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Excludentes de Ilicitude. (continuação)

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(1)

LEGALE

(2)

Excludentes de Ilicitude

(continuação)

(3)

Excludentes de Ilicitude

(ou de antijuridicidade)

O art. 23 do CP previu como hipóteses de

excludente de ilicitude:

(4)

Excludentes de Ilicitude

(ou de antijuridicidade)

O art. 23 do CP previu como hipóteses de excludente de ilicitude:

-

Estado de Necessidade;

-

Legítima Defesa;

-

Estrito Cumprimento do Dever Legal;

-

Exercício Regular do Direito.

(5)

Excludentes de Ilicitude

Estado de Necessidade

(6)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* Estado de necessidade é uma conduta

lesiva praticada diante de uma situação de

perigo

(7)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* Entretanto, não é qualquer situação de perigo que caracteriza o Estado de

necessidade e nem todas as condutas lesivas

(8)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A situação de perigo deverá ser:

(9)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A situação de perigo deverá ser:

- Atual (a doutrina aceita a iminente);

(10)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A situação de perigo deverá ser:

- Atual (a doutrina aceita a iminente);

- Ameaça a direito (próprio ou de

terceiro);

(11)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A situação de perigo deverá ser:

- Atual (a doutrina aceita a iminente);

- Ameaça a direito (próprio ou de terceiro);

- Não causada voluntariamente pelo

agente;

(12)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A situação de perigo deverá ser:

- Atual (a doutrina aceita a iminente);

- Ameaça a direito (próprio ou de terceiro);

- Não causada voluntariamente pelo agente;

- Que o agente não tenha o dever legal

de enfrentar o perigo

(13)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A conduta lesiva deverá ser:

(14)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A conduta lesiva deverá ser:

-

Inevitável;

(15)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A conduta lesiva deverá ser:

-

Inevitável;

-

Razoável (se não for razoável o agente será

punido com pena reduzida de um terço a dois

terços);

(16)

Excludentes de Ilicitude

estado de necessidade

* A conduta lesiva deverá ser:

-

Inevitável;

-

Razoável (se não for razoável o agente será

punido com pena reduzida de um terço a dois terços);

-

Com conhecimento pelo agente da situação

justificante

(17)

Excludentes de Ilicitude

Legítima Defesa

(18)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

A legítima defesa é um contra-ataque, uma

reação, motivada por uma ação.

(19)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

Mas, não é qualquer ação que o agente sofre

que ele pode se defender por legítima defesa.

(20)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A ação deve ser:

(21)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A ação deve ser:

-

Agressão humana;

(22)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A ação deve ser:

-

Agressão humana;

-

Injusta;

(23)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A ação deve ser:

-

Agressão humana;

-

Injusta;

-

Atual ou iminente;

(24)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A ação deve ser:

-

Agressão humana;

-

Injusta;

-

Atual ou iminente;

-

Que ameace direito próprio ou de terceiro

(25)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

Também não é qualquer reação que leva a

legítima defesa.

(26)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A reação deve ser:

(27)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A reação deve ser:

-

Com os meios necessários;

(28)

Excludentes de Ilicitude

legítima defesa

* A reação deve ser:

-

Com os meios necessários;

-

Com a devida moderação

(29)

REPORTAGEM: caso Thales Schoedl

(30)

26/11/2008 - 17h15

Por 23 a 0, TJ-SP absolve promotor Thales Schoedl por morte em Bertioga

Rosanne D'Agostino Do UOL Notícias

Em São Paulo

Por unanimidade, 23 votos a zero, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu nesta quarta-feira (26) absolver o promotor Thales Ferri Schoedl por legítima defesa da acusação de

homicídio contra um jovem que teria provocado sua namorada na saída de um luau na Riviera de São

Lourenço, em Bertioga, em dezembro de 2004.

(31)

Após cerca de três horas de julgamento,

desembargadores concluíram que depois de ter

sido perseguido por seis jovens, Schoedl atirou para se defender da agressão. O pleno também

considerou que o excesso de tiros, 12 no total, justifica-se porque vários deles foram de

advertência para afastar o perigo.

"Houve uma distorção da imprensa, isso é

revoltante", disse o desembargador Ivan Sartori. O desembargador Carlos Mathias Coltro citou o caso Escola Base para defender que houve pré-

julgamento do réu na divulgação de informações

sobre o crime.

(32)

Schoedl deixou a sessão chorando e não falou com a imprensa. No momento do anúncio da absolvição, as pessoas que acompanhavam o promotor

gritaram em comemoração.

Ainda cabe recurso contra a decisão. O advogado Pedro Lazarini anunciou que irá entrar com recurso no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e no STF

(Supremo Tribunal Federal) para anular o

julgamento. "Esta decisão de hoje é uma rejeição ao controle externo e fortalece o Supremo a tomar

outra decisão contra o controle externo, mas isso não será empecilho para recorrermos, acreditamos na justiça", disse. Segundo o advogado, o

julgamento não deveria ter sido realizado hoje

(segue)

(33)

porque o cargo do promotor é mantido apenas por uma liminar no STF.

Schoedl foi julgado com foro especial por 25 desembargadores da Corte, graças à liminar

concedida pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, do STF, no dia 7 de outubro, que o

reconduziu ao cargo. Sem a decisão, o promotor iria a júri popular. O STF ainda não julgou o mérito da questão. O julgamento desta quarta só

aconteceu após uma hora de discussão quando, por

um voto (12 a 11), a maioria entendeu que a Corte

é o juízo competente para julgar um promotor.

(34)

O promotor havia sido exonerado do Ministério

Público pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que decretou seu não vitaliciamento, ou

seja, sua expulsão dos quadros da instituição. O Supremo entendeu que o conselho não é

competente para exonerá-lo, manteve Schoedl

afastado das funções, mas recebendo proventos de um cargo vitalício de substituto - cerca de R$ 18 mil.

MAIS SOBRE O JULGAMENTO

Julgamento pelo Tribunal de Justiça

Nesta quarta, o relator do caso, desembargador

(segue)

(35)

Barreto Fonseca, apresentou voto pela absolvição do réu reconhecendo a tese de legítima defesa.

"Schoedl só fez os disparos porque era necessário, ele era bem menor do que as vítimas e apesar do número de tiros (12) não se pode dizer que houve uso imponderado da arma. Assim estou absolvendo o réu", afirmou o relator.

Antes do voto, o advogado Rodrigo Marzagão

afirmou que Schoedl deu tiros de advertência para afastar os jovens que corriam atrás dele na saída do luau, mas eles disseram que a arma era de

brinquedo. O promotor então teria corrido e

guardado a arma, mas foi perseguido até que, sem

outra alternativa, "para cessar a agressão, efetuou

os disparos".

(36)

O Ministério Público refutou a tese de legítima defesa do promotor. O assistente de acusação,

Pedro Lazarini, disse que testemunhas comprovam que o comportamento de Schoedl mudou depois que ele tornou-se promotor, que ele era briguento e vivia arrumando confusão por causa da

namorada. "Esta moça põe fogo no Thales", teria dito uma testemunha.

O caso

Schoedl é acusado de matar Diego Mendes

Modanez, 20 anos, e de ter ferido Felipe Siqueira

Cunha de Souza, 21 anos, após uma discussão na

saída de um luau na Riviera de São Lourenço, em

Bertioga, no dia 30 de dezembro de 2004.

(37)

O promotor alega que as vítimas mexeram com sua namorada. Cercado, não teve alternativa, a não ser atirar. Teriam sido 12 disparos, que mataram o

então jogador de basquete Diego Mendes e feriram gravemente o amigo.

A exoneração do promotor do cargo foi objeto de análise do Ministério Público por duas vezes. Na primeira, a última instância da instituição decidiu expulsá-lo, o que o levaria a júri popular. Schoedl obteve liminar no TJ-SP que anulou todo o

processo. Na nova etapa, o Órgão Especial do MP- SP decidiu, por 16 votos a 15, manter a decisão do Conselho Superior da instituição que já havia

garantido o vitaliciamento.

(38)

Contra esse entendimento, o então procurador-

geral de Justiça, Rodrigo Pinho, apresentou recurso ao CNMP, que o exonerou novamente. O conselho concluiu que o promotor não deveria estar armado naquele local. Assim, a defesa recorreu ao

Supremo, e obteve liminar para a recondução.

A permanência vitalícia no cargo de promotor é concedida a partir do segundo ano de exercício.

Schoedl era promotor de Justiça substituto havia um ano e três meses em Iguape (litoral paulista), quando ocorreu o crime.

fim

(39)

Excludentes de Ilicitude

Estrito Cumprimento do

Dever Legal

(40)

Excludentes de Ilicitude

estrito cumprimento do dever legal

Age em estrito cumprimento do dever legal o

agente público, que age impulsionado pela

lei.

(41)

Excludentes de Ilicitude

estrito cumprimento do dever legal

Age em estrito cumprimento do dever legal o agente público, que age impulsionado pela lei.

A lei determina que o agente faça e ele faz e, se prejudicar alguém, não será

responsabilizado

(42)

Excludentes de Ilicitude

estrito cumprimento do dever legal

Atenção: se o agente público exagerar,

poderá ser punido por abuso de autoridade

Referências

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