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Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia estimula produção e consumo de chocolate de origem

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Academic year: 2022

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Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia estimula produção e consumo de chocolate de origem

Evento acontece neste mês de julho, em Ilhéus, e promove negócios, gastronomia e turismo

A oitava edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia será realizada entre os dias 21 e 24 de julho, em Ilhéus, e apresenta atrativos para produtores e consumidores de chocolate de diversas partes do mundo. Aberto ao público, o evento reunirá mais de 50 expositores, sendo mais de 30 marcas de chocolates Premium do Sul da Bahia, como Amma, Mendoá, ChOr – Chocolate de Origem, Amado Cacau, Fazenda Sagarana, Maltez, Costa Negro, entre outras. A programação inclui workshops gratuitos de receitas à base de chocolate com renomados chefs do país. Um deles será Lucas Corazza, aclamado confeiteiro e jurado do reality show Que Seja Doce, do canal GNT.

Capacitação – Oficinas Tecnológicas sobre produção de chocolate a partir da amêndoa do cacau serão promovidas, também gratuitamente, pelo Instituto Federal, através do sistema Rede e-Tec.

As atividades são destinadas à capacitação de representantes de associações, cooperativas, estudantes, produtores e profissionais da área. Um dos grandes atrativos desta oitava edição do evento será o curso intensivo de avaliação de cacau e chocolate fino, ministrado pela antropóloga norte-americana doutora Carla Martin, professora da Universidade de Harvard, e pelo chocolatier Colin Gasko.

Carla é também fundadora e diretora do Fine Cacao and Chocolate Institute, uma organização sem fins lucrativos dedicada a identificar, desenvolver e promover o cacau fino e o chocolate.

Colin é proprietário da fábrica de chocolate artesanal Rogue Chocolatier, no estado de Massachusetts, e seu produto já recebeu diversos prêmios nos Estados Unidos, como o Good Food Awards. As inscrições serão feitas até o dia 21 de julho, através do email caioalves@chocolat.com.br. O valor do investimento é R$ 2.750 e as vagas são limitadas.

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Concursos – Uma das maiores autoridades do mundo em degustação de chocolates, autora do livro The Chocolate Connoisseur, a consultora francesa Chloé Doutre-Roussel vem ao Brasil especialmente para proferir palestras durante o Festival e também promover o primeiro concurso de chocolate de origem da Bahia. De todos os chocolates inscritos, dez serão selecionados como finalistas. O resultado da primeira eliminatória será divulgado no dia 21 de julho. A final, realizada no dia 24 de julho, irá selecionar os três melhores chocolates.

Todas as marcas que chegarem à final receberão premiação com certificado e as notas de degustação do júri relacionadas aos seus chocolates. Cada marca pode inscrever no máximo um total de três produtos. O custo da inscrição é de R$ 150 por produto. Mais informações no site do evento www.festivaldochocolate.com.

Outro concurso realizado durante o evento será o Cacau de Excelência. Promovido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e voltado para produtores, esse concurso fomenta as origens de cacau de alta qualidade. As amostras de cacau inscritas passarão por análises químicas e avaliação de qualidade feita por meio de análises físicas, sensoriais e prova de corte. As amêndoas selecionadas como excelentes ficarão em exposição no estande da Ceplac, juntamente com ficha técnica, contendo informações de origens geográficas e genéticas. O objetivo da exposição é alcançar a profissionalização dos produtores na pós-colheita do cacau e a sustentabilidade da cadeia produtiva do cacau, com reconhecimento, preservação, valorização da diversidade e a promoção nacional e internacional do cacau brasileiro de alta.

O 8° Festival Internacional do Chocolate e Cacau agrega ainda espaço de recreação e minicursos de confeitaria para crianças, exposição de bolos confeitados e esculturas de chocolate, visitas a fazendas de cacau e fábricas de chocolate, rodadas de negócios, palestras e debates com especialistas sobre o tema, além de grandes atrações culturais nacionais. Um show de Djavan marca a abertura do evento, na noite do dia 21 de julho. Informações sobre venda de ingressos no site do Festival.

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O Festival Internacional do Chocolate e Cacau é uma iniciativa Associação de Turismo de Ilhéus (Atil) em parceria com o Governo do Estado da Bahia através das secretarias de Turismo, de Desenvolvimento Rural e de Agricultura, Prefeitura Municipal de Ilheus, SENAR, Instituto Arapyaú, Sebrae, Bahiagás, FIEB, Instituto Biofábrica de Cacau, Costa do Cacau Convention Bureau, Sindicato Rural de Camacan, entre outros. O secretário estadual do Turismo, Nelson Pellegrino, celebra a oitava edição do evento. “Ilhéus mais uma vez será a capital internacional do chocolate e cacau. A oitava edição do Festival voltará os olhos do mundo para a cidade e a região que, outrora imortalizada pela obra de Jorge Amado, agora produz o melhor chocolate do Brasil e um dos melhores do mundo. São quatro dias de celebração das melhores amêndoas de cacau e muitas opções do que fazer com o mais saboroso chocolate. Exposição, degustação, compras, oficinas com chefs internacionais, turismo de degustação e sensações”, resume.

Considerado peça fundamental no calendário turístico da cidade, o Festival tem atraído milhares de visitantes apaixonados por chocolate e empresários decididos a investir no ramo. “Mais um ano, mais uma edição do Festival do Chocolate e isso representa, sem dúvidas, uma consolidação de Ilhéus, assim como de toda a região do cacau, como o destino do chocolate no Brasil. É aqui que se planta o fruto, que se prepara a amêndoa que gera esse doce tão degustado mundo a fora. O Festival é a confirmação do sucesso que é o case do chocolate gourmet, fino, de qualidade, sem dúvida alguma”, pontua o prefeito Jabes Ribeiro.

Chocolate de origem – Assim como no vinho, azeite e café, o lugar de origem do cacau tem características que se revelam no produto final. O chocolate de origem precisa ser feito com frutos da mesma região, cultivados sob rígidas normas de manejo e beneficiamento. A maior parte do chocolate produzido na Bahia é feita com alto teor de cacau, a partir de amêndoas selecionadas e livre de conservantes, sabores sintéticos e aromatizantes.

Colheita, seleção, higienização, fermentação, secagem, análises físico-químicas, microbiológicas e de degustação. Esse é o ciclo cuidadosamente realizado durante cerca de 20 dias para a obtenção de amêndoas de cacau fino nas fazendas do Sul da Bahia. A matéria-prima tem elevado o status da Bahia – e do Brasil – no paladar do mundo quando o assunto é chocolate de

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qualidade. Prova disso é a crescente demanda pelo mercado especializado, como a alta confeitaria. “Há algum tempo produtores da Bahia estão fazendo um trabalho de qualidade na manutenção da fazenda, na secagem e no tostado, e conseguindo um cacau de boa qualidade”, opina a especialista Chloé Doutre-Roussel.

O mercado das amêndoas selecionadas é um universo relativamente novo para os produtores da região. Fortemente abalada pela praga da vassoura-de-bruxa nos anos 90, a cacauicultura no Sul da Bahia vem se reinventando. O processo começou há alguns anos, depois da visita de produtores locais ao Salon Du Chocolat de Paris e do contato com o método de produção de chocolate chamado bean to bar (da amêndoa à barra, em livre tradução). “Na década de 1990, auge da crise do cacau, não tínhamos chocolate. Nunca tivemos nada que fizesse alguma diferença economicamente ou na imagem da região. Hoje, temos um movimento forte em prol da verticalização da produção do cacau ao chocolate e da melhoria do cacau produzido”, destaca Marco Lessa, empresário e organizador do Festival Internacional do Chocolate e Cacau edições Bahia e Amazônia, sobre o grande volume de negócios em torno do chocolate de origem gerado nos últimos anos no Estado. Atualmente, são mais de 40 marcas baianas de chocolate de origem.

Idealizador do evento, Lessa tem se destacado no cenário nacional como responsável pelas mudanças positivas nesse setor. Por essa razão, o empresário figura entre as 100 personalidades mais influentes do agronegócio no País, conforme ranking publicado pela Istoé Dinheiro Rural, na edição de aniversário da revista no mês de outubro do ano passado.

Ilhéus – A história de Ilhéus, tão narrada nos mundialmente famosos romances de Jorge Amado, se confunde com a história do ciclo do cacau no Brasil, iniciada no século 18. Até a primeira metade do século 20, a cidade, que chegou a ser a primeira exportadora de cacau do mundo, viveu das riquezas colhidas através do cultivo do fruto. Ainda hoje considerada a Capital do Cacau, Ilhéus ocupa o primeiro lugar na produção do fruto em todo o país e conserva o requinte do sabor e da produção do chocolate.

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O município é considerado o terceiro maior ponto turístico da Bahia e principal destino da zona turística da Costa do Cacau. Além disso, tem uma rica diversidade natural, gastronômica, histórica e cultural.

Ilhéus possui um aeroporto, um porto e uma vasta infraestrutura hoteleira, com cerca 8 mil leitos disponíveis entre pousadas, hotéis e resorts. Dividida nas zonas Norte e Sul, o litoral a cidade tem mais de 80 quilômetros de extensão de belas praias, com ótimos pontos para a prática de surf, para banhistas e até para a pesca amadora. Um passeio pelas fazendas produtoras de cacau é indispensável a quem visita a região. Muitas propriedades permitem que o turista acompanhe todo o processo de coleta e preparo da semente, incluindo, é claro, um momento de degustação de chocolate.

Serviço

8° Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia Quando: 21 a 24 de julho

Onde: Centro de Convenções de Ilhéus-Bahia Entrada gratuita

Mais informações: www.festivaldochocolate.com

Números do cacau e chocolate

12 bilhões de reais é o valor movimentado pela cadeia produtiva no Brasil;

3º lugar é a posição que o país ocupa no ranking de consumo de chocolate no mundo;

 O Brasil é o 5º maior produtor de cacau;

A Bahia é responsável por 60% da produção nacional, com mais de 150 mil toneladas de cacau por ano;

 Atualmente, existem mais de 40 marcas de chocolate de origem na Bahia.

Assessoria de Imprensa

Lívia Cabral – jornalista DRT 2372/BA Contato: (73) 9 9168-3694

E-mail: liviacabral.assessoria@gmail.com

Referências

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