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CAPA E ÍNDICE

.

0

Trimestre-1975

^ c t n / y V ^

ACTA

REUMATOLOG

l

PORTUGUESA

Vol. Ill

Sociedade

Portuguesa de

Reumatologia

(2)

Wellcome

Na artrite gotosa È« • ' "

drogas anti-reumáticas

são suficientes?

Zyloric

Zyloric trata e previne lesões

articulares, ósseas e renais.

(3)

ACTA REUMATOLÓGICA PORTUGUESA

Vol. IM 1975 — 3.° Trimestre N." 3

S u m á r i o Editorial

Svartz, N.; Hedman, S.; Lundmark, K.; & Sõderberg, 0 79

Artigos originais

— Gota Úrica e Termalismo em Portugal

M. Viana Queirós 85

Inquérito

— Reumatismo e Termalismo em Portugal

João Figueirinhas 93

Sessão solene da S. P. R.

— Erros Comuns em Reumatologia

J. de Mendonça da Cruz 109

— Reumatologia, Democracia, Paz e M. F. A.

Secretário de Estado da Saúde 117

Congressos 121 Crítica de livros 12s

EDIÇAO E PROPRIEDADE:

Sociedade Portuguesa de Reumatologia (Liga Portuguesa contra o Reumatismo) REDACÇAO E A D M I N I S T R A Ç Ã O :

Sociedade Portuguesa de Reumatologia — Rua de Dona Estefânia, 1 8 7 - 1 8 9 — L i s b o a - 1 Telefs. 57 23 2 6 - 4 07 64

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO:

(4)

Publicação trimestral (1.°, 2.°, 3.° e 4.° trimestres). 4 números = 1 vo(.

Distribuição: Aos Membros da Sociedade Portuguesa de Reumatoiogia, a instituições de Reumatologia ou afins, nacionais o estrangeiras (Ligas de Reumatologia; Biblio-tecas e Arquivos de Faculdades de Medicina, de Centros Científicos, de Sociedades Médicas, de Hospitais e Serviços Clínicos; a Revistas e Jornais Médicos, com permuta) e, sempre que possível, ao critério do Director e Conselhos Científico e de Redacção.

Direcção: Secretário-Adjunto—G. Banet.

Conselho Cientifico: Manuel Loução Martins Júnior, João Figueirinhas, José Almeida Dias, António Robalo Cordeiro, Mário da Silva Moura, António Vasconceilos Mar-ques, Vasco de Sousa Chichorro, José Botelheiro, Ayres de Sousa, Manuel de Assunçção Teixeira, José Emídio Ribeiro, A. Cortez Pinto, Pena de Carvalho e Rui Proença.

Conselho de Redacção: António Meyrelles do Souto, Luís Lima Ribeiro, Mário Viana Queirós, J. Galvão de Figueiredo, Manuel Ribeiro Raposo e Robert Pereira Martins.

Normas de publicação:

1 — A Redacção aceita trabalhos clínicos ou de investigação, da especialidade ou a ela ligados. Reserva-se o direito de só aceitar artigos ainda inéditos.

2 — Or artigos publicados e os textos das comunicações apresentadas em sessões científicas da Sociedade, ou por ela organizadas, são propriedade da «Acta», reservando-se a Redacção o direito de autorizar a sua inserção, total ou parcial, noutra publicação.

3 — A doutrina dos artigos publicados é da exclusiva responsabilidade dos autores. 4 — Os artigos devem ser redigidos em português, podendo, porém, sê-lo em francêc,

inglês ou espanhol, dactilografados a dois espaços, numa só face do papel, com margens largas e em duplicado.

5 — Os artigos devem ser referenciados com o título em português, francês e inglês; nome(s) do(s) autor(es) e seus títulos académicos e profissionais; instituições onde foi executado ou a que pertence o autor e respectivo director; localidade e país.

6 — 0 texto deve ser precedido de um resumo sucinto, curto mas suficientemente esclarecedor, em português, francês e inglês.

7 — Cada artigo pode comportar até cinco gravuras; aém deste número a Redacção • reserva-se o direito de as debitar pelo custo. As fotografias devem ter nitidez

suficiente para dar reprodução e os gráficos e desenhos, executados a tinta preta e em paptíl branco ou vegetai. Em folhas separadas, anotadas no verso, a respectiva legenda, dactilografada e explicita, e a ordem numérica.

8 — As referências bibliográficas, conforme o index medicus: apelido (maiúsculas), nome e pronome do(s) autor(es); título; nome da publicação ou eritor; localidade; volume; número; páginas; ano. Deve observar-se a ordem alfabética do último nome do autor (ou do 1.° autor).

9 —Cada autor tem direito a 25 separatas. Para além deste número, serão debitadas pelo preço de custo, se forem requisitadas com a devida antecedência. 1 0 — É da competência e responsabilidade da Redacção, a revisão das provas. 1 1 — p a r a citação bibliográfica: Acta Reuma. Port., vol., tomo, pág e ano. 12 — Solicita-se permuta.

(5)

S o m m a i r e

Editorial

Svartz, N.; Hedman, S.; Lundmark, K.; & Sõderberg, 0 79

Mémoires originaux

— Goutte et Hyperlipidémie

M. Viana Queirós & J. Figueirinhas 85

Enquête

— Rhumatisme et Thérmalisme au Portugal

João Figueirinhas 93

Session solemnel de la S. P. R.

— Des Erreurs en Rhumatologie

J. de Mendonça da Cruz 109

— Rhumatologie, Democracie, Paix et Mouvement des Forces Armées

Secretaire d'Etat de la Santé 117

Congrès

121

Révue des livres

125

r í í > n t e n t Q

Editorial

Svartz, N.; Hedman, S.; Lundmark, K.; & Sõderberg, 0 .

Original papers

— Gout and Hyperlipidaemia

M. Viana Queirós & J. Figueirinhas

Inquiry

— Rheumatology and Thermalism in Portugal

João Figueirinhas

Annual meeting of Portuguese Society

on Rheumatology

— Errors in Rheumatology

J. de Mendonça da Cruz

— Rheumatology, Democracy, Peace and M. F. A.

Secretary of the Health

Congress

Book reviews

79 85 93 ... 109 ... 117 ... 121 ... 125

(6)

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(8)

EDITORIAL

E D I T O R I A L <*>

Actuellement, on poursuit dans un grand nombre de laboratoires des recherches sur la presence des immunocomplexes dans I'arthrite rhuma-toide ( 1 , 2, 3, 4, 10). On est généralement d'avis que le RF constitue un terme d'importance dans ces immunocomplexes. Beaucoup de chercheurs considerent que de fe/s immunocomplexes forment la cause réelle de I'AR. Vu cette théorie, il est nécessaire de tenir compte du moment, dans le cours de la maladie; ou le FR se produit, compare aux autres symptômes pathologiques. Nos investigations ont révélé que I'apparition du FR cons-titue un symptôme relativement tardif dans I'AR ( 5 ) .

Dans certain cas de début subit de I'AR humaine il est possible d'eta-blir avec assez de certitude I'apparition des premiers symptômes ainsi que le temps de rapparition de FR. II a été prouve a cet égard que le RF ne parak pas avant 3 à 4 semaines après les premiers symptômes articulaires et, souvent, beaucoup plus tard.

II est possible d'etablir plus clairement encore rapparition relative-ment tardive de FR dans la polyarthrite provoquee expérirelative-mentalerelative-ment (6). Pour provoquer des arthrites experimentales nous avons employe une mé-thode laquelle nous avons trouvé être la meilleure: des injection intraveineuses ou intrapéritoneales aux rats blancs, (Sprague-Dawley) des streptocoques vivants du groupe B, type agalactia. Dans 85 % des rats nous avons réussi de provoquer une macroglobuline hémagglutínante, laquelle on n'a pas pu, jusqu'a ce jour, à distinguer par les méthodes existantes, du FR reel. Dans l'experience relatée à la fig. 1, le FR a commence a parattre cinq semaines

(*) «Les Immunocomplexes dans LArthrite Rhumatoide et leur importí/nce» — Svartz, N., Hedman, S., Bergholtz, H., Lundmark, K. & Sõderberg, 0 — Institut de Recher-che du Roi Gustaf V. 10401, Stockolm.

(9)

so N . SVARTZ

environ aprés les premieres injections, tandis que les symptômes articulai-res avaient déjà paru une a deux semaines après les premiearticulai-res injections.

La méthode la plus facile pour détecter assez tôt une arthrite est à faire une biopsie capsulaire. La valeur du titre de hemagglutination, déter-minée par le «sheep cell test» puisse être qualifiée de positive seulement si le titre est 1:64 ou plus. Chez le rat de fig. 1 un tel titre (1:64) n'a pu être constatée qu'apres trois mois de maladie. Comme on le sait, il dure souvent des mois et même des années avant que le FR puisse être cons-tate dans I'AR humaine. Même chose dans I'arthrite expérimentale.

EXPERIMENTAL PRODUCTION OF RHEUMATOID FACTOR AFTER INJECTIONS OF STREPTOCOCCI, GROUP B

Dates 7966 June June June June June June June J u l y A u g . Oct. Nov. Nov. J967 J a n . March A p r i l A p r i l Sept. 1968 Febr. March May 1 2 7 9 11. 14, 20 21 5 30 18 11 30 9 14 4 20 11 2 11 31 Haem agglut. (Sheep cell 3 17 0 1:16 1 64 1.250 1-512 1 512 1:256 1:512 1:512 1:258 1:128 titre test) (haemo'*/s) (haemolys) Injections (Strain E 7) N. S-z Intra perit. i n t r a p e r i t and epiphyseal I n t r a p e r i t . i n t r a p e r i t and epiphyseal I n t r a p e r i t . i n t r a p e r i t and epiphyseal I n t r a p e r i t . I n t r a p e r i t . ( n o t e : no i n j . from Oct. to A p r i l 1967) i n j . epiphyseal plate (bad c o n d i t . t r e a t m . w i t h v i t a m i n s ) Dead plate plate plate 1966 F I G . 1 — U n e m a c r o g l o b u l i n e à caractere de facteur r h u m a t o i d e ( F R ) a été o b t e n u e au m o y e n d ' i n j e c t i o n s , sur le r a t blanc, de s t r e p t o c o q u e s vivants d u g r o u p e B. Le FR ( c o n s t a t e par la r e a c t i o n h é m a g g l u t i n a n t e . appeiée «sheep ceil test») a, dans ce cas c o m m e dans toutes les experiences, paru relativement t a r d par r a p p o r t à d ' a u t r e s s y m p t ô m e s pathologiques et par r a p p o r t aux i n i e c t i o n s de s t r e p t o c o q u e s .

Un autre type d'investigations que nous avons poursuivies spéciale-ment au cours de I'annee passée a consiste en des essais de Her le FR in vitro avec diverses IgG. Les chercheurs ont généralement été d'avis qu'en combinant le FR avec I'lgG on obtiendrait un complexe à plus haute cons-tante de sedimentation dans I'ultracentrifugation que celle que le FR possède lui-même. La constante de sedimentation du FR se situe habituellement entre 18, 2 S et 18,8 — 19 S. Nous n'avons pu trouver une constante de sedimentation plus élevée que cela dans nos experiences. Nos études

(10)

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EDITORIAL S l

FIG. 2 — t e FR pur, mêlé dans la p r o p o r t i o n 1:1 avec I'anti-FR pur ( I g R ) M i x t i o n demeure d u r a n t 2 heures à 31°. On observe deux pies à la c è n t r i f u g a t i o n .

R F + l g R 1 l

F I G . 3 — t e s mêmes ingredients que dans la f i -gure 2, mais la p r o p o r t i o n FR et IgR dans l e melange sera i c i 1:4. S e u l e m e n t u n pie apparait à la cèntrifugation et ce pie a une constante de s e d i m e n t a t i o n de seulement 7 S environ. On ne trouve plus de macroglobuline dans la m i x t i o n .

•* * ' t ' "x-Z. Itaw-'kA.&AlXVQH RF + :gR '• 3 i e « n t r i f )

aac

o-F Í G . 4 — Immunoéféctrophorèse d ' u n melange d e RF et IgR à p r o p . 1:3. Pas de m a c r o g l o b u -l i n e . t i l l . R P + l g R 1.3

(13)

8 2 W. SVARTZ

rieurs et ceux de Vaughan (11) nous ont appris qu'une neutralisation com-plete du FR ne pouvait être obtenue en usant de I'lgG habituelle (5,7). Pour cela, nous avons résolu d'eprouver I'effect d'une IgG spécifique contre FR (Svartz).

Dans ce but nous avons injecte à des lapins un FR que nous avons isole du nasopharynx d'un malade avec AR. Nous avons ainsi obtenu un sérum anti-FR capable de neutraliser totalement le FR (9). Par la chroma-tographie nous avons isole du sérum anti-FR le príncipe neutralisant la macroglobuline FR. Ce príncipe est une IgG spécifique, appelée IgRhuma-toide, ou abrégé IgR (Svartz).

L'experience principale a consiste par la suite à meter le FR avec différentes quantités de I'lgR in vitro. Le résultat a été en peu de mots celui-ci: en mêlant le FR avec I'lgR spécifique en dilution 1:1 on a pu

obser-ver à I'ultracentrifugation deux pics, c'est à dire un pic de 18 S — 19 S (soit une macroglobuline) et un pic d'environ 7 S (done IgR). La figure 2 démontré ce résultat.

Si I'on mele maintenant le FR avec I'lgR (c'est a dire I'lgG spécifique) en fort excédent, par exemple 1:4, on n'a pu constater de macroglobuline, c'est a dire nul FR. Un seul pic a paru à I'ultracentrifugation (voir la fig. 3) et ce pic ne contenait qu'un 7 S globuline gamma, ce qui a été controle par 1'immunoéléctrophorèse (fig. 4).

La reaction de Waaler-Rose a été complètement negative sur le mix-ture RF:lgR, prop. 1:4 — La y-globuline de commerce et celle du sang de lapin sont aussi capables de précipiter, à un certain degré le FR, mais pac

du tout complètement. Ainsi un melange, prop. 1:4, montre toujours deux pics et le test de Waaler-Rose est toujours positif quoique un peu plus faible que dans um melange 1:1.

C O N C L U S I O N S

De nombreux auters considerent I'immunocomplexe comme étant la . cause de I'AR. On a été d'avis que dans ces complexes le FR formait un

terme important.

Sans doute les immunocomplexes avec le FR provoquent des symp-tômes importants, mais il ne saurait toutefois constituer la cause primaire de I'AR puisque le FR apparah relativement tard dans la marche de la mala-die. Ce facteur ne peut done être constate plus tôt que 3 semaines après I'apparition des symptômes articulaires.

Nos investigations ont démontré que la méthode apparamment la meilleure pour produire le FR par voie expérimentale est celle des injection (administrées par voie intra-veineuse ou intra-péritonéale au rat blanc) de streptocoques vivants du groupe B, type agalctie. On obtient alors dans en-viron 85 % des experiences une macroglobuline qui par les méthodes connues jusqu'a ce jour ne se peut distinguer du facteur rhumatoide reel. La ma-croglobuline apparait trois semaines au plus tôt après les injections.

(14)

EDITORIAL 8 3

Les études pour produire des immunocomplexes in vitro en mélan-geant le FR pur avec différentes IgG sont instructives. Ainsi, nous avons observe une grande difference entre I'effet d'une IgG spécifique, obtenue par injections de RF pur aux lapins et Ies y-globulines de commerce. Dans un melange de RF: IgG spécifique, prop. 1:4, le RF est desintegre et ne puit pas être observe. — Les y-globulines ordinaires ne donnent pas cet effet.

A B S T R A C T

Dans les deux dernières années nous avons poursuivi des investiga-tions sur la possibilite de produire in vitro des immunocomolexes entre le facteur rhumatoide (FR) et divers types d'lgG. II a pu être constate que la macroglobuline FR peut être décomposée et amenée à disparaitre com-plement d'une melange si I'on y ajoute un surplus d'un certain type d'lgG.

'^Um* v^^ZeL^

N. SVARTZ

B I B L I O G R A P H I E

1. A L L I A O N , A . C , CARDELLA, C. & DAVIES, P. — « I m m u n e Comolexes and Induced Release of Lysosomal Enzymes from M o n o n u c l e a r Phagocytes in the Pathogenesis of Rheumatoid A r t h r i t i s , i m m u n o l o g i c a l Aspects of Rheumatoid A r t h r i t i s » Rheumatology, V o l . 6, p. 25.

2. DE B H A Z O , C. V . & DE SHAZO, M . M . —• « A r t h r i t i s in t h e Rabbit Knee J o i n t » — A q u a n t i t a t i v e M o d e l , I b i d . p. 268.

3. MATVIG, J . B., MUNTHE, E., & PAHLE, J . — « E v i d e n c e for Intra cellular C o m p l e m e n t — Fixing Complexes of IgG Rheumatoid Factor in Rheumatoid Plasma C e l l s » — ^ I m m u n o l o g i c a l A s p e c t s of Rheumatoid A r t h r i t i s , Rheumatology, V o l . 6, p. 167.

4. R A W S O N , A . J . & TORRALBA, T^ P. — « I n d u c t i o n of proliferative synovitis in Rabbits by intraar-t i c u l a r injecintraar-tion of — I m m u n e Complexes» A r intraar-t h r . & Rheum» — 10:44, 1967.

5. SVARTZ, N . — « M a c r o g l o b u l i n e p r o v o k i n g haemagglutination in Rheumatoid A r t h r i t i s and other diseases» — A l m q v i s t & W i k s e l l , p r i n t . Uppsala, 1971.

6. «Le facteur rhumatoide» — Proc. S y m p . Internet. I n f l a m . Reum. Barcelona, 1973, p. 57. Lab f r a n c , therap., p r i n t .

7. «Some notes on the early h i s t o r y of the Rheumatoid factor» — Eular B u l l , 3, n.o 1, 1974. 8. «The origin of Rheumatoid a r t h r i t i s » — Rheumatology 6:322, 1975.

9. «The relation between the Rheumatoid factor and Immune complexes in Rheumatoid arthritis» — Scand J . Rheumat. 4 , S u p p l . 8, 1975.

10. TURK, J . L. — «Mechanism of I m m u n o l o g i c a l Tissue Damage» — Proc. X I I Internat. Congr. Inter-nal M e d . Tel A v i v . A b s t r a c t s , p. 27, 1974.

1 1 . V A U G H A N , J . H. — «Behaviour of the rheumatoid arthritis factor w i t h I m m u n e - p r e c i p i t a t e s » — J . I m m u n . 77, n: 03, Sept. 1956.

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ARTIGOS ORIGINAIS

GOTA ÚRICA E HIPERLIPIDEMIA - M. VIANA QUEIROS E J.

FIGUEIRINHAS

ARTIGOS ORIGINAIS

ACTA REUMA. PORT.. I l l : 85 - 92, 1975

LISBOA PORTUGAL

GOTA ÚRICA E HIPERLIPIDÉMIA ( * * )

(Primeiros resultados de um estudo em curso)

M. VIANA QUEIRÓS e J. FIGUEIRINHAS

Resumo: Determinados os niveis séricos do ácido úrico, lípidos e lipoproteínas em 20 pacientes com gota primi-tiva e num grupo controlo numericamente igual.

Encontramos no número de pacientes gotosos um aumento significativo dos triglicerídeos e das pré ji lipo-proteínas ( P < 0 , 0 1 ) .

45% dos doentes gotosos pertencem ao grupo IV Fredrickson (10% no grupo controlo).

Estes achados que establecem claramente uma per-turbação do metabolismo dos lípidos na gota, demons-tram a importância da determinação do perfil lipídico e do lipidograma nesta doença.

Os autores terminam com algumas considerações de ordem terapêutica.

I _ INTRODUÇÃO

A relação gota úrica, hiperuricémia e lípidos séricos tem sido objecto de numerosos estudos nos últimos tempos.

0 aumento dos líquidos é assinalado por Camus (7), Gilly (14) e Roux (29).

A associação gota-hipercolesterolemia é assunto controverso; apon-tada por alguns autores ( 1 , 2, 21, 26, 28, 31), não é verificada por outros nos seus trabalhos (3, 10, 13, 18, 33).

Parece não se verificar nesta doença um aumento significativo dos fosfolípidos (19, 28, 21, 26, 29).

(**) Comunicação apresentada ao Colóquio Internacional sobre Lipoproteínas e Hiperlipemias. Lisboa—Setembro de 1975.

(18)

8 6 M. VIANA QUEIRÓS E COL.

Ao contrário, quase todos os investigadores são unânimes em apon-tar a elevada frequência da relação gota-hipertrigliceridemia (2, 3, 5, 6, 7, 10, 13, 28).

O objectivo do nosso trabalho é estudar a relação entre a gota e os lípidos séricos, particularmente as lipoproteínas.

11 — MATERIAL E MÉTODOS

Seleccionamos um grupo de 20 doentes (19 homens e uma mulher) com o diagnóstico de gota primitiva estabelecido segundo os critérios de Nova-York (27), e um grupo controlo numericamente igual e com uma distribuição etária e por sexos tanto quanto possível sobreponível ao grupo-estudo.

Nenhum dos pacientes gotosos apresentava insuficiência renal. Ne-nhum dos indivíduos do grupo controlo apresentava hiperuricémia primi-tiva ou secundária.

Consideramos obesos os indivíduos cujo peso é superior em 10 kg à diferença entre a altura em cm e 100 cm.

Para diagnóstico da Diabetes Mellitus servimo-nos da clínica e de glicemias em jejum superiores a 9 0 m g % pelo método enzimático e de 120 mg% pelo método de Folin-Wu. Nos casos duvidosos realizamos pro-vas de tolerância à glicose oral com ingestão de 100 g de giicose em dose única, e determinação das glicemias e glicosúrias até aos 180'.

Consideramos hipertensos todos os indivíduos que em 3 determi-nações apresentavam valores superiores a 140/90 mm Hg para idades infe-riores a 50 anos e 160/100 para os limites etários supeinfe-riores.

Ao iniciar o trabalho nenhum doente fazia, há pelo menos 20 dias, terapêutica com alopurinol e/ou uricosúricos.

Os doseamentos do ácido úrico e dos lípidos efectuaram-se no perío-do compreendiperío-do entre os meses de Fevereiro e de Junho afim de mini-mizar a possibilidade de uma variação estacionai dos níveis séricos destas substâncias (15 e 30) tendo o sangue sido colhido após um jejum de 12 horas.

O ácido úrico foi doseado pelo método da uricase e as lipoproteínas estudadas por ultracentrifugação e electroforese em acetato de celulose.

Os valores normais utilizados para os diferentes parâmetros em es-tudo, foram: ^ _ _ _ _ _ _ - H . 3,4 — 7 m g % Ácido úrico d H " " " " ~ — M: 2,4 — 5,7 m g % Lípidos totais — 3 5 0 — 8 0 0 mg % Colesterol total — 150 — 250 m g % Triglicerídeos — 50 — 150 mg% Quilomicrons — 0 % o - lipoproteínas — 10 — 40% Pré-fS lipoproteínas — 0 — 20% |3-lipoproteínas — 55 — 70%

(19)

GOTA ORICA E HIPERLIPIDÉMIA 8 7

* i r ^ P

Fig. 1 — Lipoproteinograma dentro dos l i m i t e s normais ( A l i a . l i p o p r o t e í n a s = 1 8 , 1 % : p r é - b e t a - l i p o p r o t e i n a s = 77,0%; beta--lipoproteinas •= 6 4 , 9 % ) . Perfil l i p í d i c o dentro da n o r m a l i d a d e ( L í p i d o s t o t a i s = 700 m g . % ; colesterol = 225 m g . % ; triglicerídeos = 9 5 % ) .

F i g . 2 — Lipoproteinograma revelando uma pre-d o m i n â n c i a pre-das prè-beta-poproteinas. Ê c o m p a t í v e l c o m o t i p o I V ( A l t a l i p r o -proteinas = 78,4%; pré-beta-lipo-proteinas 5 1 , 0 % : b e t a - l i p o p r o t e i n a s = 3 0 , 6 % ) .

Perfil l i p í d i c o d e n t r o da normalidade (Lípidos totais = 680 m g . % ; colesterol = 225 m g . % ; triglicerídeos = 785 m g . % ) . 1 ^ -

£

<A

Fig. 3 — Lipoproteinograma m o s t r a n d o u m a u m e n -to i s o l a d o das p r é - b e t a - l i p o p r o t e i n a s . ( A l í a - l i p o p r o t e i n a s = 17,3%; prébeta l i p o p r o t e i n a s = 5 0 , 6 % ; b e t a prébeta l i p o p r o t e i prébeta -nas = 3 2 , 7 % > . Perfil lipídico d e n t r o da n o r m a l i d a d e ( L í p i d o s totais = 620 m g . % ; colesterol 2 0 0 m g . % ; t r i g l i c e r í -deos 115).

d \^ f

F i g . 4 — Lipoproteinograma mostrando' u m a u m e n to das p r é b e t a l i p o p r o t e i n a s ( A l f a l i p o proteinas = 72,6%; p r è b e t a l i p o p r o t e i tnas = 3 0 . 4 % ; betalipoproteinas -5 7 , 0 % ) . Perfil l i p í d i c o alterado (Lípidos totais 1080 m g . % ; colesterol 236 m g . % ; triglicerídeos 229 m g . % ) .

(20)

8 8 M. VIANA QUEIRÓS E COL.

RESULTADOS

1 — No grupo de gotosos as idades oscilaram entre os 33 e os 65 anos (média de 5 1 , e a duração da doença entre 1 e 20 anos (mé-dia de 9,7).

2 — Ainda neste grupo, a obesidade surgiu em 9 pacientes (45%) a diabetes em 2 (10%) e a hipertensão arterial em 10 (50%). 3 — 4 pacientes (25%) tinham hábitos alcoólicos com ingestão de mais

de 1 litro de vinho/dia.

4 — Qs níveis séricos do ácido úrico oscilam entre 6,3 mg% e 15 mg% (valor médio de 9 mg%) na população gotosa, e de 2,5 a 6,5 mg% (valor médio 4,2 mg%) na população controlo.

5 — Perfil lipídico e lipidograma — quadros I, II, III, IV.

Q U A D R O I Lípidos — Valores médios

Lip. totais mg % 764,2 652,6 Colesterol mg % 225,2 205,4 T r i g l . mg % 175,4 f 80,7 Lipidograma 2 18,7 15,5 pre 8 23,9 f 16,6 B % 54,9 65,4 Q U A D R O I I Perfil Lipídico — Desvios da normalidade

Gotosos Controlo Lip. totais 8 40% 6 30% Colesterol 4 25% 3 15% T r i g l . 13 65% 4 25% Q U A D R O I I I Lipidograma—Desvios da normalidade Gotosos Controlo Quilo-m i c r o n s 0 0 a-lipo 0 0 pre/} 12 60% 2 10% /3-lipo 3 15% 3 15%

(21)

Relmus

tiocolquicosido

Q

e u r o - l a b o r

inflamação contractura Inflamação

(22)

1

H Y D E R G I N E

E M R E U M A T O L O G I A

Síndrome cervical =

osteocondrose de vértebras cervicais

+hiperexcitabilidade simpática

dores da espádua e braço

cefaleias

perturbações da sensibilidade

parestesias

estados pseudo-anginosos

H Y D E R G I N E

VIII

1 a 2 ampolas diárias

nas 3 primeiras semanas

mais 30 gotas ou 1 comprimido

(23)

GOTA ÚRICA E HIPERLIPIDÉMIA 8 9

Q U A D R O I V

Lipidograma — Classificação (grupos de Fredrickson)

Gotosos . Controlo Grupo 1 0 0 Grupo II 4 20% 1 5% Grupo III 0 1 5% Grupo IV 9 45% 2 10% Grupo V 0 0 Aumento isolado pre/3 3 15% 0 Aumento isolado colest. 0 1 5% Normais 4 20% 15 75%

DA ANÁLISE DOS QUADROS, VERIFICA-SE:

a) Anomalias lipídicas em 14 dos 20 gotosos — 75%.

b) Os valores médios do perfil lipídico em mg% nos dois grupos são, respectivamente:

Grupo-Gota : Lípidos totais — 764,2 Colesterol — 225,2 Triglice-rídeos— 175,4.

Grupo-controlo; Lípidos totais — 652,6 Colesterol — 205,4 Triglice-rídeos — 80,7.

c) Os valores médios do lipidograma são, respectivamente:

Grupo-gota quilomicrons — 0% a-lipo — 18,7% pre p — 23,9% Hipo — 54,9%.

Grupo-controlo: quilomicrons — 0% a-lípo — 15,5% pre fS — 16,6% r-lipo — 65,4%.

d) Os perfis lipídicos desviados da normalidade (valores aumentados) distribuem-se da seguinte forma:

Grupo-gota

Grupo-controlo

lípidos totais — 8 casos — 40%

colesterol — 4 casos — 25%

triglicerídeos — 1 3 casos — 65%

lípidos totais — 6 casos — 3 0 %

colesterol — 3 casos — 15%

triglicerídeos — 4 casos — 25%

e) No lipidograma os desvios da normalidade (valores aumentados) distribuem-se assim: Grupo-gota quilomicrons — 0 a - lipo — 0 pre [5 — 12 casos — 60% p lipo — 3 casos — 15%

(24)

9 0 M. VIANA QUEIRÓS E COL. Grupo-controlo quilomicrons :— 0 a - lipo — 0 prep — 2 casos — 1 0 % fi lipo — 3 casos — 15%

f) Classificando os resultados segundo os grupos de Fredrickson, te-mos:

Grupo-gota

tipo II — 4 casos — 20%

tipo IV — 9 casos — 48%

aumento isolado das pre-/3 lipoproteínas — 3 casos — 15%

normais — 4 casos — 20%

Grupo-controlo

tipo II — 1 caso — 5%

tipo III — 1 caso — 5%

tipo IV — 2 casos — 10%

aumento isolado do colesterol — 1 caso — 5%

normais — 15 casos — 75%

DISCUSSÃO

Comparando os dois grupos em estudo constatamos que em rela-ção aos valores médios das diferentes fracções do perfil lipídico não há diferenças significativas em relação aos lípidos totais p>0,05 e ao coles-terol p>0,05 sendo, contudo, os seus valores médios mais elevados no grupo-gota do que no grupo-controlo.

Pelo contrário, para os triglicerídeos, a diferença é significativa p<0,01 a favor do grupo-gota.

Para as diversas fracções da electroforese, a única diferença signifi-cativa p<0,01 surge ao nível das pré-/9 lipoproteínas cujo valor médio é

francamente mais elevado no grupo dos doentes gotosos do que no grupo-controlo.

Em relação à classificação das hiperlipidemias (tipos de Fredrickson) verificamos diferença significativa no que concerne ao grupo IV: 45% no grupo-gota e 10% no grupo-controlo.

Os factores responsáveis pela hipertrigliceridémia na gota não são conhecidos. A hiperuricémia como causa primária é contestada pelos auto-res (13, 18) que não encontram relação entre os níveis séricos do ácido úrico e dos triglicerídeos, e pelo facto de se não verificar concomitante abaixamento da hipertrigliceridémia aquando das terapêuticas com alo-purinol e/ou uricosúricos (24). Há uma correlação significativa entre a ACTA REUMATOLÓGICA PORTUGUESA

(25)

GOTA ÚRICA E HIPERLIPIDÉMIA 9 1

obesidade dos gotosos e os níveis séricos dos triglicerídeos ( 1 8 ) — n a nossa série dos 9 doentes obeesos, 7 apresentam hipertrigliceridémia — o que sugere poder ser o obesidade um factor contribuinte importante na génese da hipertrigliceridémia. 0 álcool é uma causa comum de hiper-trigliceridémia (8) sendo bem conhecido o facto dos exageras alcoólicos serem frequentes nos gotosos (22). Na nossa série 25% dos doentes ti-nham hábitos alcoólicos. As dietas ricas em lípidos induzem hiperuricémia pelo efeito retensor das cetonas sobre os uratos ao nível dos tubos renais (30).

A elevação dos níveis séricos dos triglicerídeos nos doentes assume particular importância dada a relação establecida entre hipertrigliceridémia e doença coronária (9, 16, 26, 31).

O papel dos triglicerídeos na patogenia da doença cardíaca isqué-mica permanece obscuro, podendo explicar a alta incidência destas doen-ças na gota (25).

Por tudo isto, e para terminar, diremos que a «maquiavélica» dieta hipopurínica clássica, tanto menos valorizável quanto é certo não repre-sentarem as purinas exógenas mais do que 1 mg% no «pool» do ácido úrico (exceptuamos os alimentos que em determinados doentes — 25,9 segundo Martins (26) — são electiva e reconhecidamente responsáveis pelo desencadeamento de crises agudas e as situações de hiperuricemias resistentes à terapêutica) deve ser substituída por uma dieta hipocalórica com 20% de glúcidos, hipolipídica, normalizadora de peso e com absten-ção total de álcool.

SUMMARY

Serum uric acid, lipid and lipoprotein levels were determined in 20 patients with primary gout and in 20 control subjects.

A statistically significant increase in uric acid and in lipid was found. In the lipoprotein spectrum a statiscally significant increase of the pre P lipo-proteins was found in the gouty patients. The findings clearly establish the existence of a disturbance in lipid metabolism in gout.

The importance of the lipid and lipoprotein determinations in cases of primary gout is emphasized.

B I B L I O G R A F I A

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9 2 M . V I A N A QUEIRÓS E COL.

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(27)

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(29)

INQUÉRITO

REUMATISMO E TERMALISMO EM PORTUGAL - JOÃO FIGUEIRINHAS

INQUÉRITO

ACTA REUMA. PORT., I l l : 93 - 108. 1975

LISBOA PORTUGAL

REUMATISMO E TERMALISMO EM PORTUGAL (*)

João Figueirinhas (**)

Resumo: Apresentam-se neste trabalho os resultados obtidos no recente Inquérito promovido pela Sociedade Portuguesa de Reumatologia e tecem-se alguns comen-tários por esses resultados sugeridos.

Começando por se lamentar a baixíssima percenta-gem de respostas obtidas (22,58%), sobretudo por parte das Estâncias Termais consultadas (17,24%), e a insufi-ciência dos dados fornecidos quer peto Instituto Portu-guês de Reumatologia, quer especialmente pela Secção de Reumatologia do Serviço de Propedêutica Médica da Universidade do Porto, foca-tse seguidamente o facto das Termas do Vale dos Cucos serem procuradas quase ex-clusivamente por doentes com patologia ósteo-articular (99,42%), revelando uma especialização clara. Também as Caldas dei Saúde, com 44,65% de doentes reumáticos, devem merecer atenção especial das nossas autoridades de Saúde.

Seguidamente, referem-se as entidades nosológicas mais vulgarmente assistidas nas diferentes Estâncias Ter-mais respondentes, embora as comparações seiam muito difíceis dé obter em virtude das diversas classificações seguidas.

Nomeia-se depois a crenoterapia empregada em di-versas Estâncias Balneares.

Fazem-se ainda referências a tratamentos mais espe-cializados e às capacidades laboratoriais e outras para o diagnóstico e tratamento das doenças desta Especia-lidade e até para o da patologia associada.

Termina-se propondo algumas medidas de aperfei-çoamento a adoptar nos futuros inquéritos.

(*) Inquérito levado a efeito durante o ano de 1975.

(**) Secretário-Geral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia. Sócio Titular da Sociedade Portuguesa de Hidrologia e Climatologia Médicas.

(30)

9 4 J O Ã O FIGUEIRINHAS

INTRODUÇÃO

Aproveitando a primeira tentativa de 1975 (12, 13), resolvemos ampliar consideravelmente o nosso Inquérito anual. Assim, enviamos recentemente um pequeno questionário, preciso e conciso, aos directores clínicos de 29 Estabelecimentos Termais e de dois Serviços Médicos com grandes respon-sabilidades na assistência aos doentes reumáticos em Portugal.

Afigura-se-nos que a terapêutica hidrotermal dos reumatismos com-preende um conjunto de técnicas de tratamento que não deve ser desprezado.

Na expressão «terapêutica hidrotermal», nós englobamos a hidroterapia e a crenoterapia. A primeira consideramo-la como a utilização exterior da água como agente terapêutico, empregando as características físicas tais como, por exemplo, a temperatura, a radioactividade, a impulsão, a pressão (hidro-cinética), a pressão osmótica, etc.. Entendemos a crenoterapia como a utili-zação terapêutica da água aproveitando as propriedades relacionadas com a sua composição química.

Com indicações bastante precisas e contraindícações perfeitamente esta-belecidas, a terapêutica hidrotermal pode ser uma ajuda muito favorável em determinadas situações (20, 30).

Pode dizer-se que todas as situações reumáticas têm indicação para a terapêutica hidrotermal. O momento e as técnicas é que podem variar con-forme os casos. Assim, ela pode estar indicada nos reumatismos inflamatórios, mas sempre fora dos períodos de agudização: nunca nas fases de actividade inflamatória franca. Nestas situações, a terapêutica hidrotermal está sobre-tudo condicionada pelos valores da velocidade de sedimentação que não deve ser superior a 30-40 mm. na primeira hora, pela idade do doente, pelo seu estado geral, pela tolerância ao tratamento, e até pela própria afecção. Nas colagenoses, por exemplo, é excepcional a indicação da terapêutica hidro-termal, a não ser nalguns casos de esclerodermia sem qualquer compromisso visceral. Nas artrites infecciosas a terapêutica hidrotermal só terá indicação como adjuvante no tratamento das sequelas, e sempre fora dos períodos de actividade ou agudização. Os reumatismos não articulares requerem normas e cuidados especiais conforme os casos. Mas são as lesões degenerativas as que mais poderão beneficiar com a terapêutica hidrotermal, sobretudo se esta for precoce e intensa. Os benefícios da cura hidropínica nas artropatias metabólicas, nomeadamente na gota e na litíase úrica, são bem conhecidos, parecendo que vários factores a podem explicar, desde a acção uricosúrica através de uma acção diurética, até uma possível acção dissolvente e mobili-zadora do ácido úrico, sem falar já noutros mecanismos mais complicados como a modificação do terreno, etc. (4, 19, 20, 22, 23, 24, 25, 30).

Podem empregar-se quase todas as águas desde que utilizemos exclu-sivamente as propriedades físicas. Para a crenoterapia já as águas têm indi-cações mais precisas. Devemos fazer desde logo uma primeira escolha entre as sedantes e as excitantes. Para o tratamento das afecções reumáticas, as

(31)

REUMATISMO E TERMALISMO EM PORTUGAL 9 5

mais indicadas são as sulfúreas, as cloretadas e as sulfatadas, não falando já nas indicações mais rigorosas das hipossalinas (4, 19,20,24,30).

As águas sedantes e as técnicas mais sedativas utilizam-se sobretudo nos reumatismos inflamatórios, mais precisamente nas poliartrites. A pelvis-pondilite tolera normalmente técnicas hidrotermais mais intensas, sendo uma das situações para a qual tem indicação frequente a hidrocinesiterapia.

Há ainda quem pense que só a Europa se interessa pelo Termalismo. Puro engano! Se realmente o termalismo está mais desenvolvido na Europa — e em especial na Europa Oriental e na Europa Central— também no con-tinente americano e na Ásia as diversas Estâncias Termais atestam bem o interesse de todo o mundo pela terapêutica hidrológica. Em Dezembro de 1976, por exemplo, realizar-se-á na América do Sul, mais precisamente na República Argentina, o XII Congresso Internacional de Técnica Hidrotermal que terá apoios de várias entidades oficiais e universitárias. Estâncias Termais podemos também encontrá-las na Argentina, no Brasil, no Chile, na Colômbia, na Costa Rica, em Cuba, no Equador, no México, em Porto Rico, no Peru, no Uruguai, na Venezuela. Também na Turquia, no Canadá e nos Estados Unidos diversas Estâncias Termais prestam os seus cuidados aos doentes necessitados (3ó). 0 Presidente Roosevelt referia-se com frequência aos benefícios que colhera, na década dos anos 20, do seu longo tratamento em Warm Springs, tendo inclusivamente influenciado a fundação da Georgia Warm Spring Foundation.

Não podemos perder de vista que as curas termais, além da própria acção das águas, compreendem outros factores que não devemos nem pode-mos desprezar: o factor climático, o factor ambiencial, o factor turístico, o factor dietético, o factor psíquico e o factor tratamento adjuvante (diatermia, massagens, mecanoterapia, cinesiterapia, etc.) (10, 17, 18, 28).

O estudo do factor climático é muito importante pois pode ser possível associar à cura termal a climatoterápia. Dentro desta maneira de ver, dois casos particulares nos parecem dignos de referir: a helioterápia e a talassote-rapia em que associamos a «influência terapêutica do ar marinho e do banho de mar» (30). Se pretendermos enviar o doente para um clima sedante, cer-tamente fugiremos a indicar-lhe grandes altitudes...

Entendemos mesmo que as Estâncias Termais que se voltarem futu-ramente para a terapêutica dos reumatismos e das situações ósteo-articulares devem ter todos estes factores em consideração, e de uma forma especial o que diz respeito à recuperação e à reabilitação. Sob este ponto de vista, pensamos que elas devem ter uma secção anexa de recuperação e reabilitação perfeitamente apetrechada.

Como síntese, devemos referir que, na escolha da estância termal a indicar a cada um dos doentes, não podemos abdicar de todos estes aspectos que certamente também inervêm na chamada cura holotermal.

Devemos acentuar, por outro lado, que a terapêutica hidrotermal, tal como qualquer outra terapêutica anti-reumatismal, não deve ser administrada isoladamente, mas sim associada à terapêutica medicamentosa, de recupe-ração, ortopédica, etc.. Tal como as outras, ela deve ser considerada como

(32)

9 6 JOÃO FIGUEIRINHAS

uma terapêutica adjuvante dentro de um plano terapêutico cuidadosamente estudado.

Perfeitamente consciente da importância que pode revestir para o doente reumático a utilização das técnicas hidrotermais, a Sociedade Portuguesa de Reumatologia pensou levar a efeito um inquérito junto das nossas Termas mais importantes.

0 nosso Inquérito visava avaliar o número aproximado dos doentes reumáticos assistidos nas Estâncias Termais e fazer um levantamento das possibilidades destas no que toca aos recursos laboratoriais e aos trata-mentos associados (electroterapia, mecanoterapia, cinesiterapia, massagens, etc.) e ainda das principais carências ou deficiências no que toca às técnicas crenoterápicas.

De início pensámos publicar as respostas recebidas no Boletim Infor-mativo da Sociedade Portuguesa de Reumatologia pela ordem que nos fossem enviadas. Embora esta ideia se mantenha, resolvemos poste-riormente publicar na Acta Reumatológica Portuguesa as conclusões que pudéssemos obter dos dados recolhidos. Parece-nos que a publicação des-tas conclusões terá bem maior interesse do que a simples reprodução de números em sucessivos Boletins e cuja síntese seria bastante difícil de fazer. Por outro lado, a publicação dos resultados do Inquérito na Acta Reumatológica Portuguesa dar-lhes-á uma importância científica muito maior e uma mais larga difusão entre os centros reumatológicos e hidrotermais quer em Portugal quer no estrangeiro.

MATERIAL E MÉTODOS

Era nosso objectivo expor superiormente as conclusões deste inqué-rito, acompanhando-as das sugestões que entendêssemos deverem ser sugeridas. A Sociedade Portuguesa de Reumatologia procuraria posterior-mente fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para que fossem sendo adoptadas de forma progressiva todas as medidas que pudessem levar a uma acentuada melhoria da prestação de serviços médicos.

Com tais objectivos procurámos agrupar um pequeno número de per-guntas simples e claras, mas cujas respostas nos permitissem obter os dados inicialmente previstos. Desta forma evitaríamos que os directores clínicos dispendessem muito tempo no preenchimento de boletins nume-rosos, extensos ou complicados, sujeitos portanto a interpertações diver-sas, com critérios de registo dos dados não uniformes, que compreensi-velmente nos forneceriam dados difíceis de tratar. Por outro lado, as questões foram postas de forma a que todos os directores clínicos pudes-sem responder qualquer que fosse a dimensão dos respectivos Estabele-cimentos Termais, e tivessem estes as suas próprias estatísticas melhor ou pior organizadas.

Na circular que então enviámos, fomos bem claros quando justificávamos o Inquérito da seguinte forma: No sentido de darmos a máxima expansão a ACTA REUMATOLÓGICA PORTUGUESA

(33)

a

'OuXq

(34)

7

Imuran

Artrite Reumatóide

Imuran®, na dose inicial de 1 5 0 - 2 0 0 mg diários, reduz consideravelmente

a sintomatologia dolorosa e astenia, normalizando em muitos casos

o nível de imunoglobulinas séricas, velocidade de sedimentação,

taxa de Waaler-Rose, etc. ...

O infiltrado linfocitário sinovial encontra-se, na biópsia,

mais ou menos reduzido em todos os casos. O doente pode deixar o leito

e exercer certa actividade.

Em alguns casos obteve-se cura completa, mesmo sem auxílio dos

corticosteróides, após 2 / 3 semanas de tratamento. Depois das primeiras

melhorias objectivas, pode-se prosseguir a cura com uma dose reduzida,

conforme o caso, chegando a 50 mg por dia.

x

/o de remissões clínicas •HMMHHBBMMHHBHai * Marca registada XII

Uk?(?covnc

(35)

REUMATISMO E TERMALISMO EM PORTUGAL 9 7

todos os problemas ligados à Reumatologia e às Especialidades afins, quer no nosso País quer no estrangeiro (...), vimos junto do Colega solicitar-lhe os dados referentes ao ano de 1975. As questões que então púnhamos aos directores clínicos para nos responderem resumiam-se simplesmente a seis pontos:

1.0 — Número total de doentes inscritos;

2 ° — Número de doentes reumáticos inscritos; 3.° — Número e tipo de tratamentos aplicados;

4 ° — Número de consultas referentes a doentes reumáticos, descri-minando as entidades nosológicas;

5.° — Exames complementares de diagnóstico efectuados nesse ser-viço ou nessa estância balnear;

6.°— Outros quaisquer dados de interesse.

A Sociedade Portuguesa de Reumatologia, pelo interesse que reco-nhece na terapêutica termal dos reumatismos, era apenas movida pelo desejo de ver as nossas estâncias poderem explorar a fundo todas as potencialidades, no sentido de se conseguir que os doentes reumáticos tenham acesso a todas as possibilidades terapêuticas que se lhes possam oferecer.

Infelizmente, mostrando um desinteresse quase total, apesar da pro-moção científica e comercial que, afinal de contas, era oferecida pela Socie-dade Portuguesa de Reumatologia às Estâncias Termais consultadas, e sem qualquer contrapartida, poucas acharam por bem responder! Ficamos até com sérias dúvidas se valeria a pena publicar os resultados e se não esta-ríamos a perder tempo, apesar do interesse e da importância que o conhe-cimento dos dados poderia ter não só para o nosso próprio País como para as próprias Estâncias Termais. E não falamos já no interesse deste Inquérito para os próprios doentes que são, afinal de contas, os mais directamente interessados.

Em todo o caso, nós queremos pensar que tudo se deve possivelmente ao pouco hábito que os portugueses têm de responder a inquéritos dos quais só raramente vêm a conhecer as conclusões... Esperamos sinceramente que na nossa futura terceira tentativa possamos obter dados mais concludentes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dois Serviços consultados responderam ao nosso Inquérito. Con-tudo, o Sector de Reumatologia do Serviço de Propedêutica Médica da Uni-versidade do Porto só nos forneceu os «números médios até 30 de Junho de 1975», pelo que não os pudemos aproveitar (3). Por outro lado, a resposta

(36)

9 8 JOAO FIGUEIRINHAS

dada pelo Instituto Português dè Reumatologia peca por não nos ter for-necido a descriminação nosológica das entidades observadas nem a sua frequência (9). Quer dizer, pelo que se refere aos dois Serviços portugueses dedicados à Reumatologia, não pudemos aproveitar as informações facul-tadas por um e, peio outro, apenas nos foram fornecidos dados incom-pletos! É pouco. É mesmo demasiadamente pouco!

Pelo que diz respeito à classificação das águas, e seguindo a classi-ficação portuguesa (5), as Termas consultadas tinham a seguinte distribuição:

GRUPOS Sulfatadas Cloretadas .... Hipossalinas .. Bicabomatadas Sulfúreas TOTAL Número 2 3 3 7 14' 29

Destas 29 Estâncias Termais, entre as quais se contam Alcafache, Banhos de São Paulo, Caldas do Gerês, Caldas da Rainha, Caldas da Saúde, Caldas de Vizela, Caldeias, Chaves, Cucos, Curia, Luso, Monchique, Mon-fortinho, Pedras Salgadas, Taipas, Termas de Monte Real, Termas de São Pedro do Sul, Unhais da Serra, Vidago, Vimeiro, etc., apenas responde-ram cinco: Caldas da Saúde, Chaves, Cucos e Luso. Obtivemos ainda uma outra resposta informando-nos não receber doentes reumáticos.

Como se verifica, o panorama é realmente tristíssimo pelo desinte-resse quase total que as nossas Estâncias Termais revelam por uma ini-ciativa que só poderia trazer benefícios a todos.

É evidente que se nos pode objectar termos entrado em contacto com muitos Estabelecimentos Termais cujas águas não possuem carac-terísticas que possam implicar uma indicação precisa para as doenças reumáticas. É na realidade uma objecção importante, mas não tão impor-tante como à primeira vista parece. Assim, em primeiro lugar, nós sabe-mos perfeitamente que as termas portuguesas só excepcionalmente recu-sam estes doentes. Acresce que há tratamentos que podem ser feitos com águas de qualquer tipo ou composição, nomeadamente as técnicas que uti-lizam a acção mecânica da água. Aliás, um dos pontos que pretendíamos esclarecer era saber quais as Estâncias Termais cujas águas, pelo menos teo-ricamente, teriam poucas indicações para serem empregadas em doentes reumáticos mas que apesar disso, não deixavam de os receber. E, nestas circunstâncias, quais as técnicas empregadas. Interessava-nos ainda sa-ber as que recusavam pura e simplesmente estes doentes.

(37)

REUMATISMO E TERMALISMO EM PORTUGAL S 3

Infelizmente, parece que os directores clínicos das nossas Termas não conseguiram descobrir os objectivos da Sociedade Portuguesa de Reumatologia quando planificou e procurou concretizar este Inquérito. A verdade nua e crua é que as cinco respostas obtidas correspondem a 17,24% das Estâncias consultadas!...

Consultadas Percentagens Responderam Instituições 2 2 1 0 0 % Termas 29 5 17,24% TOTAIS 31 7 22,58 %

Das Estâncias Termais consultadas, apenas uma não consta da lista das que são reconhecidas pela Direcção-Geral de Saúde, e igualmente pela Caixa de Previdência e Abono de Família e dos Serviços Médico-Sociais do Distrito de Lisboa (14).

Fazendo a distribuição das Estâncias Termais pelas categorias admi-tidas, temos o seguinte panorama:

Categorias 1." Categoria 2." Categoria 3.a Categoria 4.a Categoria Não classificadas TOTAL Numero 11 10 5 2 T 29

Como já referimos, o Inquérito era extraordinariamente simples, e em grande parte os dados poderiam ser facilmente retirados de um simples relatório anual. Pois, mesmo assim, dos poucos dados que obtivemos, poucas conclusões podemos tirar!

Por outro lado, em vez dos dados precisos e muito concretos que pedíamos, algumas estâncias (Cucos e Curia) enviaram-nos fotocópias dos seus relatórios anuais. Embora estes relatórios, muito compreensivelmente, contivessem mais dados do que aqueles que eram solicitados, por vezes não continham os que desejávamos obter, ou então viamo-nos obrigados a extraí-los com sérias dúvidas.

(38)

I O O J O Ã O FIGUEIRINHAS

Quanto às primeiras questões, podemos dar o seguinte quadro que é bem sugestivo da insuficiência de informação obtida:

LOCAL I.P.R Sector de Reumatologia Caldas da Saúde Chaves Cucos Curia Total de inscrições 40.291 Inscrições em 1975 3.159 318 700 H —401 M — 3 9 9 4.977 Doentes reumáticos i n s c r i t o s em 1975 3.159 142 1.797 696 H — 3 9 9 M — 2 9 7 Percentagens 100% 44,65 % 99,42 %

Como sabemos, o Instituto Português de Reumatologia dedica-se ex-clusivamente à assistência dos doentes reumáticos (100%), tal como o Sector de Reumatologia do Serviço de Propedêutica Médica da Faculdade de Medicina do Porto. No que toca às Termas, quase podemos tirar a mesma conclusão em relação aos Cucos onde a afluência dos doentes com patologia ósteo-articular atingiu os 99,42%. Isto mesmo se reconhece no próprio «Relatório Clínico»: «A/os Cucos trata-se praticamente só doen-tes do aparelho locomotor» (27).

Ainda segundo os dados obtidos, devemos acentuar que os doentes reumáticos acorrem em grande percentagem à Curia, embora neste caso haja uma certa especialização termal, óbservando-se uma grande afluência de gotosos e litiásicos renais (463 casos com associação), sendo a res-tante patologia reumática basres-tante mais reduzida. Por exemplo, nos casos em que se observava uma só afecção verificavam-se os dados seguintes:

C U R I A Doença

Litíase renal Gota

Reumatismo não gotoso

Número 1.150 931 324 Percentagens 41,5©% 33,65 % 11,71 %

É muito difícil procurar percentagens porque muitos casos de litíase renal devem ser verdadeiros casos de gota que, em vez de escolherem um ataque agudo de artrite, preferiram mostrar-se sob a forma de litíase

(39)

Celesdepot

(fosfato dissodico de betametasona + acetato de betametasona)

Pela primeira vez, foi possível incluir num único medicamento (Celesdepot), em

condições de estabilidade, estes dois ésteres de betametasona.

fosfato dissodico de betametasona (3 mg/ml)

l ] : u;:i

tl K J ! i í i \ \

de betametasona

acetato

(3 mg/ml)

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Còòt*

(40)

A O ^

0

\ agente anti-reumático da MERCK SHARP & DOHME

wArtribid

[suiindac. MSD)

desde o início

Para a maioria dos doentes com: osteoartrite, artrite reumatóide, espondiiite anquilosante, gota, bursites, tendinites e tenosinovites

RA1AMENTO SIMPLES/

CAZ

E ALTAMEN

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E M TOLERADO

No conjunto de ensaios duplamente cegos abrangendo mais de 1.000 doentes. ARTRIBID mostrou ser bem tolerado; nos casos em que foram descritos efeitos colaterais, estes foram em regra ligeiros, não afectando o programa de

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DUAS TOMAS DIÁRIAS

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• controlo diurno e nocturno da

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DOHME

L I M I T A D A • dados de estudos multiclinícoã ainda não publicados asffSi^tsiT'iacyigjair

arTATBrs-w-jw-JiP)

(41)

REUMATISMO E TERMALISMO EM PORTUGAL 101

renal. Só com o estudo sistemático da composição química dos cálculos nós poderíamos ir um pouco mais longe. Segundo os dados que nos foram fornecidos pela Direcção Clínica da Sociedade das Águas da Curia, é interessante acentuar a frequência das seguintes associações (29):

C U R I A Associações

Gota + Litíase renal Gota + Hipertensão Gota + Obesidade Gota + Diabetes Número 463 126 33 31 Percentagens 50,33 % 13,70% 3,59 % 3,37 %

Dos 307 casos em que se verificou uma associação de três afecções, encontraram-se 49 (15,96%) doentes com uma associação de gota, Litíase renal e hipertensão.

Dados bastante curiosos mas não surpreendentes são os que nos foram fornecidos pela Empresa das Caldas da Saúde. Aliás, queremos acentuar a prontidão com que nos foram fornecidos os dados pela Em-presa concessionária. Não sendo, quer pela frequência, quer pelas con-dições hoteleiras, quer até pelo apetrechamento técnico uma estância de importância dentro do Termalismo Português, isso não inibiu a empresa de nos fornecer os dados pedidos. Aqui está quem teve a noção da im-portância do nosso Inquérito. Pelos números que nos foram fornecidos, o contingente de doentes reumáticos representou 44,65% de todos os doentes inscritos, o que nos parece de acentuar. Embora pareça estarem mais voltadas para a patologia respiratória, as Caldas da Saúde têm igual-mente que ser amparadas no aspecto da assistência aos doentes reumá-ticos. Quer pelo tipo das águas, quer pela localização, quer pelo número de doentes reumáticos que as procuram, as Caldas da Saúde devem ser ape-trechadas de forma a poderem prestar uma assistência condigna aos doentes com patologia ósteo-articular. Foi pena não nos terem fornecido a classifi-cação nosológica das afecções tratadas.

No que diz respeito à patologia reumática, só três estâncias nos res-ponderam: Cucos, Curia e Chaves. É-nos totalmente imposível tirar con-clusões válidas, mas, em todo o caso, alguma coisa se pode dizer, ainda que com reservas. Já vimos que a principal causa da dificuldade reside no facto de não ser seguida a mesma classificação das doenças reumáticas nos diversos locais de assistência. Neste aspecto, os dados mais comple-tos foram-nos fornecidos pelo Director-Clínico das Termas do Vale dos Cu-cos. E, neste nosso pequeno relatório, serão essas informações que nos irão

(42)

1 0 2 JO/iiO FIGUEIRINHAS

servir de base. Assim, nos Cucos foram assistidas as seguintes entidades nosológicas:

C U C O S Entidades nosológicas

Reumatismo vertebral

degenerativo (Espondilose, dis-cartrose e artrose interapofisá-ria que se manifestam por sin-dromas como ciática, nevralgia cérvico-braquial, etc.)

Artrose dos foelhos Gota Artrite Reumatóide Coxartrose Poliartrose Fibrosite . . . . Espondiiite Reumatóide

Artroses isoladas das mãos Pés dolorosos (alterações

mecâ-nicas)

Outras doenças do aparelho lo-comotor TOTAL Cf 79 31 91 28 27 10 8 14 0 3 6 297

9

158 81 7 66 18 33 21 1 4 10 399 T o t a l 237 112 98 94 45 43 29 15 4 3 16 696 Percentagens 34,05 % 16,09 % 14,08 % 13,51 % 6,47 % 6,18% 4 , 1 7 % 2,16 % 0,57 % 0,43 % 2,30 % 100,00 %

Quanto às Caldas de Chaves, podemos agrupar os dados recebidos da seguinte forma (11):

C H A V E S Entidades nosológicas

Reumatismo crónico Espondilartrose

Artroses não especificadas Reumatismo gotoso Artrose dos joelhos Coxartrose Reumatismo muscular Artrose escápulo-humeral Reumatismo sub-agudo ... Artrite reumatóide Artrose sacro-ilíaca Reumatismo déformante ... Lumbago Artrose tibio-társica TOTAL 1.801 Número 1.086 479 52 SI' 50 22 17 11 8 8 5 4 4 1 Percentagens 60,41 % 28,60 % 2,89 % 2,83 % 2,78 % 1,22 % 0,94 % 0,61 % 0,50 % 0,44 % 0*28 % 0,22 % 0,22 % 0,06 % 100

(43)

REUMATISMO E TERMALISMO EM PORTUGAL 1 0 3

No que diz respeito à Curia, os dados nosológicos são muito res-tritos (29):

C U R I A Entidades nosológicas

Gota

Reumatismo não gotoso

TOTAL Número 2.201 879 3.08O Percentagens 71,46 % 28,54 % 100,00 %

De todos estes números apenas podemos tirar algumas conclusões. Assim, vemos que a frequência da Espondilartrose deve ser mais ou menos sobreponível em Chaves e nos Cucos, já que, aos 479 casos refe-ridos na resposta dada por aquelas Caldas se poderão possivelmente juntar mais alguns dos que se encontram incluídos na rubrica «reumatismo crónico». Números e percentagens distorcidas encontramo-las sobretudo no que toca à gonartrose e à artrite reumatóide e mesmo à coxartrose. Estas conclusões, contudo, não podem ser consideradas sem reservas. Os gotosos, sobretudo os litiásicos, preferem logicamente a Curia, o que se compreende perfeitamente quer pelas características da água quer pela especialização que se verifica nesta Estância Termal. As artroses periféri-cas fornecem um grande contingente aos Cucos, e os reumatismos dege-nerativos da coluna procuram, em grande frequência, as Caldas de Cha-ves.

No que diz respeito aos tratamentos aplicados aos doentes reumá-ticos apenas podemos utilizar os dados fornecidos pelo Instituto Portu-guês de Reumatologia (9) e pelas Termas do Vale dos Cucos (27). No que toca aos outros respondentes, nem sequer podemos utilizar os números de que dispomos já que eles se referem ao número total dos doentes ins-critos os quais, obviamente, sofriam da mais variada patologia não ósteo--articular. Podemos, quando muito, referir as técnicas empregadas. Assim, na Curia fazem-se aplicações de banhos de imersão, pélvicos, duches es-cocês e sub-aquático. Nas Caldas da Saúde empregam-se os banhos de imersão, o duche escocês, o duche de agulheta, o duche sub-aquático. Nos Cucos também se faz a aplicação da água sob a forma de duches, embora não venham descriminados, e não pareça ser uma aplicação de rotina.

Na Curia fazem-se aplicações de banhos de imersão, pélvicos, duches escocês e sub-aquático. Nas Caldas da Saúde empregam-se os banhos de imersão, o duche escocês, o duche de agulheta, o duche sub-aquático.

(44)

1 0 4 JO/50 FIGUEIRINHAS Hidroterapia Curia

+

+

+

+

Caldas da Saúde

+

+

+

+

Cucos

+

Pelas respostas obtidas se verifica que os Cucos constituem o único local em que se fazem aplicações de lamas com grande frequência:

C U C O S Tratamentos efectuados

1 Banhos gerais de lama e sudação em cama . . . Cataplasma de lama sem cama (mãos e pés) . . . Duches TOTAL Número 7.527 881 249 7.129 18 15.786

No que toca a Agentes Físicos só temos indicação de se utilizarem no Instituto Português de Reumatologia (9) e na Curia (29). As massagens, gerais ou parciais, são frequentemente utilizadas apenas na Curia (2.698). A' Cinesiterapia é utilizada com bastante frequência no I.P.R. como se pode ver pelos números seguintes (9):

I . P . R . Número de doentes i n s c r i t o s 3.159 Agentes Físicos 3.682 Cinesiterapia 1.091 Infiltrações 3.134

Quanto às infiltrações intra ou periarticulares apenas temos indicação de ser um tratamento de rotina no Instituto Português de Reumatologia. Durante o ano de 1975 praticaram-se 3.134 infiltrações em diversas arti-culações ( 9 ) .

Imagem

FIG. 2 —  t e FR pur, mêlé dans la  p r o p o r t i o n 1:1  avec I'anti-FR pur  ( I g R )  M i x t i o n demeure  d u r a n t 2 heures à 31°
Fig.  1 — Lipoproteinograma dentro dos  l i m i t e s  normais  ( A l i a . l i p o p r o t e í n a s =  1 8 , 1 % :  p r é - b e t a - l i p o p r o t e i n a s = 77,0%;  beta--lipoproteinas •=  6 4 , 9 % )

Referências

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