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Proposta de cobrança de compensação ambiental ao estado do maranhão nas atividades de grande porte em empreendimentos dispensados ao EIA/RIMA / Proposal for the collection of environmental compensation to the state of maranhão in large activities in enter

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Academic year: 2020

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Proposta de cobrança de compensação ambiental ao estado do maranhão nas

atividades de grande porte em empreendimentos dispensados ao EIA/RIMA

Proposal for the collection of environmental compensation to the state of

maranhão in large activities in enterprises dispensed to EIA / RIMA

DOI:10.34117/bjdv6n1-257

Recebimento dos originais: 30/11/2019 Aceitação para publicação: 23/01/2020

Gilney Soares Nascimento

Especialista em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal do Maranhão. Especialista em Planejamento Tributário, Controladoria de Gestão, Auditoria Contábil, Perícia Judicial e Docência

do Ensino Superior pela Faculdade JK Sobradinho. Chefe da Divisão Financeira do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC.

Instituição: Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC Endereço: Avenida do Vale, Lote 13, Quadra 29, Renascença II, Ed. Zircônio, 1° andar, São Luís –

MA, Brasil, Cep: 65.075-820 E-mail: gilney_sn@hotmail.com

Janaína Gomes Dantas

Mestre em Recursos Aquáticos e Pesca pela Universidade Estadual do Maranhão Instituição: Secretaria de Educação do Estado do Maranhão

Endereço: Avenida General Arthur Carvalho, Condomínio Gran Village Brasil II. Bairro: Turu, São Luís – MA. CEP: 65.066-320

E-mail: janainnadantas@gmail.com

João Gabriel Moreira de Freitas

Especialista em Gestão, Perícia e Auditoria Ambiental pela Faculdade Laboro de São Luís Instituição: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão - SEMA Endereço: Avenida General Arthur Carvalho, Cond Gran Village Brasil 2, Bloco 6, Apto 1, Turu,

São Luís – MA, Brasil. CEP: 65.066-850. E-mail: agrogabs@outlook.com

Lívio Leandro Silva Baldez

Especialista em Geoprocessamento pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Instituição: Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão - SEMA

Endereço: Rua 72; Quadra 61; casa 06; Vinhais, São Luís - MA, Brasil. CEP: 65.074-560. E-mail: llsbaldez@gmail.com

Marcos André Capitulino de Barros Filho

Mestre em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus de São Luís.

Instituição – Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Endereço: Av. dos Português, 1966, Bacanga, Centro Pedagógico Paulo Freire. São Luís – MA, Brasil. CEP: 65.080-805.

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Rafaela Maria Serra de Brito

Mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Estadual da Paraíba Instituição: Instituto Amares - Pesquisa e Conservação de Ecossistemas Aquáticos

Endereço: Rua principal, s/n, Atins - Barreirinhas, MA – Brasil. CEP: 65.590-000 E-mail: rafaelabrito.oceano@gmail.com

Talissa Rabêlo Moraes

Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Instituição: Linhares & Moraes Advocacia.

Endereço: Av. Ana Jansen, n. 02, Sala 211, 3 andar, Ed. Multiempresarial Mendes Frota, São Luís, Maranhão, Brasil, CEP 65.076-730.

E-mail: talissamoraes.adv@gmail.com

Ticianne de Sousa de Oliveira Mota Andrade

Mestre em Recursos Aquáticos e Pesca pela Universidade Estadual do Maranhão. Instituição: Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA

Endereço: Rua Armando Vieira Silva, S/N - Fátima, São Luís – MA, Brasil CEP: 65.030-130 E-mail: ticiannedeoliveira@gmail.com

RESUMO

Este artigo objetiva sugerir ao Estado do Maranhão a cobrança de Compensação Ambiental de empreendimentos licenciados e enquadrados como de significativo impacto ambiental, sem a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, conforme entendimentos exarados no Despacho n. 011/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU e no Parecer n. 001/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU. Foram realizados levantamentos de dados secundários para verificar se ocorre cobrança de Compensação Ambiental sem a apresentação do EIA/RIMA, em âmbito federal, e em outros Estados. O despacho e o parecer tratam-se da consulta realizada à Procuradoria Federal Especializada junto ao IBAMA quanto à pertinência da cobrança de Compensação Ambiental em projetos não sujeitos ao EIA/RIMA apresentado pela Petrobrás, no empreendimento de Sistema de Produção e Escoamento de Gás e Condensado nos Campos de Merluza e Lagosta – Bacia de Santos, através de uma renovação de Licença de Operação - LO. No Maranhão, a Lei Estadual nº 9.412/2011 consagra o EIA/RIMA como o único instrumento de avaliação de impactos ambientais, por outro lado, verifica-se que outros estudos ambientais, descrevem o empreendimento, área de influência, impactos e causas, medidas mitigadoras, perda de áreas representativas do patrimônio ambiental, cultural, histórico e arqueológico, além de pontos importantes para a definição da Compensação Ambiental. Portanto, entende-se que o fator gerador de pagamento da Compensação Ambiental é o enquadramento do empreendimento como de significativo impacto ambiental. Assim, sugere-se que o Órgão Ambiental do Maranhão adote como critério para cobrança da Compensação Ambiental a classificação do empreendimento como de significativo impacto ambiental, por ser este o fato gerador, independentemente do estudo ambiental apresentado.

Palavras-chave: Estudos Ambientais, Mecanismo Financeiro, Unidades de Conservação. ABCTRACT

This article aims to suggest to the State of Maranhão the collection of Environmental Compensation for licensed projects classified as having a significant environmental impact, without the presentation of the Environmental Impact Study and respective report - EIA / RIMA, according to understandings set forth in Dispatch no. 011/2015 / CONEP / PFE-IBAMA-SEDE / PGF / AGU and in Opinion no.

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001/2015 / CONEP / PFE-IBAMA-SEDE / PGF / AGU. Secondary data surveys were carried out to verify whether Environmental Compensation collection occurs without the presentation of the EIA / RIMA, at the federal level, and in other States. The order and the opinion refer to the consultation carried out with the Specialized Federal Attorney's Office with IBAMA regarding the pertinence of the collection of Environmental Compensation in projects not subject to EIA / RIMA presented by Petrobrás, in the undertaking of Production System and Flow of Gas and Condensate in the Campos de Merluza and Lagosta - Santos Basin, through a renewal of the Operation License - LO. In Maranhão, State Law 9.412 / 2011 enshrines EIA / RIMA as the only instrument for assessing environmental impacts, on the other hand, it appears that other environmental studies describe the project, area of influence, impacts and causes, measures mitigating factors, loss of areas representative of environmental, cultural, historical and archaeological heritage, as well as important points for the definition of Environmental Compensation. Therefore, it is understood that the factor generating the payment of the Environmental Compensation is the framework of the enterprise as having a significant environmental impact. Thus, it is suggested that the Maranhão Environmental Agency adopt as a criterion for charging Environmental Compensation the classification of the project as having a significant environmental impact, as this is the triggering event, regardless of the environmental study presented.

Key words: Environmental Studies, Financial Mechanism, Conservation Units.

1 INTRODUÇÃO

A complexidade da questão ambiental se traduz na necessidade da revisão dos padrões de consumo, do modelo produtivo, das políticas públicas e das percepções sociais. Não há uma solução única, e apenas a complementariedade de iniciativas poderá reverter a tendência de perda ambiental e, consequentemente, dos serviços e bens prestados pela natureza. Uma das ferramentas mais importantes, e talvez a mais efetiva, na conservação da natureza é a criação e manutenção de unidades de conservação (GELUDA et al., 2015).

A compensação ambiental, estabelecida na Lei Estadual n° 9.412/2011 (GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, 2011), possibilita direcionar às unidades de conservação recursos de empreendimentos causadores de significativos impactos ambientais. Porém, apesar da possibilidade real de gerar elevados volumes de recursos, ainda existe uma grande lacuna operacional, processual e jurídica que freia a geração, destinação e execução desses recursos. Isso se explica pela falta de metodologias, mecanismos e estruturas adequados para sua operação, mas também pela discussão sobre a natureza do recurso, se é pública ou privada (GELUDA et al., 2015).

Segundo descrito na Lei Estadual n° 9.412/2011 (GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, 2011), a Lei Federal n° 9.985/2000 (BRASIL, 2000), bem como o Decreto Federal n° 4.340/2002 (BRASIL, 2002), os empreendimentos de significativo impacto ambiental, considerados pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de Unidades de

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Conservação - UC na forma de recursos financeiros, assim, entendidas, como compensação ambiental.

Em âmbito federal, há um entendimento quanto à viabilidade da cobrança de compensação ambiental fundamentado em outros estudos, que não seja o EIA/RIMA, por se enquadrar como empreendimentos de significativo impacto ambiental.

Nesses moldes, a compensação se baseia no princípio do “poluidor-pagador” (YOUNG, 2005; DOMINGUES, 2009). Ou seja, um empreendedor que cause um dano ambiental está gerando uma “externalidade ambiental negativa” que será compartilhada com a sociedade. Este princípio prevê que o causador do dano (poluidor) deve pagar de alguma maneira por esse dano como forma de internalizá-lo.

A justificativa para a escolha do tema reside no fato de a criação de espaços territoriais especialmente protegidos, com destaque para as Unidades de Conservação (UCs), ser apontada como uma das mais eficientes formas de proteção da biodiversidade. Contudo, ressalta-se que mais do que criados, importa que esses espaços sejam efetivamente implantados, o que não tem ocorrido de forma satisfatória, principalmente por falta de recursos suficientes para uma gestão efetiva. A solução para os diversos problemas enfrentados na efetivação do Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza do Maranhão - SEUC, a exemplo da falta de regularização fundiária, ausência de infraestrutura básica e quadro insuficiente de funcionários, envolve, em grande medida, o aporte de recursos financeiros.

De uma forma geral, a inexistência de infraestrutura, manutenção, equipe, fiscalização e plano de manejo nas UCs facilita usos inadequados, invasões, moradias irregulares, atividades econômicas ilegais e degradação ambiental (LEMOS et al., 2005).

Todas essas limitações de insumos adequados para uma gestão eficaz das UCs tornam o trabalho dos gestores uma tarefa extremamente complexa e desafiadora, uma vez que as UCs enfrentam diversas pressões e geram altas expectativas sobre seus resultados (GELUDA et al., 2015). Com isso, desenvolveu-se a pesquisa com o objetivo de sugerir ao Estado do Maranhão a cobrança de Compensação Ambiental de empreendimentos licenciados e enquadrados como de significativo impacto ambiental, sem a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório - EIA/RIMA, conforme entendimentos exarados no Parecer n. 001/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2015) e Despacho n. 011/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2015), ambos emitidos pela Procuradoria Federal Especializada junto ao IBAMA – PFE-IBAMA, sendo este último a aprovação do referido parecer pelo Coordenador Nacional de Estudos e Pareceres da PFE-IBAMA.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia empregada no presente estudo consistiu no levantamento das referências técnicas e acadêmicas através dos bancos de dados SciELO, Google Acadêmico e Portal de Periódicos da Capes, assim como sítios institucionais do Ministério do Meio Ambiente - MMA, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão – SEMA-MA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, Tribunal de Contas da União - TCU, Advocacia Geral da União – AGU, Procuradoria Geral Federal – PGF, Procuradoria Federal Especializada – PFE, além de livros especializados na área.

Foram realizadas análises sobre arrecadação de compensação ambiental seguindo os entendimentos encontrados no Despacho n. 011/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2015) e no Parecer n. 001/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2015) que tratam especificamente quanto a pertinência da cobrança de compensação ambiental em projetos não sujeitos ao Estudo de Impacto Ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo Faria (2008), a compensação ambiental é definida como mecanismo financeiro com a finalidade de compensar os impactos ambientais negativos não mitigáveis ocorridos ou previstos no Estudo de Impacto Ambiental - EIA para obtenção de licença ambiental. Para Ten Kate et al. (2004), a compensação ambiental é considerada o último recurso para contrabalancear os impactos ambientais negativos causados pelos empreendimentos como, por exemplo, perda de biodiversidade e perda de áreas representativas dos patrimônios histórico e arqueológico, de modo a garantir que não haja perda líquida de biodiversidade.

A Lei nº 9.985/2000 do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (BRASIL, 2000) consagrou a compensação ambiental como instrumento de financiamento e apoio de UCs. A nível estadual a Lei 9.413/2011 instituiu o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza do Maranhão (GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, 2011). Segundo descrito na Lei Estadual n° 9.412/2011 (GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, 2011), Lei Federal n° 9.985/2000 (BRASIL, 2000), bem como no Decreto Federal n° 4.340/2002 (BRASIL, 2002), os empreendimentos de significativo impacto ambiental, considerados pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, são obrigados a apoiar a implantação e manutenção de unidades de conservação na forma de recursos financeiros, assim, entendidas como compensação ambiental.

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Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e com limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. (BRASIL, 2000, não paginado).

Atualmente são 15 (quinze) unidades de conservação estaduais existentes em todo o Maranhão e de competência estadual, sendo 07 (sete) de Proteção Integral e 08 (oito) de Uso Sustentável (MARANHÃO, 2019). Segue levantamento das UC’s existentes no Estado do Maranhão:

TABELA 1 - Unidades de Conservação - UC do Estado do Maranhão UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

UC de Uso Sustentável UC de Proteção Integral Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias

Maranhenses

Parque Estadual do Mirador Área de Proteção Ambiental de

Upaon-Açú/Miritiba/Alto Preguiças

Parque Estadual do Sítio do Rangedor Área de Proteção Ambiental do Itapiracó Parque Estadual Marinho do Banco do Álvaro

Área de Proteção Ambiental da Baixada Parque Estadual do Bacanga Área de Proteção Ambiental da Foz do

Rio Preguiças – Pequenos Lençóis/Região Lagunar Adjacente

Parque Estadual Parcel de Manoel Luís

Área de Proteção Ambiental dos Morros Garapenses

Parque Estadual Marinho do Banco do Tarol Área de Proteção Ambiental da Região do

Maracanã

Parque Ecológico da Lagoa da Jansen Área de Proteção Ambiental da Nascente do Rio

das Balsas

Fonte: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão - SEMA (MARANHÃO, 2019).

A gestão das compensações ambientais, em cada unidade federativa, deve ser realizada por câmaras de compensação ambiental (CCA), conforme prevê o Decreto n° 4.340/2002 (BRASIL, 2002). A composição da CCA é definida por cada ente, que estabelece o grau de participação social nessa câmara. Esse mecanismo foi colocado em prática no Maranhão através da Lei n° 9.412/2011 (GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, 2011) e com criação da Câmara Estadual de Compensação Ambiental – CECA, no âmbito da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA, que iniciou suas atividades no dia 14 de outubro de 2011, de forma efetiva e sistemática, com a seguintes atribuições:

I - Definir as unidades de conservação a serem beneficiadas, considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de novas unidades

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de conservação;

II - Calcular o valor da Compensação Ambiental;

III - Estabelecer as diretrizes para aplicação dos recursos, respeitada a ordem de prioridade fixada nesta Medida Provisória;

IV - Avaliar e auditar, periodicamente, a metodologia e os procedimentos de cálculo da Compensação Ambiental, de acordo com estudos ambientais realizados e percentuais definidos;

V - Propor diretrizes necessárias para agilizar a regularização fundiária das unidades de conservação;

VI - Decidir sobre a aplicação dos demais recursos obtidos pelas unidades de conservação estaduais previstas no SEUC;

VII - Estabelecer diretrizes para a elaboração e implantação dos planos de manejo das unidades de conservação;

VIII - Gerir os recursos do Fundo Estadual de Unidades de Conservação.

Para Borges e Souza (2018, pag. 7) a compensação ambiental objetiva amortecer os impactos negativos não mitigáveis resultantes da implantação de empreendimentos que causam significativa degradação ambiental. Assim, os empreendimentos enquadrados como de significativo impacto ambiental devem, na forma de contribuição financeira, compensar os danos provados ao meio ambiente.

A Lei do Estado do Maranhão n° 9.412/2011 (GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, 2011) destaca que para definição da Compensação Ambiental o Órgão Ambiental Estadual deverá estabelecer o Grau de Impacto - GI a partir de estudo prévio de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, considerando os impactos negativos sobre o meio ambiente.

Entende-se por Grau de Impacto, a combinação de um conjunto de indicadores, tais como, IM-Índice Magnitude, IB-IM-Índice Biodiversidade, IA-IM-Índice Abrangência, IT-IM-Índice Temporalidade, ICAP-Índice Comprometimento de Área Prioritária e IUC-Influência em Unidade de Conservação, que gerará ao final um percentual que será aplicado sob o valor de referência do empreendimento (MMA, 2019).

Os indicadores que irão compor e valorar o Grau de Impacto são analisados com base em critérios técnicos-ambientais apresentados no estudo ambiental durante o processo de licenciamento ambiental. Assim, cada indicador é valorado de acordo com o nível de impacto gerado no meio ambiente pelo empreendimento.

Ressalta-se que a compensação ambiental foi alvo de descontentamento do setor privado, que travou uma batalha para tentar inviabilizar a sua cobrança, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a cobrança da compensação. A tentativa de enquadrar a compensação como um tributo, o que a tornaria inconstitucional, foi também negada pelo STF. Algumas das críticas concentravam-se na metodologia de cálculo, pois esta concentravam-se baconcentravam-seava (e ainda concentravam-se baconcentravam-seia) nos custos do empreendimento

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ao invés da valoração do impacto (GELUDA et al., 2015).

Portanto, a Compensação Ambiental é determinada a partir do produto de grau de impacto e do valor de referência. O valor de referência é o total previsto do investimento necessário para a implantação, manutenção e instalação do empreendimento, ou seja, toda a infraestrutura utilizada, o valor da compra da terra, os custos dos serviços e locações em geral, a compra de equipamentos, dentre outros.

O Parecer n. 001/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2015) foi aprovado pelo Despacho n. 011/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2015) e trata da consulta realizada à Procuradoria Federal Especializada junto ao IBAMA quanto à pertinência da cobrança de Compensação Ambiental em projetos não sujeitos ao EIA/RIMA em um caso específico do empreendedor Petrobrás relativo ao empreendimento “Sistema de Produção e Escoamento de Gás e Condensado nos Campos de Merluza e Lagosta – Bacia de Santos” através de uma renovação de licença de operação.

O referido parecer destaca que o empreendimento em questão se encontra licenciado pelo IBAMA desde setembro de 1992 através da Licença Ambiental de Operação n° 1049/92 e que por se tratar de significativo impacto ambiental, tal atividade estaria sujeita à compensação ambiental. Argumentou, ainda, que havia no Termo de Ajuste e Conduta previsão da Compensação Ambiental para a atividade supramencionada. A Licença de Operação n° 1004/2011 estabelece, ainda, a obrigação de firmar termo de compromisso para pagamento da compensação.

A Petrobrás questionou que somente nos empreendimentos submetidos ao EIA/RIMA poderá haver a cobrança da Compensação Ambiental, no entanto, o empreendedor solicita a retirada de condicionante quanto ao pagamento da Compensação Ambiental na Licença de Operação n° 1004/2011, uma vez que o estudo apresentado foi o Relatório de Avaliação Ambiental – RAA.

O parecer relatou um breve histórico sobre a fundamentação legal da exigência da compensação ambiental, baseando-se conforme a seguir:

a) A Política Nacional de Meio Ambiente instituída através da Lei Federal nº 6.938/1981 que estabelece o licenciamento ambiental prévio de atividades efetivas e/ou potencialmente poluidoras (BRASIL, 1981);

b) A Resolução CONAMA 001/1986 que consagrou o EIA/RIMA como documento de avaliação de impactos de empreendimentos sujeitos ao licenciamento (MMA, 1986);

c) A Resolução CONAMA 10/1987 (MMA, 1987), modificada pela Resolução CONAMA 02/1996 (MMA, 1996), que previa medidas compensatórias;

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d) A Lei Federal n° 9.985/2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, em seu art. 36, exige aos empreendimentos de significativo impacto ambiental a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação (BRASIL, 2000);

e) O Decreto Federal 4.340/2002 que regulamenta a Lei Federal n° 9.985/2000, art. 31, estabelece que o órgão ambiental licenciador definirá o grau de impacto a partir do EIA/RIMA (BRASIL, 2002);

Assim, a procuradora enfatizou não haver dúvida quanto a exigência da compensação ambiental, via de regra, embasada no EIA/RIMA.

A consulta realizada à Procuradoria Federal Especializada ao IBAMA trata da possibilidade de realização da compensação ambiental com fundamento no Relatório de Avaliação Ambiental – RAA, uma vez que tal estudo contem diagnóstico ambiental e avaliação de impactos ambientais decorrentes do empreendimento em questão. Portanto, a procuradora conclui que o RAA é suficiente para fundamentar a exigência da compensação ambiental, neste caso concreto, e:

[...] não é aceitável que o empreendedor cuja atividade é de significativo impacto ambiental, seja eximido de tal obrigação com base na mera interpretação literal da norma, desconsiderando-se a finalidade social que o legislador buscou atender (BRASIL, 2015, pág. 4).

O despacho em aprovação do parecer citado confirma que a inexistência do EIA/RIMA em licenciamentos de atividades de significativo impacto não afastará o dever de pagamento da compensação ambiental. Destaca-se, também, a Resolução CONAMA nº 237/1997, que garante que os órgãos condutores do licenciamento tenham autonomia para definir quais estudos ambientais serão exigidos, considerando as peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como as etapas de planejamento, implantação e operação (MMA, 1997).

A Procuradora faz uma digressão quanto à evolução normativa-jurídica da instituição da Compensação Ambiental, utilizando o mesmo entendimento exarado no Parecer nº 001/2015.

Além disso, o Parecer destaca que a Lei de Introdução ao Código Civil (atual Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), em seu Art. 6º traz como regra a irretroatividade da norma, exceto quando a nova lei expressamente a prevê, respeitados o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito adquirido (BRASIL, 1942).

Significa dizer que os empreendimentos que cumpriram o pagamento da Compensação Ambiental observando a legislação vigente à época, são considerados atos jurídicos perfeitos, ressalvados os casos de modificação e ampliação, bem como as mudanças verificadas na realidade fática. Estes e os empreendimentos que não cumpriram o pagamento da Compensação Ambiental

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deverão atender as regras vigentes por ocasião da regularização desta, considerando os empreendimentos que obtiveram licença ambiental a partir da vigência da Resolução CONAMA nº 10/1987 (MMA, 1987).

Assim, o Parecer n. 392/2012-CONEP/PFE/IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2012) e seu respectivo Despacho n. 063/2013/CONEP/PFE/IBAMA-SEDE/PGF/AGU (BRASIL, 2013), trouxerem à luz dos entendimentos da Procuradoria Federal Especializada junto ao IBAMA, a orientação jurídica normativa referente à sucessão no tempo de normas que tratam da compensação ambiental, estabelecendo o lapso temporal legal para início e cobrança da Compensação Ambiental.

No Estado do Maranhão, há registros de procedimentos de cobrança de Compensação Ambiental por volta do ano 2006, mas a instituição do Decreto Federal nº 6.848/2009 (BRASIL, 2009) estabeleceu claramente a metodologia para o cálculo do grau de impacto dos empreendimentos. Posteriormente, com o advento da Lei Estadual nº 9.412/2011 (GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, 2011), foi reorganizada a Câmara Estadual de Compensação Ambiental – CECA com o objetivo de deliberar sobre a cobrança e a aplicação dos recursos de Compensação Ambiental.

Apesar das Leis Federal e Estadual de Compensação Ambiental terem consagrado o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) como instrumento de avaliação de impactos ambientais de empreendimentos sujeitos ao licenciamento, existem outros estudos que avaliam os efeitos decorrentes da atividade. Por exemplo, o Relatório Ambiental Simplificado – RAS, Plano Básico de Regularização – PBR, Relatório de Viabilidade Ambiental – RVA e o Plano de Regularização Ambiental – PRA, entre outros, os quais podem descrever sobre caracterização do empreendimento, sua área de influência limítrofe, descrição das atividades a serem operadas, principais impactos com suas causas, medidas mitigadoras, perda de recursos naturais, de áreas representativas do patrimônio cultural, histórico e arqueológico. Configuram-se, portanto, em estudos que subsidiam a cobrança da Compensação Ambiental em empreendimentos considerados de significativo impacto ambiental.

Considerando o exposto nos pareceres supramencionados, entende-se que o EIA/RIMA não é o fator gerador de pagamento de compensação ambiental, mas sim a avaliação técnica da atividade e do empreendimento, assim sendo, de significativo impacto ambiental, o que determinará o grau de impacto.

4 CONCLUSÃO

Ante o exposto, sugere-se ao Estado do Maranhão que seja adotado como critério para exigência de pagamento da compensação ambiental, para a gestão das unidades de conservação no Estado, o enquadramento da atividade ou empreendimento como sendo de significativo impacto ambiental,

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independentemente do estudo apresentado no processo de licenciamento.

Acompanhando os entendimentos do Parecer n. 001/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU e o Despacho n. 011/2015/CONEP/PFE-IBAMA-001/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU, para efeito de cobrança de Compensação Ambiental de empreendimentos licenciados e/ou que não cumpriram com a referida obrigação, recomenda-se como marco temporal a resolução CONAMA Nº 10/1987 a ser exigida em processos de licenciamento ordinário, ampliação/modificação e regularização de empreendimentos de significativo impacto ambiental.

Sugere-se, ainda, que no momento da protocolização da solicitação, renovação e/ou alteração da licença ambiental sejam dados os encaminhamento iniciais para definição do valor da Compensação Ambiental, uma vez que o procedimento para determinação do cálculo necessita de tempo para realização, permitindo, assim, que no ato da emissão da licença o empreendedor já conheça o valor da Compensação Ambiental e recolha aos cofres públicos para a gestão das unidades de conservação beneficiadas pelo recurso.

Em relação aos licenciamentos ordinários, iniciados ou que ainda não foram concluídos, sugere-se a submissão de imediato aos procedimentos para a cobrança da Compensação Ambiental aqui discutida, conforme a Lei Estadual nº 9.412/2011 de compensação ambiental, assim, a exigência para a cobrança das licenças anteriores a 1987, dar-se-ão em suas renovações.

A emissão de parecer técnico através de uma comissão específica torna-se relevante devido a necessidade de garantir a fundamentação técnica, por técnicos e analistas multidisciplinares (biólogo, geógrafo, engenheiro ambiental, advogado, contador, engenheiro florestal, outros), quanto a definição final do grau de impacto que gerará a Compensação Ambiental, baseando-se em estudos ambientais que permitam a indicação precisa de cada indicador que equacionados resultarão no valor devido a ser desembolsado pelo empreendedor.

REFERÊNCIAS

BORGES. A. C. J.; SOUZA, K. A. Compensação Ambiental Federal. Disponível em: <https://www.tnc.org.br/content/dam/tnc/nature/en/documents/brasil/cartilha-de-compensacao-ambiental-federal.pdf> Acesso em: 24 de agosto de 2019.

BRASIL. Advocacia Geral da União. Procuradoria Geral Federal. Procuradoria Geral Especializada Junto ao IBAMA – Sede Nacional. Despacho n. 063/2013/CONEP/PFE/IBAMA-SEDE/PGF/AGU. Brasília: PFE-IBAMA-SEDE, 2013. 1 p.

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BRASIL. Advocacia Geral da União. Procuradoria Geral Federal. Procuradoria Geral Especializada Junto ao IBAMA – Sede Nacional. Despacho n. 011/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU. Brasília: PFE-IBAMA-SEDE, 2015. 3 p.

BRASIL. Advocacia Geral da União. Procuradoria Geral Federal. Procuradoria Geral Especializada Junto ao IBAMA – Sede Nacional. Parecer n. 392/2012-CONEP/PFE/IBAMA-SEDE/PGF/AGU. Brasília: PFE-IBAMA-SEDE, 2012. 12 p.

BRASIL. Advocacia Geral da União. Procuradoria Geral Federal. Procuradoria Geral Especializada Junto ao IBAMA – Sede Nacional. Parecer n. 001/2015/CONEP/PFE-IBAMA-SEDE/PGF/AGU. Brasília: PFE-IBAMA-SEDE, 2015. 4 p.

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TABELA 1 - Unidades de Conservação - UC do Estado do Maranhão  UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

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