Guilherme Barcelos
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ISBN: 978-85-362-9303-5
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Editor: José Emani de Carvalho Pacheco
Barcelos, Guilherme.
B242 Crítica hennenêutica do direito eleitoral: o julgamento da Chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral.!
Guilherme Barcelos.! Curitiba: Juruá, 2020.
334p.
1. Direito eleitoral. 2. Eleições - Legislação - Brasil.
3. Hermenêutica. I. Título.
CDD 342.07 (22.ed) CDU 342.81
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária: Maria Isabel Schiavon Kinasz, CRB9 /626
CRíTICA HERMENÊUTICA DO DIREITO ELEITORAL
o
Julgamento da Chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior EleitoralApresentação de Miguel Tedesco Wedy Prefácio de Lenio Luiz Streck
Curitiba Juruá Editora
2020
14 Guilhenue Barcelos
Eleitoral, de Guilherme Barcelos, ao não apenas denunciar o traço ati
vista do chamado 'julgamento do século ", mas, ainda, propor, através de minha Crítica Hermenêutica do Direito, evidenciar a necessária supe
ração do esquema sujeito-objeto, o controle hermenêutica das decisões judiciais, a Constituição como norma, a integridade e a coerência do Direito e o que chamo de "resposta constitucionalmente adequada". Ao contribuir, portanto, para o alinhamento da jurisdição eleitoral com os paradigmas filosófico-constitucionais contemporâneos e, assim, para o exercício de uma jurisdição devidamente constitllcionali=ada, Guilherme Barcelos projeta leitura indispensável a todos aqueles preocllpados não somente com a jlldicatura eleitoral no Brasil, mas, acima disso. com a soberania popular e a democracia representativa.
Boa leitura a todos os interessados.
Lenio Luiz Streck
Pós-doutorado em Direito CO/lStitucional (FDUUPortugal).
Professor Titlllar dos Programas de Pós-Graduação em Direito da UN1S1NOS e da UNESA . Membro Caledrálicoda Academia Brasileira de Direito Constitucional ABDCollst).
Professor Emérito da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro (EMERJ). Advogado - OAB/RS 14. ./39.
SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS ........ 19 1 INTRODUÇÃO ..................... 21
2 A JUSTIÇA ELEITORAL NA HISTÓRIA DO BRASIL ... 31 2.1 A Fonnação e a Evolução do Estado Brasileiro e "Os Donos do
Poder" : o PatrimoniaJismo Característico da "Terra de Santa Cruz"
2.2 O Direito de Voto no Brasil, do Império à República ... 44 2.3 A Criação da Justiça Eleitoral Brasileira e o Pensamento de Assis
Brasil. ............. 52 2.4 A Evolução da Justiça Eleitoral, do Código Eleitoral de 1932 à
Constituição Federal de 1988 ...... 56 2.5 Competências Típicas e Atípicas da Justiça Eleitoral no Brasil. ... 61 2.6 O Marco Regulatório do Direito Eleitoral Brasileiro ...... ...... . 65 3 A SOBERANIA POPULAR ENTRE A DEMOCRACIA REPRE
SENT ATIV A E A JUSTIÇA ELEITORAL ...... 73 3. J Democracia: uma Defmição Possível. ... 74 3.2 Democracia Direta, Indireta e Semidireta
3.3 Soberania Popular - o Povo Soberano na Democracia Repre
sentativa ....... 87 3.4 Os Direitos Políticos como Condições de Possibilidade para o
Regime Democrático ...... 90 3.5 Democracia Representativa, Soberania Popular e Justiça Elei
toral: Desnudando um Aparente Antagonismo - Qual o Cerne da Questão, o Decidir ou o como Decidir? ... 105
83
16 Guilhenne Barcelos
4 O JULGAMENTO DA "CHAPA DILMA-TEMER" PELO TRI
BUNAL SUPERIOR ELEITORAL... 119 4.1 Considerações Inaugw-ais: Compreendendo o Trajeto da Eleição
Presidencial de 2014, do Resultado das Umas aos Tri bWlais ... 121 4.2 As Acusações Propostas pelo Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB Nacional) e pela Coligação "Muda Brasil"
(PSDBIPMN/SDIDEM/PENIPTN/PTBIPTCIPT do B) Perante o TSE - AIJE 194358 (18.12.2014), AlJE 1547-81 (02.10.2014), AIME 761 (02.01.2015) e RP 846 (02.01.2015) ...... 124 4.3 As Defesas da Chapa Majoritária Eleita no Processo Eleitoral de
2014 - Dilma Rousseff(PT) e Michel Temer (MOB) ... 129 4.4 A Marcha Processual, do Recebimento das Ações às Sessões de
Julganlento ... 132 4.5 A Posição Adotada pelo Ministério Público Eleitoral.. ... 139 4.6 O Julgan1ento ... 143 4.7 Uma Parada Necessária - Delimitando o Lugar e os Limites da
Fala ... 158 5 A CRÍTICA HERMENÊUTICA DO DIREITO DE LENIO
STRECK COMO CONDIÇÃO DE POSSIBILIDADE PARA UMA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL ELEITORAL DEVI
DAMENTE CONSTITUCIONALIZADA... 161 5.1 A Crítica Hermenêutica do Direito (Parte 1): a CHD em Sua
Primeira Fase, a Aproximação com a Filosofia Hermenêutica (Heidegger) e com a Hermenêutica Filosófica (Gadamer) e a Superação do Esquema Sujeito-Objeto pelo Giro Ontológico
-Linguístico (Linguistic turn) ...... 164 5.2 A Crítica Hem1enêutica do Direito (Parte lI): a CHD em Sua
Segunda Fase e a Aproximação (Complementar) com a Teoria do Direito como Integridade de Ronald Dworkin ... 179 5.3 A Crítica Henllenêutica do Direito de Lenio Streck e o Con
trole Hennenêutico e Constitucional das Decisões Judiciais ... 185 5.3.1 A Constituição que constitui-a-ação e a denúncia da baixa
constitucionalidade em terrae brasilis ... 185 5.3.2 A crise de paradigmas de dupla face no direito brasileiro:
do juiz boca da lei ao voluntarismo judicial - a recepção equivocada de teorias estrangeiras no Brasil.. ... 202
Crítica Hennenêutica do Direito Eleitoral 17
5.3.3 A diferença e o condicionamento recíproco existente en
tre regras e plÍncípios e a crítica à indústria principioló
gica à brasileira - o panprincipiologisl11o ... 215 5.3.4 A distinção entre judicialização da política e ativismo ju
dicial ... 221 5.3.5 A integridade e a coerência najurispmdência - o art. 926
do novo CPC ... 234 5.3.6 Os cinco princípios a serem observados no âmbito da in
terpretação-aplicação dos textos legais e constitucionais .. 242 5.3.7 As únicas seis hipóteses pelas quais o juiz ou o Tribunal
não está obrigado a aplicar a lei ou o texto legal ... 248 5.4 O Ativismo Judicial Eleitoral na Berlinda: uma Crítica Her
menêutico-Constitucional dos Fundamentos do Julgamento da Chapa Presidencial (Eleita em 2014) pelo Tribunal Superior Eleitoral- de como os Votos Vencedores (em Parte) e os Vo
tos Vencidos Não Resistem a um Controle Hermenêutico e Constitucional ... 250 5.4.1 Fase preliminar do julgamento ... 252 5.4.2 Fase de mérito do julgamento ... 283
CONCLUSÃO 299
REFERÊNCIAS 313
ÍNDICE REMiSSIVO ... 321
I
16 Guilhemle Barcelos
4 O JULGAMENTO DA "CHAPA DILMA-TEMER" PELO TRI
BUNAL SUPERIOR ELEITORAL ....... 119 4.1 Considerações Inaugurais: Compreendendo o Trajeto da Eleição
Presidencial de 2014, do Resultado das Umas aos Tribwlais ... 121 4.2 As Acusações Propostas pelo Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB Nacional) e pela Coligação "Muda Brasil"
(PSDBIPMN/SDIDEMIPEN/PTNIPTBIPTCIPT do B) Perante o TSE - AIJE 194358 (18.12.2014), AJJE 1547-81 (02.10.2014), AIME 761 (02.01.2015) e RP 846 (02.01.2015) ... 124 4.3 As Defesas da Chapa M~ioritária Eleita no Processo Eleitoral de
2014 - Dihna Rousseff(PT) e Michel Temer (MDB) ........ 129 4.4 A Marcha Processual, do Recebimento das Ações às Sessões de
Julgaruento ............ ............... 132 4.5 A Posição Adotada pelo Ministério Público Eleitoral. ... 139 4.6 O Julganlento ...... 143 4.7 Uma Parada Necessária - Delimitando o Lugar e os Limites da
Fala ............ 158 5 A CRÍTICA HERMENÊUTICA DO DIREITO DE LENIO
STRECK COMO CONDIÇÃO DE POSSIBILIDADE PARA UMA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL ELEITORAL DEVI
DAMENTE CONSTITUCIONALIZADA ... 161 5.1 A Crítica Hermenêutica do Direito (Parte I): a CHD em Sua
Primeira Fase, a Aproximação com a Filosofia Hernlenêutica (Heidegger) e com a Hermenêutica Filosófica (Gadamer) e a Superação do Esquema Sujeito-Objeto pelo Giro Ontológico
-Linguístico (Linguistic furn) ...... 164 5.2 A Crítica Helmenêutica do Direito (Parte 11): a CHD em Sua
Segunda Fase e a Aproximação (Complementar) com a Teoria do Direito como Integridade de Ronald Dworkin ... 179 5.3 A Crítica Hermenêutica do Direito de Lenio Streck e o Con
trole Hennenêutico e Constitucional das Decisões Judiciais ... 185 5.3.1 A Constituição que constitui-a-ação e a denúncia da baixa
constitucionalidade em terrae brasilis ..... 185 5.3.2 A crise de paradigmas de dupla face no direito brasileiro:
do juiz boca da lei ao volwltarismo judicial - a recepção equivocada de teorias estrangeiras no Brasil. ... 202
Crítica Hermenêutica do Direito Eleitoral 17 5.3.3 A diferença e o condicionamento recíproco existente en
tre regras e princípios e a crítica à indústria principio1ó
gica à brasileira o panprincipiologis111o ... 215 5.3.4 A distinção entre judicialização da política e ativismo ju
dicial ... 221 5.3.5 A integridade e a coerência na jurisprudência - o art. 926
do novo CPC ........ .... ...... ... ... ... ... 234 5.3.6 Os cinco princípios a serem observados no âmbito da in
terpretação-aplicação dos textos legais e constitucionais .. 242 5.3.7 As únicas seis hipóteses pelas quais o juiz ou o Tribunal
não está obrigado a aplicar a lei ou o texto legaL... 248 5.4 O Ativismo Judicial Eleitoral na Berlinda: uma Crítica Her
menêutico-Constitucional dos Fundamentos do Julgamento da Chapa Presidencial (Eleita em 2014) pelo Tribunal Superior Eleitoral - de como os Votos Vencedores (em Parte) e os Vo
tos Vencidos Não Resistem a um Controle Hermenêutico e Constitucional ... 250
5.4.1 Fase preliminar do julgamento 252
5.4.2 Fase de mérito do julgamento ........ 283 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS 13
ÍNDICE REMISSIVO ........... 321