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Rev. esc. enferm. USP vol.36 número3

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

Caros leitores: as reflexões, as descobertas e os desafios continuam... Assim é a vida, a profissão, o

ser humano e cada um de nós. Quanto mais conscientes somos, mais percebemos a necessidade de foco, de atenção e de intenção nos nossos pensamentos, sentimentos e ações, para vivermos os momentos e suas possibilidades em maior plenitude.

Este número 3 da REEUSP começa com um artigo que mostra a urgência de se refletir sobre as perspectivas políticas, sociais e éticas de uma época caracterizada por um capitalismo selvagem, buscando "as chaves" de um paradigma emancipador/libertador para as ciências da saúde.

Apresenta, em outro artigo, os acidentes de trabalho com instrumentos perfurocortantes entre os trabalhadores de Enfermagem no interior de São Paulo, e percebe-se, também, a sua significativa freqüência entre os auxiliares de Enfermagem.

Outro estudo, tentando reduzir os problemas vertebrais dos trabalhadores de Enfermagem que movimentam e transportam regularmente os pacientes, descreve um instrumento que avalia os riscos ergonômicos, desses trabalhadores, durante esses procedimentos de movimentação.

Ainda se faz necessário alertar nossa categoria sobre os custos hospitalares, a importância e a necessidade da Enfermagem conhecer e desenvolver estudos de gerenciamento nessa linha, inclusive os que possam envolver a classificação das necessidades individuais de cuidado de Enfermagem dos pacientes lotados em UTIs.

Encontra-se neste número da REEUSP a parte II do estudo sobre o uso das pastilhas de paraformaldeído por instituições de saúde do Brasil, e as condições de "esterilização" utilizadas na maioria das instituições, demonstrando a falta de parâmetros fundamentados que orientem a reutilização de um mesmo grupo de pastilhas, nos processos.

O usuário ganha voz no artigo em que são entrevistadas as mães sobre os cuidados necessários ao seu filho nos primeiro e segundo anos de vida. Percebe-se, assim, a importância do suporte profissional para a avaliação e acompanhamento do processo de desenvolvimento infantil. A presença das mães se repete na pesquisa que descreve os fatores percebidos por elas, os quais facilitam e dificultam sua permanência ao lado do filho hospitalizado. Os idosos, portadores de hipertensão arterial, também foram ouvidos em uma pesquisa sobre os mecanismos de enfrentamento que utilizam para conseguirem manter o tratamento e cuidados propostos, visando sua adaptação à situação.

A população demonstra seu conhecimento, transmitido de geração a geração, quando descreve o uso, semelhante ao já descrito na literatura, das plantas fitoterápicas.

Como último artigo, são ouvidas também as funcionárias de uma escola de Enfermagem sobre os seus sentimentos e expectativas quanto ao exame preventivo de câncer cérvico-uterino.

Aceitamos o novo, aceitamos as mudanças, temos rumos traçados para que os sonhos se ancorem na realidade e vivemos o processo como parte do novo/velho que transforma o futuro em presente e o presente em passado, como afirma a música popular brasileira: "hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou...todos nossos sonhos serão verdades, o futuro já começou...".

Que os artigos de nossas colegas sejam-lhes úteis, boa leitura!

Profa. Dra. Maria Júlia Paes da Silva Presidente da Comissão de Biblioteca e Publicações da Escola de Enfermagem da USP

Profa. Dra.

Emiko Yoshikawa Egry

Editora

Editorial Silva MJP, Egry EY

Referências

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