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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E O PLANEJAMENTO URBANO-AMBIENTAL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APLICAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO

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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E O PLANEJAMENTO

URBANO-AMBIENTAL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A

APLICAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO

Patricia Marra Sepe1 Roberto Braga2

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo discutir o uso de indicadores de sustentabilidade na cidade de São Paulo, Brasil, como instrumento de suporte às políticas públicas, em especial as de meio ambiente e planejamento urbano, bem como apresentar uma breve análise do próprio conceito de sustentabilidade urbana. Adotando-se a metodologia GEO (Global Enviromnental Outlook), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA (2004), que têm como marco conceitual PEIR (Pressão-Estado-Impacto e Resposta) e a partir dos resultados obtidos em duas experiências já existentes na cidade pretende-se discutir alguns indicadores utilizados, em especial os de precariedade urbana, demografia, densidade construtiva e cobertura vegetal, para uma análise crítica das potencialidades e limitações do uso deste instrumento para as políticas de planejamento urbano e meio ambiente.

Palavras-chave: indicadores de sustentabilidade, políticas públicas, meio ambiente, sociedade, planejamento urbano.

Introdução

No início do século XXI, São Paulo o principal município da Região Metropolitana homônima conta com uma população estimada em 10.998.813 habitantes para julho de 2009 e uma taxa de desemprego de sua população economicamente ativa de 13,4%, no mesmo período.3 Neste contexto, a metrópole enfrenta hoje um cenário bastante próximo ao limite de sua sustentabilidade tendo em vista a magnitude dos problemas ambientais e sociais incidentes em seus territórios.

Aliam-se a estes problemas a reestruturação do espaço pela vigência de novas dinâmicas econômicas e a intensa exclusão social de significativa porção de seus moradores. Cabe destaque as incertezas frente ao cenário de mudanças climáticas

1 Geóloga da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente – Prefeitura de São Paulo e doutoranda em Geografia – IGCE - UNESP/Rio Claro

2 Docente do Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento - IGCE – UNESP/Rio Claro 3 No âmbito metropolitano, a população teria atingido 19.917.608 habitantes, com uma taxa de

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' globais, cujos efeitos ainda não foram dimensionados para a escala das cidades, devendo, entretanto, atingir com maior intensidade as populações que vivem hoje em situação de maior vulnerabilidade social e ambiental4.

Assim sendo, ao tradicional planejamento urbano, que segundo Villaça (1999) se cristaliza no Brasil na figura do plano diretor, se faz necessário incorporar novos instrumentos de gestão urbana, onde a dimensão ambiental seja considerada. Entre estes instrumentos se destacam os sistemas de indicadores e os índices, possibilitando a produção de diagnósticos, o subsídio à proposição de políticas públicas (bem como avaliação da eficácia das mesmas), além de proporcionar a um maior número de atores, o acesso à informação.

Entre as inúmeras tipologias de indicadores se têm os de sustentabilidade, sendo que a escolha dos melhores indicadores aplicáveis às cidades se encontra muito distante

de consensos, assim como a própria definição de desenvolvimento

sustentável/sustentabilidade. Ainda que ambas as expressões tenham nas últimas décadas se consolidado como parte do discurso hegemônico, ainda são conceitos arraigados de valores, de difícil operacionalização.

No presente trabalho, os autores propõem discutir a partir de um conjunto de indicadores integrantes do sistema de indicadores definido para São Paulo5, a pressão exercida pelas diferentes formas de apropriação do espaço hoje atuantes na cidade e como estas impactam sua qualidade ambiental, comprometendo a sustentabilidade. Serão também apresentadas breve análise da inserção da dimensão ambiental no planejamento urbano e as limitações e potencialidades do uso de indicadores para a formulação de políticas urbanas e ambientais, em uma cidade marcada por significativas diferenças intra-urbanas.

Análise Urbana e Análise Ambiental: Breves Considerações

Parece existir de forma generalizada, seja sob a ótica das políticas públicas ou das abordagens teórico-conceituais, uma noção de conflito, oposição, ou mesmo de contradição entre os conceitos de urbano e de ambiental.

Segundo Costa (1999) essa oposição está presente “sob as mais variadas formas na mídia, nas formulações teóricas sobre sociedade e natureza, na regulação ambiental,

4 Ver entre outras referências: Braga et al (2006); PNUD (2007); Vianna (2008); Ojima & Hogan (2008); Ehrhart et al (2008).

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' nas políticas públicas, nas práticas urbanas e nos movimentos sociais, muitas vezes até nas tentativas de abordagem interdisciplinar da questão ambiental dentro (e fora) da Academia” (p.56).

Para a autora, as matrizes do pensamento urbano/urbanístico e ambiental são originárias de áreas do conhecimento e de trajetórias epistemiológicas distintas, com percursos temporais e políticos distintos, ainda que ambas incorporem em seus discursos e instrumentos, princípios básicos como justiça social, participação ou mesmo sustentabilidade. A regulação urbanística acompanha o processo de modernização do espaço urbano, necessário ao estabelecimento das condições gerais da produção capitalista em sua fase industrial (COSTA, 2008, p.85). Já o debate ambiental emerge como reação aos rumos tomados por esta modernidade, inserido no conjunto de movimentos sociais e culturais dos anos 60 e 70 do século passado. A análise ambiental, através de suas diversas vertentes, passa a questionar o modelo de organização territorial associado ao projeto de modernidade, expresso nas diferentes formas assumidas pela urbanização contemporânea (COSTA, 1999).

No momento atual, para Costa (2008, p.85):

(...) a regulação ambiental oscila entre se manter fiel às origens do movimento ambientalista, de contestação à visão instrumental da natureza típica do modo de produção hegemônico, e fornecer o arcabouço regulatório para o estabelecimento das novas condições gerais de produção da fase atual do capitalismo, dita ecológica (O´Connor, 1988) ou sustentável (Escobar (1996), na qual a apropriação mais ampla da natureza e sua inserção no processo de acumulação como mercadoria é uma condição central (Harvey, 1996).

No Brasil, é no Estatuto da Cidade que se materializa a tentativa de articulação entre as matrizes urbanísticas e ambientais. Esta lei é o resultado de mais de 20 anos de mobilização dos movimentos sociais urbanos, mais próximos a temas como acesso à terra e ao direito à moradia, que em geral se situam em total contradição com os pressupostos da questão ambiental. Esta por sua vez, na grande maioria das análises, adota uma visão fragmentada, dividindo natureza e cultura, sendo a abordagem apontada por Harvey (1996) como mais um elemento do discurso ambiental que precisa ser desconstruído.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' concebidos na esfera da gestão ambiental, sendo destacada pela autora a introdução a partir desta lei, no âmbito nacional, do Estudo de Impacto de Vizinhança-Eivi/Rivi6.

Pondera-se, no entanto, que a instalação de novas práticas de planejamento integrando a análise urbana e a ambiental ainda se encontra no campo das tentativas, envolvendo sucessos, decepções e fracassos7.

Sustentabilidade Urbana – em busca desta utopia

Ao trazer o foco da discussão da sustentabilidade e conseqüentemente do chamado desenvolvimento sustentável para as cidades, a Agenda Habitat, resultado da conferência Habitat 2, segundo Braga (2003) oferece um marco de objetivos, princípios e compromissos para a consecução de assentamentos humanos sustentáveis. Ainda segundo este autor, desse debate irá emergir o conceito de Cidade Sustentável,

incorporado no Estatuto da Cidade, que estabelece como uma de suas diretrizes gerais a “garantia do direito a cidades sustentáveis”.

Para o Estatuto da Cidade uma cidade sustentável propiciaria às presentes e futuras gerações o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer. Admitindo-se, entretanto, que existam diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, entre elas a dimensão econômica, a social e a ambiental, o atendimento dos pressupostos estabelecidos nesta lei exige a proposição de uma equação de difícil solução.

No que tange o conceito de sustentabilidade, assim como o do desenvolvimento sustentável, aponta-se a falta de precisão e conteúdo, cabendo as mais variadas definições, ainda que poucos conceitos tenham sido recentemente tão utilizados e debatidos.

Há quem admita a existência de uma oposição entre os conceitos de desenvolvimento e sustentabilidade, pois, enquanto o último é fruto de um movimento histórico recente, altamente questionador da sociedade industrial, o primeiro é o conceito-síntese de uma sociedade cujo modelo mostra seu esgotamento (MMA/PNUD, 1999).

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Este instrumento já existia em algumas cidades brasileiras antes da aprovação do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10257/01), entre as quais a cidade de São Paulo.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' Para Dahl (1997apud VAN BELLEN, 2005, p. 53) existiria uma forte relação

entre os princípios, a ética, as crenças, os valores que fundamentam uma sociedade e sua concepção de sustentabilidade. Segundo este autor, a sociedade deve saber para onde quer ir para que depois se possa medir se estes objetivos estão sendo alcançados.

Em contrapartida, para Hahn (2002) é preciso ter claro que a sustentabilidade não é uma coisa a ser atingida, mas um processo contínuo, para avançar em direção ao desenvolvimento sustentável.

Para Bossel (1999 apud Van Bellen, 2005, p 27) só existe uma alternativa à

sustentabilidade que é a insustentabilidade. A sustentabilidade só pode ser observada a partir da perspectiva futura. Dificilmente se verifica a sustentabilidade no contexto dos acontecimentos.

Sachs (1993 apud LAGE & BARBIERI, 2001, p. 3-4.) define cinco dimensões

da sustentabilidade: a ecológica, a econômica, a social, a espacial e a cultural. A estas dimensões, Lage e Barbieri (2001) agregam as dimensões tecnológica e política.

A dimensão política da sustentabilidade prega, entre outros princípios, a atuação da Administração Pública voltada aos interesses da sociedade, de modo a eliminar qualquer prática clientelista ou distorcida sobre os conceitos de governabilidade. Segundo os autores nesta dimensão se inclui “a criação de condições para a participação efetiva da sociedade civil, no planejamento e controle social das políticas públicas. Esta se daria, a partir da disponibilização de uma base de informação desagregada, que permitiria uma análise mais apurada da economia e da realidade social local, provendo condições de êxito para a participação da sociedade nos projetos de desenvolvimento sustentável”.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' No que se refere especificamente à sustentabilidade urbana, cabe refletir se esta é tão simplesmente um conceito derivado dos anteriores, ou possui uma identidade própria. Ou a indagar, ainda, se o adjetivo: urbana imprime uma leitura à sustentabilidade específica e isolada de outras sustentabilidades.

Steinberger (2001), a partir de uma análise da literatura existente a época sobre o tema, aponta a coexistência de abordagens conflituosas: “há os que partem da insustentabilidade da cidade para propor soluções a fim de torná-la sustentável. Ao mesmo tempo, há os defensores da sustentabilidade da cidade de per si, olhada com a lente positiva que privilegia os distintos significados do estar aglomerado” (p.10).

Ao analisar a (in)sustentabilidade urbana, a autora considera como necessário não falar só de cidade, e sim adotar como referência o espaço urbano, pois “ esse pode comportar territórios maiores ou menores do que os limites da cidade. Por essa razão, sugere-se que o “mote” da perseguida sustentabilidade não seja a cidade, mas sim o espaço urbano, entendido como resultante desse mosaico de territórios que está em constante mutação. Assim, não existe o ser sustentável mas o estar sustentável, tão-somente como um estado temporário de determinados territórios que contêm e estão contidos em um meio ambiente predominantemente urbano” (STEINBERGER, 2001, p.10) .

Metodologia

Quando se trabalha com um sistema de indicadores ou indicador sintético é necessário definir, no início dos trabalhos, o marco conceitual em que se irá trabalhar.

Para Scandar Neto (2006 apud SEPE & GOMES, 2009) um marco ordenador

pode ser uma simples proposta de classificação dos indicadores segundo temas e subtemas, ou estar intimamente relacionado a uma concepção teórica específica sobre o fenômeno estudado, facilitando assim a interpretação desses indicadores dentro da lógica e dos paradigmas próprios dessa concepção. Nessa situação, o marco ordenador como que ganha um novo status, passando a ser reconhecido como um “marco

conceitual”. Ainda segundo esse autor, essa discussão sobre qual seria o melhor marco ordenador ou conceitual para escolher e/ou organizar os indicadores ainda é muito incipiente, sendo um processo em pleno andamento. Sua escolha dependeria da “visão de mundo”, corrente teórica ou perspectiva ideológica dos pesquisadores.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' conceitual denominado PEIR (Pressão-Estado-Impacto e Resposta) 8 e propicia a compreensão dos problemas e fenômenos urbano-ambientais por meio da identificação e caracterização de indicadores ambientais e suas relações com os diferentes recursos ambientais envolvidos (ar, água, solo, biodiversidade e ambiente construído), configurando, então, a chamada Matriz PEIR. Os indicadores organizados sob esse marco ordenador foram classificados por Quiroga (2001) como indicadores sistêmicos de sustentabilidade ambiental.

A partir do conjunto de indicadores integrantes do sistema de indicadores do GEO Cidade de São Paulo (SVMA &IPT, 2004) 9 e dos indicadores sintéticos obtidos

(SEPE & GOMES, 2009),10 ênfase será dada a análise das relações entre 9 indicadores: • 2 indicadores de precariedade urbana: o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH por distrito (a partir de dados do IBGE, 2000) e a proporção da área urbanizada do distrito ocupada por assentamentos não autorizados (SEHAB, PMSP/2004) ;

• 2 indicadores de demografia: densidade demográfica por distrito (IBGE, 2000) e taxa anual de crescimento no período de 1991 a 2000 (IBGE);

• 2 indicadores de densidade construtiva : área total construída de edifícios verticais pela área urbanizada dos distritos (SF/PMSP, 2006) e o número de lançamentos imobiliários residenciais verticais do setor privado por distrito (no período entre 2000 a 2003) e

• 3 indicadores de cobertura vegetal: proporção de cobertura vegetal na área total do distrito (SVMA & IPT, 2004), proporção de áreas de parques (estaduais e municipais) na área total do distrito (SVMA, 2006); número de Termos de Compensação Ambiental - TCA, firmados pela SVMA (SVMA, 2006)

A escolha em particular deste conjunto de indicadores, a partir de um universo de 83 indicadores ( 254 variáveis) do sistema de indicadores paulistanos do GEO Cidade de São Paulo (SVMA & IPT, 2004) se justifica pelo entendimento dos autores que dos indicadores disponíveis, os selecionados, de forma geral, poderão contribuir

8 A partir da publicação GEO 4 – Perspectivas do Meio Ambiente Mundial, editada pelo PNUMA em 2007, o marco conceitual passa a incorporar a categoria Forças Motrizes, tendo como enfoque metodológico: Forças Motrizes-Pressão-Estado-Impacto-Resposta (PNUMA, 2007 apud SEPE & GOMES, 2009)

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' para a análise da (in) sustentabilidade na cidade de São Paulo, já que captam diversos processos atuantes.

A unidade territorial de análise é o distrito administrativo, menor unidade de planejamento e gestão municipal, subdividindo a cidade em 96 distritos, que agregados constituem as 31 subprefeituras paulistanas.

Os dados que compõem os indicadores são os disponíveis na publicação “Indicadores Ambientais e Gestão Urbana” (SEPE & GOMES, 2009), sendo que para alguns indicadores será feita uma comparação com dados atualizados. Cabe apontar aqui, a partir desta opção metodológica, a primeira, de uma série de limitações no que se refere à utilização de indicadores, ou seja, a impossibilidade de atualização constante dos dados.

Resultados e Discussão

A partir da experiência na tentativa de construção de indicadores sintéticos finalizada em 2009 (SEPE & GOMES, 2009), quando foram propostos indicadores sintéticos de Pressão, Estado e Resposta, bem como a identificação de 5 tipologias distintas de distritos, os resultados obtidos demonstraram a existência de uma grande variedade de condições ambientais e sociais na cidade de São Paulo, tanto do ponto de vista dos fenômenos observados quanto dos distritos analisados.

Indicadores de Precariedade Urbana

Ainda que tenham sido utilizados apenas dois indicadores de precariedade urbana, a saber, o Índice de Desenvolvimento Humano por distrito, (índice que agrega três indicadores relativos a renda, escolaridade e expectativa de vida) e proporção da área urbanizada do distrito ocupada por assentamentos não autorizados (favelas e loteamentos clandestinos) entende-se a análise da distribuição espacial destes indicadores permite discutir a precariedade urbana existente na cidade.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' Na chamada área central 11 da cidade, onde está localizada a ocupação mais antiga e consolidada, há uma grande heterogeneidade nos valores obtidos de IDH, ainda que na média, os valores sejam superiores aos apresentados pelos distritos mais periféricos, em especial, quando comparados com Jardim Angela, Grajaú (IDH de 0,60) e Sapopemba (IDH de 0,63). Entretanto, há entre os 13 distritos centrais uma grande disparidade de valores de IDH, sendo que Bela Vista e Consolação apresentam valores muito próximos aos melhores distritos da cidade (Moema e Jardim Paulista – IDH de 0,94), com IDH de 0,90, em oposição a Sé, Brás e Bom Retiro que apresentam os menores valores do grupo, com IDH de 0,76.

Com relação aos distritos mais periféricos, ainda que os piores valores estejam ai concentrados, se nota que em alguns distritos da chamada periferia consolidada, há uma melhora nos valores de IDH, tais como Socorro (IDH de 0,79), Cidade Dutra (IDH de 0,76), Jaçanã (IDH de 0,75), São Lucas (IDH de 0,75). Estes resultados podem indicar duas situações: um melhor acesso aos serviços básicos (infra-estrutura, saúde, educação) por constituírem áreas de urbanização precária, mas consolidada, ou indicam uma inadequação do recorte territorial adotado no estudo (distrito), que não propiciou captar diferenças intra-distrito.

Esta situação, de maneira oposta pode ser observada para o distrito de Vila Andrade, no vetor sudoeste de São Paulo, já que a média resultou em um valor de IDH alto, de 0,83. A média não propiciou captar as significativas diferenças socioeconômicas existentes no interior de seu território, onde convivem populações com renda média superior a 30 salários mínimos e as que habitam a favela de Paraisópolis.

Com relação a distribuição dos maiores valores de IDH da cidade estes se localizam ao longo do chamado vetor sul-sudoeste, coincidindo com as áreas onde se concentraram nos últimos trinta anos, os maciços investimentos públicos e para onde se deslocaram as centralidades (Paulista e Faria Lima/Marginal Pinheiros/Berrini).

Quanto ao indicador proporção da área urbanizada do distrito ocupada por assentamentos não autorizados (favelas e loteamentos clandestinos) a mesma observação pode ser validada, com diferenças mais significativas para as áreas

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' periféricas situadas na zona leste da cidade. Os distritos de Cidade Tiradentes e Iguatemi, por exemplo, se distinguem entre si, ainda que sejam vizinhos (extremo leste). Neste distrito 57,51% dos seus 101.780 habitantes (IBGE, 2000), moravam em loteamentos irregulares (figura), que ocupam 57,22% da área do território, enquanto em Cidade Tiradentes esse tipo de ocupação se restringe a 16,46% da área12.

Estes resultados se aproximam de outros estudos urbanos recentes, realizados por diversos autores e apontam para a complexidade da realidade social no interior do espaço urbano da cidade, bem como a insuficiência analítica dos modelos tradicionalmente adotados na literatura sociológica ou nos estudos urbanos, de uma clássica dicotomia centro-periferia. Em São Paulo, assim como em sua região metropolitana, não existiria uma periferia homogênea em termos sociais e ambientais, assim como não se tratariam de áreas caracterizadas por uma completa ausência de investimentos públicos, de acesso a bens e serviços essenciais (BICHIR et. al., 2005;

MARQUES e TORRES 2004; MARQUES, 2005 apud SEPE & GOMES, 2009).

Indicadores de demografia e densidade construtiva

Optou-se no presente trabalho pela apresentação da análise conjunta dos 4 indicadores, sendo 2 relativos a dinâmica demográfica e 2 relativos a chamada densidade construtiva da cidade. Esta opção se deve a íntima relação entre estes indicadores, como será discutido a seguir.

Para a dinâmica demográfica foram utilizados os indicadores obtidos do CENSO realizado em 2000, a saber: densidade demográfica por distrito (IBGE, 2000) e taxa anual de crescimento no período de 1991 a 2000 (IBGE). Ainda que de fundamental importância para identificar as pressões exercidas no espaço urbano da cidade, já que segundo a metodologia adotada as dinâmicas demográficas, quando associadas a outras dinâmicas, podem impactar significativamente a qualidade ambiental urbana, os dados oficiais disponíveis apresentam uma grande defasagem temporal, já que a periodicidade do CENSO é decenal. Esta defasagem pode comprometer significativamente a análise, já que os dados não correspondem à situação atual. Quando utilizados em conjunto com outros dados mais atualizados, podem incorrer em distorções, já que estariam sendo adotadas escalas/unidades temporais distintas para uma mesma unidade espacial de análise.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' Assim sendo, se entende que as interpretações originadas dos dados de natureza demográfica devem ser utilizadas com cautela. Assume-se no presente estudo que os mesmos são analisados a partir da análise de uma série histórica dos censos anteriores, indicando tendências.

Para a chamada densidade construtiva foram selecionados os seguintes indicadores: área total construída de edifícios verticais pela área urbanizada dos distritos (SF/PMSP, 2006) e o número de lançamentos imobiliários residenciais verticais do setor privado por distrito (no período entre 2000 a 2003).

As principais conclusões que podem ser retiradas da análise da distribuição espacial deste conjunto de indicadores é que as dinâmicas que imperam na cidade a pelo menos trinta anos resultam em um padrão de ocupação pouco sustentável.

Aliado ao processo de “esvaziamento populacional” das áreas centrais, que em São Paulo extrapolaram os 13 distritos considerados mais centrais, atingindo na última década 51 distritos do total de 96 existentes na cidade13, há uma grande heterogeneidade nos valores observados para a densidade populacional. Essa condição que se vem se incrementando a décadas, gerou, ainda que não de forma uniforme, a redução das densidades demográficas anteriormente observadas para estas regiões e um deslocamento dos investimentos e do valor da terra, realocando também as áreas de interesse da chamada produção imobiliária formal ou “mercado capitalista da habitação (MARQUES, 2005 apud SEPE & GOMES, 2009).

Mesmo na região mais central, as condições de densidade demográfica são muito distintas. Enquanto República é o terceiro distrito mais denso da cidade, com 207,47 habitantes/ha, no distrito vizinho da Sé, a densidade demográfica situa-se em 95,76 habitantes/ha (51º distrito nesta variável) e Barra Funda apresenta apenas 23,15 hab/ha (dos distritos com características urbanas é o menos denso da cidade). Já nos distritos da Consolação, Santa Cecília, Liberdade, Bela Vista as densidades podem ser consideradas elevadas para a média da cidade14. Bela Vista é o distrito com a maior

13 Segundo Sepe e Gomes (2009) já na década de 1950, ainda sob forte crescimento populacional na cidade, o Brás apresentava crescimento negativo de sua população. A partir da década de 1960, os distritos mais centrais cresciam a menos de 1% ao ano, sendo que, entre estes, cinco apresentavam crescimento negativo de sua população (Sé, Pari, Brás, Belém e Bom Retiro). Em contrapartida, a região anelar mais periférica apresentava nesse período valores de crescimento em torno de 13% ao ano, cifra muito mais alta que a do município no período (4,6% a.a.). Na década de 1980, dos 96 distritos paulistanos 41 apresentaram diminuição absoluta de população residente.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' densidade populacional da cidade, com 243,04 habitantes/ha (IBGE, 2000), enquanto os demais apresentam valores entre 182,51 (Santa Cecília) e 147,36 habitantes/ha (Consolação). Essa condição pode ser justificada pela coexistência de usos mistos, ou seja, residencial e comercial (moradia e emprego), observada para estes quatro distritos.

Com relação aos distritos do vetor sul/sudoeste, a sua grande maioria apresenta valores altos nas variáveis de adensamento construtivo vertical e na variável de lançamentos imobiliários, o mesmo não ocorrendo com a densidade demográfica. Como exceção, o distrito de Perdizes possui valor de densidade demográfica de 167,94 habitantes/ha, podendo ser considerado elevado quando comparado à média da cidade.

A análise dos dados de lançamentos imobiliários demonstra grande quantidade de lançamentos residenciais nos distritos de Vila Andrade, Moema, Itaim Bibi, Vila Mariana, Perdizes, entre outros. Ampliando a análise temporal, a partir de dados atualizados até 2007, pela SEMPLA, a partir da EMBRAESP verifica-se que esta situação não se altera significativamente, sendo incluídos alguns distritos da subprefeitura da Mooca e Ipiranga.

A produção imobiliária formal na cidade cria, em determinadas regiões, um padrão de ocupação do lote menos intenso do que o observado para o restante da cidade, ou seja, maior quota residencial média per capita, caso, por exemplo, do Morumbi.

Neste distrito a cota residencial chega a 100m2 por habitante. (SEMPLA, 2000 apud

SEPE & GOMES, 2009).

Essa condição, aliada ao fenômeno de “esvaziamento” populacional em mais de 50% do total de distritos, leva a um quadro de urbanização pouco sustentável, já que há a conjugação de baixos valores de densidade demográfica com elevado adensamento vertical construtivo em significativa porção da cidade, que ao longo de décadas vem sucessivamente recebendo maciços investimentos públicos. Assim sendo, dos dez distritos da cidade com maior densidade populacional, apenas três estão na área central, provida de infra-estrutura urbana: Bela Vista, República e Santa Cecília. Os sete distritos restantes estão situados em áreas distantes.

Indicadores de Cobertura Vegetal

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' tanto o estado do meio ambiente na cidade (presença de vegetação e parques), como a intensidade de resposta do Poder Público aqui representada pela sua capacidade de operar mecanismos de comando e controle, aqui representado pelo número de Termos de Compromisso Ambiental - TCA firmados.15

Os maiores valores do indicador de Cobertura Vegetal se concentram no extremo sul do município, no distrito de Marsilac (subprefeitura de Parelheiros) e na região norte, nos distritos Tremembé, Mandaqui, Cachoeirinha e Brasilândia. Essa distribuição coincide com as áreas de ocorrência de fragmentos de Mata Atlântica (secundária), em diversos estágios sucessionais e a existência de áreas legalmente protegidas, mediante unidades de conservação de proteção integral, com destaque para os Parques Estaduais da Cantareira e da Serra do Mar. De forma isolada têm-se alguns distritos na zona leste.

Nesta região, a situação do distrito de Iguatemi parece ser a mais preocupante do ponto de vista da conservação da cobertura vegetal e conseqüentemente da conservação do solo e das áreas permeáveis. A atual situação de ausência total de parques urbanos ou de outra tipologia de área protegida (entre as definidas pelo SNUC), aliada a fatores que exercem pressão sob o meio ambiente, faz com que a condição de preservação das áreas ainda não ocupadas, em especial, nas que concentram as nascentes do rio Aricanduva se torne muito mais problemática16.

No indicador: proporção de áreas de parques (estaduais e municipais) na área total do distrito estão incluídas tipologias bastante distintas de áreas protegidas públicas, sendo considerados desde parques urbanos, com tamanhos e finalidades distintos, até unidades de conservação de proteção integral segundo o SNUC. A análise deste indicador mostra uma realidade bastante perversa no que se refere a qualidade de vida em São Paulo, ou seja, a distribuição dos parques públicos urbanos na cidade é bastante heterogênea e desigual, sendo que até 2006, em 53 distritos dos 96, não existia nenhum parque ou área similar para o acesso da população ou para proteção da biodiversidade e da cobertura vegetal existente. Nesta data, a cidade contava com um total de 46 parques.

15 O TCA é definido como o instrumento de gestão ambiental a ser firmado entre a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e o interessado, em decorrência de autorização prévia de manejo da vegetação arbórea na cidade, protegida por legislação municipal e estadual específica.Em todas as situações em que o TCA é firmado há a previsão de compensação para os indivíduos arbóreos suprimidos, variando conforme a importância e porte desta vegetação.

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' Ainda que a situação não tenha se revertido substancialmente, há hoje uma forte política pública de implantação de parques na cidade, como tentativa de reverter este quadro, no mínimo desolador, Até junho de 2009, a cidade passou a contar com um total de 60 parques, entre urbanos tradicionais, parques lineares e unidades de conservação de proteção integral, diminuindo o número para 46 distritos com ausência de parques.

Já para a variável “número de TCAs” os maiores valores se concentram nos distritos de Santo Amaro, Jardim Paulista, Pinheiros, Itaim Bibi, Vila Andrade, Morumbi, Campo Belo e Moema. Quando há o cruzamento entre este indicador com os que medem a atuação do mercado imobiliário formal (número de lançamentos imobiliários, entre outras), pode ser notada uma clara associação entre eles. No período analisado neste estudo, os dados da variável “número de lançamentos residenciais verticais”, indicam maiores valores para os distritos de Vila Andrade, Moema, Perdizes, Jardim Paulista, Itaim Bibi. Esta associação indica que os dois fenômenos, tanto o da produção imobiliária formal, como o do manejo da cobertura vegetal (com autorização para a supressão) se sobrepõem na chamada “cidade legal”. No que se refere à qualidade ambiental das áreas mais urbanizadas, onde este fenômeno está sendo medido pelos dois indicadores acima citados, esta constatação se torna preocupante. Sugere-se que mantidos os fenômenos, haverá em médio prazo o comprometimento dos serviços ambientais prestados pelas áreas vegetadas, de grande importância para a porção da cidade mais urbanizada, tais como serviços ambientais de regulação (atenuação das ilhas de calor, da erosão e das enchentes) e serviços culturais (áreas de lazer, paisagem urbana).

Conclusões

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''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' Considerando todas as dimensões da sustentabilidade, a busca de uma cidade sustentável, mesmo que se configure como uma “utopia” deve ser perseguida e é um dever dos agentes responsáveis pela formulação de políticas públicas. Para tal, defende-se que defende-seja incorporada nesta busca a dimensão política da sustentabilidade. Assim, a sustentabilidade urbana decorre da não-submissão das políticas aos interesses do capital privado. Decorre, ainda, da contextualização dessas políticas a um espaço geográfico que transcende os limites da cidade.

Referências Bibliográficas

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