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Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

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Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Liberdade de cátedra e direitos sexuais e reprodutivos: promovendo uma norma constitucional no Brasil

Debora Diniz (UnB)

ST 40 - Estado laico, sexualidade e política públicas.

Um dos primeiros documentos que regulamentaram a liberdade de cátedra no contexto do ensino e da pesquisa acadêmicas foi a "Carta de Princípios sobre a Liberdade de Cátedra e Estabilidade no Emprego", de 1940, editada pela Associação Americana de Professores Universitários1. Este documento tornou-se um marco ético e político internacional, ao fundamentar a atividade acadêmica na liberdade de expressão e na pluralidade de idéias. Nos anos 1970, com o revigoramento do debate sobre a liberdade de cátedra pelas universidades confessionais nos Estados Unidos, o documento foi revisto, incorporando-se princípios de direitos humanos e enfatizando-se o tema da liberdade de cátedra em detrimento do da estabilidade empregatícia2. Desde sua edição nos anos 1940, a legitimidade e atualidade do documento vêm sendo continuamente asseguradas por mais de 300 entidades profissionais estadunidenses, de matemáticos a cientistas políticos, de médicos a antropólogos.

Ao contrário do debate dos anos 1930 e 1940, em que os temas da busca da verdade e da liberdade de pesquisa eram centrais, nos anos 1970, foi a vez de uma ampla discussão sobre a importância da "controvérsia" para a promoção do ensino e da pesquisa universitárias. Nos "Comentários Interpretativos", a principal seção da revisão, a Carta afirmava que a "controvérsia é o centro da investigação acadêmica livre, um tema que este documento dedica-se inteiramente a defender". A defesa da controvérsia, em ambas as versões do documento, relacionava-se à necessidade da regulamentação da liberdade de ensino e pesquisa nas universidades confessionais. A versão de 1940 afirmava que "restrições à liberdade de cátedra por motivos religiosos devem ser explicitamente expostos por ocasião da contratação", um artigo que a revisão de 1970 considerou intolerável. A liberdade de cátedra deveria ser um princípio universal e, curiosamente, esta era uma demanda das universidades confessionais nos Estados Unidos por ocasião da revisão da Carta.

Os anos 1970 foram marcados por um intenso debate entre as universidades confessionais estadunidenses que defendiam o direito ao livre ensino da teologia. Os resultados do Concílio Vaticano II, em especial com o crescimento do movimento da Teologia da Libertação, ecoaram nas principais

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universidades confessionais e, dentre elas, as católicas. O principal argumento dos defensores do livre ensino da teologia era que a vinculação da universidade a uma determinada religião não deveria significar restrições ao ensino teológico. Nesse sentido, uma universidade católica deveria permitir e promover o ensino de diferentes perspectivas teológicas e mesmo de outras religiões. Este foi um tema intensamente discutido e que reforçou o princípio da liberdade de cátedra entre universidades confessionais e laicas nos Estados Unidos. Liberdade de cátedra passou a ser um princípio norteador do ensino e da pesquisa nas universidades estadunidenses, sendo desde então também compreendido como um direito discente, o de ter livre acesso à diversidade de argumentos.

A América Latina manteve-se ao largo desta discussão. No Brasil, o tema da liberdade de cátedra confundiu-se com o da autonomia universitária e com o da liberdade de expressão política com a ditadura militar. A conseqüência desta sobreposição entre a questão ética, administrativa e política foi que, mesmo com a abertura democrática, o tema não esteve na pauta dos debates universitários brasileiros. Este silenciamento deve-se ainda a outra característica do ensino e da pesquisa universitários no país: durante um longo período foram as universidades públicas e federais quem conduziram a pesquisa e o ensino de vanguarda.. Havia um pressuposto que a liberdade de cátedra era uma condição do trabalho universitário, e que sua restrição devia-se, temporariamente, ao cenário político desfavorável. A conseqüência foi que o debate político centrou-se antes no princípio da autonomia universitária que mesmo no da liberdade de cátedra3. A preocupação era garantir um modelo de gestão democrático para as universidades, tanto do ponto de vista financeiro e administrativo. Foi somente com o crescimento massivo do ensino superior entre universidades privadas, em especial com a instauração de programas de pós-graduação em universidades confessionais, que o tema da liberdade de cátedra ganhou um novo sentido no país nos anos 1990 e passou a se discutir as diferenças entre autonomia universitária e liberdade de cátedra.

A liberdade de cátedra parte do pressuposto que uma das obrigações fundamentais do trabalho acadêmico é transmitir e promover o conhecimento sem qualquer restrição ou constrangimento. Para ensinar, aprender e pesquisar, é preciso garantir a liberdade de pensamento e de expressão4. A Associação Internacional das Universidades (IAU), ao asseverar a importância da "Recomendação Relativa ao Status dos Professores de Ensino Superior" adotada pela UNESCO em 1997, propôs a "Declaração sobre Liberdade de Cátedra, Autonomia Universitária e Responsabilidade Social", onde define liberdade de cátedra como "a liberdade dos participantes da comunidade acadêmica, isto é, professores, pesquisadores e estudantes, para realizar suas atividades em uma estrutura construída pela própria comunidade e pautada no respeito aos princípios éticos e regulamentações internacionais e sem pressão externa"5. A liberdade de cátedra é, portanto, um princípio da cultura dos direitos humanos que

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visa proteger o caráter inalienável da liberdade de expressão, assumindo a vulnerabilidade de professoras e estudantes na promoção do conhecimento.

A Constituição de 1988, no artigo 206, reconhece a liberdade de cátedra como uma norma para o ensino e a pesquisa nas universidades brasileiras. O artigo é breve, mas na essência resgata os princípios da liberdade e do pluralismo de idéias para o exercício da liberdade de cátedra: "Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II- liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III- pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino”6. Mas se o reconhecimento da liberdade de cátedra como uma norma constitucional está prevista no país há mais de quinze anos, é exatamente sobre a diversidade de interpretações sobre seu significado a questão central deste projeto. Muito embora esta seja uma norma autônoma, especialmente por sua vinculação com o artigo sexto da Constituição que determina a educação como um direito social, a ausência de previsão sobre o que fazer em casos de violação da norma constitucional, ou mesmo sobre os limites de sua aplicabilidade a situações de ensino e pesquisa que põem em discussão outros princípios constitucionais, como o da laicidade do Estado ou o da autonomia universitária, não foram ainda regulamentados no país.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) categoriza o ensino superior em dois grandes tipos: público e privado7. O ensino público divide-se em municipal, distrital, federal e estadual, a depender da instância reguladora dos recursos e da administração. O ensino privado divide-se, por sua vez, em particular, comunitário, confessional e filantrópico. O Artigo 20 da LDB, inciso III, define entidade confessional como aquela "instituída por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atende a orientação confessional e ideologia específicas" (sem grifos no original)8. Ou seja, uma universidade confessional é aquela que, além de promover o artigo 206 da Constituição, submete-se a uma orientação e ideologia de determinada comunidade moral. Na verdade, a conjugação da norma constitucional ao artigo da LDB conduz a uma incoerência jurídica, senão ética, central à compreensão da liberdade de cátedra no Brasil.

Estima-se que 20% das instituições de ensino superior brasileiras sejam confessionais, isto é, são entidades que, por um lado, estão obrigadas a respeitar e promover o pluralismo de idéias, mas por outro estão também autorizadas a atender uma determinada orientação confessional9. O choque da norma constitucional com a LDB abre espaço para interpretações perigosas, tanto para a liberdade de cátedra quanto para a laicidade democrática do Estado, como a publicizada recentemente pelo reitor da Universidade Católica de Goiás (UCG): "Ser católica, para a universidade, não é um mero adjetivo. É uma questão de identidade institucional. Há toda uma postura, uma visão articulada de valores, um

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modo específico de construir ciência, uma concepção da própria vida, da pessoa humana, da história, da educação e da sociedade. É sob este referencial que a Universidade Católica constrói sua autonomia e exerce sua liberdade acadêmica".10 De acordo com este argumento, o compromisso confessional de uma universidade – como o é o caso da UCG com 1.830 professores, 26.800 alunos, 38 cursos de graduação, 36 cursos de pós-graduação – deve ser, portanto, soberano à norma constitucional da liberdade de cátedra e não o contrário.

Um argumento utilizado para defender a legitimidade do compromisso confessional ou ideológico de uma universidade, tal como o proposto pelo reitor da UCG, é a norma constitucional da autonomia universitária ("Artigo 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão"). É em nome da autonomia universitária, uma norma inicialmente voltada para a independência da gestão universitária, que se argumenta a legitimidade, por exemplo, de o direito ao aborto ser um tema imoral para uma universidade católica, não sendo permitida a pesquisa ou o ensino senão sob perspectivas estritamente dogmáticas. A norma constitucional da autonomia universitária é, então, ora entendida como uma extensão da liberdade de cátedra, ora como fundamento para se restringir a liberdade de cátedra.

Neste contexto de pouca definição do que venha a ser autonomia universitária e liberdade de cátedra, o ensino e a pesquisa dos direitos sexuais e reprodutivos - isto é, de questões que claramente afrontam valores e compromissos morais de muitas entidades mantenedoras de centros confessionais no Brasil - encontram-se restritos a uns poucos centros públicos ou privados não-confessionais. Somente para se ter uma idéia da distribuição do ensino superior no país, segundo o Censo INEP de 2002, das 10 maiores universidades brasileiras em número de estudantes, somente 4 são públicas, e das 6 privadas, 2 são confessionais11. Em nome desse quadro do ensino superior brasileiro, uma das premissas desta pesquisa é que a autonomia universitária deva ser entendida no sentido positivo do princípio, ou seja, na liberdade e garantia de promover uma ideologia ou valores particulares. A norma constitucional da autonomia universitária não pode ser acionada para proibir ou restringir a pluralidade de idéias ou mesmo a liberdade de pensamento.

Um ponto que merecer ser lembrado é que o cruzamento da exigência democrática da Constituição com o compromisso ideológico assumido por cada instituição não se constitui em um problema para muitos campos disciplinares, como é o caso das ciências exatas ou de muitas áreas de pesquisa experimental. Ao contrário, alguns centros de pós-graduação de universidades confessionais, como é o caso da pesquisa genômica em agricultura na Universidade Católica de Brasília (UCB), são, hoje, centros de referência internacionais com grandes aportes financeiros do governo federal. Este

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dado é sugestivo para a defesa de um dos argumentos centrais em debate: restrições à norma constitucional da liberdade de cátedra por princípios confessionais ou ideológicos atingem, diferentemente, certos campos disciplinares. Será em torno de questões centrais à dogmática religiosa ou ideológica de cada instituição que a aplicabilidade da norma constitucional da liberdade de cátedra será posta a prova. O tema dos direitos sexuais e reprodutivos, sob uma perspectiva feminista e de direitos humanos, é um desses exemplos.

O tema dos direitos sexuais e reprodutivos é recente no ensino e na pesquisa universitárias no Brasil. Foram, especialmente, as conferências internacionais de população nos anos 1990 que impulsionaram a entrada destes temas nas universidades e, no Brasil, a regulamentação da Lei de Planejamento Familiar, em 1996, teve um papel decisivo. Do total de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq sobre esta temática, somente um vincula-se à universidade privada, não havendo nenhum em universidade confessional. A inclusão de disciplinas optativas sobre estes temas é também, em larga medida, uma iniciativa restrita às universidades públicas, dada a maior flexibilidade na lista de oferta de cursos e disciplinas. Há duas grandes hipóteses explicativas para esta divisão do conhecimento e do interesse acadêmico no Brasil: 1.como o resultado de uma divisão espontânea do mercado de trabalho e 2.como o resultado de restrições morais, explícitas ou não, à temática dos direitos sexuais e reprodutivos no universo acadêmico privado, em especial entre as universidades confessionais.

A hipótese de que existem restrições ao ensino e à pesquisa em direitos sexuais e reprodutivos pelas universidades confessionais será não somente verificável pela análise dos documentos oficiais das instituições, mas pela recente denúncia realizada pela seção de Direitos Humanos da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS).. A AAAS é, certamente, uma das entidades mais importantes para a promoção da pesquisa em âmbito internacional, sendo também a responsável pela revista Science, um instrumento-chave de divulgação científica. O “Diretório de Cientistas, Engenheiros e Profissionais de Saúde Perseguidos” é um documento que registra, anualmente, casos de pesquisadoras e professoras universitárias perseguidas no exercício de suas funções e, em 2003, o Brasil figura na capa por um caso de violação da liberdade de cátedra sobre o ensino do aborto em uma universidade confessional12.

O objetivo deste projeto é, portanto, fomentar a criação de mecanismos jurídicos que garantam, promovam e protejam o ensino e a pesquisa em direitos sexuais e reprodutivos no Brasil, fortalecendo a norma constitucional da liberdade de cátedra. Vale frisar que a existência de uns poucos grupos atuantes ou mesmo de pesquisadores especializados sobre o tema dos direitos sexuais e reprodutivos em universidades confessionais não resolve a questão da incongruência jurídica entre a norma constitucional e a identidade confessional ou ideológica destes centros. A existência de exceções não

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anula a necessidade de garantias jurídicas universais. A pergunta deste projeto não deve ser sobre quais foram as estratégias adotadas por estas pesquisadoras para a inclusão do tema nestas universidades, mas sobre a promoção de garantias constitucionais para a liberdade de cátedra para o ensino e a pesquisa em direitos sexuais e reprodutivos no ensino superior brasileiro.

Até onde se tem registro, foram três os casos notificados de demissão por incompatibilidade ideológica entre a missão confessional das entidades e o princípio da liberdade de cátedra. O detalhe mais importante destes três casos é que em todos os casos as professoras eram pesquisadoras no campo dos direitos sexuais e reprodutivos. Considerando que o objetivo do projeto foi fomentar a criação de mecanismos jurídicos para garantir, promover e proteger o ensino e a pesquisa em direitos sexuais e reprodutivos no ensino superior brasileiro, a pesquisa foi estruturada a partir dos seguintes procedimentos:

a. levantamento e análise de documentos oficiais de diferentes instituições confessionais de ensino

superior. Foram selecionadas e analisadas em profundidade 11 entidades confessionais brasileiras. A metodologia adotada observou o seguinte critério de representatividade: região, número de alunas e número de programas de pós-graduação. O objetivo deste levantamento foi identificar nos documentos oficiais das instituições, registros de infração da norma constitucional da liberdade de cátedra. O resultado deste levantamento mostrou a ambigüidade da norma constitucional frente à LDB que prevê a existência de entidades confessionais. Ou seja, casos de possíveis infrações à norma constitucional estariam protegidos pela previsão legal de existência e funcionamento destas entidades;

b. levantamento e análise da legislação brasileira que credencia e regulamenta as instituições de ensino

superior. O objetivo deste levantamento foi mapear o quadro legislativo e normativo nacional que regulamenta o ensino e a pesquisa universitária. O resultado desta pesquisa aponta para a incompatibilidade entre a norma constitucional da liberdade de cátedra e o dispositivo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que reconhece como confessional a entidade destinada a promover uma ideologia específica. Dois caminhos jurídicos para solucionar esta incompatibilidade foram sugeridos e avaliados sob a argumentação jurídica: sustentar a laicidade positiva do Estado brasileiro e, portanto, a impossibilidade de uma entidade de ensino superior voltada para a promoção de uma ideologia específica, ou, sustentar a inconstitucionalidade do dispositivo da LDB que prevê a confessionalidade no ensino superior. O primeiro caminho jurídico exige uma revisão ampla do sistema jurídico brasileiro, dado que a confessionalidade da república é antes conferida pela pluriconfessionalidade que pela neutralidade confessional do Estado. O segundo caminho jurídico poderá ser iniciado por uma ação civil pública ou pela apresentação de um caso concreto de infração da norma constitucional;

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c. mapeamento de autoras, entidades, publicações, argumentos e redes comprometidas com a temática

da liberdade de cátedra. Este mapeamento permitiu reconhecer o vazio reflexivo em torno desta questão na América Latina, mas também organizar uma bibliografia das publicações disponíveis em Língua Portuguesa.

Percebe-se, enfim, a necessidade de problematizar essa reflexão no contexto brasileiro devido ao amplo papel que as instituições confessionais têm na formação de ensino superior e a necessidade de liberdade aos pesquisadores sobre as metodologias e os resultados, particularmente no contexto de áreas do conhecimento com conflitos morais, por exemplo, direitos sexuais e reprodutivos.

1 American Association of University Professors. "Statement of Principles on Academic Freedom and Tenure". 1940/1970.

O conceito de "academic freedom" foi traduzido para a Língua Portuguesa por "liberdade de cátedra". Como este é um debate praticamente inexistente no Brasil, não foi possível identificar as razões desta opção conceitual, devendo ser este, inclusive, um dos temas de reflexão durante a execução do projeto. Neste projeto o recurso lingüístico de gênero será utilizado indistintamente.

2 Segundo o Thesaurus Brasileiro de Educação, editado pelo Ministério da Educação, entende-se por universidade

confessional aquela vinculada a grupos religiosos (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

Thesaurus Brasileiro de Educação. 2004). As universidades no Brasil podem ser públicas (federal, estadual e municipal) e

privadas (particular, comunitária, confessional e filantrópica). Todos os centros de ensino superior católicos, por exemplo, sejam as pontifícias ou as universidades católicas estão classificadas como confessionais. O mesmo com os centros luteranos, adventistas ou metodistas.

3 Ainda hoje o tema da autonomia universitária é mais intensamente discutido. Somente para se ter uma idéia na Câmara dos

Deputados são três projeto de lei sobre a autonomia universitária e nenhum sobre a liberdade de cátedra.

4

Nymeyer, Frederick. Academic Freedom. Contra Mundum. N. 11, Spring 1994.

5

International Association of Universities. Statement on Academic Freedom, University Autonomy and Social Responsibility. 1998.

6 Brasil. Constituição Federal. 1988.

7 Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 8 Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

9 Dado disponível na base do INEP. Esta é uma estimativa aproximada uma vez que não é possível isolar a variável

"entidade confessional" de "entidade comunitária", no entanto poucas são as universidades comunitárias no país.

10 Amado, Wolmir. "Autonomia Universitária e Liberdade Acadêmica". O Popular. Goiânia. 03/04/2004. 11

Takahashi, Fábio. "Dez Universidades Concentram 10% dos Alunos no Brasil". Folha de São Paulo. 11/04/2004.

12

Baxter, Victora. Directory of Persecuted Scientists, Engineers, and Health Professionals.. American Association for the Advancement of Science. Dezembro. 2002.

Referências

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