interlocução PPM’s ► estratégias para fortalecer participação também na gestão das águas
M
apa dos municípios com descentralização do
licenciamento ambiental
Estratégias e Projetos –
Gestão Costeira
Em 1988 a lei nº. 7.661/88 instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento
Costeiro – PNGC ► integração da gestão costeira, com uso e
ocupação do solo, com a gestão dos recursos hídricos, com o saneamento básico, entre outros aspectos e orienta estados e municípios a elaborarem seus planos
Lei nº. 9.433/97 e nº. 3.239/99 ► integração da gestão das bacias
hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras, no caso da legislação fluminense ressalta, inclusive, no Art. 4º item XIV - a
considerar, como continuidade da unidade territorial de gestão, do respectivo sistema estuarino e a zona costeira próxima, bem como, a faixa de areia, entre as lagoas e o mar.
Em 2005 o CNRH cria a CT Integração da Gestão das Bacias
Hidrográficas e dos Sistemas Estuarinos e Zona Costeira
Na prática pouco se avançou em termos da gestão costeira e sua integração com a gestão do território e dos recursos hídricos ►
crescente degradação ambiental e na multiplicação dos conflitos entre os diferentes usos.
Estratégias e Projetos –
Gestão Costeira
Rio de Janeiro carece de marco regulatório específico para a gestão costeira, encontrando-se em tramitação na Assembléia Legislativa do Estado, o Projeto de Lei do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro.
Na estrutura do Inea, encontra-se vinculada à Digat a Gerência de Instrumentos de Gestão do Território o Serviço de
Gerenciamento Costeiro
Projeto Baía da Ilha Grande (BIG), que pretende se consolidar como uma pioneira e importante experiência, que poderá ser referência para outras regiões costeiras
O projeto BIG representa uma significativa experiência a ser monitorada,► busca incorporar à gestão da bacia hidrográfica à gestão costeira, com especial atenção ao fortalecimento do
CBH BIG, pioneiro no Brasil a ter entre suas atribuições gerenciar também a área costeira.
3.
Articulação do Sistema de Gestão de Recursos
Hídricos com a Gestão Ambiental
Marcos regulatórios que tratam desta interface, a Lei 9.433/1997 – e a
Resolução Conama nº. 357/2005 ► classificação dos corpos d’água,
as diretrizes ambientais para o seu enquadramento e estabelece condições e padrões de lançamento de efluentes
Res. Cnrh nº. 17/ 2001 ► critérios para elaboração dos planos de
bacia ► proposta enquadramento constar no conteúdo mínimo dos
planos
Res.Cnrh nº. 65/ 06 ► diretrizes de articulação dos procedimentos para
obtenção da outorga e licenciamento ambiental ►destaca
necessidade do fortalecimento dos Sistemas de Informações de
Recursos Hídricos e de Meio Ambiente ► integração, para um melhor
atendimento aos empreendedores e controle social dos processos de outorga e de licenciamento ambiental.
Articulação do sistema de Gestão de Recursos Hídricos
com a Gestão Ambiental
Nível Estadual:
Dec. nº. 2.330/79 – Siprol e a Serla ►fiscalização, proteção e
conservação dos lagos e cursos d’ água
Lei nº. 650/83 - Política Estadual de Defesa e Proteção das Bacias Fluviais e Lacustres agrega à proteção das águas à das terras marginais, estabelecendo instrumentos de controle ( Ex: FMP)
Lei nº. 3.239/1999 -PERH orienta articulação gestão de recursos hídrico e ambiental e que a diferencia da Lei 9.433/97 PNRH
Legislação contempla interface entre a gestão de recursos hídricos e a gestão ( atualização??)
Integração institucional, ► (Serla, Feema e IFF) criando o
Inea, válida e apresenta importantes resultados ► necessário esforço institucional para criar a “cultura” deste novo órgão e de fato integrar instrumentos e procedimentos fundamentais para a gestão integral do ambiente.
4 . Perhi e PBH’s
O Perhi - RJ
►
diretrizes para a elaboração dos PBH’s
O Perhi -RJ
►
observar as
prioridades definidas nos
planos de bacia
, trazendo quando pertinentes, para o
planejamento no âmbito do Estado.
Perhi - RJ
►
diretrizes para o uso sustentável dos
recursos
hídricos
nas 10 Regiões Hidrográficas do
Estado.
PBH existentes
►
principais desafios identificado para
gestão sustentável dos recursos hídricos
, de modo que o
conjunto destas “informações” possibilite identificar quais
são as questões centrais para cada região hidrográfica e
que devem nortear o Perhi-RJ.
“Arco-íris dos temas”
Amarelo
= Articulação Recursos Hídricos X
Setor Elétrico
Verde Claro
= Saneamento
Azul
= Mapeamento das áreas de risco e
controle de Cheias
Verde Escuro
= Questões Ambientais
Cinza
= Disponibilidade Hídrica,
Monitoramento, Regularização de Usos
Roxo
= Institucionais (articulação/
instrumentos, sistema de informação)
Bacia do Paraíba do Sul-Federal - Revisão PBH
Articular/integrar o planejamento do setor elétrico e o de Recursos Hídricos
Promover a proteção, conservação e recuperação dos mananciais e regiões produtoras de água Garantir maior protagonismo dos Comitês Afluentes na gestão da bacia
CEIVAP ter caráter mais articulador e de mediação de conflitos
Mapear áreas de risco e elaborar planos de contingência para eventos hidrológicos críticos Realizar ações estruturais e não estruturais para controle de cheias
Definir estratégia de implementação do plano da bacia e dos instrumentos de gestão com os Comitês afluentes
Aperfeiçoar a articulação do Plano da Bacia com os Planos Diretores dos Municípios e respectivos Planos de Saneamento Básico
Baixo Paraíba do Sul – Cadernos de ação e discussão para revisão
Insuficiência do tratamento de esgotos sanitários Disposição inadequada dos resíduos sólidos urbanos
Conflitos pelo uso da água (irrigação, abastecimento, usinas, pesca) Sucateamento dos canais e sistema lagunar da Baixada de Goytacazes Problemas na foz decorrentes da redução de vazão
Garantir disponibilidade hídrica para o setor agropecuário
Mapear áreas de risco e elaborar planos de contingência para eventos hidrológicos críticos Realizar ações estruturais e não estruturais para controle de cheias do rio Macaé
Médio Paraíba do Sul- Cadernos de ação e discussão para revisão
Insuficiência do tratamento de esgotos sanitários Disposição inadequada dos resíduos sólidos urbanos
Definir plano específico para a bacia do rio Piraí com estudo sobre a vazão remanescente do Rio Piraí Avaliar o impacto das PCH’s e estabelecer maior articulação do PRH com Planejamento do Setor
Piabanha - Cadernos de ação e discussão para revisão
Insuficiência do tratamento de esgotos sanitários Disposição inadequada dos resíduos sólidos urbanos
Poluição por agrotóxicos em áreas de produção agrícola e degradação ambiental pela exploração das saibreras
Articular/integrar o planejamento do setor elétrico e o de Recursos Hídricos
Mapear áreas de risco e elaborar planos de contingência e conceber sistema de alerta para eventos hidrológicos críticos
Avaliar a retirada de água por São Paulo – Transposições atuais e futuras
Conhecer melhor a demanda por recursos hídricos, nos diferentes trechos da bacia
Promover a capacitação dos membros do Comitê e todos envolvidos no Sistema de Gestão Elaborar proposta e efetivar o enquadramento dos corpos d’água
Integrar sistema de informações georeferenciadas
Aperfeiçoar a articulação do Plano da Bacia com os Planos Diretores dos Municípios Desenvolver programa de Comunicação para divulgar SEGRHI
Rio dois Rios - Cadernos de ação e discussão para revisão
Carência significativa de investimentos no tratamento de esgotos e disposição adequada de resíduos sólidos
Alta vulnerabilidade à erosão, deslizamentos e inundações
Poluição difusa dos mananciais em decorrência do uso intensivo de defensivos agrícolas Degradação de florestas e áreas de nascentes – recuperação das APP’s
Articular Plano da Bacia com os Planos Municipais de Saneamento Básico
Efetivar ampla mobilização social para gestão de recursos hídricos
Avaliar o impacto das PCH’s na bacia
Mapear áreas de risco e elaborar planos de contingência e conceber sistema de alerta para eventos hidrológicos críticos
Realizar estudos para atualizar a disponibilidade hídrica da bacia Monitorar e avaliar a situação da qualidade da água
Guandu – Plano da Bacia e discussão para revisão
Metas PBH
1- Desenvolvimento Institucional e dos instrumentos de gestão 2- Proteção da ETA - Guandu
3 - Melhoria da Qualidade da água dos rios e aqüíferos 4 - Capacitação e apoio técnico aos integrantes do SEGRH
5 -Melhorar qualidade e adequação dos usos do reservatório de Lajes 6 - Equacionamento dos problemas de intrusão salina - Canal São Francisco
7-Vulnerabilidade do sistema de Transposição de águas do Paraíba do sul para o Guandu
Revisão - Estudos para definir procedimentos e instrumentos e ações para Gerenciamento costeiro da bacia
Revisão – Aperfeiçoar monitoramento (controle dos pontos de captação e de lançamentos). Revisão – Definir/Aperfeiçoar operação do sistema de transposição de Santa-Cecilia
Revisão – Estudo para se obter conhecimento sobre os usos e a disponibilidade das águas subterrâneas
Revisão – Estudo das novas demandas, preocupação com a disponibilidade hídrica Revisão – Estudo das atuais e futuras transposições
Aperfeiçoar instrumento da cobrança como “ alavancador” de outros recursos Revisão – Intensificar programa de saneamento
Revisão – Definir programa de controle de cheias Revisão – Conceber programas de educação ambiental
Baía da Guanabara – Plano da Bacia
Intensa ocupação urbana desordenada
Indústrias petroquímicas (grande potencial poluidor)
Recuperação da Bacia de Guanabara – solução integrada com problemas ambientais no seu entorno ( bacias contribuintes )
Racionalizar e melhorar a utilização dos recursos hídricos na bacia
Intervenções estruturais e não estruturais para depender menos de água de bacias externas Expandir sistema de saneamento básico ( água, esgoto, lixo e drenagem)
Desenvolver maior controle do lançamento de Efluentes Recuperação da cobertura vegetal das áreas degradadas
Lagos e São João – Plano da Bacia
Rios e Riachos canalizados e retificados – perda de milhares de hectares de brejo e florestas Desmatamento, degradação ambiental – da biodiversidade
Intensa utilização dos recursos hídricos e ambientais para turismo, recreação, pesca, transporte, extração de petróleo e gás, mineração, irrigação, entre outros
Reformular e modernizar o sistema de drenagem
Renaturalização dos rios e lagoas e recuperação dos brejos
Aprofundar conhecimento do uso e ocupação do solo e das fontes potenciais de poluição e usos de recursos Hídricos
Aprofundar estudos dos ecossistemas existentes na bacia
Macaé e Rio das Ostras – Plano Preliminar de Recursos Hídricos
Infraestrutura de saneamento não acompanha velocidade do crescimento econômico e populacional Uso da água subterrânea indiscriminado. Conhecimento restrito sobre os aquiferos
Necessidade de estudos para enquadramento dos corpos d’ água adequados à realidade da região Deficiência gerencial e operacional nos Sistemas de Abastecimento de Água
Degradação da qualidade da água, decorrente da implantação de indústrias e da expansão urbana Necessidade de regularização de usos. Muitas captações sem outorga ou cadastro
Caracterização e espacialização e avaliação das áreas degradadas
Complementação do sistema de Informação em RH da Bacia com treinamento e divulgação das informações
Recuperação de áreas degradadas e reflorestamento
Implantar programa de controle de cheias
Ampliar e aperfeiçoar a gestão dos sistemas de Abastecimento e Esgotamento Sanitário
Considerações Finais
Especificidades da legislação e do arranjo
institucional do RJ
(antecedentes institucionais, lei
cobrança, negociação com setor de saneamento
básico, criação do Inea, contratos de gestão)
▼
►
Modelo de Gestão do Rio de Janeiro
preocupação com a sustentabilidade econômica
Instituição das instâncias de participação e
implementação dos instrumentos de gestão previstos
legalmente
aposta na integração da gestão via agregação de
atribuições institucionais
Considerações Finais
Desafios Institucionais – Internos- Inea
Articulação/integração dos três órgãos (
passivo
das culturas institucionais) .
Ex: Serla órgão executivo, responsável por
intervenções diretas e execução de obras.
Feema órgão ambiental orientado pela
política do comando e controle
Estrutura institucional grande e complexa
, que
perfaz um total de 193 “caixinhas”, ainda reflete
estruturas de cada instituição ( em termos de corpo
funcional, atribuições e procedimentos)
Considerações Finais
Desafios Institucionais – Internos- Inea
Digat, depende de uma estreita e eficiente integração com outras diretorias do Inea para implementar outorga, sistema de informações, monitoramento da quantidade e da qualidade da água e fiscalização ►que ainda não se constata.
Digat: gestão participativa, gestão ambiental municipal,
instrumentos de gestão de recursos hídricos, instrumentos de gestão do território, educação ambiental ► como estão se integrando estes temas internamente e no Segrhi ? ► Quais os resultados para a gestão das águas e do território?
Planejamento Estratégico ► avaliar arranjo institucional
(interno) ►(re) definir procedimentos de integração do sistema de informações ►definir sistemática permanente de
articulação interna ( entre diretorias, gerências, setores, núcleos, etc..)
Considerações Finais –
Instâncias do Segrhi
Segrhi, todas as instâncias legalmente previstas se encontram
instaladas e em funcionamento► efetividade?!!
O Cerhi muito focado na analise e aprovação de projetos encaminhados pelos Comitês de Bacia (aprox. 50% das deliberações)
Definir agenda estratégica para Cerhi e Comitês de Bacia ►
promover articulação institucional e com a sociedade► buscar maior integração com projetos/programas desenvolvidos nas regiões hidrográficas ► construção de pactos ( metas e
responsabilidades) a partir dos desafios identificados no processo de planejamento
Definir e implementar amplo programa de comunicação para o Serghi ( interno e externo).
Considerações Finais –
Instâncias do Segrhi
Fundrhi
►
Saldo expressivo com tendência a aumentar (
consolidação da cobrança)
Contratos de gestão
com entidades delegatárias das
funções de agências de água
►
já representa maior
agilidade na utilização dos recursos►avaliar
efetividade
no cumprimento das funções de agência
►
interdependência com as atribuições do órgão gestor
Redefinir procedimentos
para aprovação e
acompanhamento dos projetos
Avaliar efetividade dos projetos aprovados
em termos da
gestão de recursos hídricos e ambiental
Considerações Finais –
Instrumentos de
Gestão
Planos de Recursos Hídricos
não podem ser
apenas peças técnicas ►precisam refletir os
principais problemas RH ou do Estado e
apresentar metas e compromissos pactuados
►
sair dos gabinetes e das estantes.
Garantir maior
divulgação
, internamente no Inea
e nas instituições do Segrhi ► Planos de Bacia
como referencia na implementação dos
instrumentos de gestão, programas e projetos
ambientais, de saneamento e de recursos
Considerações Finais –
Instrumentos de
Gestão
Outorga
-
simplificar tramitação
interna e
promover maior i
ntegração
com a licença
ambiental tendo como referência a
Bacia
Hidrográfica ( PBH)
Outorga e Licença Ambiental –
garantir
inserção dos dados no Sistema de Informações
por região hidrográfica, setor usuário, vazão
outorgada, condicionantes ►
maior
transparência e controle social
Cadastro, Outorga, Fiscalização
►
regularização de usos ►
instrumentos de
gestão e de suporte ao controle social
X
Grata pela atenção !
Rosana Garjulli Sales Costa