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Introdução ao Estudo dos Ossos. MSC Adamar Nunes Coelho Júnior

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Introdução ao Estudo dos Ossos

MSC Adamar Nunes Coelho Júnior

(2)

Introdução à osteologia

Classificação dos Ossos

Osso

Osso é um tecido conjuntivo, vivo,

complexo e dinâmico. É esbranquiçado,

duro, com principal característica a

mineralização (cálcio) de sua matriz óssea

(fibras colágenas e proteoglicanas).

(3)

Osteócito (célula madura)

Osteoblasto (célula jovem – formadora)

Osteoclasto (célula idosa – destruidora)

Células Ósseas

(4)

0 – 20 30 40 50 60 70 80 90 …

Osteoblasto Osteoclasto

Curva de Desenvolvimento Ósseo

(5)

• Longo

• Curto

• Plano ou chato

• Pneumático

• Alongado

• Sesamóide

• Irregular

Tipos de Ossos

(6)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

A principal forma de classificar os ossos leva em consideração, o comprimento, largura, e espessura dos mesmos, considerando também as relações entre estas dimensões e a sua influência na determinação da forma do osso.

Assim são classificados os seguintes grupos:

Ossos Longos: neste grupo há o predomínio do comprimento sobre as outras dimensões.

São constituídos por um corpo com uma escavação central, a cavidade medular; e duas extremidades, as epífises.

Ossos Curtos: observamos que existe um equilíbrio nas três dimensões. Apresentam uma forma que lembra um cubo.

Ossos Planos: há o predomínio do comprimento e da largura sobre a espessura. São ossos

bastante delgados.

(7)

Ossos Irregulares: São ossos envolvidos com funções altamente elaboradas. Sua morfologia complexa é o resultado das exigências funcionais que sempre acompanham os ossos deste grupo.

Ossos Pneumáticos: Nestes ossos encontramos uma ou mais cavidades, denominadas seios, revestidas por mucosa, e contendo ar no seu interior.

Ossos Alongados: Neles há o predomínio do comprimento sobre as outras dimensões, porém não podem ser classificados como longos, pois são achatados e não exibem canal medular.

Ossos Sesamóides: Apresentam forma semelhante a de uma semente, desenvolve-se a partir da substância de um tendão muscular, ou da cápsula de uma articulação sinovial. A maioria dos sesamóides são também supra-numerários.

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Alguns ossos do esqueleto, em razão de suas particularidades morfológicas ou de

exigências funcionais, apresentam uma forma incompatível com os grupos antes

descritos, havendo então a necessidade do aparecimento de novos grupos.

(8)

Classificação dos Ossos

Ossos Longos

Excluindo-se a escápula, o osso do quadril, patela, e os ossos do carpo e tarso. Todos os demais ossos do esqueleto apendicular dos membros superior e inferior, são ossos longos.

Sistema Esquelético

Membro Superior:

1- Clavícula 2- Úmero 3- Rádio 4- Ulna

5- Ossos Metacarpais 6- Falanges

Membro Inferior:

7- Fêmur 8- Tíbia 9- Fíbula

10- Ossos Metatarsais

11- Falanges

(9)

Classificação dos Ossos

Ossos Longos

Todos os ossos longos são divididos em três partes, o corpo 1, e duas extremidades dilatadas, as epífises, uma proximal 2 e outra distal 3.

Durante o período de crescimento, entre as epífises e o corpo encontramos um disco de cartilagem, o DISCO EPIFISIAL 4. Esta região do osso onde encontramos o disco e denominada METÁFISE.

No centro do corpo encontramos uma escavação: a cavidade medular 5.

(PUTZ; PABST, 2000.)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

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(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Curtos

Apenas em duas regiões do esqueleto humano encontramos ossos curtos, o carpo, e o tarso.

Tarso:

9- Calcâneo 10- Tálus 11- Navicular 12- Cubóide

13- Cuneiforme medial 14- Cuneiforme lateral

15- Cuneiforme intermédio Carpo:

1- Escafóide

2- Semilunar

3- Piramidal

4- Pisiforme

5- Trapézio

6- Trapezóide

7- Capitato

8- Hamato

(11)

Classificação dos Ossos

Ossos planos

Encontramos ossos planos formando a calvária craniana, e compondo o cíngulo do esqueleto apendicular.

Calota craniana:

1- Frontal, 2- Parietais, 3- Occipital.

Cíngulo do Membro Superior:

4- escápula.

Cíngulo do Membro Inferior:

5- Ilíaco.

(PUTZ; PABST, 2000.) (PUTZ; PABST, 2000.)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

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Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Irregulares

Encontramos ossos irregulares na composição da face, base do crânio, e coluna vertebral. Além desses ossos também apresentam forma irregular o osso hióide, e os ossículos da orelha média.

Face: Vômer, Mandíbula, nasais, maxilar, zigomático,

concha nasal inferior, lacrimal, palatino.

(13)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Irregulares

Ossos Irregulares da Base do Crânio:

Etmóide,

Esfenóide,

Temporais.

(14)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Irregulares Osso Hióide

O osso hióide não se articula com nenhum

outro osso do esqueleto, está suspenso

através de músculos e de um ligamento, na

face anterior do pescoço, abaixo da

mandíbula e acima da laringe.

(15)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossículos da Orelha Média:

1- martelo 2- bigorna 3- estribo

Estão localizados na orelha média, unidos entre si através de delicadas articulações móveis. Tem como função receber o estímulo sonoro captado pela membrana timpânica e transmitir para a orelha interna.

Fig. 2 Fig. 1

Fig. 3

(16)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Irregulares Coluna Vertebral:

1- Vértebras Cervicais 2- Vértebras Torácicas 3- Vértebras Lombares 4- Osso Sacro

5- Osso Cóccix

(17)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Pneumáticos

Ossos pneumáticos são encontrados no esqueleto axial da cabeça.

São ossos pneumáticos: o frontal, as maxilas, etmóide, o esfenóide, e os ossos temporais.

Todos ossos deste grupo se relacionam com

cavidades aéreas. A maioria deles está associado à

cavidade nasal, a exceção é o osso temporal que

se comunica com a orelha média.

(18)

Ossos Pneumáticos: Seios

.

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(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Alongados:

Entram na composição do arcabouço do

tórax. Sendo representados pelo Osso

Esterno e pelas Costelas.

(20)

Sistema Esquelético

Classificação dos Ossos

Ossos Sesamóides:

Os ossos sesamóides são encontrados no esqueleto apendicular.

A maioria dos ossos sesamóides são extra- numerários, encontrados no metacarpo e metatarso.

Apenas a patela entra na contagem da série normal.

(21)
(22)

Definição: Conjunto de órgãos rijos e esbranquiçados, denominados ossos, constituídos por um tecido fundamental, o tecido ósseo, os quais quando reunidos formam o esqueleto, responsável por dar à forma do corpo humano e ainda desenvolver várias outras funções.

Sistema Esquelético

(23)

Sistema Esquelético

Funções do Esqueleto:

Arcabouço Sustentação Locomoção

Proteção de órgãos vitais Armazenamento de Íons Hematopoiese

www.giffs.hpg.ig.com.br/

(PUTZ; PABST, 2000.)

(PUTZ; PABST, 2000.) (PUTZ; PABST, 2000.) (PUTZ; PABST, 2000.)

www.giffs.hpg.ig.com.br/

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Esqueleto Axial:

Ossos da cabeça;

Ossos da caixa torácica;

Ossos da coluna vertebral.

Sistema Esquelético

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Sistema Esquelético

Esqueleto Apendicular:

Ossos dos Membros superiores e escápula;

Ossos dos Membros

inferiores e ilíaco.

(26)

Crânio = 22

Coluna vertebral= 26 Osso hióide = 01

Ossículos da orelha = 06 Costelas e Esterno = 25 ________________________

Total = 80

Membro Superior = 64 Membro Inferior = 62 ____________________

Total = 126 Total Geral = 206

Sistema Esquelético

Número de Ossos

Indivíduo adulto e normal: 206

Variação do Número de Ossos

Fator etário

Fator individual

(27)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Variação do Número de Ossos

Fator etário

Na infância a subdivisão de alguns ossos determina

um número maior de peças no esqueleto da criança

quando comparado ao adulto, já na idade senil, a

fusão (através de sinostoses) que acontece,

principalmente, entre os ossos da calota craniana, vai

gradativamente diminuindo o número de ossos no

esqueleto.

(28)

Variação do Número de Ossos: Fator etário

Fig.1 apresenta a visão de um crânio jovem (antes de 30 anos) onde os ossos da calota estão separados entre si através de articulações fibrosas (suturas).

Fig.2 representa a visão da calota craniana em uma outra faixa etária (acima dos 30 anos) onde o início de ossificação das suturas passa a apagar o limite de separação entre os ossos.

Fig.3 mostra uma crânio de um indivíduo senil, onde todas as suturas já sofreram ossificação (sinostose), com fusão entre os ossos frontal, occipital e parietais.

Sistema Esquelético

Fig.1

Fig.2

Fig.3

(29)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Variação do Número de Ossos: Fator etário

Adulto Criança

Adulto Criança

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Variação do Número de Ossos

Fator Individual:

Compreende uma situação que ocorre em um único indivíduo, alterando o número de ossos no seu esqueleto, como por exemplo a persistência da sutura frontal no adulto, subdividindo o osso em dois, ou a presença de ossos extra-numerários.

Sistema Esquelético

(PUTZ; PABST, 2000.)

Osso extra-numerário:

Osso Sutural

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http://www.giffs.hpg.ig.com.br/

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Esqueleto Axial da Cabeça

Neurocrânio (08 ossos):

Pares: temporal (2); parietais (2)

Ímpares: frontal (1); occipital (1); etmóide (1); esfenóide (1).

Víscerocrânio ou face (14 ossos):

Pares: maxilar (2); zigomático(2); nasal (2); lacrimal (2);

concha nasal inferior (2); palatino (2).

Ímpares: vômer (1); mandíbula (1).

(32)

www.corpohumano.hpg.ig.com.br/

Sistema Esquelético

Esqueleto Axial do Tronco

1. Coluna Vertebral 2. Osso Esterno

3. Costelas

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(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Esqueleto Axial: Coluna Vertebral

Regiões da Coluna Vertebral

1.Cervical: 07 Vértebras Cervicais

2.Torácica: 12 Vértebras Torácicas

3.Lombar: 05 Vértebras Lombares

4.Sacral: Osso Sacro (05 ossos)

5.Coccígea: Osso cóccix (04 ossos)

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(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Esqueleto Axial:

Osso Esterno e Costelas

Osso esterno 01

Costelas 12 pares

Verdadeiras - 07 primeiros pares: cada uma delas está ligada de maneira individual ao osso esterno através de sua própria cartilagem costal.

Falsas 08,09 e 10 pares: estão ligadas ao osso esterno através da cartilagem do 7º par.

Flutuantes 11 e 12 pares: não se ligam ao osso esterno.

(35)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Esqueleto Apendicular do Membro Superior:

1. Cíngulo: cintura escapular

Escápula

Clavícula

Parte Livre:

2. Úmero 3. Rádio 4. Ulna

5. Carpo: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e hamato

6. Metacarpo: ossos Metacarpais do I ao V.

7. Falanges: proximal, média, e distal

(36)

Sistema Esquelético

Esqueleto Apendicular do Membro Inferior:

1. Cíngulo: cintura pélvica

Ilíaco

Sacro Parte Livre:

2. Fêmur 3. Patela 4. Tíbia 5. Fíbula

6. Tarso: calcâneo, tálus, navicular, cubóide, cuneiformes medial, intermédio, e lateral.

7. Metatarso: ossos Metatarsais do I ao V.

8. Falanges: proximal, média, e distal

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(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Tipos de Substância Óssea

Substância Óssea Compacta.

Substância Óssea Esponjosa.

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Distribuição das Substâncias Ósseas

Compacta

Esponjosa

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(PUTZ; PABST, 2000.)

Sistema Esquelético

Medula Óssea:

Substância gelatinosa contida no interior dos ossos do corpo humano, apresentando coloração e natureza histológica variável de acordo com a idade do indivíduo.

Variedades de Medula Óssea.

Vermelha: exibe está coloração em função da grande riqueza de células vermelhas do sangue, os eritrócitos. Predomina no esqueleto do feto. Tem natureza hematopoiética.

Amarela: Sua cor amarela deve-se à substituição das céls.

Sanguíneas por céls. De gordura. Nesta fase também há

redução na atividade de hematopoiese.

(40)

Sistema Esquelético

Periósteo:

Membrana dupla de tecido conjuntivo fibroso, abundantemente vascularizada e inervada, que reveste externamente os ossos.

Funções do Periósteo:

Nutrição

Inervação

Proteção do osso

Crescimento ósseo em espessura

Regeneração

(PUTZ; PABST, 2000.)

(41)

CASTRO, S.V. de. Anatomia Fundamental.2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil, 1985.

COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÔMICA. Terminologia Anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo: Manole, 2001.

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Referências

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