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Relatório e Contas. Banco de Cabo Verde

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Academic year: 2022

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Banco de Cabo Verde

Relatório e Contas

2012

(2)

Milhares de escudos

Valor %

ACTIVO

Activos sobre o Exterior 33.933.801 0 33.933.802 29.918.150 4.015.652 13,42%

Disponibilidades e aplicações 3 22.912.068 0 22.912.068 18.245.352 4.666.716 25,58%

Títulos estrangeiros 4 9.330.081 0 9.330.081 9.721.920 (391.839) -4,03%

Activos financeiros disponíveis para venda 9.330.081 0 9.330.081 9.721.920 (391.839) 100,00%

Activos sobre Organismos Internacionais 5 1.691.654 0 1.691.654 1.950.877 (259.224) -13,29%

Activos sobre Organismos Internacionais ME 1.691.654 0 1.691.654 1.950.877 (259.224) -13,29%

Activos sobre Residentes 8.246.621 0 8.246.621 8.337.646 (91.025) -1,09%

Crédito e outros valores a receber 682.776 0 682.776 641.843 40.933 6,38%

Crédito ao Estado 6 98.541 0 98.541 98.541 0 0,00%

Crédito a outras entidades 7 584.235 0 584.235 543.302 40.933 7,53%

Titulos nacionais 8 7.429.220 0 7.429.220 7.556.950 (127.730) -1,69%

Activos financeiros disponíveis para venda 7.429.220 0 7.429.220 7.556.950 (127.730) -1,69%

Investimentos em Associadas 9 134.625 0 134.625 138.853 (4.228) -3,04%

Outros activos 1.201.298 (652.540) 548.758 950.579 (401.821) -42,27%

Medalhística/Numismática 10 102.947 0 102.947 105.213 (2.267) -2,15%

Activos Fixos Tangíveis e Activos Intangíveis 11 1.005.077 (652.540) 352.537 371.377 (18.840) -5,07%

Outros 12 93.275 0 93.275 473.989 (380.715) -80,32%

TOTAL ACTIVO 43.381.720 (652.540) 42.729.181 39.206.374 3.522.807 8,99%

BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2012

Variação Activo líquido

31-12-2011 Nota

Rubricas Activo Bruto Imparidades e

amortizações

Activo líquido 31-12-2012

(3)

BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2012

Milhares de escudos

Valor %

PASSIVO

Notas e Moedas em Circulação 13 (9.538.904) (9.549.816) 10.911 -0,11%

Responsabilidades sobre o Exterior 14 (2.803.152) (3.462.473) 659.321 -19,04%

Responsabilidades sobre o exterior em ME (2.564.853) (2.839.499) 274.646 -9,67%

Responsabilidades sobre o exterior em MN (238.299) (622.974) 384.675 -61,75%

Responsabilidades sobre Residentes (28.022.095) (23.110.734) (4.911.361) 21,25%

Responsabilidades sobre residentes em ME (511.973) (540.814) 28.841 -5,33%

Responsabilidades para com Instituções Financeiras 15 (1.333) (1.340) 7 -0,54%

Responsabilidades para com o Estado 16 (510.640) (539.474) 28.834 -5,34%

Responsabilidades internas em MN (27.510.122) (22.569.920) (4.940.202) 21,89%

Responsabilidades para com Instituções Financeiras 15 (24.753.517) (16.338.565) (8.414.952) 51,50%

Responsabilidades para com o Estado 16 (2.756.605) (6.231.355) 3.474.749 -55,76%

Responsabilidades para com pensões e outros benefícios 17 (3.784.021) (3.686.197) (97.825) 2,65%

Outros passivos 18 (430.322) (434.661) 4.340 -1,00%

TOTAL PASSIVO (44.578.495) (40.243.881) (4.334.614) 10,77%

CAPITAIS PRÓPRIOS 1.849.313 1.037.507 811.807 78,25%

Capital 19 (200.000) (200.000) 0 0,00%

Reservas 19 (169.666) (26.128) (143.538) 549,36%

Resultados Transitados 19 1.276.836 1.120.757 156.080 13,93%

Resultado do Exercício 30.1 942.143 142.878 799.265 559,40%

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO (42.729.181) (39.206.374) (3.522.807) 8,99%

31-12-2012

Rubricas Nota

Variação 31-12-2011

(4)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Milhares de escudos

Juros e proveitos equiparados (483.928) (627.473) 143.544 -22,88%

Juros e custos equiparados 186.323 73.389 112.934 153,88%

Resultado líquido de juros e de custos e proveitos equiparados 20 (297.607) (554.084) 256.478 -46,29%

Resultado realizado em operações cambiais (100.487) 42.484 (142.970) -336,53%

Ganhos em operações financeiras (131.332) (30.262) (101.070) 333,99%

Perdas em operações financeiras 260.750 78.288 182.463 233,07%

Resultado líquido em operações financeiras 21 28.931 90.509 (61.578) -68,03%

Comissões recebidas (18) (10) (8) 86,58%

Comissões pagas 38.155 41.189 (3.034) -7,37%

Resultado líquido de comissões 22 38.136 41.179 (3.043) -7,39%

Rendimentos de instrumentos de capital 23 (136.247) (135.570) (677) 0,50%

Resultado em empresas associadas 24 (13.857) (13.976) 119 -0,85%

Resultado de reavaliação cambial 25 526.453 (81.038) 607.492 -749,63%

Outros resultados de exploração 26 (32.774) (24.330) (8.444) 34,70%

TOTAL DE PROVEITOS E GANHOS LÍQUIDO 113.038 (677.310) 790.348 -116,69%

Custos com pessoal 27 605.552 601.321 4.231 0,70%

Fornecimento e serviços de terceiros 28 163.475 158.794 4.682 2,95%

Depreciações e amortizações 11 59.444 60.072 (628) -1,05%

Total de custos administrativos 828.471 820.186 8.285 1,01%

Custos com emissão e destruição de notas e moedas 29 634 2 632 31599,50%

TOTAL DE CUSTOS E PERDAS LÍQUIDO 829.105 820.188 8.917 1,09%

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 30.1 942.143 142.878 799.265 559,40%

Realizado 429.546 191.928 237.618 123,81%

Não realizado 512.597 (49.050) 561.647 -1145,05%

Valor %

Rubricas Notas 31-12-2012 31-12-2011

Variação Homóloga

(5)

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL A 31 DEZEMBRO 2012

Milhares de escudos

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 30.1 942.143 142.878 799.265 559,40%

Itens Reconhecidos Directamente na Demonstração do Rendimento Integral (130.336) 42.546 (172.882) -406,34%

(Ganhos)/perdas reconhecidos nas Reservas de Reavaliação (143.538) 134.243 (277.781) -206,92%

Activos Disponíveis para Venda

Participação em Organismos Internacionais ME 35.497 10.126 25.371 250,54%

Componente cambial 35.497 (34.333) 69.830 -203,39%

Outras componentes 0 44.459 (44.459) -100,00%

Titulos Nacionais (179.035) 124.117 (303.152) -244,25%

Instrumentos monetários (179.035) 33.626 (212.661) -632,43%

Justo valor positivo (42.828) 208.895 (251.723) -120,50%

Justo valor negativo (136.207) (175.268) 39.061 -22,29%

Instrumentos não monetários 0 90.490 (90.490) -100,00%

Justo valor positivo 0 696.811 (696.811) -100,00%

Justo valor negativo 0 (606.321) 606.321 -100,00%

(Ganhos)/perdas actuariais 13.202 (91.697) 104.899 -114,40%

RENDIMENTO INTEGRAL DO EXERCÍCIO 30.2 811.807 185.424 626.383 337,81%

Rubricas Notas 31-12-2012

Variação

Valor %

31-12-2011

(6)

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 2012

Milhares de escudos Capital

Reserva de reavaliação de

justo valor

Resultados transitados

Resultado do exercício

Capitais próprios

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 (200.000) (21.633) 152.958 (4.520) (73.196)

Ajustes de Activos sobre Organismos Internacionais ME (138.738) (138.738)

Ajustes de Responsabilidades para com o exterior em ME 18.818 18.818

Ajustes de Responsabilidades para Pensões e Outros Benefícios 1.049.692 (4.494) 1.045.198

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 Ajustado (200.000) (160.371) 1.202.650 9.804 852.083

Aplicação de resultados 9.804 (9.804) 0

Desvios actuariais em Pensões e Outros Benefícios (91.697) (91.697)

Correcções dos ajustamentos IFRS 134.243 134.243

Resultado do exercício 142.878 142.878

Saldo em 31 de Dezembro de 2011 (200.000) (26.128) 1.120.756 142.878 1.037.507

Aplicação de resultados 142.878 (142.878) 0

Desvios actuariais em Pensões e Outros Benefícios 13.202 13.202

Variação líquida de activos financeiros disponíveis para venda (143.538) (143.538)

Correcções dos ajustamentos IFRS 0

Resultado do exercício 942.143 942.143

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 (200.000) (169.666) 1.276.836 942.143 1.849.313

(7)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DE OPERAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA 2012 Milhares de escudos

Nota 2012 2011

Fluxos de caixa das actividades operacionais 12.886.934 3.088.132

Recebimento de juros e comissões 352.993 497.648

. Depósitos 52.999 95.149

. Títulos 299.239 399.201

. Outros 755 3.298

Pagamento de juros e comissões (71.034) (81.759)

Compra/venda de títulos 420.225 1.231.248

Compra/venda de moeda estrangeira 2.740.622 (5.899.545)

Aplicação/reembolso de depósito a prazo 7.746.615 5.397.155

Outros pagamentos/recebimentos 1.697.513 1.943.385

Organismos Financeiros Internacionais 0 0

Fluxos de caixa das actividades de investimento 20.375 66.753

Compra de activos fixos tangíveis e intangíveis 20.375 66.753

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (211.161) (216.637)

Pagamento de empréstimos (211.161) (216.637)

Alocação de SDR

Fluxo de caixa 12.696.148 2.938.248

Efeito da variação cambial em caixa e equivalentes de caixa (241.581) 80.559

Total 12.454.568 3.018.807

Variação de caixa e equivalentes de caixa 12.454.568 3.018.807

Caixa e equivalentes no início do período 6.317.460 3.298.653

Caixa e equivalentes no fim do período 31 18.772.028 6.317.460

(8)

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de escudos cabo-verdianos - CVE)

NOTA 1 – NOTA INTRODUTÓRIA

O Banco de Cabo Verde (BCV ou Banco) foi criado pela Decisão com Força de Lei nº 05/75 de 29 de Setembro, publicada no Boletim Oficial nº 13, de 29 de Setembro de 1975. A 30 de Junho de 1976, através da Decisão com Força de Lei nº 13/76, de 26 de Junho, foi aprovada a primeira Lei Orgânica do Banco de Cabo Verde, mantendo-se o objecto inicial da instituição definido no diploma de criação e sendo-lhe fixado um capital de cem milhões de escudos caboverdianos, capital esse que foi elevado em 1981 a quatrocentos milhões de escudos caboverdianos. A Lei Orgânica do Banco foi posteriormente revogada sucessivamente pelos Decretos-lei n.º 52-D/90 de 4 de Julho e n.º 42/93 de 16 de Julho, pela Lei n.º 2/V/96 de 1 de Julho e, finalmente, pela Lei n.º 10/VI/2002 de 15 de Julho. Segundo esta última, o BCV é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

Até 31 de Agosto de 1993, o Banco exerceu as funções de banco central, comercial e de desenvolvimento. Naquela data, através de um processo de cisão, foram destacadas do Banco as vertentes comercial e de desenvolvimento, as quais deram origem ao Banco Comercial do Atlântico, SARL, tendo sido atribuído ao Banco de Cabo Verde exclusivamente as funções de banco central.

O Banco tem sede na cidade da Praia, Ilha de Santiago, podendo ter agências noutras localidades e estabelecer delegações no estrangeiro.

As atribuições do Banco de Cabo Verde são as de banco central da República de Cabo Verde, devendo, nessa qualidade, assegurar e regular a criação, a circulação e o valor da moeda nacional. Enquanto banco central, o BCV tem como atribuição principal a manutenção da estabilidade dos preços e, como objectivo secundário promover, no país, a liquidez, a solvência e o funcionamento adequado de um sistema financeiro assente na estabilidade do mercado e nunca de forma incompatível com o seu objectivo principal. O Banco deve ainda:

(i) colaborar na execução da política económica global do Governo, para além de colaborar na definição da política monetária e cambial, tendo em vista a manutenção da estabilidade dos preços; (ii) executar, de forma autónoma, a política monetária e cambial; e (iii) deter e gerir as reservas de câmbio oficiais e agir como intermediário nas relações internacionais do Estado.

(9)

O BCV detém o exclusivo da emissão de notas e moedas, incluindo as comemorativas, e desempenha as funções de conselheiro financeiro do Governo.

No exercício das suas funções, no que respeita à execução da política monetária e cambial, compete ao BCV orientar e supervisionar os mercados monetário, financeiro e cambial, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:

(a) Regular o funcionamento dos mercados monetário, financeiro e cambial;

(b) Emitir, se necessário, normas temporárias de emergência que regulem o volume de crédito e as taxas de juro de operações bancárias de natureza comercial;

(c) Exigir que as instituições de crédito mantenham depósitos junto do Banco, em montantes mínimos estabelecidos e relacionados com a dimensão, tipo ou maturidade dos depósitos respectivos, empréstimos e outras responsabilidades;

(d) Exercer a supervisão das instituições de crédito e parabancárias e;

(e) Exercer a supervisão da actividade seguradora, resseguradora, mediação de seguros e fundos de pensões, de actividades conexas ou complementares daquelas, bem como de outras que a lei determinar.

De acordo com o estabelecido no artigo n.º 64 da Lei Orgânica, o Banco está isento de todas as contribuições, impostos, taxas, emolumentos e demais imposições, nos mesmos termos que o Estado, não estando sujeito à fiscalização preventiva do Tribunal de Contas.

Conforme estabelecido na alínea u) do artigo n.º 42 da Lei Orgânica, estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração a 14 de Março de 2013 e serão publicadas no site do BCV (www.bcv.cv).

Adicionalmente, informamos que os totais e sub-totais incluídos nas demonstrações financeiras e nas notas explicativas podem não coincidir devido a arredondamentos, uma vez que os valores estão apresentados em milhares de escudos caboverdianos.

(10)

NOTA 2 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas em conformidade com o Plano de Contas do Banco de Cabo Verde (PCBCV). As bases para a preparação das demonstrações financeiras contempladas no actual PCBCV assentam nas orientações técnicas relativas ao reconhecimento e mensuração dos activos e passivos, baseadas nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).

Embora o PCBCV não contemple regras específicas sobre as divulgações a efectuar no anexo ao balanço e à demonstração de resultados, o Conselho de Administração, ao reportar a situação financeira do Banco, os seus resultados e operações, segue os princípios e práticas internacionalmente aceites para o sector financeiro, na extensão em que tais práticas sejam consideradas apropriadas no contexto das funções e responsabilidades de um banco central.

Assim, as demonstrações financeiras do Banco podem apresentar um menor detalhe sobre os seus activos, passivos, responsabilidades, contingências e riscos que as das instituições financeiras comerciais.

2.2 Resumo das principais políticas contabilísticas

As principais políticas contabilísticas e critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2012 são os seguintes:

a) Especialização do exercício

O Banco segue o princípio contabilístico da especialização do exercício em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras, nomeadamente no que se refere aos juros das operações activas e passivas, que são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Conversão de activos, passivos e resultados denominados em moeda estrangeira A moeda funcional e de apresentação destas demonstrações financeiras é o escudo cabo- verdiano.

Os activos e passivos monetários do Banco em moeda estrangeira são convertidos para escudos cabo-verdianos, com base nas taxas de câmbio médio em vigor na data das demonstrações financeiras.

(11)

Fonte: BCV

Por sua vez, os custos e proveitos em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio em vigor à data de liquidação das operações.

O Direito de Saque Especial (SDR) é a unidade contabilística utilizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

c) Operações em moeda estrangeira e apuramento do resultado cambial

O apuramento de ganhos ou perdas cambiais de operações realizadas em moeda estrangeira é efectuado diariamente e por referência ao custo médio ponderado (CMP). De acordo com este método, o câmbio médio ponderado de cada divisa é apenas alterado pelos movimentos de entradas de divisas em moeda estrangeira.

Nos termos da NAP 02/2007, o resultado cambial é calculado com base nos seguintes princípios:

 No caso de ocorrer, durante um dia, um volume superior de saídas de moeda do que de entradas de moeda, então as saídas de moeda do dia até ao equivalente das entradas de moeda do dia, são valorizadas ao custo médio das entradas de moeda do dia. As restantes saídas de moeda do dia (saídas líquidas) são valorizadas ao custo médio ponderado do dia anterior;

 No caso de ocorrer, durante um dia, um volume superior de entradas de moeda do que de saídas de moeda, então a totalidade das saídas de moeda do dia são valorizadas ao custo médio das entradas do dia. As restantes entradas de moeda do dia afectam o custo médio ponderado do dia anterior ao custo médio das entradas.

O Banco apenas realiza operações cambiais à vista, sendo estas registadas contabilisticamente na data de liquidação das operações. As compras à vista de moeda estrangeira contra a venda

31-12-2012 31-12-2011

EUR 110,265 110,265

USD 83,118 85,550

SDR 127,746 131,342

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de escudos cabo-verdianos são registadas à taxa de câmbio da transacção. No caso de compras à vista de moeda estrangeira contra a venda de outra moeda estrangeira, elas são registadas em escudos cabo-verdianos pelo contravalor em escudos cabo-verdianos da moeda vendida na data de contrato à taxa de câmbio oficial ("spot").

Os ganhos e as perdas provenientes de alterações na taxa de câmbio são levados às contas de resultados, de modo a se cumprir com o disposto na IAS 21 - Efeitos de alteração em taxas de câmbio -, com excepção dos ganhos e perdas não realizados de instrumentos não monetários de activos financeiros disponíveis para venda que são reconhecidos em reservas.

d) Reconhecimento de ganhos e perdas em activos e passivos

De acordo com as IFRS, os ganhos e perdas provenientes da variação do justo valor são levados às contas de resultados, com excepção da variação de preços dos activos disponíveis para venda, que são reconhecidos nas reservas de reavaliação.

Quando um declínio no justo valor de um activo financeiro disponível para venda tenha sido reconhecido directamente no capital próprio e houver prova objectiva de que o activo está em imparidade, a perda acumulada que tinha sido reconhecida directamente no capital próprio deve ser removida e reconhecida em resultados do exercício, ainda que o activo financeiro não tenha sido desreconhecido. Na alienação desses activos, os ganhos ou perdas também são transferidos para a conta de resultados.

e) Activos financeiros

Os activos financeiros são reconhecidos na data-valor e são desreconhecidos quando:

(i) Expiram os direitos contratuais do Banco de receber os seus fluxos de caixa;

(ii) O Banco tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detecção; ou

(iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detecção, tenha transferido o controlo sobre os activos.

Os activos financeiros são registados ao preço de transacção e contabilizados nas contas ao clean price (preço de transacção excluindo quaisquer abatimentos ou juros corridos, mas incluindo os custos de transacção inerentes ao preço).

As comissões de custódia e de gestão de conta corrente e outros custos indirectos não são considerados custos de transacção, sendo inscritos na conta de resultados. Também não são considerados como parte integrante do custo médio de determinado activo financeiro.

(13)

A classificação dos activos financeiros depende da intenção subjacente à aquisição do investimento e é definida no momento do reconhecimento inicial, de acordo com as seguintes categorias:

Activos financeiros ao justo valor através de resultados

Esta categoria inclui: (i) activos financeiros detidos para negociação e (ii) activos financeiros ao justo valor através de resultados - activos designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor.

Activos financeiros de negociação são títulos transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou compra no curto prazo.

Os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são mensurados inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados.

O Banco não tem instrumentos financeiros derivados.

Activos financeiros disponíveis para venda

Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos monetários e não monetários, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, investimentos detidos até à maturidade ou crédito e outros valores a receber.

Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em reservas de reavaliação, até que os activos sejam desreconhecidos ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas são transferidos para resultados.

Nesta categoria de activos estão classificados os títulos nacionais e estrangeiros e as participações financeiras em Organismos Internacionais.

Investimentos detidos até à maturidade

Os investimentos detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados, com pagamentos fixados ou determináveis e maturidade definida, que uma entidade tem a intenção positiva e a capacidade de deter até à maturidade.

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Os investimentos detidos até à maturidade são mensurados ao custo amortizado, isto é, deduzidos de prémios ou adicionados de descontos, deduzidos de perdas por imparidade. Os prémios ou descontos são tratados como juros, sendo amortizados à taxa efectiva até à maturidade desses títulos.

Créditos e outros valores a receber

Estes activos são mensurados ao custo amortizado com base no método da taxa efectiva, sendo deduzidos de perdas de imparidade.

O custo amortizado é a quantia pela qual o activo ou passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial menos os reembolsos de capital mais ou menos a amortização cumulativa, usando o método de juro efectivo de qualquer diferença entre a quantia inicial e a quantia na maturidade, menos qualquer redução de imparidade.

O método da taxa efectiva é o método de calcular o custo amortizado de um activo ou passivo financeiro e de imputar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período relevante. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro.

f) Participações financeiras

As participações financeiras são classificadas como disponíveis para venda, o que implica o seu reconhecimento ao justo valor, com as variações do mesmo, incluindo as variações cambiais, a serem reconhecidas na reserva de reavaliação do justo valor.

Na valorização das participações do Banco, dada a ausência de cotação e de modelos de valorização, foi utilizado o Método de Equivalência Patrimonial na determinação da estimativa do justo valor das participações, com recurso ao relatório e contas das participadas.

Entende-se pelo método de equivalência patrimonial, o método contabilístico em que um investimento é inicialmente reconhecido ao custo e ajustado posteriormente pela percentagem detida nos capitais próprios da participada. Os resultados do investidor incluem a sua participação proporcional nos resultados da participada.

Os dividendos são reconhecidos na data em que são recebidos.

g) Imparidade

O Banco avalia com regularidade se existe evidência objectiva de imparidade na sua carteira de activos. Para activos financeiros que apresentam sinais de imparidade é determinado o

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respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados.

Um activo financeiro ou grupo de activos financeiros encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os títulos cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação e, (ii) para títulos não cotados, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro ou grupo de activos financeiros que possa ser estimado com razoabilidade.

Considera-se indicador de imparidade um decréscimo superior a 20% ou quando este perdurar por um período prolongado (superior a 6 meses).

No que se refere aos investimentos detidos até maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no balanço líquido de imparidade. Caso os activos tenham uma taxa de juro variável, a taxa de desconto a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual determinada com base nas regras de cada contrato. Se num período subsequente o montante da perda por imparidade diminuir e esta diminuição estiver objectivamente relacionada com o evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.

Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecido em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda por imparidade diminuir, a perda por imparidade anteriormente reconhecida de instrumentos monetários é revertida por contrapartida de resultados do exercício, até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com o evento ocorrido após o reconhecimento da perda por imparidade.

As perdas por imparidade em instrumentos não monetários não podem ser revertidas.

Para activos categorizados como créditos e saldos a receber, as perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas para resultados do exercício, caso num período posterior, o montante da perda estimada diminua.

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h) Investimento em associadas

São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais o Banco detém o poder de exercer influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu controlo. Normalmente é presumido que o Banco exerça influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Mesmo quando os direitos de voto sejam inferiores a 20%, poderá o Banco exercer influência significativa, através da participação na gestão da associada ou na composição dos Conselhos de Administração, com poderes executivos.

Os investimentos em associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial desde o momento em que o Banco adquire a influência significativa até ao momento em que a mesma termina.

Quando o valor das perdas acumuladas incorridas por uma associada e atribuíveis ao Banco iguala ou excede o valor contabilístico da participação e de quaisquer outros interesses de médio e longo prazo nessa associada, o método da equivalência patrimonial é interrompido, excepto se o Banco tiver a obrigação legal ou construtiva de reconhecer essas perdas ou tiver realizado pagamentos em nome da associada.

i) Activos intangíveis e activos fixos tangíveis

Os activos intangíveis e fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, com excepção dos equipamentos e mobiliário, transitados para o Banco de Cabo Verde aquando do processo de cisão em 1993, tendo sido avaliados nessa altura.

O custo de aquisição corresponde ao preço de compra acrescido de eventuais gastos suportados, directa ou indirectamente, na colocação do bem no local do destino.

Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o Banco. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidos como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

As amortizações são calculadas em base duodecimal segundo o método de quotas constantes, aplicando ao custo histórico as taxas anuais máximas permitidas para efeitos fiscais. Com excepção das alterações às taxas de amortização definidas na Circular Interna (CI) n.º 96/93, de 27 de Maio de 1993 (decorrentes do processo de separação do Banco Comercial do Atlântico) para bens reavaliados, veículos ligeiros/pesados-mistos e equipamentos

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informáticos, a legislação aplicável no que respeita às taxas de amortização está contemplada na Portaria n.º 3/84 de 28 de Janeiro e na NAP 4/89. Considera-se que estas taxas não diferem substancialmente da vida útil estimada dos bens:

Anos

 Imóveis 25

 Obras em imóveis 25

 Equipamento informático e de escritório 4 a 5

 Mobiliário e instalações interiores 6 a 12

 Viaturas 5

Os terrenos e património artístico não são amortizados.

Na ausência de uma avaliação, o valor dos terrenos foi calculado com base na estimativa fiscal, correspondente a 25% do total do valor dos edifícios ao serviço próprio.

O activo intangível do Banco é composto essencialmente por despesas com aquisição de sistemas de tratamento automático de dados, cujo impacto se repercute para além do exercício em que são gerados. Estas imobilizações são amortizadas no período de 3 anos, pelo método das quotas constantes.

O imobilizado em curso encontra-se registado pelo valor total dos custos já incorridos pelo Banco, cuja transferência para o imobilizado firme é efectuada quando o bem estiver disponível, iniciando a sua amortização.

Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, é estimado o valor de recuperação do activo, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade, sempre que o valor líquido do activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados.

O valor recuperável é o mais elevado entre o valor de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

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j) Locação financeira

A locação é classificada como financeira se ela transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade; caso contrário, é considerada como operacional.

Como locador

Os contratos de locação financeira são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor equivalente ao investimento líquido realizado nos bens locados. Os juros incluídos nas rendas debitadas aos clientes são registados como proveitos, enquanto as amortizações de capital também incluídas nas rendas são deduzidas ao valor do crédito concedido. O reconhecimento dos juros é feito com base numa taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido remanescente do locador.

Como locatário

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo/passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas: (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.

À data de referência, o Banco detém dois apartamentos cujos contratos de arrendamento a terceiros configuram como uma locação financeira.

k) Medalhística e numismática

Os activos referentes a medalhística e numismática são reconhecidos segundo os seguintes critérios:

NORMAL

Inclui-se nesta categoria todos os materiais numismáticos (notas e moedas com curso legal, estojos com moedas em ouro, prata, medalhas, álbuns com moedas correntes, medalhas em prata e bronze) adquiridos pelo BCV junto de determinados fabricantes, que se destinam à comercialização junto de coleccionadores, tanto dentro como fora do país.

ESPECIAL

Agrega alguns materiais numismáticos recebidos em doação ou ofertados pelo fabricante ao BCV:

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=» Placas acrílicas com algumas notas do BCV incorporadas;

=» Notas e moedas retiradas de circulação que se encontram completamente amortizadas (notas do Banco Nacional Ultramarino, as 1ªs emissões de notas e moedas do BCV);

=» Espécimes de notas do BCV oferecidas pelo fabricante no momento da produção das mesmas.

ACERVO

Espelha amostras ou exemplares de todos os materiais numismáticos, incluindo notas e moedas para o futuro museu do Banco. A valorização contabilística destas moedas segue a mesma lógica aplicada nas duas divisões anteriores, dependendo do tipo do qual foi originada.

Ou seja:

=» Materiais numismáticos ao preço de custo;

=» Notas e moedas correntes ao valor facial;

=» Numismática especial (produtos ofertados), ao preço estipulado superiormente.

l) Benefícios a empregados

Os empregados admitidos pelo Banco até Setembro de 1993, bem como todos os seus Administradores beneficiam de pensões de reforma e de sobrevivência de benefício definido.

Os empregados admitidos pelo Banco após Setembro de 1993 encontram-se abrangidos pelo Regime de Previdência Social.

Adicionalmente, os empregados que ingressaram na Instituição até Setembro de 1993 e os Administradores do Banco beneficiam durante o período de vida activa e na reforma de um plano de assistência médica.

Benefícios a empregados - pós emprego (i) Pensões de reforma e de sobrevivência

As pensões de reforma e de sobrevivência atribuídas aos empregados admitidos até Setembro de 1993 e aos Administradores constituem um plano de benefícios definidos, sem fundo autónomo constituído.

O Banco determina anualmente o valor actual das responsabilidades passadas através de avaliação efectuada por actuário independente, utilizando o método de "Project Unit Credit".

Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) utilizados têm por base expectativas à data do balanço para o crescimento dos salários e a tábua de mortalidade que se adequa à população do Banco. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de

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obrigações de empresas de baixo risco, de prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades.

O passivo reconhecido no balanço relativamente a responsabilidades com benefícios de reforma e sobrevivência corresponde ao valor presente da obrigação do benefício determinado à data do balanço.

Os ganhos ou perdas actuariais são reconhecidos na íntegra no período em que ocorrem como Outro Rendimento Integral. O acréscimo de responsabilidades com os serviços passados é reconhecido como custos em resultados, no período em que ocorrem.

As pensões de reforma e de sobrevivência dos empregados abrangidos pelo Regime de Previdência Social constituem um plano de contribuição definida, sendo as contribuições reconhecidas como custos em resultados do período em que são devidas. O Banco não terá qualquer obrigação legal ou construtiva de pagar contribuições adicionais, se o fundo não tiver activos suficientes para pagar todos os benefícios dos empregados relacionados com os serviços prestados no período corrente ou em períodos anteriores.

(ii) Assistência médica

As responsabilidades assumidas referentes à assistência médica constituem um plano de benefícios definidos, à semelhança de pensão de reforma e de sobrevivência.

Estas responsabilidades são estimadas anualmente por actuário independente, utilizando o método de "Project Unit Credit".

O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos benefícios, utilizando a taxa de desconto determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de baixo risco, de maturidade que se aproxima da responsabilidade assumida.

Os ganhos ou perdas actuariais são reconhecidos na íntegra no período em que ocorrem como Outro Rendimento Integral. O acréscimo de responsabilidades com os serviços passados é reconhecido como custos em resultados no período em que ocorrem.

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Benefícios a empregados - emprego

(i) Prémio de antiguidade

Em conformidade com a NAP nº12/2005, o Banco assumiu o compromisso de pagar aos seus trabalhadores no activo, quando estes completam 10, 20 e 30 anos ao serviço da instituição, prémio de antiguidade de valor correspondente a uma, duas ou três vezes, respectivamente, o salário mensal recebido à data de pagamento destes prémios.

Os prémios de antiguidade são contabilizados de acordo com a IAS 19, como outros benefícios de longo prazo a empregados. O valor das responsabilidades do Banco com prémio de antiguidade é reconhecido anualmente, à data do balanço, com base no estudo actuarial.

O aumento da responsabilidade com prémios de antiguidade, incluindo ganhos e perdas actuariais é reconhecido nos resultados.

m) Despesas com fabrico de notas e moedas

As despesas com emissão de notas e moedas são reconhecidas como custo quando são liquidadas ao fornecedor.

n) Notas e moedas em circulação

O valor de notas e moedas em circulação corresponde à diferença entre os montantes de notas e moedas emitidas, as existências em caixa no Banco de Cabo Verde e as notas e moedas em trânsito.

As moedas retiradas de circulação, enquanto responsabilidade do Banco perante os detentores das mesmas, são registadas numa conta de Exigibilidades diversas, até que sejam atingidos os respectivos prazos de prescrição.

o) Reservas

De acordo com o n.º3 do artigo 57º da Lei Orgânica, o Banco deverá constituir uma Reserva Geral, à qual afectará no final de cada exercício financeiro: (i) um quarto do resultado líquido, quando a Reserva Geral não exceder o capital mínimo realizado ou (ii) um sexto do resultado líquido, quando a Reserva Geral exceder o capital mínimo e não exceder quatro vezes o seu capital realizado.

Caso o Banco incorra em prejuízo num qualquer exercício, o mesmo deve ser imputado à Reserva Geral e se esta for inadequada para cobrir o montante total do prejuízo, o saldo do prejuízo deverá ser levado para a conta de resultados transitados, a qual deverá ser coberta

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pelo Governo, num prazo máximo de 60 dias, através da entrega de fundos, títulos negociáveis datados e nos termos, condições e câmbios determinados pelo mercado, de montante ou montantes necessários para corrigir o défice.

(23)

o) Metodologia de avaliação

ACTIVO Metodologia de avaliação/fonte de informação

Disponibilidades e aplicações Valor nominal, convertido à taxa de câmbio médio do final do periodo Activos financeiros disponíveis para venda Justo valor - Banco Central do Luxemburgo

Direitos de Saque Especiais Valor nominal, convertido à taxa de câmbio médio do final do periodo Participação em Org. Internacionais ME Valor nominal, convertido à taxa de câmbio médio do final do periodo Crédito às Instituições Financeiras Custo amortizado, deduzido de eventuais perdas de imparidade

Crédito ao Estado Custo amortizado

Crédito a outras entidades Custo amortizado, deduzido de eventuais perdas de imparidade Activos financeiros disponíveis para venda Justo valor

Investimento em Associadas Equity method, deduzido de eventuais perdas de imparidade - SISP Medalhística/Numismática Valor nominal - as IFRS não determinam regras específicas

Activos intangíveis e activos fixos tangíveis Custo de aquisição, deduzido da respectiva amortização e de eventuais perdas de imparidade

Proveitos a receber Custo amortizado, deduzido de eventuais perdas de imparidade

Despesas com custos diferidos Custo amortizado, deduzido de eventuais perdas de imparidade Outras contas de regularização activa Custo amortizado, deduzido de eventuais perdas de imparidade

PASSIVO Metodologia de avaliação/fonte de informação

Notas e moedas em circulação Valor nominal

Responsabilidades para com o exterior ME Valor nominal, convertido à taxa de câmbio médio do final do periodo Responsabilidades para com o exterior MN Valor nominal

Responsabilidades para com residentes ME Valor nominal, convertido à taxa de câmbio médio do final do periodo Responsabilidade para com residentes MN Valor nominal

Responsabilidades para com pensões e outros benefícios Valor presente das responsabilidades determinadas de acordo com estudo actuarial

Outros passivos Valor nominal

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NOTA 3 – DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES

O saldo desta rubrica a 31 de Dezembro analisa-se como se segue:

A variação positiva verificada na rubrica “Disponibilidades e aplicações” decorre da actividade normal do Banco. O aumento de “Depósito à ordem no estrangeiro”, por contrapartida de

“Aplicações”, resulta da maturidade destas.

As sub-rubricas “Depósito à ordem no estrangeiro” e “Aplicações” reflectem, essencialmente, os depósitos junto de Bancos Centrais e Comerciais sedeados na União Europeia e nos Estados Unidos da América, conforme se descreve:

Os saldos destas contas encontram-se actualizados ao câmbio médio das divisas a 31 de Dezembro de 2012.

2012 2011

Disponibilidades

Depósito a ordem no estrangeiro 18.286.717 5.623.068

Notas e moedas estrangeiras em caixa 53.265 38.667

18.339.982 5.661.735

Aplicações 4.572.086 12.583.617

22.912.068 18.245.352

2012 2011

Depósitos à ordem

EUR 12.300.825 3.731.905

USD 5.979.717 1.888.450

Outros 6.175 2.664

Juros 0 49

18.286.717 5.623.068

2012 2011

Aplicações

USD 4.571.490 3.849.750

EUR 0 8.733.318

Juros de aplicações 596 549

4.572.086 12.583.617

(25)

NOTA 4 – TÍTULOS ESTRANGEIROS

2012 2011

Activos financeiros disponíveis para venda

De Instituições Financeiras - Obrigações 5.993.972 6.202.385 De Emissores Públicos estrangeiros - Obrigações do Tesouro 1.449.412 3.355.774 De Outros Emissores Públicos Estrangeiros - Obrigações 1.080.357 163.760 De Outros Emissores Públicos Estrangeiros - Obrigações 806.339 0 9.330.081 9.721.920

A gestão da carteira de títulos estrangeiros é efectuada pelo Banco Central do Luxemburgo, ao abrigo do acordo celebrado com o Banco de Cabo Verde a 14 de Setembro de 2002, o qual tem vindo a ser sucessivamente actualizado (última adenda data de 2010).

As obrigações da carteira de activos financeiros disponíveis para venda são denominadas em euros e vencem juros a taxas que variam entre 0,32% e 5,25% (2011: entre 1,25% e 5,25%) e com prazos de vencimento conforme o quadro que se segue:

O decréscimo registado no período em análise deve-se, essencialmente, ao vencimento ou maturidade dos títulos.

NOTA 5 – ACTIVOS SOBRE ORGANISMOS INTERNACIONAIS O saldo desta rubrica a 31 de Dezembro analisa-se como se segue:

Em 31-12-2012

Milhares de escudos até 1 mês 1 a 6 meses 6 a 12 meses 1 a 5 anos Total Activos disponíveis para venda

Floating Rate Note 220.852 0 1.270.216 2.104.511 3.595.578

Bonds 0 347.633 902.795 4.484.075 5.734.503

Total 220.852 347.633 2.173.011 6.588.586 9.330.081

Em 31-12-2011

Milhares de escudos até 1 mês 1 a 6 meses 6 a 12 meses 1 a 5 anos Total Activos financeiros detidos para negociação

Floating Rate Note 0 1.100.153 276.808 2.487.412 3.864.372

Bonds 0 1.362.193 977.374 3.517.981 5.857.548

Total 0 2.462.346 1.254.182 6.005.393 9.721.920

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2012 2011 Activos sobre Organismos Internacionais ME

Fundo Monetário Internacional 1.226.359 1.260.883

Direitos de Saque especiais 432.048 655.774

Afreximbank - Bank Africaine d Export- Import

Realizado 83.118 85.550

Não realizado (49.871) (51.330)

1.691.654 1.950.877

O activo sobre Organismos Internacionais em moeda estrangeira traduz o contravalor em CVE da quota de Cabo Verde no FMI, no valor de SDR 9.600.000, valorizado ao câmbio à data do Balanço.

Em 2012, a redução do valor relevado em “Direitos de Saque Especiais” (SDR) refere-se, essencialmente, à amortização do empréstimo FMI, no âmbito do Poverty Reduction and Growth Facility (ver nota 14).

No período, os juros recebidos sobre as disponibilidades junto do FMI ascendem a SDR 5.768, cerca de CVE 755 milhares, tendo as comissões suportadas sobre a atribuição cumulativa e empréstimo atingido os SDR 11.552, correspondentes a CVE 1.516 milhares.

O saldo referente à participação no Afreximbank representa o contravalor em milhares de CVE da participação de USD 1.000.000, à taxa de câmbio em vigor à data do Balanço. Deste total, USD 400.000 encontram-se realizados.

A participação detida não confere direito ao controlo ou influência significativa nas decisões desse organismo, o que determina a sua contabilização, de acordo com a IAS 39, como Disponível para Venda, sendo registada ao custo de aquisição, que traduz, de forma mais apropriada, a participação do Banco naquela instituição.

NOTA 6 – CRÉDITO AO ESTADO

2012 2011

Crédito ao Estado

Banco Africano de Desenvolvimento - BAD 88.498 88.498

Banco Mundial - BM 6.695 6.695

Associação Internacional p/ o Desenvolvimento - IDA 3.348 3.348

98.541 98.541

Esta rubrica reflecte os créditos concedidos ao Estado para subscrição de participações em Organismos Internacionais. Estes créditos não vencem juros e foram concedidos por prazo indeterminado.

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NOTA 7 – CRÉDITO A OUTRAS ENTIDADES

2012 2011

Crédito ao pessoal

Crédito habitação (i) 434.277 381.070

Outros créditos ao pessoal 148.714 160.908

582.991 541.978

Outros créditos 1.244 1.324

584.235 543.302

(i) vencem juros à taxa de que varia entre os 2,5% e 11%

O Banco concede créditos aos seus empregados no activo e reformados a uma taxa inferior às taxas praticadas no mercado, nomeadamente crédito à habitação, ao consumo e por motivos de saúde, conforme regulamento interno. De acordo com as IFRS, os empréstimos concedidos abaixo da taxa de mercado devem ser registados no momento inicial ao justo valor. Por se tratar de um crédito com risco muito baixo, considerou-se que o valor nominal do crédito é o justo valor do empréstimo. Desta forma, o reconhecimento ao justo valor não tem impacto em balanço, sendo a diferença entre os juros nominais e os juros calculados de acordo com a taxa efectiva para o exercício em análise reconhecida nos proveitos de juros por contrapartida de “Custos com pessoal”. A taxa efectiva corresponde à média das taxas praticadas pelos bancos comerciais para créditos com a mesma finalidade.

A sub-rubrica “Outros créditos ao pessoal” inclui crédito ao consumo concedido aos funcionários sob, forma de adiantamento de vencimentos, no valor de CVE 135.760 milhares (2011: CVE 147.430 milhares) vencem juros a taxas que variam entre 0% e 7,5% (2011: entre 0% e 7,5%), crédito ao pessoal para finalidades diversas, no montante de CVE 8.357 milhares (2011: CVE 8.564 milhares), adiantamento por motivos de saúde, comparticipação de empregados para tratamento no exterior e cumprimento de obrigações fiscais, nos montantes de CVE 4.187, CVE 265 e CVE 145 milhares, respectivamente (2011: CVE 3.658, CVE 0 e CVE 1.257 milhares) (estes sem qualquer remuneração).

Os créditos para finalidades diversas incluem créditos para aquisição de automóvel, que vencem juros à taxa de 2% (2011: 2%).

Os créditos à saúde, quando não justificados, vencem juros à taxa de redesconto em vigor na instituição que, em 2012, ascendeu a 7,5% (2011: 7,5%).

A rubrica “Outros créditos” reflecte o Leasing Financeiro, no valor de CVE 1.244 milhares (2011: CVE 1.324 milhares), referente a dois apartamentos arrendados, em regime de locação financeira, situados em Achada S. António.

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NOTA 8 – TÍTULOS NACIONAIS

No valor de CVE 7.429.220 milhares, esta rubrica acusa um decréscimo de 1,69%, o qual se deve ao vencimento da quarta parcela das Obrigações do Tesouro. O saldo desta rubrica decompõe-se em:

2012 2011

Do Estado de Cabo Verde

Títulos Consolidados de Mobilização Financeira 4.872.467 4.738.590

Obrigações de Tesouro 2.520.000 2.800.000

Outros 36.753 18.360

De outros residentes 13.880 13.880

Imparidade acumulada (13.880) (13.880)

7.429.220 7.556.950

A sub-rubrica “Títulos Consolidados de Mobilização Financeira” (TCMF) reflecte as unidades de participação no International Support for Cabo Verde Stabilization Trust Fund (CVDTF) detidas pelo Banco, criadas ao abrigo da lei n.º 69/V/98, no âmbito do processo da redução do peso da dívida interna e alavancagem da economia cabo-verdiana. Estas unidades de participação são remuneradas à taxa de 90% do resultado líquido do CVDTF, que em 2012 foi de 2,91% (2011: 2,90%).

Não obstante o carácter de perpetuidade dos TCMF, o Estado obriga-se, ao abrigo do artigo 19º da lei acima referida, a adquirir os TCMF num período máximo de 20 anos, a contar da data de aprovação da mesma lei. A 31 de Dezembro de 2012, esta sub-rubrica acusa um aumento face a 31 de Dezembro de 2011, o qual se deve ao facto dos juros de 2011 só terem sido recebidos em 2013.

A sub-rubrica “Obrigações do Tesouro ”, no valor nominal de CVE 2.520.000 milhares (2011:

CVE 2.800.000 milhares), refere-se às diversas obrigações emitidas em Agosto de 1999, pelo Estado de Cabo Verde com o objectivo de liquidar os créditos titulados por Protocolos existentes a 31 de Dezembro de 1998. As diversas emissões detidas em carteira têm vencimento anual a partir de 2009 até 2021, no montante de CVE 280.000 milhares cada, sendo remuneradas à taxa do rendimento anual do CVDTF que, em 2012 foi de 3,173% (2011:

3,17%). No exercício de 2012 verificou-se a amortização da respectiva prestação, no montante de CVE 280.000 milhares (2011: amortização de CVE 280.000 milhares).

A sub-rubrica “Outros” reflecte os 5% do rendimento líquido do CVDTF referente ao exercício de 2012, que ascende a CVE 36.753 milhares (2011: 18.360 milhares). No período, acusa uma variação significativa a qual se deve à alteração de estimativa do activo associado ao

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direito, nos termos da lei. A 31 de Dezembro de 2012, a sub-rubrica acusa um aumento face a 31 de Dezembro de 2011, o qual se deve ao facto dos juros de 2011 só terem sido recebidos em 2013.

Por sua vez, a rubrica “De outros residentes” representa, em 2012 e 2011, a participação detida pelo Banco na empresa SOCAPESCA, no montante de CVE 13.880 milhares. Encontra-se em situação de imparidade, totalmente provisionada, dado que a empresa está em fase de liquidação.

NOTA 9 – INVESTIMENTO EM ASSOCIADAS

O saldo desta conta refere-se à participação do Banco em 40% no capital social da SISP – Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamento –, visando a promoção do desenvolvimento do sistema financeiro e do sistema de pagamentos em particular. Esta participação encontra-se registada pelo método de equivalência patrimonial, com base nas informações, ainda não auditadas, enviadas pela SISP.

NOTA 10 – MEDALHÍSTICA E NUMISMÁTICA

O saldo desta conta refere-se às existências de medalhas e moedas comemorativas emitidas pelo Banco de Cabo Verde. O decréscimo registado no exercício de 2012 face ao ano anterior deve-se, essencialmente, à venda de material numismático aos coleccionadores.

NOTA 11 – IMOBILIZADO

No período, o movimento desta rubrica apresenta-se como se segue:

Em 31-12-2012

Software Imóveis Equipamentos Património

artístico TOTAL

Saldo em 31-12-2011 65.594 171.009 129.978 4.795 371.377

Custo de aquisição 126.429 399.651 446.989 4.795 977.864

Amortização acumulada (60.834) (228.642) (317.011) 0 (606.487)

Movimentos em 2012 9.228 (1.378) (26.690) 0 (18.840)

Aquisições 21.436 9.844 12.941 0 44.221

Venda/abate (1.429) (3.275) (12.303) 0 (17.008)

Amortização do exércicio (10.779) (11.187) (37.478) 0 (59.443)

Anulação de amortização 0 3.240 10.150 0 13.390

Saldo em 31-12-2012 74.823 169.631 103.289 4.795 352.537

(30)

Em 31-12-2011

Software Imóveis Equipamentos Património

artístico TOTAL

Saldo em 31-12-2010 47.036 157.355 127.027 4.795 336.212

Custo de aquisição 96.112 374.810 419.012 4.795 894.728

Amortização acumulada (49.075) (217.455) (291.985) 0 (558.516)

Movimentos em 2011 18.558 13.654 2.952 0 35.165

Aquisições 30.317 24.841 40.116 0 95.274

Venda/abate 0 0 (12.138) 0 (12.138)

Amortização do exércicio (11.759) (11.187) (37.126) 0 (60.072)

Anulação de amortização 0 0 12.100 0 12.100

Saldo em 31-12-2011 65.594 171.009 129.978 4.795 371.377

De salientar que, em 2005, o Banco abateu as despesas incorridas com o projecto da Nova Sede do Banco, no valor de CVE 116.583 milhares, conforme deliberação do CA.

NOTA 12 – OUTROS

A rubrica “Operações cambiais com a SISP” reflecte o contravalor em CVE da compra antecipada de moeda estrangeira pela SISP, conforme deliberação do Conselho de Administração.

A rubrica “Outros” representa saldos a regularizar, provenientes de diversas operações activas, nomeadamente, os juros dos bilhetes de tesouro emitidos para apoio da política monetária de CVE 12.531 milhares (2011: CVE 97.636 milhares), as receitas a receber da actividade de supervisão, de CVE 7.923 milhares (2011: CVE 3.916 milhares) e as despesas antecipadas com custos administrativos, no valor de CVE 5.609 milhares (2011: CVE 6.656 milhares). Inclui, ainda, diversas operações activas a regularizar, no montante de CVE 3.592 milhares (2011:

CVE 6.158 milhares), bem como o valor de CVE 684 milhares (2011: CVE 2.917 milhares) referente a caixa ATM.

Adicionalmente, em 2011, inclui a 3ª prestação do reembolso de Obrigações do Tesouro no valor de CVE 280.000 milhares.

2012 2011

Operações cambiais com a SISP 62.616 42.530

Outros 30.659 431.459

93.275 473.989

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