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Uma reflexão sobre a aplicação do controle gerencial ao setor público brasileiro durante os últimos 20 anos

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Academic year: 2020

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Revista

ISSN 2179-5037

UMA REFLEXÃO SOBRE A APLICAÇÃO DO CONTROLE GERENCIAL AO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO DURANTE OS ÚLTIMOS 20 ANOS

Renato Santiago Quintal1 Robson Augusto Dainez Condé2 Leonardo Portugal Barcellos3 Josir Simeone Gomes4

RESUMO: O objetivo deste artigo foi refletir sobre o processo de construção do

conhecimento em Controle Gerencial no Setor Público brasileiro, identificando os principais estudos sobre o tema, em especial no que se refere às mudanças porventura observadas naquele segmento e se essas transformações estariam em consonância com a evolução teórica do Controle Gerencial. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica. Os resultados apontam para o fato de que os sistemas de controle gerencial implementados nas empresas com participação acionária do Estado, analisadas nos últimos vinte anos, têm baixa aderência aos alicerces da teoria de controle gerencial desenvolvida ao longo desse período.

Palavras-chave: Controle Gerencial; Setor Público Brasileiro; Contabilidade Gerencial

A reflection on the application of management control to the

Brazilian public sector in the last 20 years

ABSTRACT: The goal of this article was to reflect on the process of knowledge construction

in management control in Brazilian public sector, identifying the main studies on the topic, in particular as regards the changes observed at that thread, and perhaps if these transformations would be in line with the theoretical evolution of management control theory. The methodology employed was the bibliography review. The results point to the fact that

1

Capitão-Tenente (IM) da Marinha do Brasil e Mestrando do Programa de Mestrado em Ciências Contábeis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), RJ, Brasil.

rsantiago79@hotmail.com 2

Mestrando em Ciências Contábeis UERJ.. Auditor Fiscal da Receita do Estado do Espírito Santo, ES, Brasil. robsonconde.mcc.uerj@hotmail.com

3

Mestrando em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Analista de Planejamento e Orçamento (APO) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), RJ, Brasil. lpbarcellos@gmail.com

4

Doutor em Administração. Professor do Programa de Mestrado em Administração da Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), Duque de Caxias, RJ, Brasil.josirgomes@superig.com.br

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management control systems implemented in companies with State equity stake, analysed during the last twenty years, have low adhesion to the foundations of the management control theory developed over this period.

Keywords: management control; Brazilian public sector; management accounting

1 INTRODUÇÃO

Segundo Gomes (1983), o papel do Estado na economia capitalista é intensificado a partir da II Guerra Mundial, por meio da criação de empresas estatais, empregadas como instrumento de política econômica e social, com vistas a um maior controle sobre o processo de ajustamentos econômicos. Gomes (1983) apresenta a justificativa para o emprego da expressão “empresa estatal”: estabelecer a diferenciação entre “empresa pública”, 100% controlada pelo governo, daquelas que apresentavam participação do setor privado, como as sociedades de economia mista. Adicionalmente, destaca que a literatura internacional com frequência emprega a expressão “empresa pública”.

Uma das áreas pesquisadas por Gomes (1983) foi o sistema de controle gerencial empregado nas empresas estatais. O autor em lide destaca que esse tipo de estudo não era orientado àquelas empresas, mas, sim, ao setor privado; valida seu entendimento em autores como o psicólogo holandês Geert Hofstede e o professor de Contabilidade da Harvard Business School Robert Newton Anthony. Como o próprio pesquisador observa, sua contribuição para a construção do conhecimento se dá de duas formas: diminuição da carência de estudos no setor estatal e incremento do arcabouço teórico sobre o Controle Gerencial, agregando as empresas estatais ao elenco de “organizações pesquisáveis”. Adicionalmente, em sua tese de doutorado, desenvolve um quadro de referência para auxiliar pesquisas futuras envolvendo o controle gerencial em estatais.

O cenário político-econômico no início do século XXI não era mais o mesmo do início da década 80 do século passado. Privatizações, reformas administrativas e mudanças no cenário econômico nacional e internacional aconteceram ao longo desse intervalo de tempo. Para Bresser-Pereira (2005), as reformas implementadas na administração pública, a partir de 1980, fundaram-se na correção do arcabouço administrativo, cedendo às agências tarefas de elaboração de políticas, transformando os gestores em agentes mais capazes de adaptar suas ações às

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modificações frequentes observadas em um cenário sócio-técnico de veloz transformação.

Assim, o objetivo deste trabalho foi utilizar o quadro de referência sobre Controle Gerencial no Setor Público brasileiro, desenvolvido por Gomes (1983), para o estudo do setor estatal brasileiro, observando-se as mudanças porventura ocorridas neste segmento e se essas transformações estariam em consonância com a evolução teórica do Controle Gerencial.

2 REVISÃO DA LITERATURA

Gomes (1983) desenvolve um plano de referência sobre controle gerencial, por meio do qual são elencados os principais autores atuantes na área de controle gerencial. A partir de pesquisa baseada em estudos de casos sobre o setor estatal é apresentado um quadro resumo das principais abordagens acerca de Controle Gerencial no quadro 1, a seguir:

Quadro 1: Resumo em ordem cronológica de distintas abordagens sobre Controle Gerencial

Pensadores Período Características

Hofstede 1967 Não aceita o modelo cibernético de controle e vislumbra a sua

aplicação somente em sistemas primordialmente técnicos. Propõe o sistema homeostático, que não leva em consideração a separação do trabalho entre controladores e controlados. Para ele, o modelo cibernético não tem aplicação em entidades públicas, pela ausência de um padrão

Anthony 1965 e

1973

O controle gerencial era um processo através do qual os gestores garantiam que os recursos seriam conseguidos e aplicados de forma eficaz e eficiente. Arcabouço teórico derivado da escola de administração científica. Desconsidera o sistema de crenças e valores trazidos pelos indivíduos.

Flamholtz 1979 Controle gerencial é vislumbrado como “o processo de

influenciar o comportamento dos membros de uma

organização formal.” Estruturado como uma combinação de ferramentas desenvolvidas para incrementar a possibilidade de que as pessoas irão se comportar de modo a alcançarem os objetivos estabelecidos pela organização.

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moldados pelo contexto cultural e por variáveis não financeiras. Em entidades públicas, deve ser rechaçada a utilização da abordagem tradicional. Vislumbra a adoção de quatro tipos de controle: controle rotineiro, controle técnico, controle por tentativa e erro, controle intuitivo, controle julgamental ou controle politico.

Merchant e Mazoni

1989 O fato de serem desafiadores não tornam os objetivos empresariais inalcançáveis pelos centros de responsabilidade a eles atrelados. O processo orçamentário cristaliza o sentimento de comprometimento, de pertencimento e de satisfação dos funcionários perante a organização.

Anthony et al. 1989 Definem controle gerencial como um processo destinado a motivar e inspirar a execução de atividades que contribuirão para alcançar as metas da organização. Processo de detecção e correção de erros intencionais ou não.

Maciariello e Kirby

1994 A eficácia de um sistema de controle está associada a sua capacidade de controlar formalmente o desempenho dos diversos centros de responsabilidade a ele atrelados.

Otley 1994 Forte influência da pesquisa desenvolvida por Anthony (1965),

pela qual foi estabelecida diferenciação entre planejamento estratégico, controle gerencial e controle operacional. Reforça o afastamento que há entre o arcabouço conceitual do paradigma tradicional e as efetivas demandas das entidades contemporâneas.

Berry et. al. 1995 O controle gerencial envolve o trabalho do gerente dentro da organização, bem como as ferramentas de controle disponíveis. Sem alguns mecanismos de controle, a organização seria um agregado de atividades sem a coesão necessária à sua sobrevivência. Para eles, a abordagem sistêmica é predominantemente holística.

Atikinson et al. 1997 Pesquisam os tipos de orçamentos considerados motivadores pelos membros de uma organização, em função dos objetivos ambiciosos, porém exequíveis, a eles atrelados. Destacam a atuação dos funcionários ao longo do processo de desenvolvimento do orçamento empresarial. Cristalização de sentimento de comprometimento, de pertencimento e de satisfação perante a organização.

Antony e Govindarajan

1998 Foram os pioneiros na tentativa de delimitar a área de atuação do controle gerencial. Envidam esforços no sentido de

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incrementar o interesse pela contabilidade e associá-la a outras disciplinas, fundando uma sólida estrutura de controle gerencial. Os sistemas de controle devem ser flexíveis a fim de possibilitar modificações, compatíveis com o desenvolvimento de novos padrões organizacionais.

Merchant 1998 O controle é uma função crítica da Administração e

negligenciá-lo pode contribuir para que a empresa incorra em grandes perdas ou, até mesmo, seja arruinada.

Gomes e Amat Salas

2002 A necessidade do controle reside em asseverar que as atividades desempenhadas por uma organização transcorram conforme desejado. As mudanças observadas nos sistemas de controle das organizações decorrem de modificações ocorridas no plano socioeconômico mundial e no próprio plano interno organizacional. Destacam a existência de fatores internos (cultura organizacional) e externos (ambiente social).

Fonte: Adaptado de Gomes (1983); Gomes e Martinewski (2007)

Para Hofstede (1981), as abordagens clássicas de controle gerencial caminham em direção ao fracasso quando se está diante de entidades públicas ou sem finalidade lucrativa. Para esse autor, o controle gerencial em vigor nesses tipos de organizações não pode ser idêntico ao desenvolvido em outras espécies de organizações, devendo-se atentar às peculiaridades de cada entidade.

Gomes (1983) pesquisou o sistema de controle gerencial de nove empresas dentre as maiores estatais brasileiras, abrangendo um conjunto de conhecimentos que enfatiza a influência dos fatores motivacionais no sistema de controle gerencial das empresas estudadas. Em 2007, Gomes e Martinewski publicam um artigo que tratava do “impacto da reforma do Estado sobre os sistemas de controle gerencial em empresas brasileiras durante o período de 1983 a 2003”. Em 2003, a tese de Gomes (1983) completara vinte anos; o cenário político-econômico no início do século XXI não era mais o mesmo do início da década 80 do século passado. Privatizações, reformas administrativas e mudanças no cenário econômico nacional e internacional aconteceram ao longo desse intervalo de tempo.

Para Pereira (2004), o argumento da reforma estatal abarcou três dimensões: institucional-legal, instrumental e cultural. A dimensão institucional-legal estava centrada na revisão do arcabouço normativo-jurídico da esfera pública e ao

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surgimento de novos modelos organizacionais, em especial: agências autônomas; organizações sociais; e organizações da sociedade civil de interesse público.

O autor em lide afirma que a admissão de recentes instrumentos de gestão viabilizou o binômio “autonomia versus responsabilização”, por intermédio da condescendência de flexibilidade de caráter administrativo aos administradores público, associadas a novos modelos de controle (“controle social; controle por resultado; e competição administrada”) e caminhos de accountability.

Dentre os novos instrumentos adotados, podem ser destacados: “contrato de gestão; contabilidade gerencial e de custos; planejamento e gestão estratégica; análise e melhoria de processos; e procedimentos de gestão pela qualidade”. Por último, a dimensão cultural refere-se à modificação de mentalidade, com o objetivo de substituir a “desconfiança generalizada” em relação aos gestores públicos por um grau de confiança, mesmo que limitado, agregando-se um maior comprometimento com resultados. Para o atingimento desse objetivo, investiu-se fortemente na capacitação dos agentes públicos (Pereira, 2004 apud Pereira, 2005).

A seguir é apresentado um quadro-resumo da estratégia de reforma estatal adotada no período 1995-1998:

Quadro 2: Resumo da estratégia da reforma estatal do período 1995-1998

Forma de propriedade Forma de administração Estatal Pública

não-estatal

Privada Burocrática Gerencial

Núcleo Estratégico: Legislativo, Judiciário, Presidência, Cúpula dos Ministérios, Forças Armadas. Atividades Exclusivas: Controle, Fiscalização, Subsídios, Seguridade Atividades não-exclusivas: Universidades, Hospitais, Centros de publicização

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Pesquisa, Museus.

Produção para o mercado: Empresas

estatais

Fonte: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (Mare, 1995 apud Bresser Pereira, 2006, p.8)

Vislumbrando a possibilidade de conferirem uma nova abordagem ao estudo inicial de Gomes (1983), as mesmas organizações pesquisadas foram objeto de estudo. Gomes e Martinewski (2007) advertiram que agora estavam diante de três empresas sob a administração da iniciativa privada; uma em fase de liquidação, resultante da venda de seus ativos; uma nova entidade, resultante do processo de fusão com outros entes estatais; uma empresa extinta; e, por fim, três entidades que continuavam estatais. Os autores realizaram uma análise do impacto da reforma estatal brasileira sobre os sistemas de controle de gestão de empresas brasileiras de grande porte. Foram investigadas as mudanças ocorridas nas nove empresas estudadas por Gomes (1983). Novos autores se juntaram ao plano de referência desenvolvido por Gomes em 1983, em especial: Anthony e Govindarajan; Atkinson, Banker, Kaplan e Young; Gomes e Amat; Maciariello e Kirby; Merchant e Manzoni; e Otley, elencados no Quadro 1.

3 METODOLOGIA

A metodologia da pesquisa consiste na revisão bibliográfica acerca de estudos sobre o controle gerencial nas organizações públicas brasileiras, utilizando-se o recorte temporal de vinte anos.

4 DISCUSSÃO

Martinewski e Gomes (2007) notaram evoluções nas empresas estudadas ao longo dos últimos vinte anos, em aspectos como: utilização de indicadores formais de avaliação de desempenho, para “reforçar comportamentos positivos” e “corrigir desvios no alcance dos objetivos”; e ampliação da participação dos colaboradores no processo orçamentário, contribuindo para a responsabilização dos funcionários

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para com o atingimento das metas orçamentárias. Outro avanço positivo que pode ser elencado é a utilização de modernos sistemas corporativos de controle gerencial, como o SAP/R3, responsável também pelo processamento de indicadores de desempenho não financeiros, ainda que essas instituições não levassem em conta as recomendações acerca do controle do capital intelectual, contidas no artigo de Otley (1994).

Contudo, os achados são suplantados por mudanças importantes. Foi constatado que os sistemas de controle gerencial existentes nas nove empresas investigadas não estão em perfeita consonância com a evolução da teoria do controle gerencial, em especial no que se refere ao emprego integrado de ferramentas de controle gerencial para a satisfação dos anseios dos diversos grupos de interesse (stakeholders).

A construção do planejamento estratégico empresarial está mais voltada a metas de curto prazo, essencialmente financeiras, em detrimento de um processo direcionado ao desenvolvimento da organização observado somente em duas empresas investigadas. As empresas pesquisadas dispõem do centro de responsabilidade, mas não empregam unanimemente o conhecimento oriundo da filosofia de preço de referência, ferramenta contábil abordada por Anthony e Govindarajan (1998), prejudicando, dessa forma, a avaliação do desempenho dos centros de responsabilidade. (GOMES; MARTINEWSKI, 2007).

A atuação do Governo modificou-se quando comparados os estudos de 1983 e 2007. Segundo Gomes e Martinewski (2007), houve a ampliação da autonomia administrativa das empresas estudadas, corroborada pela melhoria dos indicadores de desempenho. Por outro lado, os autores verificaram que o processo de privatização não contribuiu para a evolução do controle gerencial; justamente o contrário, uma vez que se observou o retrocesso técnico e procedimental das empresas privatizadas estudadas. Corroborados pela pesquisa de Marco Carvalho (2001), acerca das privatizações ocorridas no Brasil.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A propagação ao longo dos últimos anos de doutrinas de gestão pública direcionadas a resultados indica que existe a necessidade de que a atividades de planejamento e controle, voltada à avaliação dos agentes públicos, especialmente

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no que tange ao controle gerencial, seja institucionalizada. Todavia, percebe-se que o número de pesquisas que abordam o controle gerencial no setor público é incipiente, apontando para a necessidade da condução de estudos exploratórios nesse setor (SILVA; FONSECA, 2009).

Dessa forma, a pesquisa conduzida por Gomes e Martinewski (2007) ofertou como contribuição ao estudo das teorias de controle gerencial um atualizado plano de referência, trazendo a lume novas abordagens como aquelas propostas por Govindarajan, Atkinson, Banker, Kaplan, Young, Amat, Maciariello, Kirby, Merchant, Manzoni e Otley. Em última análise, convém destacar a observação feita por aqueles autores de que vários problemas constatados por ocasião do estudo dos sistemas de controle presentes nas instituições talvez não existissem, se os construtores desses sistemas se preocupassem em recorrer à coletânea de conhecimentos sobre controle gerencial, disponível além dos muros da empresa.

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Recebido em 02 de maio de 2012. Aceito em 19 de maio de 2012.

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