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Estou 150% à disposição para ajudar Dilma, diz Lula

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Ano: XXIII - Nº 5.641 Terça-feira, 30 de junho de 2015

Um grupo suprapartidário vai tentar derrotar no Plenário da Câmara, nesta semana, a proposta de emenda à Constituição (PEC 171/93) que altera a legisla-ção sobre a maioridade penal. O texto que está na pauta de votalegisla-ção reduz de 18 para 16 anos a idade penal para os crimes hediondos (como latrocínio e estupro), homicídio doloso (intencional), lesão corporal grave, seguida ou não de morte, e roubo qualificado. “O nosso esforço será para evitar os atropelos e o rolo compres-sor que aconteceu na comissão especial que analisou a matéria”, afirmou a deputada Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG).Margarida Salomão (PT-MG)

A deputada do PT mineiro, que ocupou a Segunda Vice-Presidência da comis-são especial, criticou todo o processo que levou à aprovação do texto no colegiado. “Foi uma comissão formada com o viés de aprovar a redução. A grande maioria dos integrantes era parlamentares delegados, agentes policiais e militares. Éramos seis contra a PEC e 21 a favor, placar que se consolidou em todas as votações”.

O debate com juristas, organismos internacionais de direitos humanos e com entidades da sociedade civil acabou ocorrendo em outras comissões temáticas da Câmara. A Bancada do PT, em parceria com parlamentares de vários partidos, fez um trabalho de esclarecimento e de alerta sobre as consequências negativas da redução da maioridade penal. “Isso nos dá a esperança de reverter o quadro e barrar a redução em plenário”, afirmou Margarida Salomão. Como se trata de uma PEC, a matéria precisará de, no mínimo, 308 votos em plenário, em duas votações (1º e 2º turnos), antes de a proposta seguir para apreciação no Senado.

O líder da Bancada do PT, deputado Sibá Machado (AC)Sibá Machado (AC)Sibá Machado (AC)Sibá Machado (AC)Sibá Machado (AC), também criticou o texto e a forma como a PEC foi aprovada na comissão especial. Ele entende que o ponto principal a ser discutido é a implementação de políticas sociais inclusivas para os jovens. A redução, explicou, vai na contramão da história, considerando-se que países como Alemanha e alguns estados dos EUA discutem abandonar a idade

Contra retrocesso: parlamentares e entidades

querem barrar PEC da redução da maioridade

penal inferior aos 18 anos. “Portanto, a redução da maioridade penal é uma posição arcaica, reflete o pensamento conservador, de direita”, afirmou.

Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ)Alessandro Molon (PT-RJ), estão vendendo para a soci-edade brasileira uma falsa solução. “O povo brasileiro vai achar que, com essa decisão, a violência vai diminuir, mas as experiências de outros países mostram que ela vai aumentar”, alertou Molon.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS)Maria do Rosário (PT-RS)Maria do Rosário (PT-RS)Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos,Maria do Rosário (PT-RS) também tem opinião semelhante. “Muitos parlamentares e uma parte significativa da sociedade estão cansados da violência, querem uma solução e encontram esta que aparentemente poderia enfrentar a violência. Só que ela é falsa. A proposta de redução da maioridade penal terá uma força ainda maior para ampliar a violência”, afirmou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) considerou “um retrocesso” a aprova-ção da PEC e criticou a mentalidade punitiva e vingativa dos que acreditam nas cadeias como solução para o problema da violência. “Se a cadeia resolvesse o problema da violência, viveríamos em uma sociedade extremamente pacífica. O Brasil tem 700 mil presos e estamos chegando à terceira maior população carcerária do mundo”, destacou.

Governo GovernoGoverno Governo

Governo – Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, reafirmaram em debates na Câmara a posição contrária do governo em relação à redução da maioridade penal. Eles defenderam, como alternativa às novas regras para a punição de jovens que cometem crimes hediondos, proposta que tramita no Senado, relatada pelo senador José Pimen-José Pimen-José Pimen-José Pimen-José Pimen-tel (PT-CE)

tel (PT-CE) tel (PT-CE) tel (PT-CE)

tel (PT-CE), que intensifica a punição de adultos que aliciam crianças e adoles-centes para o crime; aumenta o tempo de internação para crimes graves e acaba com a primariedade de adolescentes que cometeram crimes.

“Estou 150% à disposição para ajudar Dilma”, diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sil-va se reuniu ontem com as bancadas de deputados e senadores do Partido dos Tra-balhadores em Brasília. Na reunião, Lula e o presidente do PT, Rui Falcão, conversa-ram sobre como reforçar com as bancadas uma agenda para o partido na defesa do governo e de um projeto de desenvolvimen-to, inclusão social e aprofundamento da economia após o Congresso do PT em Sal-vador e após a aprovação do ajuste econô-mico no Legislativo. Durante o encontro, Lula disse estar “150% à disposição para ajudar Dilma”.

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O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, recebeu na semana passada representantes da bancada de deputados federais do Paraná para debater o cenário de eventuais demissões a partir da possível venda do HSBC Bank Brasil.

Os deputados TTTTToninho Wandscheer (PT-oninho Wandscheer (PT-oninho Wandscheer (PT-oninho Wandscheer (PT-oninho Wandscheer (PT-PR)

PR) PR) PR)

PR), Enio Verri (PT-PR)Enio Verri (PT-PR)Enio Verri (PT-PR)Enio Verri (PT-PR)Enio Verri (PT-PR) e João Arruda (PMDB-PR) solicitaram a audiência para ratificar a preocupação existente no estado e definir propostas.

O ministro informou que entrou em contato com o presidente do Banco no Brasil, André Guilherme Brandão, para avaliar o tema. “Marcamos para o início de julho uma reunião com a instituição financeira, deputados e centrais sindi-cais para estruturar medidas necessárias que garantam a manutenção dos em-pregos nessa possível transição”, pontuou Dias.

O banco gera cerca de 11 mil empregos no estado e 22 mil no Brasil.

Manifestantes contrários à redução da

maioridade penal realizam marcha em Brasília

CRIANÇA E ADOLESCENTE

O Congresso Nacional realiza sessão deliberativa às 19h de hoje para apreciar nove vetos presidenciais. Dentre os vetos, há itens do novo Código de Processo Civil (CPC), as novas regras para fusão de partidos, o Marco Legal da Biodiversidade, a Lei Geral das Ante-nas e a Lei de Arbitragem. A sessão do Congresso será

Congresso Nacional reúne-se nesta terça-feira

realizada no plenário da Câmara.

Solenes Solenes Solenes Solenes

Solenes – Nesta semana, a Câmara rea-liza duas sessões solenes. Amanhã, 1º de ju-lho, às 10h, haverá homenagem à Década In-ternacional dos Afrodescendentes. Na sexta-fei-ra (3), às 15h, será realizada homenagem ao

Dia do Bombeiro Militar do Brasil. Comissão Geral

Comissão Geral Comissão Geral Comissão Geral

Comissão Geral – O plenário da Câmara se transforma em comissão geral na quinta-feira (2), às 10h, para a exposição do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger.

Deputados buscam preservar

empregos do HSBC

Tatto: agricultura familiar

ajuda na preservação

O deputado Nilto TNilto TNilto TNilto Tatto (PT-SP)Nilto Tatto (PT-SP)atto (PT-SP)atto (PT-SP)atto (PT-SP)

partici-pou na sexta-feira (26), em São Paulo, do lan-çamento da Frente Parlamentar pela Reforma Agrária, Agricultura Familiar e Segurança Ali-mentar, coordenada pela deputada estadual Márcia Lia (PT).

“A crise hídrica na Região Metropolitana

também é agravada pelo desmatamento no interior de São Paulo. Nas áreas em que há agricultura familiar e a presença de índios, quilombolas e caiça-ras, as florestas são preservadas, além de se manter a biodiversidade”, destacou o deputado.

A frente parlamentar vai formar um grupo de trabalho para formular um plano de atividades juntamente com os movimentos sociais em torno da reforma agrária. O evento também contou com a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.

PLENÁRIO Sob o lema “juntos (as) somos fortes!”,

militan-tes e dirigenmilitan-tes de entidades contrárias à redução da maioridade penal realizam hoje, em Brasília, a Mar-cha Nacional contra a Redução da Maioridade Penal. Marcada para ocorrer a partir das 12h, no Museu Nacional de Brasília, a marcha deve se deslocar até a Câmara com o objetivo de sensibilizar os deputados a votarem contra a proposta de emenda à Constituição (PEC 171/93) que reduz a maioridade penal. A pro-posta está na pauta da Câmara.

A mobilização contrária à redução da maioridade teve início ontem com uma programação variada que incluiu rodas de debates, oficinas e atividades cultu-rais. Como parte das atividades, os Conselhos Nacio-nais da Criança e do Adolescente (Conanda), da

Ju-ventude (Conjuve) e de Promoção da Igualdade Raci-al (CNPIR) organizaram o “1° Encontro NacionRaci-al de Sensibilização e Formação sobre Direito de Crianças e Adolescentes”.

O evento, que ocorreu no Hotel Nacional, contou com a presença do ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, e da secretária Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e presidente do Conanda, Angélica Gou-lart. Também participaram conselheiros locais e re-presentantes de organizações e movimentos ligados à rede de proteção a crianças e adolescentes e da Fren-te Nacional Contra a Redução da Maioridade Penal.

Histórico Histórico Histórico Histórico

Histórico – A PEC 171/93 foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que votou

pela admissibilidade da emenda; e na Comissão Es-pecial, que propôs a redução da maioridade em casos de crimes hediondos (como estupro e latrocínio), le-são corporal grave e roubo qualificado (quando há sequestro ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias).

ONU ONU ONU ONU

ONU – A polêmica proposta foi denunciada, na semana passada, ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, pela organização Conectas Direi-tos Humanos. O documento, assinando por três enti-dades de direitos humanos brasileiras, ressalta que a redução da maioridade ameaça os direitos das pesso-as menores de 18 anos, conforme indicado pela pró-pria ONU, e contradiz as tendências globais na gestão de jovens em conflito com a Lei.

Líder da Bancada: Sibá Machado (AC)

Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa: Rogério Tomaz Jr., Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) Editores: Denise Camarano (Editora-chefe); Vânia Rodrigues e Tarciano Ricarto

Redação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Jonas Tolocka, Tarciano Ricarto, Vânia Rodrigues

Rádio PT: Ana Cláudia Feltrim , Chico Pereira e Ivana Figueiredo - Fotógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente Video: João Abreu Projeto Gráfico: Sandro Mendes - Diagramação: Sandro Mendes e Ronaldo Martins - Web designer e designer gráfico: Claudia Barreiros Secretária de Imprensa: Maria das Graças - Colaboração: Assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.

O Boletim PT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.

EXPEDIENTE

O PT NA CÂMARA conta agora com um selo codificado para leitura em tablets, smartphones e ipads. Para acessá-lo é preciso instalar um leitor de QR Code no aparelho e usá-lo para fotografar a imagem ao lado.

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Trensalão: Petistas criticam parcialidade da

Justiça em casos de corrupção do PSDB

“Tucanos não têm moral para falar de inflação e desemprego”, dispara Uczai

Após discursos de deputados do PSDB criticando os governos petistas e declarações recentes atribuídas ao ex-presi-dente Lula, o deputado Pedro Uczai (PT-SC) usou a tribuna da Câmara para afirmar que os tucanos são ousados, uma vez que não têm nenhuma moral para criticar as realizações de Lula e Dilma Rousseff. Uczai lembrou que a herança da gestão FHC foi de miséria, altíssimas taxas de juros, desemprego e inflação e desastres estruturais que só estão sendo resolvidas nos dias de hoje.

“Os tucanos entendem bem de irresponsabilidade, de crime contra a economia e contra a sociedade brasileira no apagão de 2001. Quando o presidente Lula assumiu, a taxa Selic era de 26%. Os tucanos não têm moral para falar em desemprego, porque a taxa de desemprego que os neoliberais produziram nesse País foi altíssima. Os tucanos não têm moral para falar de miséria e fome no Brasil, porque deixaram 40 milhões de pessoas passando”, disparou o deputado.

Na opinião de Uczai, outra grande diferença entre a experiência tucana e petista no governo é a forma como o PT trata os incentivos e a manutenção de investimentos para recuperar a pujança econômica em um momento de crise. Enquanto o PSDB entregou estatais e recorreu a empréstimos a órgãos financeiros internacionais, o PT anuncia novos programas de apoio para consolidar a retomada no futuro.

“Temos agora o anúncio de um programa de infraestrutura de R$ 198 bilhões. Novas rodovias, portos, aeroportos, ferrovias para o País criar uma base de sustentação de desenvolvimento. Anúncios de crédito para o agronegócio, R$ 187 bilhões neste período de crise para a agricultura patronal e empresarial; R$ 28,9 bilhões para a agricultura familiar, crédito subsidiado, juro negativo para incentivar a nossa agricultura familiar”, enfatizou.

Como último recado, o deputado pediu que os parlamentares do PSDB se concentrassem nos inúmeros problemas das gestões estaduais do partido no Brasil.

A Justiça de São Paulo acatou denúncia cri-minal contra seis executivos das empresas Als-tom, Temoinsa, Tejofran e MPE acusados de par-ticipar do esquema de corrupção no governo do PSDB, na gestão do ex-governador e atual sena-dor, José Serra. O caso é conhecido como trensa-lão tucano. Entre os indiciados, está César Ponce de Leon, ex-diretor da Alstom.

A conclusão das investigações levou a promo-toria de São Paulo a pedir a prisão de um dos executivos envolvidos no esquema. No entanto, a mesma Justiça que acatou a denúncia, negou o pedido do Ministério Público. A Justiça paulista deu dez dias de prazo para que os réus se pronun-ciem sobre o caso.

Esse tratamento dispensado pela Justiça pau-lista aos denunciados foi criticado pelos deputados da Bancada do PT VVVVValmir Palmir Palmir Palmir Palmir Prascidellirascidellirascidellirascidellirascidelli e PPPPPauloauloauloauloaulo TTTTTeixeiraeixeiraeixeiraeixeiraeixeira, ambos do estado de São Paulo.

“Todos esses processos mostram que há, claramente, uma parcialidade no tratamento nas questões que envolvem denúncias contra o PSDB em relação àquelas que envolvem o PT”, avaliou Prascidelli.

O deputado lembrou ainda que o modus ope-randis verificado nas empresas do cartel do metrô de São Paulo se assemelham aos das empresas no caso da Petrobras. No entanto, para ele, há trata-mento desigual em casos semelhantes.

“Há dois pesos e duas medidas no trata-mento tanto do MP no oferecitrata-mento da denúncia, da morosidade da Justiça quando recebe a de-núncia e da imprensa que trata de forma desi-gual as denúncias, as informações e a

investiga-ção quando ela (mídia) se propõe a apurar”, constatou Valmir Prascidelli.

Para o deputado Paulo Teixeira, essa forma de agir “mostra a seletividade da Justiça”. “Quan-do a acusação é contra o PT, ela (justiça) é rápi-da e utiliza de uma narrativa generalizarápi-da. Mas essa mesma rapidez não é verificada quando se tratam dos opositores ao PT”, criticou.

Carta marcada Carta marcada Carta marcada Carta marcada

Carta marcada – Os réus foram conde-nados por participarem, segundo o Ministério Público Paulista, do jogo de carta marcada (formação de cartel) entre as empresas cita-das e o governo paulista nos anos de 2008 e 2009, na gestão do governador tucano, José Serra. A administração Serra gastou mais de R$ 1,7 bilhão para reformar 98 trens das li-nhas 1 e 3 do metrô.

As investigações do MP concluíram que, sem o esquema ilegal, o montante retirado dos co-fres públicos seria bem menos e daria para

com-prar trens novos e não reformá-los.

Além do ex-diretor da Alstom, foram indici-ados David Lopes, Maurício Memória e Wilson Daré (Temoinsa), Telmo Giolito Porto (Tejofran) e Agadir Abreu (MPE). Recai sobre os executivos a prática ilegal de combinação de preço, carac-terizando formação de cartel.

O caso O casoO caso O caso

O caso – As denúncias de corrupção na CPTM e no Metrô paulista estouraram em 2013, a par-tir do acordo de leniência proposto pelo Conse-lho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aceito pela empresa Siemens, acusada de for-mação de Cartel. A empresa suíça revelou paga-mentos de propina a altos funcionários e autori-dades públicas de São Paulo. Os pagamentos te-riam começado em 1997, e atravessaram os go-vernos tucanos de Mário Covas, José Serra e Ge-raldo Alckmin. O desdobramento das investiga-ções revelou também a participação de outras empresas, como a Alstom.

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Os deputados da Bancada do PT na Câmara José José José José José Guimarães (CE)

Guimarães (CE) Guimarães (CE) Guimarães (CE)

Guimarães (CE), líder do Governo, WadihWadihWadihWadihWadih Damous (RJ)

Damous (RJ) Damous (RJ) Damous (RJ)

Damous (RJ) e Afonso Florence (BA)Afonso Florence (BA)Afonso Florence (BA)Afonso Florence (BA)Afonso Florence (BA) repudia-ram na quinta-feira (25), de forma veemente, o ter-rorismo político praticado por parte de setores da oposição contra o ex-presidente Lula.

A indignação dos parlamentares petistas, mani-festada da tribuna da Câmara, deu-se em virtude de o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) ter espalhado nas redes sociais a mentira de que ex-presidente teria impetrado, na Justiça Federal, habeas corpus preven-tivo para não ser preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal.

“Isso é inaceitável. É inacreditável que uma lide-rança do DEM, um dos líderes nacionais da oposição, o senador Ronaldo Caiado, possa apregoar, divulgar, semear essa inverdade grosseira contra uma liderança do porte do grande Presidente que foi Luiz Inácio Lula da Silva”, lamentou Guimarães.

Para o líder, esse tipo de conduta tem que ser repudiada por todos os democratas do País que preser-vam, lutam e se relacionam umbilicalmente com o Estado Democrático de Direito. “Esse tipo de inverda-de não poinverda-de prevalecer nas disputas nem nas relações

Em nova resolução divulgada na semana passa-da, a Comissão Executiva Nacional do PT fez uma análise da conjuntura nacional e, além de destacar a continuidade da ofensiva da mídia contra o parti-do e o governo federal, denunciou a ação ilegal e antidemocrática de setores do Judiciário, do Minis-tério Púbico e da Polícia Federal no âmbito da Ope-ração Lava-Jato.

A Executiva defendeu irrestritamente o combate à

Deputados do PT repudiam “terrorismo político”

praticado contra ex-presidente Lula

políticas. O meu repúdio ao líder do DEM no Senado, que semeou essa mentira descabida, que terminou contaminando as redes sociais”, disse Guimarães.

Estranheza Estranheza Estranheza Estranheza

Estranheza – “O ex-presidente Lula não preci-sa de habeas corpus preventivo. Ele está absoluta-mente tranquilo em relação à conduta que deve assu-mir nessa conjuntura. Causa-nos muita estranheza

que essa notícia esteja sendo espalhada pelo senador Ronaldo Caiado”, condenou o ex-presidente da Or-dem dos Advogados do Rio de Janeiro, Wadih Da-mous. Ele apontou que o senador do DEM agiu de “má-fé” e com “irresponsabilidade”.

“Isso tudo dá uma ideia de armação ou, no míni-mo, da irresponsabilidade e má fé do senador, que sem checar as informações, sem procurar saber a ve-racidade dos fatos, vai noticiando da forma leviana como fez”. Ele refrescou a memória do senador do DEM: “Ronaldo Caiado deveria ver o que acontece nas suas fazendas, onde tem trabalho escravo, era com isso que ele deveria estar preocupado”, alfinetou o petista.

O deputado Afonso Florence, vice-líder da Banca-da do PT, se mostrou solidário com o ex-presidente Lula e disse partilhar da mesma opinião dos seus companheiros de bancada. “O presidente Lula não é objeto de investigação, portanto, essa iniciativa de pedido de habeas corpus – que não passou por ne-nhum filiado do PT, por nene-nhuma filiada, não passou pelo presidente Lula – é mais uma tentativa de ata-car o maior presidente da história deste País”, denun-ciou Florence.

Executiva Nacional rechaça ofensiva contra PT por parte da

mídia e de setores do Judiciário, do MP e da PF

corrupção, a isenta apuração de qualquer crime de apropriação de recursos públicos e as consequentes punições dos responsáveis por tais fatos. Entretanto, rechaçou qualquer iniciativa de que isso seja feito com desrespeito ao Estado Democrático de Direito.

“Se o princípio de presunção de inocência é vio-lado, se o espetáculo jurídico-político-midiático se sobrepõe à necessária produção de provas para incul-par previamente réus e indiciados; se as prisões

pre-ventivas sem fundamento se prolongam para cons-tranger psicologicamente e induzir denúncias, tudo isso que se passa às vistas da cidadania, não é a corrupção que está sendo extirpada. É um estado de exceção sendo gestado em afronta à Constituição e à democracia”, destaca a resolução.

Veja a íntegra do documento no site www.ptnacamara.org.br.

Ao registrar sua viagem à Venezuela, realizada re-centemente, o deputado João Daniel (PT-SE) externou sua posição relacionada àquele país e quanto à relação do Brasil com ele. O deputado lamentou a versão apre-sentada pelos senadores de oposição que também fo-ram ao país vizinho. Segundo o parlamentar, tudo não passou de intriga da oposição contra o governo popular da Venezuela e contra o governo da presidenta Dilma Rousseff.

“Um acidente numa rodovia não pode ser transforma-do num problema diplomático! Eu cheguei àquele

aero-porto de Caracas, viajei e fiz o mesmo percurso”, relatou. João Daniel frisou que é muito importante que fique claro que ser oposição ao governo da Ve-nezuela é um direito de quem quiser, assim como ser oposição ao governo

João Daniel defende relação de respeito entre Brasil e Venezuela

Dilma. “Mas precisamos respeitar a autonomia dos povos, dos países e os tratados internacionais. Falar que o gover-no da Venezuela impediu a entrada ou fez manifestações não é verdade! Aquele país recebeu e recebe qualquer cidadão de qualquer lugar do mundo”, disse.

Em pronunciamento na tribuna, na quinta-feira (25), João Daniel disse que, durante sua visita à Ve-nezuela, o que pôde ver foi um país em pleno desen-volvimento, com um governo popular e democrático, “um país funcionando perfeitamente, um país que construiu, a partir de Hugo Chávez, um dos governos mais dignos e mais sérios da nossa América, e que deixou enraizado no povo venezuelano o sonho de libertação, o sonho de um país que constrói uma sociedade socialista”.

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A comemoração pelo aniversário de um ano do Plano Nacional de Educação (PNE), na quinta-feira (25), na Câmara, contou com bolo e “parabéns pra você” entoado por um auditório repleto de autorida-des, educadores e militantes da educação. O PNE foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff em 25 de junho de 2014. Na solenidade, o ministro da Educa-ção, Renato Janine Ribeiro, afirmou que o governo federal “está empenhado no cumprimento das 20 metas do Plano”. A declaração ocorreu durante o se-minário “O PNE e o Futuro da Educação Brasileira”. “A Pátria Educadora é mais do que um slogan, é um projeto nacional que deve estar acima das divergências políticas, ideológicas, religiosas ou de etnia. Não há Pátria Educadora sem o PNE, que é a ferramenta da sociedade brasileira para o desenvol-vimento econômico, social, cultural e humano do Brasil”, ressaltou o ministro Renato Janine Ribeiro. Como exemplo da mobilização para implementar o PNE, o ministro informou que até a última quarta-feira (24) já haviam sido aprovadas 2.628 leis municipais relativas aos planos locais. Ele disse ainda que 22 estados e o Distrito Federal também já dispõem de planos.

Para o deputado PPPPPedro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC), pre-sidente da Frente Parlamentar em Defesa da Imple-mentação do PNE e autor do requerimento que

via-No primeiro aniversário do PNE, governo reitera

compromisso com metas e enfatiza parcerias

O ministro do STF Luiz Fux considerou constituci-onais praticamente todos os artigos da Lei 12.485/ 11, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em setembro de 2011, que regulamenta as TVs por assi-natura no País. A decisão ocorreu durante julgamento realizado na quinta-feira (25) em que foram analisa-das as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4679, 4747, 4756 e 4923.

As ações foram movidas pelo DEM e por entida-des como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) e a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura em UHF (ABTVU).

Os dispositivos questionam principalmente dois aspectos da lei, que em 2011 colocou em vigor duas novas normas para todos os serviços de TV paga no País: o impedimento de que uma mesma empresa seja produtora e distribuidora de conteúdo e a deter-minação de cotas de conteúdo nacional na programa-ção dos canais.

EDUCAÇÃO

bilizou o seminário, o grande desafio a partir de agora é engajar a sociedade na defesa do Plano. “Temos que aprimorar os regimes de colaboração para chegarmos à meta de aplicar 10% do PIB na educação para, dessa forma, transformarmos o País através da educação”, destacou.

Na mesma linha, o presidente da Subcomissão permanente do PNE na Comissão de Educação da Câmara, deputado Léo de Brito (PT-AC)Léo de Brito (PT-AC)Léo de Brito (PT-AC)Léo de Brito (PT-AC)Léo de Brito (PT-AC), disse que o futuro da educação já começou nos últimos anos com a universalização da educação no ensino fundamental e com a expansão das universidades e dos institutos federais. “Agora, temos que executar o Plano com a participação da sociedade, para fazer o País avançar de forma sustentável”, disse.

O líder do Governo na Câmara, deputado JoséJoséJoséJoséJosé Guimarães (PT-CE)

Guimarães (PT-CE) Guimarães (PT-CE) Guimarães (PT-CE)

Guimarães (PT-CE), disse que a mobilização da

sociedade é de fundamental importância para fazer avançar o PNE.

Desafios Desafios Desafios Desafios

Desafios – Ao proferir palestra sobre os de-safios da implementação do PNE, o secretário-exe-cutivo do MEC, Luis Cláudio Costa, apontou os inves-timentos em infraestrutura e a valorização e forma-ção dos educadores como as tarefas mais difíceis de viabilizar. “Temos que alcançar a meta de 50% das crianças de 0 a 3 anos atendidas em todo o País, e hoje atendemos 23%. Para isso, teremos que cons-truir mais de 10 mil creches. Se me perguntarem se é possível fazer, eu diria que sim. Mas dependemos das parcerias com estados e municípios para alcan-çarmos a meta”, observou.

Segundo o secretário do MEC, o mesmo se apli-ca à ampliação do acesso à universidade. “Na po-pulação entre 18 e 24 anos, atendemos hoje pouco mais de 20% dos jovens. O PNE aponta que tere-mos que atingir 33% até 2024, com ampliação de 40% das vagas públicas. Portanto, teremos que in-vestir em infraestrutura”, afirmou.

Também participaram da reunião os deputados petistas Adelmo Leão (MG), Angelim (AC),Adelmo Leão (MG), Angelim (AC),Adelmo Leão (MG), Angelim (AC),Adelmo Leão (MG), Angelim (AC),Adelmo Leão (MG), Angelim (AC), Helder Salomão (ES), Margarida Salomão Helder Salomão (ES), Margarida Salomão Helder Salomão (ES), Margarida Salomão Helder Salomão (ES), Margarida Salomão Helder Salomão (ES), Margarida Salomão (MG), Odorico Monteiro (CE), Professora (MG), Odorico Monteiro (CE), Professora (MG), Odorico Monteiro (CE), Professora (MG), Odorico Monteiro (CE), Professora (MG), Odorico Monteiro (CE), Professora Marcivânia (AP), Ságuas Moraes (MT) Marcivânia (AP), Ságuas Moraes (MT) Marcivânia (AP), Ságuas Moraes (MT) Marcivânia (AP), Ságuas Moraes (MT) Marcivânia (AP), Ságuas Moraes (MT) e Valmir Prascidelli (SP) Valmir Prascidelli (SP) Valmir Prascidelli (SP) Valmir Prascidelli (SP) Valmir Prascidelli (SP). MÍDIA

Para ministro do STF, regulação da mídia é

necessária à liberdade de expressão

O relator da matéria, ministro Luiz Fux, não ape-nas invalidou praticamente todas as alegações dos autores das ADIs, como proferiu um voto que mostra, de forma inequívoca, a validade – e mesmo a neces-sidade – da regulação da mídia para a garantia da liberdade de expressão, da diversidade e da plurali-dade no sistema de comunicação do país.

Para a deputada Margarida Salomão (PT-Margarida Salomão (PT-Margarida Salomão (PT-Margarida Salomão (PT-Margarida Salomão (PT-MG)

MG) MG) MG)

MG), integrante da Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática da Câmara, a deci-são do magistrado representa um avanço na

com-preensão do papel que deve ser desempenhado pela mídia no País.

“A regulação dos meios de comunicação é uma aspiração da sociedade brasileira. O voto do ministro Fux avança no fortalecimento da democracia por per-mitir a pluralidade de opiniões ao vetar a propriedade cruzada no setor e ao fortalecer a força criativa brasi-leira, garantindo percentuais mínimo de produção nacional nas grades de programação das TVs pagas”, enfatizou Margarida.

Voto do relator Voto do relator Voto do relator Voto do relator

Voto do relator – Algumas passagens do voto proferido pelo ministro Luiz Fux lançam luz sobre um debate feito em geral de forma enviesada pela pró-pria mídia brasileira. Segundo Fux, os dispositivos da lei “respaldam, a toda evidência, uma postura não meramente passiva do Estado na regulação da TV por assinatura, viabilizando (e porque não dizer recla-mando) verdadeira atuação positiva do Poder Público na promoção dos valores constitucionais pertinentes ao setor”.

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O Núcleo Agrário do PT realiza duas reu-niões nesta terça-feira (30). A primeira, às 10h, na Sala de Reunião da Mesa Diretora (a confirmar) com a secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais, Givânia Maria da Silva, da Secretaria de Políticas de Promo-ção da Igualdade Racial (Seppir), para falar das ações e programas referentes às Comu-nidades Quilombolas. Haverá também elei-ção do vice-coordenador do Núcleo, além do debate de outros temas. Às 16h, a reunião será com o líder do Governo, deputado José Guimarães (PT-CE).

Educação – O Núcleo de Educação se re-úne às 17h, na sala de reuniões da Liderança do PT na Câmara. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e o deputado Angelim (PT-AC) são os coordenadores do Núcleo.

Finanças – Núcleo de Finanças e Tributa-ção reunião semanal às 14h na sala de reuni-ões da Liderança do PT. O deputado Enio Verri (PT-PR) é o coordenador do Núcleo. A Comissão de Seguridade Social e Família

re-aliza hoje o III Seminário Internacional Marco Legal da Primeira Infância, a partir das 8h45, no Auditó-rio Nereu Ramos, da Câmara. Participa da mesa de abertura o presidente do Conselho Nacional de Se-cretários de Saúde, Wilson Alecrim, além do presi-dente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Às 10h, será realizada a conferência Novos Avan-ços na Legislação da Primeira Infância, com a partici-pação de parlamentares do México, do Uruguai e do Equador e de especialista chileno. Às 14h, começa a segunda conferência: A estratégia dos 1000 primei-ros dias de vida. Às 16h, será a mesa-redonda “Bases científicas do Projeto de Lei da Primeira Infância”.

A Comissão Mista Permanen-te de CombaPermanen-te à Violência Contra a Mulher realiza, às 13h30 de hoje, no plenário 9, da Ala Sena-dor Alexandre Costa, do Senado Federal, reunião deliberativa para apreciação do Plano de Trabalho da relatora, deputada Luizian-Luizian-Luizian-Luizian- Luizian-ne Lins (PT-CE),

ne Lins (PT-CE), ne Lins (PT-CE), ne Lins (PT-CE),

ne Lins (PT-CE), e para a de-liberação de requerimentos.

Jovens Negros Jovens NegrosJovens Negros Jovens Negros

Jovens Negros – A CPI que investiga a violência contra jovens negros e pobres realiza a partir das 14h30, no plenário 9, audiência pública para debater o tema

A comissão externa que trata da transposi-ção Rio São Francisco promove audiência pú-blica às 14h30 de hoje, no plenário 16, para dar conhecimento da situação, atos, fatos, nor-mas e procedimentos referentes às obras do projeto de integração do rio. Entre os convida-dos, Anivaldo de Miranda Pinto, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Fran-cisco; e Eduardo Jorge de Oliveira Motta, dire-tor da Área de Revitalização das Bacias

Hidro-A Comissão de Relações Exteriores e de De-fesa Nacional realiza audiência pública às 14h30, no plenário 15, para debater o exercício do direito ao voto dos cidadãos brasileiros resi-dentes ou em trânsito no exterior. Entre os con-vidados, o subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty, embaixador Carlos Alberto Simas; e a diretora do Departa-mento Consular e de Brasileiros no Exterior do Ministério das Relações Exteriores, ministra Lu-iza Lopes da Silva.

Transportes TransportesTransportes Transportes

Transportes – A Comissão de Viação e Trans-portes promove audiência pública no plenário 11, às 10h de hoje, para debater as campanhas de se-guranças nas ferrovias brasileiras. Entre os convida-dos, Maurício Giraldelle, especialista em Regula-ção e titular da Gerência de Controle e FiscalizaRegula-ção de Infraestrutura e Serviços Ferroviários, represen-tando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); e José Bento de Lima, presidente Interino e Diretor de Operações da Engenharia, Construções e Ferrovias S/A (Valec).

PPPPPacto Federativoacto Federativoacto Federativoacto Federativoacto Federativo – A comissão especial que estuda alternativas para um novo pacto federativo se reúne às 14h, no plenário 5, para apresentação do parecer preliminar do colegiado.

Seguridade realiza hoje

Seminário Internacional sobre

Primeira Infância

Propaganda infantil Propaganda infantil Propaganda infantil Propaganda infantil

Propaganda infantil – A Comissão de De-senvolvimento Econômico promove audiência pú-blica às 14h30 de hoje, no plenário 5, para discutir o Projeto de Lei 702/11, que altera a Lei 8.069/ 90, restringindo a veiculação de propaganda de pro-dutos infantis. Entre os convidados, Paulo Roberto Binischeski, promotor de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Maioridade P Maioridade P Maioridade P Maioridade P

Maioridade Penalenalenalenalenal – A Comissão de Legisla-ção Participativa realiza audiência pública às 14 ho-ras de hoje, no plenário 3, para tratar da “Redução da Maioridade Penal: eficácia e constitucionalidade”. Entre os expositores, Marco Antônio Marques, desembarga-dor do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; e Bruna Rigo Leopoldi, defensora pública da Defensoria do Estado de São Paulo.

Luizianne Lins submete plano de

trabalho à Comissão de Combate à

Violência contra a Mulher

com Regina Miki, secretária Nacio-nal de Segurança do Ministério da Justiça; e Genival Oliveira Gonçal-ves (GOG), representante do Movi-mento Hip Hop. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), também foi convidado para a audiência.

Órteses e Próteses Órteses e PrótesesÓrteses e Próteses Órteses e Próteses Órteses e Próteses – A CPI que investiga a Máfia de Órteses e Próteses no Brasil realiza audiên-cia pública para tomada de depoimentos de vários representantes de equipamentos médico-hospitala-res, a partir das 14h, em plenário a definir.

Transposição do Rio São Francisco e

crise hídrica em pauta

gráficas da Codevasf.

A comissão especial que trata da crise hí-drica do Brasil promove audiência pública às 14h30, no plenário 14, com o tema “A Crise hídrica e a atuação da sociedade Civil”.

Serão expositores, entre outros, Erika Mar-tins de Andrade, da Frente Nacional pelo Sane-amento Ambiental; e Dante Ragazzi Pauli, pre-sidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.

Comissão debate

voto de brasileiros

fora do País

Núcleo agrário

realiza duas

reuniões hoje

AGENDA DE COMISSÕES

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Passados mais de quatro dias após um ataque violento, em ação paramilitar, contra um acampa-mento instalado pelos indígenas Guarani e Kaio-wá na fazenda Madama, incidente sobre a terra indígena de Kurusu Ambá, duas crianças indígenas seguem desaparecidas.

G.L.G, de 11 anos, e T.V.B, de 10 anos, sumi-ram sem deixar rastros em meio à chuva de tiros disparada pelos agressores, ao mesmo tempo em que era ateado fogo no acampamento indígena, queimando todos os pertences da comunidade. Os Guarani e Kaiowá não descartam a hipótese de as crianças terem sido sequestradas. No ataque, por muito pouco uma criança não acabou carbonizada, como relatou nota do Ministério Público Federal, publicada na sexta-feira (26).

Após o incidente, o deputado PPPPPaulo Pimentaaulo Pimentaaulo Pimentaaulo Pimentaaulo Pimenta (PT-RS)

(PT-RS)(PT-RS) (PT-RS)

(PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Huma-nos e Minorias da Câmara, foi ao Mato Grosso do Sul apurar os danos e violações causadas em decorrência dos ataques e garantir a proteção dos indígenas. O parlamentar solicitou uma equipe de busca para

en-CAMPO

Pimenta teme novos ataques a indígenas no MS

e cobra busca de crianças desaparecidas

contrar as crianças, em ação conjunta com o procura-dor da República Ricardo Pael. Cerca de 30 soldados da Força Nacional passaram a atuar na segurança dos indígenas acampados.

Tape Rendy, indígena Guarani e Kaiowá desa-bafou: “Essas crianças se criaram aqui, conhecem bem este terreno, já deviam ter voltado. A comu-nidade está revoltada. Não aguenta mais a dor pelos pequenos que sumiram. Se eles levaram não será a primeira vez. Perguntem nas aldeias,

sempre levam crianças”.

“Novas ofensivas de grupos paramilitares podem ocorrer nos próximos dias contra esses indígenas”, alertou Pimenta, muito preocupado com a situação.

“A morosidade das demarcações das terras indí-genas cria um clima de instabilidade e violência. Além disso, a impunidade com relação aos crimes cometidos faz com que os casos de violência se repi-tam. Torço para que as duas crianças desparecidas não tenham sido vítimas de massacre”, acrescentou.

A deputada ProfessoraProfessoraProfessoraProfessoraProfessora Marcivânia (PT-AP) Marcivânia (PT-AP) Marcivânia (PT-AP) Marcivânia (PT-AP) Marcivânia (PT-AP) ocu-pou a tribuna da Câmara on-tem para defender a imple-mentação do Plano Amazônia Sustentável (PAS). Segundo ela, o Plano é uma platafor-ma para a construção de ações efetivas que resultem “na

in-clusão da Amazônia no pacto federativo sob um pata-mar que faça justiça à sua real importância no quadro econômico, político, social e cultural do Brasil”.

O PAS, lançado em maio de 2008 pelo presiden-te Lula, propõe um conjunto de diretrizes para orien-tar o desenvolvimento sustentável da Amazônia com valorização da diversidade sociocultural e ecológica e redução das desigualdades regionais. Atualmente é coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Ao defender o PAS, a deputada ressaltou que os estados da Amazônia – e, portanto, a Amazônia como um todo – são historicamente injustiçados na estrutura e funcionalidade federativa. “Sua importância é imen-samente subvalorizada. Viceja nas diversas instâncias de governança, na academia, na cultura e na sociedade

FOTOS: FABRICIO CABONELL

Marcivânia defende Plano Amazônia

Sustentável e inclusão da região

em novo pacto federativo

centradas no Centro-Sul do País um desprezo e desconhecimen-to colossal da realidade ama-zônica”. Riqueza Riqueza Riqueza Riqueza Riqueza – A Amazônia, destacou a parlamentar petis-ta, para além da riqueza na-tural, tem uma riqueza socio-lógica e cultural que parte importante do Brasil não conhece. “Uma etnodiversi-dade de povos, populações, de dinâmicas sociais e econômicas que, por serem ignoradas, alimentam mui-tos equívocos e injustiças nas formulações de políti-cas públipolíti-cas para a Região”. A lógica das polítipolíti-cas de desenvolvimento para a Amazônia – prosseguiu a deputada – sempre foi marcada pelo autoritarismo e a exclusão dos sujeitos amazônicos como seres capa-zes de intervir nas suas formulações.

“Nossos desafios, fundamentalmente, passam por romper com esse novo colonialismo, com essa nova Casa Grande e Senzala, com que é tratada a Amazô-nia. Já que essa visão acostumou a tratar a Amazônia como fronteira, vamos considerá-la como o lugar, como a oportunidade de experimentar um novo pata-mar civilizacional”, completou a petista.

Há meses, a imprensa e a oposição insistem no argu-mento de que os investiargu-mentos no Brasil apenas caem, em um cenário de recuperação da economia internacional. Mas um relatório da Conferência das Nações Unidas para o Co-mércio e o Desenvolvimento (Unctad) mostra exatamente o contrário. O documento revela que o Brasil subiu da sétima para a sexta posição no ranking de investimentos estrangei-ros entre 2013 e 2014. O tema foi tratado, sem nenhum destaque, apenas pelo jornal O Globo de quinta-feira (25). O documento do Unctad indica que o movimento de perdas é fortemente influenciado pelos países desenvolvi-dos, que caíram 28% – ou US$ 499 bilhões em 2014. As perdas do Brasil foram bem menores que a redução mundial de investimentos, que foi de 16,3%, resultando em US$ 1,23 trilhão no ano passado.

O deputado Enio Verri (PT-PR), economista e professor licenciado da Universidade Estadual de Maringá, destacou que é importante avaliar esses dados não do ponto de vista dos números absolutos, mas sobretudo do que eles represen-tam no comparativo com informações do restante mundo.

“Ao contrário do que prova a realidade, a imprensa brasileira sempre mostra que o Brasil vai muito mal. Sem-pre constrói um cenário de grande crise econômica, que logo é desmentido pelos fatos. O Brasil goza ainda de um respeito muito grande no mundo, os fundamentos macroe-conômicos continuam sólidos e a resposta concreta está no investimento externo”, explicou.

Brasil sobe em ranking

de investimentos,

enquanto mundo

registra queda

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30/6/2015 30/6/2015 30/6/2015 30/6/2015 30/6/2015 PT NA CÂMARA

8

Artigo/WADIH DAMOUS

Leia íntegra do artigo:

Em defesa do Estado Democrático de Direito e

contra a espetacularização da Justiça

Os direitos fundamentais e as garantias individuais estabelecidas pela Cons-tituição da República de 1988 estão sob grave e séria ameaça.

A chamada Operação Lava Jato desencadeou um pro e garantia das pessoas submetidas a procedimento investigativo, com claros contornos inquisitoriais.

A grande repercussão midiática do caso, quase sempre fruto de vazamentos seletivos e sem direito à defesa, irradia para todo o sistema de justiça um método perigoso e ilegal para a democracia, assentado, fundamentalmente, na espetacu-larização da justiça. Pouco importa, no caso, a decisão final com trânsito em julgado. Todos estão (pré) condenados, ainda que se prove o contrário.

O quadro é de total desrespeito e violação dos alicerces iluministas do proces-so e do direito penal. A condução da causa pelo juiz Sérgio Moro e o comportamen-to dos representantes do Ministério Público Federal – que já posaram de “Os Intocáveis” – e dos delegados da Polícia Federal fizeram com que este processo se tornasse um espetáculo político/midiático; verdadeiro vendaval repressivo e inqui-sitorial em pleno regime democrático.

E o direito à defesa, corolário e condição fundamental do devido processo legal, é cada vez mais cerceado. Comunicações entre acusado e advogado são

Em artigo, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) chama a atenção para o grave atentado cometido contra a democracia, na medida em que a justiça se rende à espetacularização midiática em detrimento de garantias constitucionais. Ele cita a Operação Lava Jato como exemplo de modelo inquisitorial de conduzir processos investigativos, pouco importando se ao fim da investigação o investigado será considerado inocente. “O quadro é de total desrespeito e violação dos alicerces iluministas do processo e do direito penal. A condução da causa pelo juiz Sérgio Moro e o comportamento dos representantes do Ministério Público Federal – que já posaram de “Os Intocáveis” – e dos delegados da Polícia Federal fizeram com que este processo se tornasse um espetáculo político/midiático; verdadeiro vendaval repressivo e inquisitorial em pleno regime democrático”, afirma.

Justiça privilegia

holofotes da mídia e

compromete garantias

constitucionais

interceptadas; arquivos dos advogados e suas estratégias de defesa são ilegalmen-te apreendidos e violados; audiências são conduzidas sem o devido respeito à defesa. Com isso, tenta-se convencer as pessoas de que o processo penal é um estorvo, pois o que importa é prender e condenar antes mesmo de julgar. É o que o processualista italiano Franco Cordero denomina de quadro mental paranoico do juiz, que, ao conduzir o processo, o faz sob o “primado da hipótese sobre os fatos” e passa a agir como voraz acusador.

O uso desmedido da prisão cautelar, encarcerando acusados primários, com endereço certo e sem fundamentação concreta, fere o princípio da presunção de inocência e reforça os alarmantes índices de encarceramento provisório no Brasil, na casa dos 40% do sistema penitenciário. O instituto da delação premiada, de questionável constitucionalidade, é utilizado como barganha e coação para a restituição da liberdade ilegalmente restringida dos acusados.

Tal quadro, para além de representar um acinte ao texto constitucional, nota-damente no que toca ao devido processo legal e à ampla defesa, repercute em todo o sistema de justiça na medida em que a incessante repetição de atos violadores dos direitos dos acusados são noticiados e louvados como sinal de “eficiência” da prestação jurisdicional e como possível quebra na seletividade do sistema, ao se punir o “andar de cima”. Cria-se uma nova e enviesada concepção de justiça: já que fazemos com os pobres, façamos também com os ricos.

Nada mais ilusório, no entanto. Desrespeitar os direitos individuais de qual-quer pessoa, sejam daqueles pertencentes às classes sociais mais privilegiadas ou dos já habituais destinatários do sistema penal – os pretos e/ou pobres – é ilegal e contribui para o retrocesso civilizatório.

O combate à corrupção ou a qualquer espécie de ilícito é obrigação da autori-dade constituída – e merece de nós todo o apoio – mas deve se dar nos termos da Constituição e da Lei e com o respeito aos direitos e garantias fundamentais dos acusados, e o seu exercício não deve e não pode ser seletivo, mas abrangente. Escolher certos alvos – partidos e personalidades – e ignorar outros vicia o processo e torna-o ineficaz e injusto.

Não há bem jurídico superior aos princípios da presunção de inocência e do amplo direito de defesa que possa justificar a sua inobservância.

Os que anunciam desejar “refundar a República” devem se candidatar a cargos eletivos e se submeter ao crivo do sufrágio universal. Essa não é a função de juízes e de procuradores. Já está mais do que na hora de voltar a valer um velho adágio: juiz só fala nos autos. O papel de celebridade não é apropriado para quem veste toga.

Tenta-se convencer as pessoas de que o processo

penal é um estorvo, pois o que importa é prender

e condenar antes mesmo de julgar

Pouco importa, no caso, a decisão final com trânsito

em julgado. Todos estão (pré) condenados,

ainda que se prove o contrário

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