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Gestão Estratégica da Inovação

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Academic year: 2021

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(1)

Gestão Estratégica

da Inovação

Mario Sergio Salerno

Professor Titular, Chefe do Depto de Enga de Produção, Poli/USP

Ex-Diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI (2005-2006) Ex-Diretor do Ipea (2003-2004)

(2)

Estrutura da apresentação

Introdução

O que diferencia as empresas, hoje

Inovação e diferenciação de produtos

Resultados de pesquisa com 72.000 empresas, 95% PIB industrial

Criação de valor de serviço (no singular)

Panorama institucional – instrumentos de apoio à inovação

Lei do bem, lei de inovação, programas BNDES, Finep, lei de incentivo à pesquisa

Cadeia de valor da inovação

Análise do “fluxo”e dos “gargalos”

Idéias para atacar problemas na cadeia

Organizar para inovar

(3)
(4)
(5)

A discussão de estratégia,

organização, tecnologia e gestão

vem de longa data

Organização e tecnologia do exército romano

Manufatura inglesa séc. XVIII / Adam Smith

Sistema americano de manufatura

Método Taylor, “Fordismo” e produção em massa

Analisar e administrar uma fábrica de forma racional, padronizada, metódica

método, posto e tempo padrão de cada operação lógica de “vazão”: volume/H-H; volume/dia etc.

Desenvolvem-se os sistemas de gestão para o mundo

industrial com maior base tecnológica

Contabilidade de custos / rateios dos custos indiretos e fixos, formas de custeio Modelagem de lay out, programação da produção, inspeção de qualidade,

gestão de recursos humanos (psicologia industrial), ergonomia

(6)

A racionalização estrito senso

mostra limites

Menor previsibilidade nos negócios

Instabilidades de variáveis macro, da demanda, novos concorrentes, produtos alternativos, pressão ambiental ....

Liberalização do comércio e dos fluxos de capital

nova onda de internacionalização de empresas de países centrais e emergentes

Maior pressão competitiva sobre empresas locais devido a fôlego financeiro, esquema de distribuição, acesso à tecnologia e financiamento, marketing etc.

Emergência da China

Reformas iniciadas em 1978  processo de longo prazo

Desestabilização de concorrentes que possuem estratégia de produtos padronizados, disputando por preço

Necessidade de estabelecer estratégias de inovação e

diferenciação

(7)

Estratégia de inovação e

diferenciação

Pintec, PIA/IBGE e outras bases: 95% do VTI; 72.000 empresas, 5,6 milhões de trabalhadores

Empresas categorizadas por estratégia competitiva praticada

A) Inovam e diferenciam produto

B) Especializadas em produtos padronizados, alta produtividade

C) Não diferenciam e têm produtividade menor

Resultados das empresas que inovam e diferenciam produto

Efeito positivo sobre salários  prêmio salarial (23%) Efeito positivo sobre faturamento e crescimento da firma

1,7% das empresas acumulam 26% do faturamento

(8)

Estratégia de inovação e

diferenciação

Pintec, PIA/IBGE e outras bases: 95% do VTI; 72.000 empresas, 5,6 milhões de trabalhadores

Resultados das empresas que inovam e diferenciam produto

Maior envolvimento em arranjos cooperativos

maior envolvimento com clientes, fornecedores e ICTs

Empresas brasileiras realizam maior esforço para inovar do que as filiais de estrangeiras (gastos internos em P&D / faturamento)

inovam e diferenciam: 3,06%  média Brasil: 0,7%; RFA: 2,7%; França: 2,5% dado bruto médio por empresa  Nacionais: 0,75%; TNCs: 0,62%

esforço das nacionais é 80,8% maior do que o das TNCs

 análise probabilística controlando cerca de 200 variáveis

Inserção externa mais virtuosa

empresas inovadoras têm 16% a mais de chance de exportarem internacionalização de empresas brasileiras é positiva

(9)

O que diferencia empresas que

buscam inovar e diferenciar?

Além da racionalização “tradicional”...

Redução de custos, melhoria da qualidade de conformação, melhoria na gestão física da produção, trabalho em equipes etc.

... e da racionalização contemporânea do capital

Gestão do capital, voltada para benefícios no mercado acionário

Equacionar dilema gestão física x

gestão financeira

Tecnologia de produto e processo

 P&D,engenharia

Inteligência competitiva, marca, marketing,distribuição



Serviço



Organização para desenvolver e aproveitar

(10)

O que diferencia empresas que

buscam inovar e diferenciar?

Além da racionalização “tradicional”...

Redução de custos, melhoria da qualidade de conformação, melhoria na gestão física da produção, trabalho em equipes etc.

... e da racionalização contemporânea do capital

Gestão do capital, voltada para benefícios no mercado acionário

Equacionar dilema gestão física

x

gestão financeira

Tecnologia de produto e processo

 P&D,engenharia

Inteligência competitiva, marca, marketing,distribuição



Serviço



Organização para desenvolver e aproveitar

(11)

Valor de serviço na estratégia de

diferenciação

Valor de serviço a partir das conseqüências

“ O serviço é transformação nas condições de atividade do

destinatário ou de seus dispositivos de ação, transformação cujas

conseqüências são julgadas válidas e positivas pelo destinatário ou

pela coletividade”

Valor de serviço a partir dos recursos

“O serviço é uma organização e uma mobilização, a mais eficiente

possível, de recursos para interpretar, compreender e gerar a

mudança perseguida nas condições de atividade do destinatário.

A eficiência dessa mobilização é avaliada pela direção da

organização, por seus empregados, e mesmo pela pessoa a quem

o serviço se destina, quando ela própria é utilizada como recurso”

(12)

Valor de serviço na estratégia de

diferenciação

“ O serviço é

transformação nas condições de atividade do

destinatário

ou de seus dispositivos de ação, transformação

cujas conseqüências são julgadas válidas e positivas pelo

destinatário ou pela coletividade”

O que transforma a condição de atividade?

(gerando valor de serviço)

é a saúde recuperada, não o atendimento / consulta

é a alfabetização da criança, não a aula em si

são as novas e diferenciais possibilidades devido a um

equipa-mento projetado e implementado com foco na compreensão da

atividade (negócio) do cliente

(13)

Avaliação do serviço a partir

das conseqüências

Utilidade

: julgamento sobre a produção de conseqüências úteis à atividade do destinatário

Resultado de compreensão sobre os negócios do cliente

Fornecedor adapta produto, cria produto especial, propõe mudanças no processo do cliente, propõe mudanças na forma de uso de um equipamento etc.

Solidariedade

: questões de integração social, ajuda mútua, cooperação

Transformar as condições de inserção de ‘excluídos’

Possibilidade de fazer acordos para “rolar” pagamentos de desempregados

Localizar negócios para fornecedor ou cliente em dificuldades

Apoio a entidades com dificuldade para sustentação de arranjo cooperativo

Justiça

: igualdade de acesso ao

serviço. Avaliação: a partir do sentimento de injustiça

Tratamento igualitário dos clientes (PF,PJ) em atividades de

atendimento

Fidelização

Estética

: misto de avaliação de beleza e de avaliação ética (misto do belo e do bom)

A avaliação estética não está no produto, está no resultado que esse produto gera

Não o filme, mas a mudança de sensibilidade que pode causar

Idem para produtos industriais, de consumo produtivo ou final

(14)

Recursos e organização para

serviço

Competência profissional

Construir uma interpretação das conseqüências a serem produzidas para o usuário a partir do que ele mesmo propõe, e a partir de

informações que espelham outras perspectivas

Interpretar: fase para compreender, identificar o sentido que o usuário dá à transformação que deseja na sua condição de atividade

Desenvolver as condições de compreensão

Mobilização de experiência, conhecimento da organização, competência de retaguarda. Trabalho em equipe, articulação em rede

muitas vezes remotamente, com retaguarda e engenharia de concepção / projeto de produto

Produzir uma solução

Rotineira/padrão; rotineira ajustada; nova/criada

Gerar a transformação

(15)

Vamos inovar!

Instrumentos de política pública em vigor

Lei de inovação

Relação público-privado (ICTs – empresas) Subvenção econômica

Compras tecnológicas (não regulamentada) Facilita start ups acadêmicas

Lei do bem

Incentivos fiscais para P&D (automáticos, sem projeto prévio)

Abatimento extra de 60 a 100% das despesas de P&D

Subsídio para fixação de mestres e doutores na empresa

Linhas de financiamento

Finep  Pro-inovação, Juro Zero, Pappe (Pipe Fapesp) BNDES P,D&I

(16)

Cadeia de valor da inovação

Alguns modelos buscam entender o processo de

inovação para ajudar em sua gestão

Muitos focam apenas em P&D ou projeto de

produto

Funil de desenvolvimento

Silos de tecnologia

Engenharia simultânea, times de desenvolvimento

Todos os esquemas ditos enxutos (lean)

(17)

Cadeia de valor da inovação

Inovação: muito mais do que alta tecnologia...

Produto Processo

Organização e gestão Marca

P&D + inovação organizacional



melhores desempenhos

entre empresas dinamarquesas

(Jensen et al, RP, 2007)

Centralização x descentralização de P&D

Fracasso do conceito de carro mundial

Busca de P,D&E 24 horas (TNCs de soft, auto etc.)

Centralização favoreceria a exploração de tecnologias (Argyres e Silverman, SMJ, 2004)

Parcerias, contratos com ICTs, open innovation Distribuição

Usos alternativos (ex.: post it) Pacote de serviços

(18)

Cadeia de valor da inovação

A gestão é, isoladamente, a maior restrição para o desempenho

de um negócio”

“O gerenciamento como praticamos hoje é apenas uma velha

tecnologia que precisa ser reinventada”

“A maior parte das firmas é limitada por seu modelo de gestão,

caracterizado por processos burocráticos e decisões de cima para

baixo, concentração de poder no topo e incapacidade de ouvir

idéias contrárias”

“Os empregados precisam ser treinados para serem inovadores em

negócios. Brainstorming, caixa eletrônica de sugestões, prêmios

para inovação – não façam isso. As empresas precisam investir na

qualificação das pessoas”

(H)

(19)

Cadeia de valor da inovação

(20)

Cadeia de valor da inovação

Modelo de Jansen & Birkinshaw

DOBNI, C.B. The DNA of innovation. J. Business Strategy, 2008

(21)

Cadeia de valor da inovação

Modelo de Jansen & Birkinshaw

(22)

O que diferencia empresas que

buscam inovar e diferenciar?

Além da racionalização “tradicional”...

Redução de custos, melhoria da qualidade de conformação, melhoria na gestão física da produção, trabalho em equipes etc.

... e da racionalização contemporânea do capital

Gestão do capital, voltada para benefícios no mercado acionário

Equacionar dilema gestão física

x

gestão financeira

Tecnologia de produto e processo

 P&D,engenharia

Inteligência competitiva, marca, marketing,distribuição



Serviço



Organização para desenvolver e aproveitar

(23)

Elementos para o projeto de

organizações inovadoras

Estratégias de inovação, diferenciação e valor de serviço

Mais importantes no cenário atual e em perspectiva

Limites nas abordagens organizacionais baseadas no “industrialismo” (tarefa / Taylor; “vazão” / Ford)

Questões a considerar

Necessidade de flexibilidade, integração e “rede” para aproveitar oportunidades ou criá-las

Flexibilidade em operações internas e na relação com outras entidades Gestão de redes de entidades para captar/explorar/criar oportunidades

Diferenciação via geração de valor de serviço

Gerar transformação na condição de atividade do cliente, pessoa ou empresa

Criar dinâmica organizacional coerente

Incentivo à aprendizagem e ao desenvolvimento da competência profissional Desenvolver sistema “aberto” de gestão de conhecimento

(24)

Critérios de projeto organizacional

Abordagem para organizações inovadoras

Do conceito de tarefa aos de evento e comunicação

Tarefa

trabalho dividido segundo [ posto / método / tempo padrão ]

coordenação via hierarquia e/ou dispositivo técnico

Evento



critério nucleador do trabalho



Ações não previstas e aleatórios que devem ser enfrentados

na produção



Algo que está em ruptura com o desenrolar regular dos

(25)

Critérios de projeto organizacional

Abordagem para organizações inovadoras

Do conceito de tarefa aos de evento e comunicação

Tarefa

trabalho dividido segundo [ posto / método / tempo padrão ]

coordenação via hierarquia e/ou dispositivo técnico

Coordenação via comunicação



Intercompreensão mútua entre sujeitos

Não confundir com ordens, comunicados, sistemas de informação,

memos etc.



Dimensões

cognitiva: mobilização de competências para fazer face a eventos

normativa: validação social de normas e objetivos de produção

(26)

Organização:

fronteiras da discussão

Estruturas clássicas, departamentalizadas, cargos e

funções pré-definidas

Rígidas, pouco propícias para ambientes mutáveis

Difícil mobilização interna de recursos para criar ou aproveitar oportunidades de negócios

Lentidão na resposta a novos desafios, processamento seqüencial Tendem a desenvolverem lógicas locais (departamentais) não

necessariamente coerentes com a lógica geral dos negócios

Da visão “física” à visão de negócio

(27)

Organização:

fronteiras da discussão

Empresas inovadoras intensivas em conhecimento

Questões semelhantes às de flexibilidade e integração

(Salerno, 1999)

Evento e comunicação  pertinentes para o projeto organizacional Literatura aponta

necessidade imperiosa de gestão da e pela competência (Zarifian, 2001)

organização flexível, reconfigurável, fronteiras móveis (Aulicino e Salerno, 2008; Salerno, 2007)

 Equipes, unidades (domínios) e redes de geometria variável conforme eventos

Articulação de três formas de trabalho:

individual, em equipe e em rede

Muitas vezes, remotamente, como em atendimento – retaguarda

Questão-chave: critérios para definir a divisão do trabalho e as fronteiras

por disciplina  cai-se no esquema funcional clássico

(28)

Organização:

fronteiras da discussão

Empresas inovadoras intensivas em conhecimento

Ausência de fluxos de trabalho pré-definidos (processo físico)

Definição de processos operacionais

questões-chave: método para identificação das atividades, relação com eventos indicadores e critérios de gestão de processos e atividades

Gestão do conhecimento / atividades menos programáveis

Sistemas de busca automática cobrem apenas parte do universo

Relação com serviços de apoio e com parceiros institucionais

(cooperação)

Quais os serviços pertinentes? Escritório de projeto, PPCP, qualidade, RH? Organização e gestão de redes com parceiros

(29)

Princípios de projeto organizacional

Abordagem para organizações inovadoras



Planejamento participativo, gestão democrática

Criação de ambiente propício, coerente, compatível com a estratégia



Projetar “domínios” com fronteiras móveis e interpenetrantes

baseadas em eventos

Método top-down de alocação de atribuições a unidades organizacionais leva ao enrijecimento da estrutura e do gerenciamento

Processos operacionais ligados aos eixos estratégicos; paralelização, segmentação



Sistemas de informação, produção da informação e espaços

de comunicação:

simultâneo ao conceito organizacional, não antes

Criar espaços formais para comunicação (intercompreensão mútua) cognitiva, normativa e expressiva



Gestão da e pela competência

(30)

Princípios de projeto organizacional

Abordagem para organizações inovadoras



Aproximar trabalhadores a clientes (estratégia)

Do vigia ao presidente, do operário ao vendedor

Utilização dos produtos e serviços produzidos (vivência como usuário/cliente)

Casos Margarina, Latas, Assentos x Caso Automóveis

Criar, organizar e gerir rede externa de contatos

Eventos técnico-científicos, protocolos/contratos com universidades, “antenas”

Monitorar a cadeia de valor de forma permanente, envolvente e

participativa

Geração de idéias, conversão, difusão

Olhar para fora da empresa  importante para geração e difusão

Forte envolvimento gerencial para sustentar as premissas e

acordos

(31)

O que a Poli-PRO está fazendo?

Pesquisa, projetos,cursos e eventos em

Internacionalização de empresas brasileiras

(PGT)

Observatório da Inovação e Competitividade

(IEA-USP)

www.observatoriodainovacao.org ou www.iea.usp.br

Mobit: políticas para inovação nas empresas em 7 países

EUA, Canadá, França, UK, Finlândia, Irlanda, Japão. Continuidade: China e Índia

Políticas públicas para inovação (ex.: SDE, setor autopeças)

Estudos quantitativos (como o mostrado no início, bases do IBGE e outras)

Organizar para inovar

Desempenho relativo das empresas cf inovação e organização Modelos de gestão estratégica da inovação

Gestão do conhecimento, gestão de desenvolvimento de produtos, gestão da tecnologia de informação

Empresa PRO-Amiga

Cursos de Gestão Estratégica da Inovação

(32)
(33)

Gestão Estratégica

da Inovação

(34)

Lei do Bem

(11.196 de 21/11/05):

antecedentes

Situação anterior I:

lei 8.661/93 (PDTI/PDTA

)

Dedução de até 8% do IR relativo a dispêndios em atividades de P&D tecnológico, industrial e agropecuário

Isenção de IPI sobre equipamentos e assemelhados para P&D

Depreciação acelerada para equipamentos novos destinados a P&D Amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional dos dispêndios para aquisição de intangíveis para P&D

Dedução como despesa operacional dos pagamentos de royalties para empresas de tecnologia de ponta ou BK não seriados

Na prática, benefícios inexistentes devido ao “pacote 51” Característica

Submissão de projeto ao MCT; análise; aprovação

Só 196 projetos entre 1993 e 2005, envolvendo R$5 bilhões; incentivo médio de 5,75% …. muito barulho para pouco resultado…

(35)

Lei do Bem

(11.196 de 21/11/05):

nova situação

Regulamentação: Decreto 5.798 de 07/06/2006

A partir de 1

º

de janeiro de 2006

incentivos automáticos, sem projeto / autorização prévia

depreciação e amortização aceleradas, red. IPI para eqtos de pesquisa crédito do IR na fonte sobre royalties, assistência técnica e serviços especializados contratados no exterior

Deduções incentivadas

60% extra (1,6) de exclusão do lucro líquido, na determinação do lucro real e da CSLL, dos dispêndios com P&D de inovação tecnológica

Inclui contratos de P&D com ICTs e MPE nacionais

Exclusão de até 80% em função do número de pesquisadores contratados Exclusão adicional de até 20% da soma de dispêndios ou pagamentos vinculados à P&D objeto de patente ou cultivar registrado

União pode subvencionar remuneração de MSc/ Dr

(na empresa)

R$ 60 milhões (edital Finep nov. 2006)

(36)

Lei do Bem - regulamento

Decreto 5.798 de 07/06/2006

1)

A dedução incentivada da lei pode chegar a

I - até oitenta por cento, no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do incentivo em

percentual acima de cinco por cento, em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo; e

II - até setenta por cento, no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do incentivo até cinco por cento, em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo.

§ 2o Excepcionalmente, para os anos-calendário de 2006 a 2008, os percentuais referidos no § 1o deste artigo poderão ser aplicados com base no incremento do número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do incentivo, em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no

(37)

Lei de Inovação

facilitar a relação público – privado (I)

Lei 10.973 (02/12/04); Decreto 5.563 (11/10/2005)

Estímulo a ambientes cooperativos ICTs - empresas

compartilhamento de equipamentos, instalações, laboratórios

participação minoritária da União no capital de empresas privadas que visem ao desenvolvimento de projetos tecnológicos

Estímulo às ICTs no processo de inovação

faculdade de realizar contratos de transferência de tecnologia dispensa de licitação (cf decreto 5.563)

publicação de edital para casos de licenciamento com exclusividade contratação direta quando não houver exclusividade

contratos de parceria para P&D

bolsa de estímulo à inovação para pesquisador

(38)

Lei de Inovação

facilitar a relação público – privado (II)

Subvenção econômica para empresas

(cf edital Finep 6/9/06)

R$ 510 milhões, dos quais

 R$ 150 mi Pappe (Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas)  R$ 60 mi para subvenção a pesquisador na empresa - lei do bem

Recursos públicos para apoio a despesas de custeio de

desenvolvimento de produtos e processos inovadores de

empresas nacionais

Procedimentos simplificados para MPEs

Finep credencia entes estaduais locais, instituições de crédito

oficiais

(descentralização, aumento de capilaridade para MPEs)

Compras tecnológicas (P&D) por órgãos da adm. pública

para obtenção de produto/processo inovador

(39)
(40)

Fixação de pesquisadores na empresa

Lei do Bem, Decreto 5.798 de 07/06/2006

2)

Subvenção à pesquisador na empresa (carta convite Finep 08/11/2006) Nos termos do disposto no Decreto 5.798, de 07/07/2006, e na Portaria MCT nº 557, de 30/08/2006, a concessão da subvenção será:

a) precedida da aprovação de projeto;

b) condicionada à comprovação da regularidade fiscal da PJ proponente;

c) limitada a:

* até 60% do valor da remuneração do(s) Mestre(s) ou Doutor(es) contratado(s) pelas empresas para os projetos a serem executados nas regiões abrangidas pelas extintas SUDAM e SUDENE;

* até 40% da remuneração do(s) Mestre(s) ou Doutor(es) contratado(s) pelas

empresas para os projetos a serem executados nas demais regiões;

d) limitada a R$7.000,00 e R$5.000,00 (cinco mil reais), como valor mensal da remuneração subvencionada para cada novo pesquisador contratado pela empresa, titulado como doutor e mestre, respectivamente;

e) até 3 (três) anos, improrrogáveis, para cada novo pesquisador contratado.

(41)

Conceitos (I)

• Inovação – Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou

serviços. Não estão incluídas, para fins desta Carta-Convite, as inovações organizacionais e demais inovações não tecnológicas.

• Inovação Tecnológica – a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique em melhorias

incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado;

• Novo pesquisador – pesquisador, titulado como mestre ou doutor, contratado como empregado para desenvolver atividades de inovação tecnológica vinculadas a projeto. Para fins desta Carta-Convite,

considerar-se-á novo pesquisador aquele contratado no prazo de até 6 (seis) meses antes do envio do projeto a FINEP.

• Projeto – Plano estratégico de desenvolvimento tecnológico

(42)

Conceitos (II)

Porte – de acordo com a RES/DIR/0330/06, de 06/09/2006, da Diretoria

Executiva da FINEP, classifica-se:

MICROEMPRESAS: receita operacional bruta anual ou anualizada até

R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais);

PEQUENAS EMPRESAS: receita operacional bruta anual ou analisada

superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 10.500.000,00 (dez milhões e quinhentos mil reais);

MÉDIAS EMPRESAS: receita operacional bruta anual ou analisada superior

a R$ 10.500.000,00 (dez milhões e quinhentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais);

GRANDES EMPRESAS: receita operacional bruta anual ou analisada

(43)

Inovação e Desenvolvimento

Tecnológico

– Financiamento (I

)

Financiamento para P&D

(R$ 3 bi em programas BNDES e Finep - 2006)

Novas linhas BNDES (Inovação P,D&I), ProFarma P,D&I, Pró-Inovação Finep e outros – redução do custo e risco para inovação (médias/grandes empresas)

Pappe / Finep + FAP's: redução de risco para micro e pequenas empresas de base tecnológica

Juro Zero para pequenas empresas (PR, MG, BA, Gde FLP, PE/software; em expansão – depende de contrapartidas estaduais)

1os contratos assinados pela Finep em 01/06/2006

Fundos Setoriais (execução de 99% - 336% mais recursos em 2005 em rel 02 – R$316 x R$ 748mi)

(44)

Inovação e Desenvolvimento

Tecnológico

– Financiamento (II

)

Financiamento para P&D

(R$ 3 bi em programas BNDES e Finep - 2006)

Novas linhas: redução do custo e risco para inovação (MGEs)

BNDES (Inovação P,D&I), ProFarma P,D&I,

Pró-Inovação Finep e outros Juro Zero Finep  foco PMEs

PR, MG, BA, Gde FLP, PE/software – depende de contrapartidas locais

Pappe / Finep + FAP's  foco EBTs nascentes

Fundos Setoriais

execução de 99% - 336% mais recursos em 2005 em relação a 2002 – R$316 x R$ 748mi

Fundo de capital empreendedor para EBTs (Finep R$ 500 mi)

(45)

Inovação P&D - BNDES

Inovação P, D & I (dados de 2006)

taxa fixa de 6% + spread de risco (máximo de 1,8%) prazo de 12 anos

participação do Banco em até 100%

dispensa de garantias reais para operações abaixo de R$10 milhões

Inovação Produção (“pós inovação”)

expansão e adequação de capacidade e comercialização dos resultados da inovação,

TJLP mais spread de risco, prazo de 10 anos,

participação do Banco de até 100%

dispensa de garantias reais para operações abaixo de R$10milhões Fundo Tecnológico (patrimônio de R$153 milhões - jun 2006)

investimentos não reembolsáveis em áreas e atividades prioritárias.

(46)

Linhas Finep

(posição 2006)

Pro-inovação

: estímulo a projetos inovadores de médias e grandes empresas

taxa entre 4 e 9% (cf projeto)

R$ 495 milhões aprovados em 2005, R$342 em 2004

Juro Zero

: estímulo a MPMEs inovadoras (aspectos gerenciais, comerciais,

de processo ou de produtos/serviços)

sem juros reais sem carência

cem parcelas (100)

sem garantia (garantias absorvidas por articulação / contrapartidas locais)

Paraná – Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep)

Minas Gerais – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Bahia – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb)

Florianópolis – Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) Recife – Porto Digital

Pappe

- Programa de Apoio à Pesquisa na Pequena Empresa para EBTs

Recursos não reembolsáveis, em conjunto com entidades locais (Fapes e outros) Em 2004 e 2005 foram investidos R$160 milhões, em conjunto com Fapes.

(47)

Evolução dos Fundos Setoriais

autorização e execução orçamentária

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 900.000 109.380 297.787 648.653 846.227 625.540 601.908 755.166 37.240 134.412 315.994 315.447 564.262 593.972 747.528 Fundos Setoriais

Evolução (Autorização e Execução Orçamentária) 1999 a 2005

Autorizado Executado

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