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Mandato 2013/ Conferência de

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Academic year: 2021

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---Mandato 2013/2017 --- ---Conferência de Representantes dos Grupos Municipais --- ---Draft da Ata Número Onze --- --- Aos vinte e quatro dias do mês de março de dois mil e catorze reuniu na sala um das Comissões, sita no edifício da Assembleia Municipal de Lisboa, nos termos dos artigos vigésimo sétimo e vigésimo oitavo do Regimento deste órgão, a Conferência de Representantes dos Grupos Municipais, a qual foi presidida pela Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Maria Helena do Rego da Costa Salema Roseta, tendo estado presentes os Deputados Municipais que assinaram a lista de presenças em anexo.---Esteve ainda presente, nos termos do número três do artigo vigésimo sétimo do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, e, em representação da Câmara Municipal de Lisboa, o Vereador Duarte Cordeiro que, também, assinou a referida lista.--- ----Os Deputados Municipais José Leitão, Telmo Correia não compareceram à reunião, mas estiveram presentes os respetivos assessores. --- ---- O Deputado Municipal Paulo Jorge Andrade, Representante legal do Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, não compareceu à reunião.--- ----Às dez horas e trinta e nove minutos, a Senhora Presidente deu início à reunião, com a seguinte ordem de trabalhos:- ---1. Colina de Santana – Projecto de deliberação;---2. Ordens de trabalhos para dias 25 de Março e 1 de Abril de 2014;--- ----3. Comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril – concurso para mural;--- ----4. Minutas de justificação de falta, substituição e suspensão de acordo com o Regimento aprovado para este mandato;--- ----5. Conselho Municipal de Segurança – Eleição de Representantes;--- ----6. Outros Assuntos.--- Ponto 2: Ordens de Trabalhos para dias 25 de Março e 1 de Abril --- ----A Presidente, tendo em conta que o Senhor Representante do PSD ainda não tinha chegado, entrou no ponto 2 da Ordem de trabalhos --- ----Informou que uma vez que o Senhor Presidente não poderia estar presente, a intervenção do público seria o primeiro ponto da reunião do dia seguinte. --- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro explicou que dessa forma prejudicaria o Debate, visto que perdia a essência de debate. --- ----A Presidente indicou que tendo em conta a ausência do Senhor Presidente faria mais sentido que a intervenção do público fosse no início da reunião. --- ----Perguntou à Conferência se estavam de acordo em fixar duas vezes a grelha do PAOD para a discussão do Projecto da Colina de Santana. --- ----Lembrou que para as Declarações Políticas iriam usar a grelha J do Regimento já aprovado. ----Acrescentou que se eventualmente esgotassem o tempo da Sessão com o Debate do projecto da Colina de Santana, que adiariam as Declarações Políticas para o dia 8 de Abril.--- ----Terminou recordando que para a Sessão de 1 de Abril, sessão reservada para as perguntas à Câmara, os Grupos Municipais deveriam entregar as suas perguntas até ao final do presente dia.-- Ponto 3: Comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril – Concurso para Mural--- ----A Presidente indicou que tinha distribuído o regulamento (Doc. N.º 3) para o concurso de concepção e execução do mural sob o tema “25 de Abril Hoje”.---Esclareceu que este tema era apenas uma proposta, que poderia discutir outros temas, disse

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ainda que tinha visto em Coimbra uma exposição com o tema “40x25”, que também era um tema interessante.---O Deputado Municipal Ricardo Robles declarou que o tema “25 de Abril Hoje” era mais abrangente.--- ----Os restantes Deputados Municipais concordaram com a posição do Deputado Municipal Ricardo Robles. --- ----A Presidente, ainda sobre esta matéria, acrescentou que tinha convidado o Pintor Júlio Pomar para presidir ao júri, e que gostaria de ser a Representante da Assembleia na mesa do júri. ----A Conferência concordou com as propostas da Presidente.--- Ponto 4: Minutas de justificação de falta, substituição e suspensão de acordo com o Regimento aprovado para este mandato;--- ----A Presidente informou que tinha solicitado à Dra. Alexandra Casanova que revisses as minutas para as justificações de falta, suspensões de mandato e substituições dos Senhores Deputados Municipais de acordo com o novo Regimento (Doc. N.º 4).--- ----Esclareceu que a Mesa até apo momento tem sido bastante flexível em relação aos prazos para justificações de falta, mas que de agora em diante seriam rigorosos nesta matéria.--- Ponto 5: Conselho Municipal de Segurança;--- ----A Presidente transmitiu que tinham que eleger os Representantes da Assembleia Municipal para o Conselho Municipal de Segurança, conforme ofico do Senhor Vereador Carlos Castro (Doc. N. 5).--- ----Informou que antes da reforma administrativa da cidade eram indicados oito presidentes de Junta da Freguesia, e assim perguntava se mantinham o mesmo número, ou se por sua vez, tendo em conta a diminuição de freguesias, reduziriam o número de representantes.---Lembrou ainda que para além dos Presidentes de Junta, teriam ainda que indicar dezassete cidadãos de reconhecida idoneidade.--- ----Por último, questionou os senhores Deputados Municipais sobre o método que deveriam usar para esta eleição.--- ----O Deputado Municipal Rui Paulo Figueiredo declarou que na sua opinião deveriam manter o mesmo número de Presidentes de Junta a designar, no sentido de ser também mais representativo, cumprindo também o regulamento do próprio Conselho Municipal de Segurança. ----Relativamente ao método a ser usado, considerava que deviam usar o método de hondt para calcular quer o número de cidadãos de reconhecida idoneidade que cada partido apresentaria, bem como o número de presidentes de junta.--- ----A Presidente perguntou se algum dos Senhores Deputados presentes se opunha à proposta do Senhor Deputado Rui Paulo Figueiredo.--- ----A Conferência anuiu o proposto.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro perguntou qual seria o prazo para a indicação dos nomes.--- ----A Presidente disse que daria oitos dias para apresentação dos representantes.--- ----O Deputado Municipal Rui Paulo Figueiredo lembrou que para isso era necessário primeiro ter conhecimento da distribuição de cada partido calculada pelo Método de Hondt, propôs ainda que fossem feitas duas listas, uma para aplicar aos Presidentes de Junta e outra para os cidadãos de reconhecida idoneidade.--- ----A Presidente comprometeu-se a preparar essas listas já com a devida distribuição até ao final da semana.--- Ponto 1: Colina de Santana – Projecto de deliberação;---

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----A Presidente informou que tinha recebido propostas de alterações ao projecto de deliberação sobre a Colina de Santana, dos grupos Municipais do PS, do PSD, do PCP, do BE, do PAN e do PNPN, conforme os documentos distribuídos na pasta de cada Senhor Deputado (Doc. N.º 1).---

----Esclareceu que tinha feito uma compilação das alterações sugeridas e que veriam caso a caso, acompanhando o power point que estava a ser exibido na reunião e que constava também em papel na documentação dos Senhores Deputados (Doc. N.º 2).--- ----Avançou, explicando que tinha seguido na apresentação a estrutura inicial do documento elaborado pela Mesa e que o mesmo estava dividido em seis pontos, nos quais tinha assinalado a “vermelho e itálico” as propostas dos grupos municipais, a “azul e sublinhado” as alterações propostas pela Mesa na sequência da última reunião da Conferência e por último a “verde e itálico” as notas da Mesa.--- ----Prosseguiu, dizendo que a proposta do PNPN ia no sentido de nomear os seis diferentes pontos, dando títulos a cada um dele para melhor leitura do projecto de deliberação. Em relação às questões prévias o PCP propunha a reversão para o Estado dos terrenos dos Hospitais e a própria revogação do negócio com a Estamo, para além de rejeitar a hipótese de as alterações do uso do solo daquela área serem para condomínios fechados e especulação urbanística, já o PAN, por sua vez, na sua proposta de alteração propunha apenas a reversão para o Estado as áreas dos Hospitais de São José e Miguel Bombarda.--- ----Finalmente, o BE sugeria que, para além do Plano de Acção Territorial (PAT), fosse elaborado um Plano de Urbanização da Colina de Santana e Planos de Pormenor, contudo a Mesa não acompanhava estas questões uma vez que divergiam com o Plano Director Municipal, e neste caso seria uma matéria que deviam ter alterado anteriormente.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro defendeu que todos sabiam que a Colina de Santana tratava-se de uma engenharia financeira e urbanística, e que a alteração proposta pelo PCP para o ponto em questão era bastante simples.--- ----O Deputado Municipal Miguel Santos declarou que o conjunto de sessões de Debate tiveram como missão dar voz à população, tentar travar o encerramento dos hospitais, pensar em alternativas possíveis para aquela área, assim manter o encerramento dos mesmos era uma derrota do debate, visto que na sua opinião, teria valido a pena caso se mantivesse pelo menos um dos hospitais em funcionamento.--- ----Terminou reforçando que a proposta do PAN estava feita e que gostaria que a mesma fosse apreciada em plenário.--- ----A Presidente declarou que as preocupações dos Senhores Deputados Municipais eram legítimas.--- ----Acrescentou que a proposta do PAN seria colocada à parte para votação, uma vez que chocava com a proposta da Mesa.--- ----O Deputado Municipal Miguel Santos, nesse caso, solicitou a votação de ponto por ponto.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro lembrou que o objectivo dos debates era, como já havia sido referido, dar voz à população, e que manifestamente a grande maioria dos intervenientes era contra o encerramento dos hospitais, perguntou se não teriam isso em conta.--- ----O Deputado Municipal Ricardo Robles afirmou que o BE conhecia o PDM, e sabia que o mesmo não previa hospitais na Colina de Santana, no entanto não consideravam que fosse necessário uma revisão do PDM, o BE entendia que não tinha que se manter tudo igual, e que a

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reconversão do espaço reforçava a capacidade de intervenção, desse modo deveriam ter um Plano de Urbanização para a Colina de Santana.--- ----Terminou defendendo que o PAT podia e devia ser complementar ao PDM ou ao Plano de Urbanização, estes não tinham que ser opostos, poderiam e deviam ser combinados.--- ----A Presidente declarou que a Mesa colocaria à consideração do plenário as propostas de cada partido, dando ainda tempo para os mesmos fazerem a sua apresentação.--- ----Avançou, continuando a apresentação do projecto de deliberação, ponto 1 – “Urbanismo, Reabilitação Urbana e Desenvolvimento Local”- na parte em que se referia ao PAT, o PS, PSD e PAN propunham o envolvimento da Assembleia Municipal como parceira do PAT, contudo, e uma vez que a AML não tinha poderes executivos, a Mesa não se revia nesta proposta.--- ----Continuou, dando nota que teriam acrescentado a Santa Casa da Misericórdia, visto que em Lisboa esta instituição representava a Segurança Social relativamente aos cuidados continuados.--- ----Por último, esclareceu que o PAT tinha a sua acção em todo o território da Colina de Santana, enquanto que os Pedidos de Intervenção Prévia (PIP) tinham a sua acção em áreas especificas.---- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro afirmou que não concordavam com a inclusão da Estamo nas entidades externas que deviam estar envolvidas neste processo, uma vez que propunham anteriormente a reversão dos terrenos para o Estado.--- ----A Presidente explicou que em relação ao ponto 1.2 referente aos Pedidos de Informação Prévia (PIP), e devido à falta de consenso, a Mesa tinha reformulado a sua redacção, assim todos os pedidos de informação prévia ou e controle prévio de operações urbanísticas no território da Colina de Santana que, de acordo com as disposições legais em vigor, venham a ser apresentados ou cuja apreciação esteja pendente teriam de se conformar com os objectivos do PAT que forem aprovados.--- ----O Deputado Municipal Miguel Graça disse que desse modo ficava implícito que não poderiam existir alterações sem o PAT ser aprovado, o que sanava algumas questões.--- ----O Deputado Municipal Ricardo Robles declarou que concordava com a nova redacção, mas não com a substituição pela anterior, uma vez que considerava que era imprudente, tendo em conta que não existia consenso, nem com a suspensão nem com o parecer desfavorável dos quatro PIPs.--- ----Desse modo, não poderiam concordar com o facto de a razão, os motivos, que tinham dado origem ao debate sobre a Colina de Santana não serem previstos no projecto de Deliberação.--- ----A Presidente lembrou que os Partidos poderiam apresentar propostas novas.--- ----A 2ª Secretária frisou que a Assembleia Municipal não podia propor matérias para as quais não tinha competências, a Assembleia Municipal não podia impor um despacho legal no qual se colocava a responsabilidade pessoal ao Vereador Manuel Salgado, uma vez que não tinham sequer base legal para tal.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro defendeu que recomendar um PAT era tão importante como a posição autónoma da Assembleia Municipal sobre um Debate que promoveu. ----O Deputado Municipal Miguel Santos disse que no seu entendimento uma recomendação, recomenda e não obriga, não impõe.--- ----A Presidente salientou novamente, que a Mesa tinha feito uma proposta, mas que não impedia que cada partido apresentasse a sua proposta, e desse modo gostaria de saber se retomavam a redacção inicial.--- ----O Vereador declarou que face à proposta original, essa proposta responsabilizava a Assembleia Municipal a explicar o porquê e em que aspectos considerava o parecer desfavorável,

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a formulação nestes termos podia não condicionar a acção da Câmara Municipal mas podia limitar a mesma, o que de certa forma protegia este tipo de Debates.--- ----O Deputado Municipal Miguel Graça defendeu a proposta da Mesa, uma vez que a mesma acautelava que não existissem alterações sem aprovação do PAT.--- ----A Presidente avançou para o Ponto 1.3 – “Criação de Gabinete da Colina de Santana” apenas para chamar a atenção dos Senhores Deputados, de não confundirem esse gabinete com os GABIP que são por definição gabinetes de apoio ao BIP-ZIP e a Colina de Santana abrangia território que não estava na Carta dos BIP-ZIP.--- ----Relativamente ao Ponto 1.4 –“Operações de Reabilitação Sistemática (ORUS)”, o PS propunha que se devia recorrer a fundos municipais, estaduais ou comunitários para as Operações, já o PCP propunha o levantamento de todos o edifícios da Colina de Santana que necessitavam de intervenção, no entanto tinha sido informada pelo Senhor Vereador Manuel Salgado de que esse levantamento estava a ser feito.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro disse que gostaria de manter essa indicação, para poderem constatar a quantidade de espaços nessa área que necessitavam de intervenção e que podiam ser usados para os fins pretendidos sem terem que intervir na área que correspondia aos hospitais.--- ----A Presidente disse que poderiam aditar essa questão.--- ----Relativamente aos pontos 1.5. e 1.6 referentes ao “Plano de Desenvolvimento Comunitário” e a “Habitação acessível”, o PS sugeria a criação de contratos-programa com os proprietário para os vincular a rendas acessíveis por um prazo razoável, o BE por sua vez propunha a fixação da percentagem de habitação acessível de 25%, já o PSD considerava o ponto 1.6 redundante em relação ao regulamento já existente.--- ----O Deputado Municipal Ricardo Robles esclareceu que a percentagem indicada tinha sido discutida com base no previsto no PDM, mesmo que fosse considerado redundante fazia questão de que o valor ficasse em destaque.--- ----O Deputado Municipal Sérgio Azevedo declarou que não se opunha a inclusão da percentagem de habitação acessível.--- ----O Vereador perguntou se os 25% seria um limite ou um objectivo.--- ----A Presidente explicou que seria mais um incentivo do que um objectivo ou um limite.--- ----Passou para os pontos que não estavam previstos na proposta da Mesa mas que poderiam ser incorporados na mesma.--- ----Assim relativamente às operações prioritárias, o PS propunha que se devia avançar rapidamente com projectos prioritários para os conjuntos edificados que já tinham sido desafectados dos fins a que estavam adstritos, como os Hospitais Miguel Bombarda e o Desterro, ambos com características arquitetónicas que os transformavam em edifícios com uma forte identidade, a qual deveria ser preservada, nomeadamente através do lançamento de concurso de ideias que permitissem equacionar várias soluções.--- ----O BE, por sua vez também propunha um concurso de ideias mas para recolher contributos para a elaboração de Plano de Urbanização da Colina de Santana e Planos de Pormenor para as áreas correspondentes aos PIP agora reprovados, contudo esta proposta contende com a não convergência em torno da reprovação dos PIP.--- ----Assim sendo, a Mesa deveria incorporar a proposta do PS, a não ser que quisessem apresentar no plenário.--- ----O Deputado Municipal Rui Paulo Figueiredo declarou que preferia que fosse reunido consenso e por isso gostaria que a proposta fosse incorporada.---

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----A 2ª Secretária explicou que não podiam ter no mesmo documento propostas contraditórias, tinha que apresentar um documento coeso, e por isso perguntava se iam propor um concurso de ideias para os Hospitais Miguel Bombarda e do Desterro quando tinham os PIP aprovados, os dois neste caso não eram compatíveis.--- ----O Deputado Municipal Rui Paulo Figueiredo disse que a Senhora 2ª Secretária tinha razão nos argumentos apresentados, e que teriam que rever todas as propostas.--- ----Nesta situação, tomariam por boa a proposta da Mesa, esclarecendo que também tinham feito as suas sugestões à luz da proposta base, na perspectiva do parecer desfavorável, faria sentido o concurso de ideias.--- ----A Presidente tomou boa nota das alegações do Senhor Representante do PS e declarou que neste sentido não iria incorporar essa questão.--- ----Relativamente à proposta do BE de introdução de um novo ponto sobre o Planeamento participativo, a Mesa não acompanhava a proposta, uma vez que cabia ao Gabinete a criar tomar estas iniciativas.--- ----O Deputado Municipal Ricardo Robles explicou que os GABIPS podiam de facto ter essa componente de informação, mas não chocava com a ideia apresentada pela BE, uma vez que podia ser configurada de forma diferente, não seria apenas um fórum no qual faziam parte as Freguesias e os técnicos da Câmara, mas uma plataforma na qual se garantisse o envolvimento dos moradores, dos comerciantes e trabalhadores da Colina de Santana, com a criação de um plataforma informática, denominada “Lisboa Transparente”, em articulação com a já existente “Lisboa Participa”.--- ----O Vereador, no seguimento da intervenção, declarou que a proposta do BE para a criação de uma plataforma “Lisboa Transparente”, era muito interessante, até para ser alargada, e não ficar confinada à Colina de Santana, mas para toda a cidade, e que estava disponível para discutir essa situação com o BE.--- ----A Presidente sugeriu que o BE apresentasse uma Recomendação sobre a criação desta plataforma, até de uma forma mais generalizada, tendo em conta a utilidade que poderia ser dada à mesma.--- ----Passou de seguida para o Ponto 2 – “Cuidados de Saúde”- neste ponto defrontaram-se posições divergentes das várias forças políticas, por um lado o PCP que rejeitava o encerramento das unidades de saúde activas, por outro lado a admissão do encerramento dessas unidades de saúde, garantindo que nesse processo deviam ter em conta o sistema global de saúde de Lisboa e da região, bem como a prestação de cuidados de saúde de proximidade da população residente, proposta apresentada pelo PSD.--- ----No entanto, existiu um consenso alargado em relação à posição que mais nenhum hospital poderia fechar sem estar construído e a funcionar o novo Hospital de Todos os Santos.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro disse que a proposta do PCP reflectia o que sempre defenderam, e que não estavam de acordo apenas com a garantia de que mais nenhum hospital fechava enquanto o suposto novo hospital estivesse em funcionamento.--- ----A Presidente avançou referindo-se à proposta de aditamento do BE e do PNPN, a qual podiam perfeitamente integrar na proposta caso os Senhores Deputados concordassem.--- ----A Conferência concordou com a integração dos dois aditamentos.--- ----A Presidente avançou apresentando o novo ponto sugerido pelo PAN - “Rede Hospitalar de Lisboa”, no qual propunham manter num dos hospitais da Colina de Santana um serviço de urgência de 1ª linha em S. José, a par com o Hospital de Santa Maria e o futuro Hospital de Todos os Santos, propunham ainda que a essa rede de urgências deveria juntar-se as

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especialidades dos serviços de urgência vindos das outras unidades de Lisboa Central, contudo a Mesa não se revia nesta posição e como tal não seria integrado.--- ----O Deputado Municipal Miguel Santos defendeu que a posição do PAN era bastante clara e que não podiam concordar com o encerramento de todos os Hospitais na Colina de Santana, até por uma razão de segurança, contou ainda, que numa reunião da 8º Comissão, na qual estavam a discutir a Segurança, o Senhor Vereador tinha afirmado que num cenário de catástrofe natural o Plano de Emergência para a cidade de Lisboa, não era suficiente, de maneira que teria que vir assistência de Leiria, ora na sua opinião esta situação era gravíssima e iria agravar-se com o encerramento dos Hospitais da Colina de Santana.--- ----O Deputado Municipal Rui Paulo Figueiredo explicou que o que Senhor Vereador tinha falado era referente ao corpo de Bombeiros e não às redes Hospitalares.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro declarou que o PCP não acompanhava a proposta de existir apenas um único Hospital.--- ----A Presidente avançou para os pontos 2.3, 2.4 e 2.5, nos quais o PSD sugeria que fossem transformados apenas num ponto, no entanto a Mesa considerava que deveriam ficar separados.-- ----Relativamente à proposta de alteração do PS no ponto 2.3, referente ao estabelecimento de um Programa de Cuidados de Saúde de proximidade, no qual propunha que a Santa Casa da Misericórdia fosse um dos parceiros a envolver, a Mesa acompanha esta proposta, uma vez que a referida instituição era a representante da Segurança Social relativamente aos cuidados continuado e paliativos.--- ----Por último, neste ponto, o PAN propunha uma remodelação dos Centros de Saúde passando a incluir as Consultas Externas das diferentes especialidades, acrescentou que a Mesa não acompanhava esta proposta porque se trata duma questão muito técnica para a qual a Assembleia Municipal não tinha competências.--- ----Contudo, relativamente ao aditamento sugerido para a Unidade de Cuidados Continuados incluir os Cuidados Paliativos, a Mesa acompanhava o sugerido pelo PAN. --- ----O Deputado Municipal Sérgio Azevedo referindo-se à proposta de juntar os pontos 2.3, 2.4 e 2.5, disse que o PSD não se opunha ao conteúdo dos mesmos, tratava-se apenas de uma questão de redacção.--- ----O Deputado Municipal Miguel Santos disse que também estava previsto no PAT fazerem uma avaliação sísmica do Hospital de São José e a reabilitação do mesmo.--- ----A Presidente clarificou que essa avaliação já teria sido feita por um estudo do Instituto Superior Técnico para os hospitais de Lisboa. e que algumas obras de melhoria tinham sido também feitas.--- ----Passando para o ponto 2.5. – “Medicinas Alternativas”, o PAN propunha a integração dos Serviços de Terapias Alternativas no São José, a Mesa não considerava esta proposta, uma vez que não fazia sentido que este serviço existisse apenas num hospital.--- ----Avançou para o ponto 3 – “Património, Cultura e Ciência”, informou que tinham recebido diferentes propostas sobre esta matéria, assim o BE propunha a criação de um Museu Nacional da História da Medicina em parceria com outras unidades do país, no entanto essa proposta ultrapassava largamente a Colina de Santana, por outro lado o PAN sugeria que fosse criado um Museu de Saúde de Lisboa em simultâneo com o Museu de Arte Outsider no Hospital Miguel Bombarda ou no Hospital São José, caso este fosse desactivado, a Mesa não concordava com este ponto porque este dependia de outros factores.--- ---- Por sua vez, o PCP propunha a criação de um Grupo de Trabalho para aprofundar a temática, com as associações de defesa de património, a Câmara Municipal, os representantes dos

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partidos com assento municipal e por quem tenha interesse comprovado, a Mesa considerava esta proposta interessante e iriam introduzi-la no projecto base.--- ----Prosseguiu, dando conta que tinha dois pontos novos, um sobre Património Classificado e outro sobre Património Mundial, assim e no que se referia ao Património Classificado este resultava de uma proposta apresentada pelo PS e pelo PNPN, no qual solicitava a garantia da salvaguarda do património azulejar existente na Colina de Santana, bem como de forma geral, de todos os componentes da paisagem urbana histórica que nela continha, nomeadamente os bairros de malha pré-pombalina.--- ----Em relação ao Património Mundial, o PCP propunha a candidatura da Colina de Santana a património da Unesco, ora a Mesa não se revia nesta proposta uma vez que estava em curso o desenvolvimento de acções concertadas entre a 3ª e a 7ª Comissões, no sentido de se preparar, com a Câmara, uma candidatura dos Bairros Históricos de Lisboa, e por isso não fazia sentido integrar esta proposta.--- ----O Deputado Municipal Modesto Navarro declarou que ainda assim não via motivo para o ponto não ser integrado, até porque assim teria mais visibilidade.--- ----A Presidente assentou que poderiam integrar esse novo ponto.--- ----De seguida passou para o ponto 4 – “Segurança do Edificado”, o PSD propunha que no 4.2 se recomendasse à Câmara que definisse as acções a desenvolver com as entidades públicas e privadas para a obtenção de apoios financeiros, locais, estatais, privados ou comunitários para a prevenção das vulnerabilidades sísmicas e antrópicas da Colina de Santana, por sua vez o PNPN sugeria que o espaço intervencionado da Colina de Santana fosse equipado com circuito de vigilância.--- ----A 2ª Secretária declarou que o ponto 4.2. deveria ser retirado uma vez que o teor do mesma estava englobado no ponto anterior.---O Deputado Municipal Miguel Santos defendeu que o ponto 4.2. deveria manter-se, tendo em conta que à luz da confusão que tinha sido criada no projeto-lei, essa questão tinha sido excluída.--- ----A Presidente explicou que, de facto a Câmara estava a fazer um trabalho sobre a resiliência dos edifícios, que talvez valesse a pena aguardar por esse levantamento e colocar a questão mais tarde.--- ----O Deputado Municipal Miguel Santos afirmou que apenas estariam a adiantar uma questão e que deveriam manter o ponto.--- ----A Presidente passou de seguida para o Ponto 5 -“Equipamentos, Acessibilidades e espaço público”, no qual existia um ponto novo proposto pelo PSD, que referia que deveria ser feito o levantamento das necessidades relativas ao edificado, espaço público, espaços verdes, condições de mobilidade e equipamentos de apoio social, cultural e desportivo de toda a colina de Santana, ponto que a Mesa acompanhava e como tal seria integrado no projecto de deliberação.--- ---No ponto 5.4, o PAN defendia que era essencial que ficasse contemplado a criação de interfaces com o metropolitano, nomeadamente um elevador e/ou meio de superfície que transportasse os cidadãos desde a zona do metro do Intendente até ao Campo dos Mártires da Pátria, a Mesa também acompanhava esta proposta.--- ----O Deputado Ricardo Robles defendeu que apesar de ser uma óptima ideia, a mesma limitava os acessos através da linha verde, quando na verdade também poderia ser feito pela linha verde.--- ----A Presidente concordou com o Senhor Deputado e acrescentou que mencionariam apenas interfaces do Metropolitano para não existirem

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----O Deputado Modesto Navarro declarou que estava em desacordo com a questão dos promotores imobiliários.--- ----A Presidente, face à declaração do Senhor Deputado Modesto Navarro, disse que poderiam retirar a referência imobiliária.--- ----Prosseguiu, informando que o PS tinha apresentado novos pontos sobre o Espaço Público, os quais a Mesa acompanhava, assim perguntava se estavam de acordo com a integração dos mesmos no documento base.--- ----Finalmente, em relação ao ponto sobre os Debates a promover pela 6ª Comissão Permanente sobre “Que cuidados de Saúde?”, a dúvida da Mesa era se esses debates seriam realizados na Colina de Santana ou na Assembleia Municipal.--- ----O Deputado Modesto Navarro disse que poderiam esclarecer essa questão posteriormente.- ----O Deputado Sérgio Azevedo sugeriu que na Comissão de Acompanhamento faça parte a Mesa da Assembleia e não somente um Representante.--- ----A Presidente concluiu a discussão, comprometendo-se a fazer um apanhado de tudo o que tinha sido discutido e consensualizado em Conferência e que lhes faria chegar o novo documento ate ao final do presente dia.--- ----Passou de seguida para a metodologia de votação do projecto de deliberação sobre a Colina de Santana, desse modo propunha que em primeiro lugar votassem as questões prévias, que eram a reversão dos terrenos, o encerramento dos hospitais e o plano a ser utilizado, depois votariam o documento base.--- ----Terminou, perguntado aos Senhores Deputados se concordavam com essa metodologia ou se propunham algo em alternativa.--- ----O Deputado Rui Paulo Figueiredo declarou que em relação ao método de votação não tinha ainda uma opinião, uma vez que a Mesa tinha sempre sabido coordenar bem as votações, em relação à metodologia não concordava com a sugerida pela Senhora Presidente.--- ----Prosseguiu dizendo que não concordava que se votasse em primeiro lugar as questões prévias, deveriam votar em primeiro lugar o documento base, seguidamente as questões prévias, em terceiro lugar a posição de cada partido, e finalmente depois desse debate partir para as votações ponto por ponto, caso fosse necessário.--- ----A Presidente declarou que não tinha dúvidas em relação ao debate, mas sim à forma de como fariam a votação.--- ----O Deputado Rui Paulo Figueiredo sugeriu que fizessem uma votação por fases, ou seja, votariam o documento base, de seguida as alterações e finalmente o documento global.--- ----O Deputado Modesto Navarro propôs que se votasse em primeiro lugar o documento apresentado pela Mesa e de seguida as propostas que cada Grupo Municipal tinha apresentado.--- ----O Deputado Miguel Graça declarou que estava mais de acordo com a proposta do Senhor Deputado Modesto Navarro do que votar a proposta ponto por ponto, facto que lhe parecia demasiado.--- ----O Deputado Miguel Santos defendeu que a votação das questões prévias era importante, principalmente no que concerne ao ponto do encerramento dos Hospitais, que tinha a maior relevância.--- ----A Presidente declarou que a proposta do Senhor Deputado Rui Paulo Figueiredo era, na sua opinião, a mais sensata, e assim sugeria que se votasse cada proposta na generalidade e depois passariam, se necessário, à votação ponto por ponto.--- ----O Deputado Miguel Santos disse que sendo assim iria apresentar uma proposta para averiguar que estaria a favor do encerramento dos Hospitais.---

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----A Presidente declarou que então fariam a votação nesse sentido, votando neste caso em votações sucessivas, conforme a ordem de entrada na mesa.--- ----O Deputado Sérgio Azevedo discordou do método de votação, uma vez que para se votar na generalidade ao aprovar um documento, os restantes ficavam prejudicados, uma vez que eram contraditórios, apesar de terem alguns pontos comuns.--- ----Na sua opinião valeria a pena votarem as questões prévias e a proposta da Mesa.--- ----A Presidente contrapôs que nesse caso teriam pontos nas outras propostas que não seriam incluídos na proposta base, apesar de já terem sido concertadas na presente reunião.--- ----O Deputado Sérgio Azevedo argumentou que por essa mesma razão é que deveria votar na generalidade, e apos aprovação do mesmo votar na especialidade e neste caso veriam os pontos introduzidos que saíam de propostas de cada partido.---

----O Deputado Modesto Navarro explicou que estavam num órgão municipal e não na Assembleia da República, o que queria dizer que não tinham a figura de votação na especialidade, e que por esse motivo solicitavam que cada documento fosse votado separadamente e depois votariam ponto por ponto.--- ----A Presidente assentou que então votariam os três documentos em separado e o que fosse aprovado procederiam à votação ponto por ponto.--- ----O Deputado Sérgio Azevedo arguiu que a responsabilidade da votação era do Deputados Municipais, mas a condução da votação era responsabilidade da Mesa.--- ----Na sua óptica o primeiro documento que fosse aprovado colocava os outros em causa, uma vez que se prejudicavam mutuamente.--- ----A Presidente explicou que não partilhava da preocupação do Senhor Deputado Sérgio Azevedo, tendo em conta a participação de todos neste processo.--- ----O Deputado Sérgio Azevedo sugeriu que então o fizessem em alternativa de pontos, era muito mais democrático, pois dava a possibilidade de os partidos apresentarem novamente as suas propostas.--- ----A Presidente finalizou a discussão dizendo que faria o debate sobre a matéria e posteriormente colocariam as diferentes propostas à votação na generalidade e que por último votariam na especialidade a proposta que fosse aprovada, com as alterações de especialidade que fossem apresentadas.--- ---- Durante a reunião foram distribuídos os documentos seguintes que se anexam a esta ata e dela fazem parte integrante:--- •Propostas de alteração dos diferentes partidos ao Projecto de Deliberação da Colina de Santana (doc. n.º 1); --- • Documento com comparações das Propostas de alteração ao Projecto de Deliberação da Colina de Santana (doc. n.º 2); --- • Documento com o concurso de conceção e execução de intervenção artística na fachada do Fórum Lisboa - “25 de Abril Hoje”(doc .n.º 3);--- • Minutas das justificações de falta, substituição, suspensão de Mandato (doc. n.º 4);. --- ----Nada mais havendo a acrescentar, a Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa deu por encerrada a reunião pelas treze horas e dez minutos, da qual se lavrou a presenta ata que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelos membros da Mesa.--- A Presidente___________________________________________________________

O Primeiro Secretário___________________________________________________ A Segunda Secretária___________________________________________________

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