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Educação Ambiental: ferramenta indispensável à gestão municipal de resíduos sólidos / Environmental Education: an indispensable tool for municipal solid waste management

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761

Educação Ambiental: ferramenta indispensável à gestão municipal de

resíduos sólidos

Environmental Education: an indispensable tool for municipal solid waste

management

DOI:10.34117/bjdv6n5-354

Recebimento dos originais: 18/04/2020 Aceitação para publicação: 18/05/2020

Monica Maria Pereira da Silva

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente Instituição: (UFPB).

E-mail: monicaea@terra.com.br.

Roseane Araújo de Lima

Bióloga (UEPB). Professora da rede pública municipal de Campina Grande-PB. Instituição: (UFPB).

E-mail: roseanedecristo@hotmail.com.

Rosilene Barros Gomes

Mestranda em Ciência e Tecnologia Ambiental (UEPB). Instituição: (UFPB).

E-mail: rosilene_barrosgomes@hotmail.com.

Raniele Araújo Mendes

Bióloga (UEPB). Instituição: (UFPB).

E-mail: rannyellearaujo@gmail.com.

José Belarmino dos Santos Sobrinho

Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas (UEPB). Instituição: (UFPB).

E-mail: jbelosobrinho@hotmail.com.

Elaine Cristina dos Santos Araújo

Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental (UEPB). Instituição: (UFPB).

E-mail: crys_lainne@yahoo.com.br.

Vanderlânea Galdino da Silva Lima

Mestranda em Ciência e Tecnologia Ambiental (UEPB). Instituição: (UFPB).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761

Giceli Ferreira Barbosa

Bióloga (UEPB). Instituição: (UFPB).

E-mail: gicelibarbosa@gmail.com.

RESUMO

A maior parte dos impactos negativos que concorre para a crise ambiental está relacionada à percepção equivocada que os seres humanos detêm sobre os resíduos sólidos, confundindo-os com lixos. Alicerçados nesse tipo de percepção, os geradores preocupam-se apenas em descarta-los, encaminhando a locais distantes de sua visão. Não há a devida responsabilidade em destinar ou dispor de forma correta. O objetivo desse trabalho consistiu em avaliar a formação em Educação Ambiental oferecida a diferentes atores sociais enquanto ferramenta para gestão de resíduos sólidos em municípios da Paraíba, Brasil. A pesquisa participante ocorreu de julho de 2013 a julho de 2018 e envolveu graduandos de diferentes áreas do conhecimento matriculados em instituição de ensino superior, líderes comunitários e catadores de materiais recicláveis que atuam em municípios da Paraíba, Brasil. O processo de formação aconteceu por meio de cursos de Formação de Agentes Multiplicadores em Educação Ambiental, ministrados de acordo com o segmento em foco e com a carga horária diferenciada, além de encontros, seminários e oficinas. Foram proporcionados também momentos de culminância para congregar os diversos setores da sociedade e motivar a troca de experiências, a exemplo de Encontros de Agentes Multiplicadores em Educação Ambiental do Estado da Paraíba. A formação em Educação Ambiental a partir de graduandos e líderes comunitários provocou mudanças sobre a percepção, ao consumo, à separação de resíduos sólidos na fonte geradora, à participação na construção de políticas públicas de resíduos sólidos e ao reconhecimento do exercício profissional de catadores de materiais recicláveis em municípios paraibanos. Portanto, Educação Ambiental constitui ferramenta indispensável à gestão municipal de resíduos sólidos. Na ausência de formação, há entraves ao alcance dos objetivos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Agenda Mundial 2030.

Palavras-chave: Meio ambiente. Formação inicial. líderes comunitários. resíduos sólidos.

ABSTRACT

Most of the negative impacts that contribute to the environmental crisis are related to the mistaken perception that human beings have about solid waste, confusing it with trash. Based on this type of perception, generators are only concerned with discarding them, sending them to places far from their vision. There is no due responsibility for the correct disposal or disposal. The objective of this work was to evaluate the formation Environmental Education offered to different social actors as a tool for managing solid waste in municipalities in Paraíba, Brazil. The participating research took place from July 2013 to July 2018 and involved graduates from different areas of knowledge enrolled in a higher education institution, community leaders and recyclable material collectors who work in municipalities in Paraíba, Brazil. The formation process took place through formation courses for Multiplier Agents in Environmental Education, taught according to the segment in focus and according to the different hours, in addition to meetings, seminars and workshops. Culminating moments were also provided to bring together the various sectors of society and encourage the exchange of experiences, such as Meetings of Multiplying Agents in Environmental Education in the State of Paraíba. The formation in Environmental Education from undergraduate students and community leaders brought about

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 changes in perception, consumption, the separation of solid waste at the generating source, participation in the construction of public policies for solid waste and the recognition of the professional practice of recyclables material collectors in Paraíba municipalities. Therefore, Environmental Education is an indispensable tool for municipal solid waste management. In the absence of formation, there are obstacles to achieving the objectives set out in the National Solid Waste Policy and in the 2030 World Agenda.

Keywords: Environment. Initial formation. community leaders. solid waste.

1 INTRODUÇÃO

A problemática de resíduos sólidos constitui no cenário atual o centro de debates em diferentes setores da sociedade, no sentido de apontar alternativas para evitar e/ou mitigar os impactos negativos sobre o meio ambiente e sobre a sociedade humana. Esses impactos podem suscitar efeitos adversos em distintos sistemas ambientais, sociais e econômicos, constituindo entrave à homeostase ambiental.

Afetam o ar, principalmente por meio da decomposição anaeróbia de resíduos sólidos orgânicos, cujos produtos compreendem chorume e gases que contribuem para o efeito estufa, a exemplo do metano (CH4), gás com alto potencial para esse efeito em comparação ao dióxido

de carbono (CO2). Comprometem o solo quando são dispostos sem nenhum cuidado técnico,

acarretando erosão, poluição e contaminação. Danificam a qualidade da água dos sistemas hídricos, limitando os seus usos múltiplos. Provocam a diminuição ou mesmo a perda da biodiversidade nas áreas de abrangência direta e indireta de onde são dispostos. Prejudicam o trabalho dos catadores de materiais recicláveis quando não são segregados na fonte geradora, restringindo o valor econômico da parcela reciclável seca e põem em risco a saúde desses trabalhadores. Representam riscos de contaminação para os seres humanos, sobretudo, ao ponderar a composição da parcela orgânica que detém condições favoráveis para abrigar diferentes organismos, dentre esses, os patogênicos, como helmintos, nas formas de ovo e de larva, e vírus, a exemplo do coronavírus.

Silva et al. (2010) ao analisarem resíduos sólidos orgânicos coletados segregados diretamente das residências de municípios paraibanos, identificaram a contaminação desses resíduos por ovos de helmintos. Oliveira, Miranda e Soares (2019) avaliaram áreas de disposição de resíduos sólidos em Santa Helena de Goiás, constatando vários impactos ambientais negativos, dentre os quais a alteração da qualidade dos recursos ambientais solo, ar, água e prejuízos severos à saúde humana. Santos et al. (2020) estudando áreas de disposição

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 de resíduos sólidos no município de Viçosa-AL, concluíram que os impactos negativos não se concentraram apenas no solo, afetaram os sistemas aquáticos, causando prejuízos ao abastecimento de água, submetendo, desse modo, a população à risco de contrair doenças.

A maior parte dos impactos negativos que concorre para a crise ambiental está relacionada à percepção equivocada que os seres humanos detêm sobre os resíduos sólidos, confundindo-os com lixos. Alicerçados nesse tipo de percepção, os geradores preocupam-se apenas em descarta-los, encaminhando a locais distantes de sua visão. Se é lixo, o impulso inicial do gerador é dispor para distante de seus olhos (SILVA, 2020).

O consumo não consciente compreende outro fator responsável pela problemática de resíduos sólidos. O consumidor vislumbrado pelos caprichos do capitalismo compra compulsoriamente sem se preocupar com a origem do produto, com a sua durabilidade e com o seu descarte.

Os padrões de produção também acalorados pelo modelo econômico vigente, o capitalismo, somam-se a percepção equivocada e ao consumo inconsciente. Os padrões de produção na maioria dos países ainda não incorporam os princípios de sustentabilidade, prevenção, precaução e de logística reversa. O interesse centrado no lucro em curto prazo, desvincula a preocupação com a durabilidade do produto, com o retorno das embalagens e com o tempo demandado para degradação no meio ambiente.

As alternativas apontadas na literatura e na legislação ambiental para a problemática de resíduos sólidos envolvem um conjunto de ações que tem inicio na geração e culmina com a disposição final (resíduos sólidos não recicláveis, o rejeito) e/ou com o retorno da matéria prima para o setor produtivo, a indústria (resíduos sólidos recicláveis secos) ou para o solo (resíduos sólidos recicláveis úmidos transformado em composto). Este conjunto de ações é denominado de gestão integrada de resíduos sólidos (GIRES). De acordo com Silva (2020) os objetivos elencados para gestão de resíduos sólidos não serão conseguidos, sem a modificação da percepção ambiental equivocada e dos padrões de produção e de consumo. Nesse cerne, a Educação Ambiental é indispensável ao alcance dessas mudanças.

As leis brasileiras, 11.445/2007 (BRASIL, 2007) e 13.312/2016 (BRASIL, 2016), relacionadas ao saneamento ambiental e a Lei 12.305/2010 (BRASIL, 2010) que instituiu a Política Brasileira de Resíduos Sólidos, reconhecem a importância de Educação Ambiental no processo de sensibilização e mobilização social para atingir os objetivos previstos nessas leis.

Os programas e projetos em Educação Ambiental, no entanto, não devem ser aplicados por amadores. Requerem formação adequada, observando os princípios, os objetivos e as

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 estratégias estabelecidas em documentos e legislações resultantes de encontros internacionais e nacionais em Educação Ambiental (SILVA, 2020).

A Lei 9.795/99 (BRASIL, 1999) que estabeleceu a Política Brasileira de Educação Ambiental concebe Educação Ambiental enquanto processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências direcionadas à conservação ambiental, considerado na Constituição Federal do Brasil (BRASIL, 1988) um bem de uso comum do povo e indispensável à sadia qualidade de vida e à sustentabilidade.

A formação em Educação Ambiental realizada a partir de diferentes estratégias que priorizaram a construção do conhecimento de forma dinâmica, contextualizada e lúdica pode proporcionar reflexões críticas por parte dos envolvidos quanto às questões que afetam a qualidade ambiental, provocar inquietude à implantação da Política Municipal de Resíduos Sólidos, incentivar a tomada de decisão por parte dos gestores públicos e permitir o amplo debate sobre o papel do catador de materiais recicláveis no processo de gestão de resíduos sólidos (SILVA, 2016; 2020).

Nesse contexto, questiona-se: a formação em Educação Ambiental a partir de graduandos e líderes comunitários provoca realmente mudanças em relação à percepção e aos padrões de produção e de consumo em municípios brasileiros? Foi esse o questionamento que motivou a efetivação deste trabalho.

O objetivo do presente trabalho consistiu em avaliar a formação em Educação Ambiental oferecida a diferentes atores sociais enquanto ferramenta para gestão de resíduos sólidos em municípios da Paraíba, Brasil.

A importância desse trabalho compreende em ratificar o papel da Educação Ambiental no que tange às mudanças ambientais, políticas, econômicas e sociais e a necessidade dos gestores públicos e privados investirem na formação de diferentes atores sociais, de modo que o princípio de corresponsabilidade seja incorporado na prática cotidiana. Ratifica ainda o dever de diferentes segmentos sociais de se mobilizarem para que o direito de meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum e essencial à sadia qualidade de vida, previsto na Constituição Brasileira de 1988, seja garantido para as atuais e futuras gerações.

2 METODOLOGIA

A pesquisa participante ocorreu de julho de 2013 a julho de 2018 e envolveu graduandos das diferentes áreas do conhecimento matriculados em instituição de ensino superior, líderes

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 comunitários e catadores de materiais recicláveis que atuam em municípios da Paraíba, Brasil: Cabaceiras, Campina Grande, Gado Bravo, Gurjão, Juazeirinho e São Vicente do Seridó.

O processo de formação ocorreu por meio de cursos de Formação de Agentes Multiplicadores em Educação Ambiental, ministrados de acordo com o segmento em foco e com carga horária diferenciada; encontros de formação; seminários e oficinas (Tabelas 1 e 2). Além de momentos de culminância, visando congregar os diversos setores da sociedade e motivar a troca de experiências, a exemplo do Encontro de Agentes Multiplicadores de Educação Ambiental do Estado da Paraíba.

Participaram da formação em Educação Ambiental 963 atores sociais (Tabelas 1 e 2), dentre os quais, graduandos, líderes comunitários, catadores de materiais recicláveis, profissionais da educação, agentes de saúde, agentes de vigilância ambiental e famílias que aderiram à coleta seletiva.

Tabela 1. Número de atores sociais que participou da Formação em Educação Ambiental, Paraíba, Brasil.

Atores sociais

Catadores de materiais recicláveis 19

Famílias praticantes da coleta seletiva 343

Graduandos 66

Líderes comunitários 387

Profissionais de diferentes áreas de conhecimento 148

Total 963

Silva (2015; 2015a; 2017; 2018)

Tabela 2. Distribuição de participantes por municípios e por atividades aplicadas durante a Formação em Educação Ambiental, Paraíba, Brasil

Municípios Cursos Nº de Participante s Seminário s Nº de Participante s Total de Participante s Cabaceiras 1 45 1 112 157 Campina Grande 2 86 2 220 306 Gado Bravo 1 40 1 53 93 Gurjão 1 26 1 60 100 Juazeirinho 1 57 1 135 192

São Vicente do Seridó 1 66 1 63 129

Total 7 320 7 643 963

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 Destaca-se que o curso destinado aos graduandos teve carga horária superior (60 h) a dos cursos destinados aos líderes comunitários (20 h) e aos catadores de materiais recicláveis (20 h). A diferença decorreu, principalmente, da necessidade de formação ampliada para que os graduandos pudessem realizar as ações nos seus respectivos municípios, atendendo ao princípio de indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, previsto no Artigo 207 da Constituição Federal do Brasil (BRASIL, 1988) e ao princípio da sustentabilidade. Além de oportunizar a aplicação dos conhecimentos construídos nos momentos de formação em escala real, fomentando a relação teoria e prática (SILVA, 2009; 2012).

A metodologia aplicada durante a formação em Educação Ambiental compreendeu o MEDICC (Modelo Dinâmico de Construção e Reconstrução do Conhecimento para o Meio Ambiente) proposto por Silva e Leite (2008) e Silva (2009; 2012; 2016; 2020). Essa metodologia possibilitou a sensibilização simultaneamente à coleta de dados.

Os dados sobre os impactos positivos obtidos a partir do processo de formação foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e não estruturadas aplicadas a uma amostra de 20% dos líderes comunitários que conseguiram concluir todas as etapas da formação (curso, oficinas, seminários e encontros).

Os dados coletados foram analisados, observando-se os princípios da metodologia de Triangulação, propostos por Thiollent (2008).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O processo de formação aconteceu a partir da perspectiva sociocrítica da Educação Ambiental, cujos princípios compreendem a criatividade, ludicidade, criticidade, contextualização e transformação (Quadro 1) .

A maioria dos atores sociais envolvida nesse trabalho concebia resíduos sólidos como lixos; não praticava a coleta seletiva; não compreendia os problemas ocasionados pela falta de gestão de resíduos sólidos; não se sentia responsável pelos resíduos sólidos que produzia; não entendia o papel dos catadores de materiais recicláveis e não detinha conhecimento da legislação que disciplina a gestão de resíduos sólidos, nem no âmbito nacional, nem local. O processo de formação, no entanto, provocou vários impactos positivos (Quadro 2), prevalecendo os sociais (29%), seguidos de científicos (25%), educacionais (25%) e ambientais (21%).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761

Quadro 1. Principais atividades aplicadas nos cursos de Educação Ambiental e os respectivos objetivos.

Atividade Aplicação Objetivo

Questionário em forma de trilha

(SILVA, 2002).

Foram distribuídas por ordem, sete perguntas em caixinhas separadas e dispostas em locais estratégicos. As perguntas abordavam conceito de meio ambiente, potencialidades, problemas locais e o papel de Educação Ambiental.

O questionário foi a primeira atividade aplicada para propiciar a identificação da percepção ambiental sem a interferência do grupo responsável pela formação.

Identificar a percepção ambiental dos participantes, de modo a favorecer o desenvolvimento de estratégias para sensibilização, mobilização e transformação social. Dinâmica da folha em branco (SILVA, 2009).

Foram entregues folhas de oficio em branco aos participantes. Em seguida, discutiu-se a importância do papel para o desenvolvimento social e os diferentes impactos negativos causados para sua produção. Seguindo-se as reflexões, os participantes foram motivados a amassar o papel. Depois, desamassaram-no, visando o retorno às características originais. Finalidade difícil de alcançar, promovendo o entendimento da necessidade de observar os princípios da precaução e prevenção antes de agir sobre o meio ambiente. As folhas amassadas foram usadas em outras atividades (mutirão de ideias e mapa mental).

Proporcionar a compreensão dos recursos ambientais necessários à produção do papel; promover a reflexão sobre os diferentes profissionais envolvidos neste processo e favorecer a adoção do princípio de precaução e prevenção e o consumo sustentável.

Mapa mental (SILVA, 2002a).

Os participantes responderam a pergunta o que é meio ambiente através de desenho, expressando a percepção ambiental. Os desenhos foram expostos, avaliados e discutidos na concepção de meio ambiente natural ou construída, restrita ou ampla. Observou-se também se correspondiam à realidade dos municípios.

Identificar a percepção ambiental dos participantes; verificar se a percepção dos participantes estava em consonância com a sua realidade; analisar se os participantes se inserem enquanto meio ambiente e desenvolver estratégias de sensibilização para provar mudança de percepção e de ação.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 Mutirão de

ideias (SILVA, 2015).

Com uma palavra chave, os participantes expressaram o conceito de resíduos sólidos. Cada participante escreveu uma palavra que simbolizava resíduos sólidos. Em seguida, foi feita a exposição, o debate e a reorganização dos conceitos, chegando-se a conclusão de que nem tudo que se joga fora é lixo e que todo lixo é resíduo sólido, mas, nem todo resíduo sólido é lixo.

Averiguar o conceito de resíduos sólidos; instigar a reflexão sobre a diferença entre lixos e resíduos sólidos; motivar a coleta seletiva na fonte geradora e contribuir para a gestão de resíduos sólidos.

Diferenciando resíduos sólidos e lixos (SILVA, 2015).

Foram dispostos materiais (embalagens de plástico e de alumínio, papel, copos descartáveis, sacolas plásticas) para que os participantes observassem, em seguida, discutissem a diferença entre lixos e resíduos sólidos. Os participantes separavam aqueles materiais que consideravam lixos, contrapondo ou não a percepção dos colegas.

Provocar o debate sobre a diferença entre resíduos sólidos e lixos; motivar a seleção dos resíduos na fonte geradora, contribuir para o entendimento de que lixo compreende apenas uma pequena parcela dos resíduos sólidos gerada pelos seres humanos, exatamente aquela parcela que não há como reutilizar e reciclar.

Quadro 2. Impactos positivos provocados pela formação em Educação Ambiental aplicada a diferentes atores sociais em municípios paraibanos, Brasil.

Classificação Impactos positivos

Ambientais Redução da quantidade de resíduos sólidos encaminhada de forma incorreta. Destinação correta dos resíduos sólidos em municípios paraibanos.

Diminuição de impactos negativos sobre os sistemas edáficos e aquáticos. Efetivação da coleta seletiva em Campina Grande, estado da Paraíba. Incentivo à implantação de políticas públicas voltadas à gestão de resíduos sólidos.

Científicos Construção de conhecimento em Educação Ambiental e gestão de resíduos sólidos.

Estudo dos princípios norteadores da gestão integrada de resíduos sólidos. Identificação de estratégias de sensibilização para o empoderamento de conhecimentos relativos à Educação Ambiental e à gestão resíduos sólidos. Delineamento de estratégias para formação de graduandos e líderes comunitários em Educação Ambiental.

Desenvolvimento de estratégias para formação de catadores de materiais recicláveis.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 Construção de conhecimento do cenário de resíduos sólidos em diferentes municípios da Paraíba

Educacionais Formação de graduandos em Educação Ambiental na perspectiva sociocrítica e centrada nos princípios de precaução, prevenção, sustentabilidade e corresponsabilidade.

Formação de líderes comunitários que atuam em Cabaceiras, Campina Grande, Esperança, Gado Bravo, Gurjão, Juazeirinho e São Vicente do Seridó para gestão de resíduos sólidos.

Fomento à inserção da temática ambiental na educação básica e superior. Compreensão do conceito de resíduo sólido e lixo.

Popularização e empoderamento de conhecimentos sobre Educação Ambiental, resíduos sólidos e princípios que regem a gestão ambiental ( precaução, prevenção, sustentabilidade e de corresponsabilidade).

Valorização da extensão universitária.

Sociais Participação de graduandos, líderes comunitários e catadores de materiais recicláveis na construção e institucionalização de políticas públicas municipais voltadas à gestão de resíduos sólidos.

Contribuição à formação de profissionais voltada às ações que constituem a gestão de resíduos sólidos em municípios da Paraíba.

Inserção de catadores de materiais recicláveis na gestão de resíduos sólidos em Campina Grande.

Reconhecimento e valorização do exercício profissional de catadores de materiais recicláveis.

Geração de emprego e aumento de renda para os catadores de materiais recicláveis.

Melhoria das condições de trabalho dos catadores de materiais recicláveis em Campina Grande.

Diminuição e prevenção de riscos químicos, físicos e biológicos sobre os catadores e demais trabalhadores que lidam diretamente com os resíduos sólidos.

Os impactos positivos citados no Quadro 2 comprovam a importância de Educação Ambiental no contexto da gestão de resíduos sólidos. O conhecimento construído sobre a temática, além de motivar a inquietude, provocou mudanças de percepção, e consequentemente, de ação.

A Educação Ambiental centrada na perspectiva sociocrítica favoreceu o olhar crítico sobre o meio ambiente onde os participantes estavam inseridos, tornando visível, o invisível e, ressaltando o papel de cada ser humano no seu habitat, como constatou Silva (2018).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 De acordo com os dados coletados, a principal mudança foi em relação ao conceito e a diferenciação de resíduos sólidos e lixos (82,5%) e à compreensão dos problemas acarretados pela falta de gestão dos resíduos sólidos (100%). Dentre as ações modificadas, destacaram-se a separação dos resíduos sólidos na fonte geradora, a valorização do exercício profissional de catadores de materiais recicláveis e o envolvimento de atores sociais em eventos relacionados à discussão da Política Municipal de Resíduos Sólidos.

Se o hábito de separar os resíduos sólidos na fonte geradora for empoderado pela população, os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos serão obtidos e vários impactos negativos serão evitados, dentre os quais: a poluição da água, do ar e do solo, degradação dos biomas, como caatinga, e doenças, a exemplo daquelas relativas ao mosquito

Aedes aegypti, citado por Silva (2016) e ao coronavírus. Destaca-se que de acordo com o

Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (EUROPEAN COMMISSION, 2020), há evidências de que os resíduos sólidos domiciliares constitui um meio de transmissão do SARS-Cov-2, assim como de outros vírus que atingem o sistema respiratório.

Para os catadores de materiais recicláveis há benefícios significativos, tais como: aumento de renda; melhor qualidade dos materiais recicláveis recolhidos; diminuição dos riscos físicos, químicos, biológicos e de acidentes, valorização profissional, dentre outros.

Na concepção de Viveiros e colaboradoras (2015, p. 336) “através da Educação

Ambiental, o indivíduo se torna apto a assumir um papel de protagonista na construção do desenvolvimento sustentável, construindo uma ética de respeito àquelas pessoas que ainda não nasceram e a todos os seres vivos em geral”. Os autores Almeida, Scatena e Luz (2017)

mencionam que Educação Ambiental favorece a formação de novos atores sociais comprometidos com um processo educativo articulado com a sustentabilidade. Santos e Medeiros (2019) explicam que Educação Ambiental é essencial para modificar a percepção sobre os resíduos sólidos e motivar ações relativas ao reaproveitamento e à reciclagem.

De acordo com a Lei 12.305/2010, os resíduos sólidos recebem destinação final ambientalmente adequada quando inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o reaproveitamento energético ou outras destinações admitidas por órgãos competentes. Para os rejeitos, a disposição em aterros sanitários, observando-se as normas operacionais específicas, pode minimizar os impactos ambientais adversos, evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança ambiental (BRASIL, 2010). Logo, a formação em Educação Ambiental deve compor a primeira etapa planejada para implantar e implementar a gestão dos resíduos sólidos e deve perpassar as demais etapas (SILVA, 2020).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761 Sem investimentos em programas e projetos em Educação Ambiental não serão alcançados os objetivos delineados para gestão integrada de resíduos sólidos. Os problemas persistirão e haverá desperdício de recursos financeiros e ambientais. A Terra continuará expressando a sua indignação, como afirma Lovelock (2006) Gaia se vingará. Assim, como também menciona Tickell (2006, p. 3) no prefácio do Livro A Vingança de Gaia “se quisermos

alcançar uma sociedade humana em harmonia com a natureza, devemos nos guiar por um respeito maior por ela”.

Solis (2020) ao avaliar o cenário de isolamento social vivido mundialmente em função da pandemia do coronavírus assevera que transformações são necessárias quando voltarmos à “normalidade”. Quando sairmos do isolamento social para uma nova normalidade.

Solis (2020, p. 4) finaliza a sua avaliação enfatizando: “Habrá que mejorar, sin duda, las

capacidades de prevención. Pero antes sería muy útil aclarar por qué y cómo, con la crisis del coronavirus, se paró el reloj del mundo”. Verdadeiramente as mudanças são imprescindíveis

e pressupõem alterações nos padrões de produção e de consumo e na gestão dos resíduos sólidos, dentre outras.

4 CONCLUSÃO

A formação em Educação Ambiental a partir de graduandos e líderes comunitários provocou mudanças em relação à percepção, ao consumo, à separação de resíduos sólidos na fonte geradora, à participação na construção de políticas de resíduos sólidos e ao reconhecimento do exercício profissional de catadores de materiais recicláveis em municípios da Paraíba, Brasil.

A formação voltada aos líderes comunitários, profissionais da educação e da saúde e catadores de materiais recicláveis compreende estratégia indispensável às modificações dos padrões de produção e de consumo e à gestão integrada de resíduos sólidos. Todavia, essa formação deve ser centrada em princípios que motivem a visão crítica, a corresponsabilidade, a autonomia, a libertação e o pleno exercício da cidadania. Educação Ambiental não atinge os seus objetivos dentro do universo da educação bancária e reproduzindo os modelos de desenvolvimento e de sociedade em falência, o capitalismo e a sociedade de consumo.

Educação Ambiental constitui ferramenta indispensável à gestão municipal de resíduos sólidos. Na ausência de formação há entraves ao alcance dos objetivos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Agenda Mundial 2030.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.28743-28757 may. 2020. ISSN 2525-8761

REFERÊNCIAS

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BATISTA, Fábio Giovanni Araújo; LIMA, Vera Lúcia Antunes; SILVA, Monica Maria Pereira. Avaliação de riscos físicos e químicos no trabalho de catadores de materiais recicláveis - Campina Grande, Paraíba. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Mossoró – RN - Brasil. v. 8, n. 2, p. 284 – 290, abr-jun, 2013.

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília- DF: Presidência da

República, 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 03 abr. 2020.

BRASIL. Lei 9.795 de 27 de abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília, DF. 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em 03 abr. 2020.

BRASIL. Lei 11.445 de 05 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o

saneamento básico. Brasília, DF, 2007. Disponível em:

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Tabela 1. Número de atores sociais que participou da Formação em Educação Ambiental,  Paraíba, Brasil

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