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Tratamento de cama de aves para sua reutilização

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Tratamento de cama de aves para sua

reutilização

Valéria M. N. Abreu

(3)

• evitar o contato direto das aves com o piso;

• servir de substrato para a absorção da umidade do

ambiente;

• incorporação de fezes, urina, penas descamações da

pele e restos de alimento caídos dos comedouros;

• contribuir

para

a

redução

das

oscilações

de

temperatura no aviário.

(4)

Importância

- NA EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS

Fonte de contaminação para a propagação e perpetuação das doenças das aves

- QUALIDADE AMBIENTAL DOS GALPÕES

Temperatura, umidade e composição química do ar

- NO DESEMPENHO ZOOECONÔMICO DAS AVES

(5)
(6)

A utilização da mesma cama para vários lotes

consecutivos é muito comum, não acontecendo

apenas em regiões que têm baixa disponibilidade

de material ou aonde a cama tem bom valor de

venda

Reutilização da

cama

(7)

• Custo para aquisição do material

• Mão de obra para retirar a cama do galpão - aliada à

tentativa de

diminuir o tempo ocioso das instalações

• Escassez de materiais em regiões de alta concentração avícola

• Tentativa de minimizar o impacto ambiental da avicultura

Por que reutilizar a

(8)

• Cama apresente boas características no final do lote,

permitindo que continue exercendo suas funções

• É necessário minimizar a possibilidade da veiculação de

agentes patogênicos para lotes seguintes

• Várias alternativas para reduzir a carga microbiana

da

cama, indispensáveis sempre que se for reutilizar a cama

Como reutilizar a

cama?

(9)

A reutilização da cama = praticada na maioria das empresas

avícolas

• Desempenho dos lotes = não é alterado - não é possível relacionar

grandes problemas sanitários associados à reutilização

• Pode -se dividir a análise quando à viabilidade de se reutilizar a

cama 2 aspectos: sanitário e ambiental

Quando reutilizar a

cama?

(10)

Por que Tratar?

Aspectos Sanitários

Lactobacilos e Bifidobacterium (Bactérias

Gram-positivas) = não

problemas

• Enterobactérias e bactérias zoonóticas (patógenos) =

(11)

Aspectos Sanitários

Problemas

Salmonelas e Campilobater, implicados em problemas inerentes à

segurança alimentar.

• Escherichia coli (E. coli), especialmente as amostras causadoras de

dermatite necrótica nos próprios frangos.

• Bactérias oportunistas, como Clostridium perfringens (C. perfringens)

e Staphylococcus aureus (S. aureus), estão no ambiente do aviário

como contaminantes e podem ser importantes por causarem infecções

oportunistas ou condenação de carcaças

(12)

Fontes de

contaminação da cama

Importantes

patógenos

aviários

estão

corriqueiramente

presentes na cama de frangos de corte. São trazidos pelos

próprios pintos ou por vetores e são perpetuados no aviário

de lote para lote na própria cama, ou albergados em

reservatórios

que

escapam

à

desinfecção,

como

os

cascudinhos ou os roedores.

(13)

Composição da população

bacteriana da cama

• Muito aproximada da composição da microbiota fisiológica do íleo de

frangos e representada por aproximadamente 70% de Lactobacilos,

11% de Clostridium spp., 6,5% de Streptococcus spp. e 6,5% de

Enterococcus spp.

• A cama apresenta em média 10 vezes menos bactérias que a digesta,

porém

ainda

assim

esta

é

uma

concentração

elevada

de

microorganismos.

• Sob o ponto de vista prático, pode-se assumir que a concentração de

(14)

Condições para as

bactérias

• Após a criação do lote = maravalha, excreta, restos de ração, penas,

pele e insetos.

• Constituição - 14% de proteína bruta, 16% de fibra bruta, 13% de

matéria mineral e 0,41% de extrato etéreo. Composição rica em

nutrientes para as formas de vida bacterianas.

• Índices adequados de pH, variando entre 6 e 9 e atividade de água

(Aw)

atingindo facilmente os índices de 0,90.

• Aliado a isso tudo, as temperaturas variam de 20 a 32°C no aviário

-nicho ótimo para bactérias, sobretudo as mesófilas aeróbicas ou

microaerófilas.

(15)

Redução da carga

bacteriana da cama

1 – Potencial de hidrogênio (pH)

• pH pode variar desde levemente ácido (pH 6,0) até o fracamente alcalino (pH 9,0) • pH pode ser manipulado, até certo ponto, sendo elevado ou reduzido.

• Diminuição mais freqüente – reduz também a volatização da amônia. Adição de

ácidos como o bisulfato de sódio, lignosulfato de sódio, ácido fórmico ou ácido propiônico, sulfato de alumínio ou ácido cítrico ( incrementa o custo de produção).

• Elevação do pH - ação benéfica na redução da concentração de bactérias. Sua

eficácia parece mais difícil de ser atingida. A adição de gesso ou cal não parece alterar consideravelmente o pH da cama, mas tem ação de redução da atividade de água (Aw).

(16)

Redução da carga

bacteriana da cama

2 – Atividade da água

• A Aw - parâmetro de avaliação da umidade, conceitualmente tida como os

níveis de água realmente disponíveis aos microorganismos e não apenas o inverso da matéria seca.

• A redução da Aw é outro método físico também útil para reduzir a

multiplicação bacteriana, e pode ser atingida pela simples dessecação da cama. Atividade de água acima de 0,85 facilita a multiplicação de bactérias.

• Algumas bactérias como as Salmonelas possuem capacidade de adaptação

(17)

Redução da carga

bacteriana da cama

3 – Temperatura e fermentações

• A temperatura é um agente físico de grande eficiência na inativação de

bactérias.

• Altas temperaturas na cama do aviário = fermentação, sendo portanto

apenas possível na ausência dos frangos.

• Altas temperaturas são eficientes na inativação das principais bactérias

patogênicas, a dificuldade, no entanto, está em se fazer a cama atingir a temperatura de pelo menos 70°C de forma uniforme.

(18)

Redução da carga

bacteriana da cama

3 – Temperatura e fermentações

• As fermentações de cama atingem na maioria das vezes aos 60°C apenas.

Além disso, pilhas de cama que atingem 50°C internamente, podem apresentar temperaturas de pouco mais de 20°C na superfície.

• Outro problema freqüente é o não atingimento de altas temperaturas devido

à reduzida atividade microbiana (umidade baixa).

• Mesmo não atingindo temperaturas mais altas, um benefício indireto da

fermentação é proporcionar redução de artrópodes. Moscas e cascudinhos

(19)

Redução da carga

bacteriana da cama

4 – Desinfetantes

• São importantes aliados na redução da carga bacteriana. Ação inibida pela

matéria orgânica. Ação diretamente sobre a cama tem pouca possibilidade de sucesso, mesmo no caso do iodo.

• Utilização de desinfetantes - grande importância na preparação do aviário aliados

ao vazio entre lotes

• Aldeídos (formaldeído e glutaraldeído), peróxidos, compostos de amônia

quaternária, bifenóis e iodo.

• Compostos de formol (em desuso) – são eficientes na eliminação de Salmonelas

(20)

Redução da carga

bacteriana da cama

• Estes métodos são empregados com relativo sucesso, sobretudo na

redução de patógenos zoonóticos.

• Os vários métodos disponíveis para a inativação de bactérias podem

ser de maior ou menor sucesso em diferentes situações, portanto a

aplicação de métodos variados acompanhados de métodos de

avaliação de sua eficiência é recomendável.

• Importante - O que não deve ser feito é reutilizar a cama sem a

adoção de pelo menos um método de redução da carga bacteriana,

essa recomendação também é valida para a aplicação no solo.

(21)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

Método da Aplicação de Cal

a) Remoção, com pá, de toda a cama úmida, compactada (em crostas) ou em má condição logo após a depopulação.

b) Aplicação de lança-chamas, uniformemente, em toda a superfície da cama, para queimar as penas.

c) Limpeza mecânica das telas, cortinas, comedouros e superfície externa dos

bebedouros, usando escova ou vassoura.

(22)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

e) Distribuição de Ca(OH)2 (cal) em todo o galpão (mínimo de 3,6Kg/m³), até

72 horas antes do alojamento das aves, utilizando equipamento apropriado para incorporar uniformemente o produto na cama

f) Adição de cama nova, seca, em quantidade equivalente a cama que foi removida, na área dos pinteiros

g) Após a incorporação de Ca(OH)2 aplicação de lança chamas,

uniformemente, em toda a cama, para queima das penas h) Alojamento das aves 2 a 3 dias após a aplicação do cal

(23)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

(24)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

Método do enleiramento no centro do aviário

a) Após a depopulação, queima de penas com lança chamas.

b) Remoção das crostas em todo aviário. Na parte inicial, cerca de 25% da área do galpão (utilizada como pinteiro) é removido o material e depositado junto ao restante da cama do galpão.

c) No restante da área (cerca de 75%) é feito a remoção da cama das laterais fazendo uma pilha ou leira de cama no centro, ao longo do aviário.

d) Cobertura da pilha (leira) com lona plástica em toda a sua extensão mantendo-a coberta por 10 a 12 dias (período de fermentação).

(25)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

e)

Remoção da lona após 10 a 12 dias e distribuição da cama

tratada

no

aviário,

exceto

na

área

inicial

do

aviário

(pinteiros).

f)

Ventilação do aviário por 2 a 3 dias antes do alojamento.

g) Colocação de cama nova em toda área reservada para

pinteiro, cerca de 25% do aviário, na véspera do alojamento.

(26)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

(27)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

Método da cobertura com lona em todo o aviário

a) Lavagem de equipamentos (comedouros, bebedouros, etc.) imediatamente após a depopulação.

b) Umedecimento da cama utilizando cerca de 20 litros de água por metro linear.

c) Revestimento dos pilares centrais (quando houver) do aviário com lona

(aproximadamente 1m2).

d) Remoção da cama das paredes laterais do aviário abrindo um sulco entre as paredes e a cama, para colocação da lona.

(28)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

e) Recolhimento de restos de cama nas adjacências do aviário e colocação na área central do galpão, misturando com a cama a ser fermentada.

f) Cobertura da cama com lona em toda a extensão do aviário, colocando as laterais e extremidades da lona rente ao piso, por baixo da camada de cama, para evitar a entrada de ar.

g) Remoção da lona após 10 dias de fermentação, retirando as crostas e revolvendo a cama em todo o aviário.

h) Queima de penas com lança-chamas.

(29)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

(30)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

Variável

Tratamentos

Cal Enleiramento Lona Sem intervenção Fungos (Log UFC/g) 4,30 ( 2,22- 6,37) 3,56 ( 0,52- 6,60) 4,84 ( 1,44- 8,23) 4,19 ( 0,31- 8,06)

Enterobactérias (Log UFC/g)

2,91 (-2,39- 8,22) 1,81 (-2,54- 6,16) 4,05 ( 0,34- 7,76) 2,93 (-0,91- 6,78)

Mesófilos Totais (Log UFC/g)

3,88 ( 1,20- 6,56) 4,00 ( 1,86- 6,13) 5,55 ( 1,86- 9,23) 4,32 ( 2,02- 6,61)

Médias e intervalos de confiança das variáveis de contagens de fungos, enterobactérias e mesófilos totais na cama nova antes do

primeiro alojamento, em função dos tratamentos

(31)

Enterobacteria - Início tratamento 0 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 Lote L o g ( U F C /g ) Cal Enleiramento

Lona Preta Sem intervenção

Polinômio (Cal) Polinômio (Enleiramento) Polinômio (Lona Preta) Polinômio (Sem intervenção)

Enterobacteria - Final tratamento

0 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 Lote L o g ( U F C /g ) Cal Enleiramento

Lona Preta Sem intervenção

Polinômio (Cal) Polinômio (Enleiramento) Polinômio (Lona Preta) Polinômio (Sem intervenção)

Comportamento quadrático da carga bacteriana com o decorrer dos lotes

• Maior redução da carga enterobactérias nos três primeiros lotes, tendendo a uma

estabilização dessa carga a partir do 4º lote para todos os tratamentos

Perfis médios das UFCs de enterobactérias em função dos tratamentos, dos lotes e dos dias de avaliação, e curvas ajustadas em função lotes

(32)

0 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 L o g (U F C /g ) Lote

Enterobactérias– Início do tratamento

Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção

0 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 Lo g (U FC /g) Lote

Enterobactérias– Final do tratamento

Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção

No “dia 0” não houve diferença significativa (p>0,05) entre os tratamentos

No “dia 12” a cobertura com lona apresentou a menor carga de enterobactérias, sendo significativamente (p<0,05) diferente dos demais tratamentos

O enleiramento da cama apresentou resultados intermediários, contudo não diferiu

significativamente (p>0,05) dos outros tratamentos (cal e sem intervenção)

Houve maior redução da carga enterobactérias nos três primeiros lotes, tendendo a uma estabilização dessa carga a partir do 4º lote para todos os tratamentos

(33)

Log (UFC/g) de Enterobactérias de cama nova e no final de cada tratamento/lote (dia 12/tto)

Médias de enterobactérias de cama nova, lotes 1, 2, 3, 4, 5, e 6 no final dos tratamentos (dia 12)

0 1 2 3 4 5 6 nova 1 2 3 4 5 6 Camas-lotes L o g ( U F C /g c a m a ) e n te ro b a c ri a s

Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção

Log (UFC/G) enterobactérias por tratamentos/lote

0 1 2 3 4 5 6

Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção Tratame ntos L o g ( U F C /g ) E n te ro b ac ri as nova 1 2 3 4 5 6

Existe Risco na reutilização de cama??

Observar que a partir do terceiro lote dos tratamentos, no dia 12, a carga de enterobactérias totais da cama apresenta-se inferior a da cama nova

EurepGAP - Iten 9.5.5.4 Qualidade da cama

(34)

VAZIO SANITÁRIO

IDADE CB ABATIDAS % MORT. P. MÉDIO C.ALIMETAR F. PRODUÇÃO 01 à 05 dias 47,72 2.521.528 6,30% 2,664 1,980 2,642 06 à 10 dias 47,22 10.469.434 5,93% 2,684 1,962 2,725 Acima de 10 dias 47,06 4.113.726 5,87% 2,716 1,946 2,791

VAZIO SANITÁRIO X FATOR DE PRODUÇÃO

2,642 2,725 2,791 2,55 2,60 2,65 2,70 2,75 2,80 2,85

01 à 05 dias 06 à 10 dias Acima de 10 dias

Vazio Sanitário

(35)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

Conclusões do experimento

Houve redução da carga de mesófilos totais e enterobactérias em todos

os tratamentos, ao longo dos 6 lotes avaliados

 A cobertura com lona em todo o aviário foi mais eficiente na redução

de enterobactérias

O enleiramento da cama foi mais eficiente na redução de mesófilos

totais, seguido da cobertura com lona

Houve maior redução da carga enterobactérias nos três primeiros lotes,

tendendo a uma estabilização dessa carga a partir do 4º lote, para todos os tratamentos

(36)

Métodos de manejo e

tratamento da cama

-Recomendações

• A presença de bactérias na cama não pode ser evitada.

• Variabilidade na contaminação por enterobactérias e bactérias mesófilas

totais nas camas novas.

• Período de vazio sanitário.

• Reutilização da cama – aspectos sanitários, ambientais e econômicos.

• Reutilização da cama – procedimentos eficientes para a redução de riscos à

saúde humana e das aves.

(37)

Métodos de manejo e

tratamento da cama – Outros

trabalhos

Semanas PH Tratado Contagem Tratado PH Controle Contagem Controle 0 1,2 0 8 9,383 1 6,2 1,106 7,4 1,157 2 6,9 1,036 7,2 7,356

Contagem de E. coli e pH em camas tratadas ou não com sulfato de hidrogênio sódico (Pope & Cherry, 2000).

(38)

Métodos de manejo e

tratamento da cama – Outros

trabalhos

Coliformes totais Coliformes fecais Enterobactérias Antes do amontoamento 65.620 49.400 75.460 Depois do amontoamento 260 160 2.640

(39)

Métodos de manejo e

tratamento da cama – Outros

trabalhos

Avaliação do processo de fermentação com e sem cobertura da leira (Paganini, 2002).

Tipo de Cama Coliformes totais Coliformes fecais Enterobactérias Amontoada (2 leiras descobertas) 1670 450 2820 Amontoada (1 leira coberta) 100 100 100

(40)

Métodos de manejo e

tratamento da cama – Outros

trabalhos

Avaliação da contaminação bacteriana de camas velhas fermentadas ou cama nova ( maravalha) - (Paganini, 2002).

Tipo de Cama Coliformes totais Coliformes fecais Enterobactérias Maravalha nova 5964 4090 54900 Amontoada (1 monte descoberto) 3075 725 3075 Amontoada (1 monte coberto) 100 100 100

(41)

Métodos de manejo e

tratamento da cama – Outros

trabalhos

Avaliação da contaminação por coliformes no piso de galpões avícolas -Logan & Bartlet (2001).

Profundidade Contagem coliformes ¼ polegada 1900 UFC/g

(42)

Métodos de manejo e

tratamento da cama – Outros

trabalhos

Perfis médios da contagem de coliformes em função dos tratamentos e do período de avaliação (Abreu et al).

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Antes Depois Período L o g (U F C + 1 ) Com Piso Sem Piso

(43)

Materiais

- Casca de arroz

- Sabugo de milho triturado. - Capim cameron picado. - Palhada da soja picada.

- Resto da cultura do milho picado

- Serragem - Casca de café

- Sabugo de milho triturado

Maravalha

-bagaço de cana-de-açúcar

- resíduos da cultura de girassol

- feno de braquiária - Acícula de pinus - Grama

- Areia

(44)

Materiais

Camas com materiais alternativos

A

durabilidade

da

cama

dependerá

da

capacidade de absorção da umidade

 O tipo de material da cama tem influencia na

(45)

Materiais

Abreu et ali, 2008

Enterobactérias em cama de aviário de casca de arroz- Entrada e saída do lote (Dias 0 e 42)

0 2 4 6 8 10

Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4

Lote E n te ro b a c ri a s ( L o g U F C /g ) Dia 0 Dia 42

(46)

Materiais

Abreu et ali, 2008

Enterobactérias em cama de aviário de palha de soja - Entrada e saída do lote (Dias 0 e 42)

0 2 4 6 8 10

Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4

Lotes E n te ro b a c ri a s ( L o g U F C /g ) Dia 0 Dia 42

(47)

Materiais

ydia 42 = 0,3584x 2 - 2,2507x + 9,5148 R2 = 0,9929 ydia 0 = 0,0945x 2 - 1,4106x + 8,1932 R2 = 0,9969 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 Lote Lo g (U FC/ g) Dia 0 Dia 42

• Não houve diferença significativa entre a carga de enterobactérias dos dois tipos de cama • Houve redução da carga de enterobactérias ao longo dos 4 lotes

• A contagem de enterobactérias do dia 0 apresentou uma tendência linear, indicando que até

o 4° lote não havia atingido o ponto mínimo

Dia 0 - dia do alojamento das

aves, após o intervalo entre lotes (15 dias)

 Dia 42 - saída dos frangos,

antes do período de repouso (intervalo entre lotes)

 Camas sem tratamento, apenas utilização de lança chamas e repouso no intervalo entre lotes

(48)

VASSOURA DE FOGO OU LANÇA

CHAMAS

(49)

O QUE É VASSOURA DE

FOGO OU LANÇA

CHAMAS?

É um equipamento que, ligado a um botijão de gás, funciona como

um

maçarico.

Juntamente

com

outras

operações,

compõe

programas de limpeza e desinfecção das instalações

(50)

QUAL O OBJETIVO?

Reduzir

a

níveis

adequados,

a

pressão

infectiva no ambiente, garantindo a saúde e o

bem-estar, indispensáveis para um melhor

desenvolvimento das aves

(51)

QUANDO UTILIZAR?

•Após a saída do lote

•Instalações vazias, com a retirada total de cama aviária, o lança

chamas deve ser aplicado somente após a limpeza e desinfecção

química

•Reutilização de cama de aviário, logo após a depopulação e retirada

dos equipamentos - lança chamas lentamente, queimando todas as

penas visíveis - paredes até 2 m de altura e nas muretas.

•Repetir a operação após o tratamento da cama de aviário, na véspera

do alojamento das aves - o lança chamas sobre o piso, paredes e cama

(52)

COMO APLICAR?

Em piso e paredes de concreto, frestas e cantos a chama deverá ser

aplicada vagarosamente permitindo obtenção de temperaturas

elevadas para a eliminação de organismos indesejáveis. Na cama, o

lança chamas deve ser aplicado lentamente, porém, movendo as

chamas sobre a superfície, evitando que a chama fique muito tempo

em um mesmo ponto, o que pode levar à combustão (queima) do

material de cama

(53)
(54)

AJUSTE DA PRESSÃO

lança-chamas desligado

(55)

AJUSTE DA PRESSÃO

(56)

ALTURA DE APLICAÇÃO

(57)

ALTURA DE APLICAÇÃO

(58)

Compostagem da cama

- Porque não se deve reutilizar a cama recém retirada do

aviário?

- Porque cobrir a cama de aviário?

- Porque curtir a cama de aviário antes de usar?

- Como curtir a cama de aviário?

(59)

Compostagem da cama

A cama retirada do aviário, assim como os cascões, devem ser

amontoados a uma altura de até 1,50 m, mantendo o material

coberto com lona plástica ou isolado com camada de palhada

seca ou terra, durante 30 a 45 dias (quando estiver muito seca,

deve-se umedecer).

(60)

Recomendações

Na ocorrência de episódio sanitários a cama não deve ser

reutilizada !!

• O tratamento fermentativo com lona em todo o aviário

apresentou melhor resultado na redução da carga bacteriana

da cama e controle de cascudinhos,

• Observar a qualidade da cama nova (procedência,

armazenamento, ...);

• Tempo do intervalo entre lotes para tratamento de cama não

deve ser inferior a 12 dias,

• Utilização de lança-chamas antes e depois do tratamento de

(61)

Camas de uma criada, mesmo após tratamento

fermentativo, apresentam carga bacteriana elevada

Pesquisa - Efeito de tratamentos complementares

para os primeiros lotes

(62)
(63)
(64)
(65)
(66)
(67)

OBRIGADA

VALÉRIA ABREU

Pesquisador A – Embrapa Suínos e Aves

valeria@cnpsa.embrapa.br

(68)

Referências

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