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ÓPTICA INERENTE DA MATÉRIA ORGÂNICA DISSOLVIDA CROMÓFORA NA REGIÃO ESTUARINA DO RIO DE CONTAS (BA)*

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Academic year: 2021

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ÓPTICA INERENTE DA MATÉRIA ORGÂNICA

DISSOLVIDA CROMÓFORA NA REGIÃO ESTUARINA

DO RIO DE CONTAS (BA)*

P. Pedrosa

1

**; Lima

1

, C.A.I.; Rezende

1

, C.E.; Ovalle

1

, A.R.C.; Bernardes

2

, M.C.; De

Paula

3

, F.C.F., Souza

4

, W.F.L.; Medeiros

5

, P.R.P.; Lacerda

6

, L.D.

1. Lab. de Ciências Ambientais, CBB, UENF. ** pedrosa@uenf.br

2. Dept. de Geoquímica, IQ, 5 andar, UFF

3. Dept. Ciências Agrárias e Ambientais, UESC

4. Lab. de Análises Inorgânicas, INT

5. Dept. Geografia e Meio Ambiente, UFAL

6. LABOMAR, Instituto de Ciências do Mar, UFC

UENF – CBB – LCA

(2)
(3)

MOD

• compostos orgânicos solúveis em água

• ambiente de luz subaquático

• substrato heterotrófico

• maior pool de C orgânico em águas naturais

• reservatório de C reduzido (~600-800 Pg) ≅ C estocado em biomassa florestal

• transporte e a biodisponibilidade de metais traço e de outros nutrientes

MODC

• cromóforos orgânicos dissolvidos (reatividade à luz - POI)

• em águas naturais ~10-90% da MOD

• coeficientes ópticos de absorção, a

MODC

(

λ

),

e de inclinação espectral, S

• possibilidades: traçadores de massas d’água

fontes auto- e alóctones

processos de mistura conservativa e não conservativa

natureza refratária x lábil

(4)

Estuários são ambientes transicionais marcados por

complexos processos de mistura conservativa e não

conservativa de águas fluviais e marinhas. Por sua vez,

os pools de MODC são referenciais métricos

sistêmicos integradores e ou resultantes de processos

físicos, químicos e biológicos úteis à caracterização de

massas d’água e à identificação de fontes

continente-oceano.

(5)
(6)
(7)

Rio de Contas – trecho interior e região estuarina

Amostragem

Julho de 2006

Transecto (T) (n=15)

(8)
(9)

VARIÁVEIS

* Salinidade

* COD

(GFF, 0,7 µm) - TOC-5000 (Shimadzu)

* a

MODC

(m

-1

)

(Eq. 1) Espectrofotômetro UV-Vis 160-A (Shimadzu): 280-700 nm

duplo feixe referenciado contra água ultra pura Milli-Q

(

λ

se refere a um comprimento de onda específico,

λ

i

a um intervalo espectral definido, e L ao passo óptico da cubeta (em m))

ā

MODC

(

λ

λ

λ

λ

i) (m

-1

)

280-315 (UVB), 315-400 (UVA), 280-400 (UV), 400-700 (RFA), e 300-650 nm.

ā

*

MODC

(m

2

g

-1

COD)

S (nm

-1

)

1

( ) 2,303

( )

MODC

MODC

a

λ

=

A

λ

×

l

(Eq. 1)

(Eq. 2)

(

)

0

( )

( )

S

o

MODC

MODC

a

λ

=

a

λ

e

λ

λ

+

K

(Eq. 3)

(S se refere ao coeficiente de inclinação espectral e K é um parâmetro que expressa uma linha de base, ruído ou background)

(10)
(11)

0 2 4 6 8 10 12 14

C

O

D

(

m

g

L

-1

)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 5 10 15 20 25 30 35 40

Salinidade

C

O

D

(

m

g

L

-1

)

Relação entre salinidade e carbono orgânico dissolvido (COD) na região

estuarina do Rio de Contas (BA). Amostras obtida via transecto (painel

superior) e via ciclo de maré (painel inferior).

T

CM

COD (mg L

-1

)

(2-12)

(12)

Relação entre coeficiente de absorção, na região do UV, e salinidade em delineamento

de amostragem via transecto (painel superior) e via ciclo de maré (painel inferior).

Amostras obtidas na região estuarina do Rio de Contas (BA).

(13)
(14)

Relação entre a proporção de coeficientes de absorção médios nas regiões do UVB e RFA, ā

MODC

(UVB/RFA) e salinidade (painel esquerdo), e

entre coeficientes de absorção específica na região do UV, ā*

MODC

(UV), e salinidade (painel direito) para amostras de água obtidas via transecto

(painel superior) e ciclo de maré (painel inferior). No painel inferior, as envolturas destacam possíveis agrupamentos de pools cromofóricos

distintos. Região estuarina do Rio de Contas (BA).

T

CM

a

MODC

(UVB/RFA)

a*

MODC

(UV) (m

2

g

-1

COD)

(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)

Conclusões

Foi possível verificar um claro gradiente quantitativo de MODC ao

longo do estuário do Rio de Contas, no caso, inversamente

relacionado à salinidade. A separação de pools cromofóricos foi

melhor evidenciada via ciclo de maré do que via transecto.

Provavelmente, esse fato tem importante relação com a estratégia

de amostragem via transecto, a qual foi limitada a amostras de

águas superficiais. Especialmente no que se refere às águas

marinhas, as estimativas dos coeficiente S foram certamente

prejudicadas pelo estreito passo óptico das cubetas (1 cm).

(21)

Perspectivas

Espera-se trabalhar as informações associadas às POI de águas

estuarinas acoplando-se dados de temperatura, pH, clorofila-a,

bem como de outras variáveis como metais pesados, nutrientes, e

grupos orgânicos específicos e, num processo integrativo,

alimentar um sistema de modelagem aplicado ao cálculo e à

interpretação de fluxos de materiais continente-oceano.

(22)

OBRIGADO!

Referências

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