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O MEC e a reforma administrativa

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Academic year: 2020

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J o ã o F elicio S cá rd u a , e c o n o ­ m ista , é o se c re tá rio de M o ­ d e rn iza çã o A d m in is tra tiv a d o M EC.

João Felicio Scárdua

O MEC e a reforma administrativa

Um Ministério em processo de transformação

0 atual M inistério da Educação e Cultura temisuas* ongens no decreto n° 19.402, de 14 de novem bro de 1930, d ua" d °

c r i a d a

uma Secretaria de Estado com a denommaçao cle

M,n,ste-decretos n° 19.444, de 1? de dezem bro, e n. 19.51»,

aezza

zem bro de 1930, respectivam ente.

das diretam ente ao m inistro de Estado.

d e 1f , 3^ d 2 5 d e

Em 1967, com a prom ulgação d o d e c re to -le 1 ^ ducaçãQee Cu|.

fevereiro, a área de com petência do Mi conseqüência

tura foi estabelecida em termos P ^ s o s , ^

passaram a integrar a estrutura basica A gricultura

belecim entos de ensino m antidos PeJ° M '" isten0 y

(decreto n° 60.731, de 19 de maio de 1967).

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or-ganização adm inistrativa contidas no decreto n° 66.967, de 27 de ju lh o , uma profunda reform a estrutural foi conduzida e aprovada, tres anos mais tarde, através do decreto n° 72.614 de 15 de aqos-

to de 1973. a

Em 1978, a m enos de cinco anos dessa reform a, a e strutura basica do MEC foi novam ente alterada, em a m p litu d e e p ro fu n d i- dade significativas (decreto n? 81.454, de 17 de m arço de 1978).

Finalmente, em 25 de m arço de 1981 (três anos e o ito dias depois de aprovada a últim a reform a de estrutura básica e período durante o qual foram baixados uma portaria m inisterial, d isp o n d o

o? n o 1 nía^ ° da o r9a n ização prevista no decreto-lei n°

® cinco leis e três decretos, tra n sfo rm a n d o ou criando unidades nao previstas na estrutura básica an te rio rm e n te a p ro va ­ da) o decreto n. 85.843 estabelece que o M inistério da Educação e Cultura sera ob je to de ampla reorganização a d m in is tra tiv a ".

,Fs*e ~re histórico m ostra que os intervaios entre um a e o u ­

tra alteração de estrutura e organização do MEC têm sido, com uma umca exceção, inferiores a sete anos; e que, a p a rtir de seu desm em bram ento, em 1953, eles assum em valores cada vez m e­ nores, alcançando a incrível marca de três anos para o ú ltim o in-

ervalo — que se esgotou, inclusive, antes que a im plantação da nova estrutura, aprovada em 1978, tivesse sido concluída.

a adm inistração do MEC não desconhece esses dados,

n m l í j s°b,re 0 Processo de reorganização em curso têm

^ ° identificar as suas causas, explicá-las o su ficie n te e,

principalm ente, apreender o sentido das forças que têm c o n d u z i­ do esse processo ao longo do tem po - tendo em vista evitar que, , u uro Próxim o, outra intervenção global sobre a e stru tu ra se torne necessaria.

rir, ^ < f SSefm0í 0 ' est^ ° na ordem do dia questões c o m o o senti-nrin rin a ím p n t 0< ° S ° . ^ e tivo s' a am p litu d e e p ro fu n d id a d e , e, MFP OQ m f r n' as medldas necessárias para in co rp o ra r à vida do

r n q d f n í n o t SHmí S necessários para que o processo adquira fo -constam p<5 viniorft « nesse caso desobriga ndo a in s titu iç ã o de constantes violentações a sua ordem norm al de vida.

/ I

questão da identidade

n r p n r iin a r ã r , ™ ' ™ 3 de t0 d a s essas g e s t õ e s p aira , n o e n ta n to , a E a m ín to a h c o ™ a ^ v es t|g aÇãq e a e x p lic a ç ã o de q u a l seja, e fe ti-

de aue ir á ln d fr a r n M E C ' E 0 c o n h e c im e n to dessa id e n tid a -

va nup hnio 3 0S a9entes de m o d e rn iz a ç ã o a d m in is tra

ti-cões d o tin o- m l a i ^ 8 ™ etsse n o v o e s fo rÇO, as re s p o s ta s a in d a g a ­

çã o p C u ltu ra o n ®x a ta rn e n te , o papel d o M in is té rio da E duca-

acão Hpvp cpr h « a 8 íu n ?Pes d eve ele d e s e m p e n h a r? C o m o sua

de oraanÍ7a rã n 0 qual a m elhor e stru tu ra de divisão e

ae orgam zaçao do trabalho para o MEC?

decis?pUcfartirH|S3HlüÇã5 para Puestões dessa ordem depende de

entender r n m n ado co m relação ao que se poderá

cão à racionalirlaHo n ° 3 ld e n tid a de do M EC'; de o u tro , co m rela-

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identida-Esse é o c o n flito diante do qual.M .deb^ pt h?Jsra?Drimeiro?

que trabalham nesse cam po de atividades. O buscar prime ro.

A d efinição de identidade, a partir do que se pode com seguran ca, precisar m elhor que tip o de divisão do trab^ ^ ° Hepandr^ n S c i o -

tra to dos recursos institucionais? Ou a racionalida 9 maior

nal e adm inistrativa, que abre cam inho para u sobre a identidade da instituição?

No caso específico do MEC, a questão - e c.dilem a - tem c o n to rn o s d efinido s e, em alguns aspecto , jrjentid ade na

Parece não haver dúvidas de que ha uma crise de <

qual todos nós estam os m ergulhados: apenas potencial, e

guns casos; latente, em outros, em mui , : £ stacg'es m ais

rando aqui e ali, é possível precisar as ^ dj hàeviden-

concretas. Por o u tro lado, decorrencia ou „ nrrPcn n nHe às reais

tes sinais de que a estrutura bás,c a cu m p ri? e nem adm

i-necessidades das missões 9 u e ° sta er praticada

te que a gestão dos negócios afetos a pasta possa ser P segundo padrões adequados de eficiencia e eficac a.

V o lta n d o um pouco as b e n ç õ e s p a ra a ^ é c a d a d e T O

" a K é s ^ - | i o U d a s > s anos depois, atra-

vés do decreto n° 72.614, de 15 de agosto de 19/d.

Esse prim eiro grande processo de, r e v i j o “ 9 ™ ° ^ d“

co n d u zid o a partir de duas referenc'a . pducacão Nacional, lei reform a do ens' n o ,(D ireí ' z®Hp io r iI e da reform a adm inistrativa

^ ■ ^ ^ m ^ ^ t S ^ ^ o p r ^ d a n d o

Z l

nova f i i o s o f f e d l í S n o ío s princípios sobre os quais a

a S o adm inistrativa do Estado seria alicerçada.

A proposta de estrutura aprovada guardava relaçaocom es ^ p a ra ^ ríe n ta rT b u s c ã d lS m a t o M i d a d e e leveza suficientem en- K M al concluído s os trabalhos ^ alaboraçãoda:s n w m a s <que

uma adequação funcio n a l (segundo ^ dequaçao puram ente ad-

finidas em leis ou pianos),jsenão urna ad ^ ra^ entos interpostos

m inistrativa, continge nciada a part _ d o s g

ciassifica-pelo D ASP ao d e fin ir e regulam entar o novo n a n o

çao de Cargos no serv.ço publ.cc-fe d e ra ^ ^ ^ fo .

A reestruturação iniciada em 1970 e g p a rtjrd e uma

definida d e n tro de padrões e 'ás^ ° s ' ^ riadoS( taríto no tem po co- co n fig u ra çã o geral, arranjos os ma nua n to no conjuntu ra l -

m o no espaço, ta n to no perm an ^ tu ia(j 0S da legislação de

o bedecendo, em linhas geraiis, a entant0< antes m esm o que

e n s i n o e da reform a a d m in is t r a t i- to rn 0 u-se im periosa, a

testes e avaliações pudessem s . (fo rm a que a

(4)

tru tu ra pudesse habilitar-se aos cargos e funções do Plano de Classificação de Cargos — e, isso, necessariam ente, sob pena de que a com petitividad e do M inistério diante dos processos de re­ cru ta m e n to e m anutenção de pessoal ficasse seriam ente c o m p ro ­ m etida ou irrem ediavelm ente prejudicada.

O período 7 4/78 é m arcado por estudos e negociações p ro ­ fundam ente dirigidas pela busca de soluções que pudessem satis- fazer^as necessidades de m anutenção, e em alguns casos de ex­ pansão, de seu quadro de pessoal. As preocupações co m a fu n ­ cionalidade e racionalidade deixaram de presidir as decisões, ce­ dendo lugar à busca de arranjos estruturais capazes de suprir a grande necessidade de renovação e atualização de quadros de pessoal altam ente qualificado.

Ê nesse período que, sem capacidade de re cru ta m e n to d e n ­ tro das regras de jo g o estabelecidas em 7 3 /7 4 ( estrutura leve e fle­ xível, de um lado, e rígidas regras para p ro vim e n to de cargos, de o u tro ), com eçaram a ser criados m ecanism os os mais variados de recrutam ento (tabelas especiais, contratacõe s através de c o n v ê ­ nios e outros m enos im portantes).

O período seguinte (79/80) foi m arcado po r uma radical m u ­ dança de prioridades: a preponderância dos debates desloca-se do cam po das ações educativas para o das ações cu ltu ra is e do cam po das ações escolares para o das ações co m u n itá ria s — sem

isso 3 Cü a o r9a n ’zacional do MEC estivesse preparada para

Pd. , p I S er e[]tid 0 ' 1Lsuficiente observar que o III Plano Setorial de no Deríodó f & U/T < â P “ P0rt0 (l" PSECD)' estabelecido para vigir mpSfp h?w J9 8 0 /,1985',e uma Proposta de cun h o e c o n te ú d o total- ^P7 a n n ^ n t orS daquelfe s ,c o ™ os Quais o M inistério conviveu nos

oripntaHn n lra S« ~ a de caráter centralizador, diretivo e

r o n w S a n S i? f Çí 6f atraves dos m ecanism os convencionais e cure o 'p n w f . v in ® h 6 ' ,n! SSe m o m e n to < um hiato entre o 'dis-

dp um nmrPQcn turri a d o ; um Plano que contém as sementes

sociedade rninnaH ' t° altrelado 30 cultural, lançadas para uma

de m t m im i oot t de um Processo de abertura política; e,

trativa nrpca a s tJ"u tu ra 1em crise de identidade funcional e adm inis-

tivos dprnrrpntPQ h r0S Passac)o e a continge nciam entos norm a-

tocrátira p pi Uma P?s*ura adm inistrativa centralizada, m éri­

tos Qup rpnpm a >iria' reguladora de praticam ente todos os aspec­ tos que regem a vida no serviço público federal.

A procura de uma política educacional,

cultural e desportiva

auspnrifl^ffn n,?<yem am f ntal no setor tem s'd ° caracterizada pela

deliberada' qnsfpnt h na cham ar de uma 'política educacional

a c o n s tm r3n Hp por uma doutrina claram ente definida para

aplicável a nma S T i í í desejável (futura), e por uma teoria

tida eexplicada (histórica e atual) conhecida, com prom

e-id é ia ^ r r itír n m Í!$ « l^ entari ‘“'y® a e s tm turação de um sistem a de te form uladas, e apoiadas no dado em pírico da

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realidade histórica, econôm ica e cultural, não fo' ainda definit

i

exatam ente pelo fa to de faltar a perspectiva histórica e os etemen^ tos de julgam ento que perm itiriam conhece-las e s'st^ a t'za' la! g um m odelo explicável por uma teoria; faltendo ej te o "a' a a^ ™ £ _ tação logo justificará a ausência daquela política e por r o ^ u m

te, a ausência de uma ação estrategicamente dispos a 9

tem po e a partir da qual a fixação de prioridades assuma contornos inteligíveis.

No m om ento em que se pretende e m p re e n d e rn o vo e sfo rço de desenvolvim ento institucional no cam po das ações educa^ f ^ ,

culturais e desportivas, há que se c o nslderar dl^a f9 ^ ' a f a|ta

dam ental im portância. A primeira diz respeito aP ja e Cultura a

dessa política tem obrigado o M inistério da Educação e Cultura a atuar sobre as grandes questões de educaçao brasfleira de torma apenas periférica, acessória, nunca descendo ao u

mas, freqüentem ente atuando sobre os efeitos e nao sob e as sua

causas, na m aior parte das vezes

ignorando

olim picam ente os jnre

resses dos grupos que atuam no setor ou e n ta o p o . A sa

gem de legítimas m anifestações de aspirações.nacronais. A essa postura a-crítica, contrapõe ou aceita u m c e n t ^ a ^ m o n o r m ^ o

excessivo e desgastante, exigente de contro , te t0Cj0

vidade e inibidor da inovação; adota, talvez 'n9enua ' os

um arsenal de técnicas de planejamento, com im potente,

constatada a partir de uma anallse^ uP jn0 n0 país - ou de uma

cabouço norm ativo que rege a vida do ensi P _ - mgjor pgr_

avaliação sumária dos planos, ' p cenário das acões do

te deles ditos prioritários - que d o m i n a r a m o renan10 fyn

MEC nos últim os dez ou quinze anos ou, entao dg dQ

dam entos teóricos q u e justificaram ascham ad

ensino

superior

(1968)

ou

do

ensino de

1.

e 2. graus ( ia

A segunda daquelas duas 9 u^ st^ a d^debTuçar-se o

das, diz respeito ao fa to de que ô c h e g ^ h ^ r a de f l e o n ^ ^

MEC na busca de fundam entos ted^ o p o l í t i c a educacional

m ular, para o governo e para a socl®dad®' , p e majs à mar-

deliberada, prioritária. Sob ^ sobre educação - na

gem , ainda, das grandes decisões na em curs0 produza os

medida em que o projeto de abertu a P g faem m ajs a du|ta ,

seus resultados e que a soci edad? Hnc, óara com partilhar do

arme-se com os instrum entos adequa p enta| q u e as preocu-

exercício do p o d e r . Nesse m om ento, busca do

conheci-pações do M inistério estejam orientada p possa

estabele-m ento crítico da realidade braslleira' uma te 0 ria a ela aplicável;

cer, pelo menos, os parâm etros gerais de “ ™ J e° ria0abre esta, uma a partir do que se possa form ular ^™a d° f ndidáde; de tal forma

política educacional de lar9 o a 'c a me^ s estabelecidas, priorida-

que estratégias possam ser fixadas, metas esxao avg|jação e co n . des escolhidas, recursos a lo c a d o s ,e , P djda' com 0s pressupos- fro n ta çã o dos resultados da açao empre

(6)

tos que tenham orientado a form ulação da política e o

planejamen-tO 03 3ÇãO.

As bases do plano de modernização administrativa

As considerações anteriores contêm , implícita ou explicita­ mente, os elementos dom inantes que têm constituído, agora, su­ porte para a implementação de ações orientadas para o desenvolvi­ m ento institucional do MEC.

De um lado, o processo de abertura política em marcha, que fatalm ente introduzirá, no cenário das negociações intergoverna- mentais, novos institutos sociais e novos padrões de relacionam en­ to e integração interinstitucional.

De outro, a evolução do debate sobre a educação brasileira, que exigira nao só um conhecim ento mais aprofundado sobre as reais demandas nacionais por educação, com o tam bém um pacto politico-adnmmstrativo capaz de assegurar uma consistência e con- inuidade de ação até agora à mercê de contingências absoluta­ m ente fortuitas ou ingênuas.

! n ta n t0 : o u ^ras considerações deverão ser levadas em onta, sob pena de que a ação se perca em planos acima da realida­ de do próprio M inistério.

nistério0l° men0S ° 't0 d uestões de natureza com plexa afetam o M i-m o n tn ^ o ^ t1710^ 0 i U.?a r' destaca' se a ausência de ui-m assessora-

n ' Ca,? ter in stitu ci°n a l, e que suporte as tom a-

H pi?hS 2a qU3K t0 30 fu tu ro curso de ação. A falta de uma polí- rk fip s çnhro 8 h °~ p0r ir)troduz'r' no cenário das mais altas de- C^ a o ' cultura e desporto, preocupações com im edlatas, incorporando, àquele que seria o nível

o H ° j r es sobre a sociedade brasileira e seu projeto

riPfn?i m fn?tn?H SH ^C0ní r(0le sobre decisões do passado. A visão

sunprinr rí?n n f ta[ fo rm a d ue os órgãos de assessoramento

P nrniptar l ereCem+' Í* je ' 0 resPaldo necessário para que se

aundn n tinn 2 medidas orientadas para o fu tu ro , se­

gundo o tipo de sociedade que se quer construir.

fu n r in rrlm p n ^ H 0 lü9ar- destaca-se a fragilidade da organização e

vos - n n n p nh m ad m 'nistrações de sistemas

educati-ciências e s tm ^ r« k ana°f assum i.r encargos visando suprir defi-

nn Ho V M^cionais a mvel de execução de ações edu-

exernnln hÍ ^ P0 ^ execução dessas ações. É o caso, por

d u r ã o p H ktrih ~S r®lacionadas corri a alim entação escolar, a pro-

d p S t m í n r l c o material escolar e didático, o treinam ento

nal o nlanPiampntPr^ Paraçã0 Pessoal Para form ação profissio-

tacão da inrlúQtfi construções escolares, o estím ulo à im plan-

de D ? é í ^ P ^ n naci°n a l de cinem a, a construcão e equipam ento

essas du e' no fü n d 0 - acabam P ° r

tajs ç do ^ E C para atividades puram ente instrum

en-da Urü terce'ro aspecto se sobressai: trata-se

titu íd o s^n h Hifpro í ra ^ E C , de órgãos e m ecanism os cons-

(7)

tiva, exigindo a m anutenção d e c o m Pl5 xasatlvlda ^t „ montp nifp- de supervisão, e criando, por outro lado, situaçiões £i

renciadas, seja no que se refere à política de pessoal ou à sistema ca operacional adotada.

Uma quarta questão, tam bém decorrente diz respeito a l e g j

lação exaustiva e detalhística que regula ° ^ nS o r a oS

fins e meios, freqüentem ente elaborada não c nrpSc0S mas

ordenadora da vida das instituições, unidades.° ü3Hp^ n f st?acão ou co m o disciplinadora de aspectos particulares da ad m in is t r a ^ o u

da vida acadêmica. E essa mesma legfslação q P

ta a criação de soluções locais, apropriadas as peculiaridades ae ca da situação.

Em q u in to lugar, observa-se nítida ra r o n p o s h

ção dos quadros de pessoal dos orgaos da a -irnc Hpntrode

autárquica.

As

dificuldades de reposição desses quadros dentro

padrões cada vez mais exigentes, torna-se c^ad desalento

seja pelos níveis de remuneração ° fe recidoí;, J P |Q sjstema

que

preside as relações entre os servidores recru P

(a.

e aqueles recrutados através de esquemas para elos_ S , p

do, a convivência com esse tipo de expediente tem p e r m it o supe rar os entraves interpostos a 0 / ecr^ tam ®n'° L in a e n te de profissio-

trazido para dentro das organizações um c n^nan;zaci0na| esta-

nais sem maiores com prom issos com a cultu g

belecida.

* O utro aspecto a considerar diz res peito à a u s ô n * d < o q u e se poderia cham ar de 'verdade orça m e n ta ria ^ m nsformacj 0 o orça-

questões de planejam ento de recursos tem jniciais

m ento do M inistério em uma peça de re tóricadoo rim e iro semestre mal chegam a suportar os encargos até o final d ° P ' ^ ^ c u r s o s

— obrigando as adm inistrações a negociaça • ,pnt0 e 0 descrédi-

extra-orçam entários. O desgaste de energia atjvidades de pla-

to acaba por tom ar conta de todos os an amgcã0 de déficits, e

nejam ento esgotam -se na constante rep g ■ jm p|ennenta-

poucas são as ações realmente à sua

das; a par disso, prevalece constante 9 truncada. Na ver-

continuidade, freqüentem ente inte^°™ P ndo empregada ape-

dade, a quase totalidade das energias vem sendo. em prey

nas na manutenção de atividades rotineiras

Em sétim o lugar, destacam-se osP dt odoTol f outros

e coordenação, em tu d o e P ° ^ udo d o r m e n t e De fato, a com - continge nciam entos relaci0nad° f 3a Hn MEC t0 rnou dom inante, naplexidade da estrutura eorganizaçao do M E L tornou _ dendo_

área de planejam ento, a preocupaçao com o controie p

se a perspectiva de objetivos e de fu tu ro. sistematicamente

E, por ú ltim o , destaca-se a f a l t a d ^ de jnf orm

a-dispostos e armazenados, e, em oonseque ^ ^ que pg_

ções confiáveis, analisadas e in t,erPretad^ , iaca0 realizada sobre os râm etros possam ser estabelecidos e a avaliação reanza

resultados da ação planejada. Qntantn o

Questões m enores poderiam ser re'ac^ ° []a orientado para és-

planejam ento da ação adm inistrativa esta pr0cessos; ora

(8)

estimulando-se a reflexão para a m udança; por últim o, tentando-se induzir essa reflexão e mudança.

Linhas gerais de ação

A partir do início do corrente ano, e especialm ente depois da aprovação do decreto n? 85.843, de 25 de m arço, as ações foram deflagradas em várias frentes.

Na área de planejamento, vem se buscando a concepção de soluções globais, de nível estratégico, que possam apoiar a realiza­ ção de três grandes m ovim entos: o prim eiro, voltado para dentro do próprio MEC, visando sim plificar sua estrutura e racionalizar m é­ todos e processos de operação; o segundo, voltado para fora, bus­ cando a descentralização e regionalização do planejam ento e da execução das ações do MEC; finalm ente, o terceiro m ovim ento, re­ sultante dos dois primeiros, voltado para reposicionar o M inistério como^orgão de form ulação da política, de definição da estratégia de açao política e de planejamento governam ental para o setor.

Na área de macroorganização, vêm-se em preendendo esfor-

Ç°s n° se,nt |do rever a.função, os objetivos e a estrutura de cada

unidade da estrutura básica do MEC, da adm inistração direta ou in­ direta. Busca-se, com isto, uma maior consistência estrutural e coerencia funcional, corrigindo-se os casos de superposição de Tunçoes, duplicação de meios para os mesmos fins, c o n flito s de com petencia, questões de subordinação e hierarquia.

Na área de m icroorganização, desenvolvem -se esforços de sistematização de rotinas, racionalização de m étodos e processos, desburocratização de procedim entos, autom atização de operações

e desenvolvim ento de sistemas de inform ação. '

Finalmente, na área de desenvolvim ento de recursos hum a­ nos, esta em curso um grande esforço voltado para a valorização

o servidor, visando, de um lado, proporcionar-lhe melhores condi- trabalho; de o u tro < oferecer-lhe novas oportunidades de p oram ento profissional e funcional; e, finalm ente, criar, para e e um ambiente propicio ao seu envolvim ento e efetiva participa- çao na vida do M inistério.

nr^ t ^ talhe,f.cãr? lJ'relevantes. O im portante é o registro de que

rfn P° J0, uma verdadeira revolução de

organiza-miniçtrntiwac rS° S c o m P?rtarriento das pessoas. Soluções ad-

H p s ira n ro f inovadoras estão sendo experim entadas; program as rin ima nn unciona* e s°cial estão sendo im plem entados; sobretu-

viHnr h 3 persPectlva está sendo criada na m ente de cada ser-

npr^nprtk/a + niSterio agi1, d 'nâm ico, eficiente e eficaz. Tal

riariãnç riotco ° "? eressa apenas a nós, do MEC, mas a todos o s c i- d e s e n v o lv im p n tn n ünS resP ° nsaveis Pelo gigantesco esforço de

DfemranHrTco n QU6

°fa

e m Preendemos; outros, mais jovens,

bilidaHpç m m epcolas, para assum irem as mesmas responsa-

justa na<?a° maiS desenvolvida- num a sociedade mais

propósito que to d o esse esforço se faz. Não ape- p riiira rã n a n 9 nem aPenas pelo MEC. Mas so bretudo para a análkP na'ra n n ^ desP.orto e o ensino brasileiros. Em últim a

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