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Engenheiro troca a Embraer pela fabricação de drones

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Academic year: 2021

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Engenheiro troca a Embraer pela fabricação de drones

Em 2005 o engenheiro gaúcho Nei Brasil havia concluído seu mestrado no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), morava em São José dos Campos – onde se situa a prestigiada escola – e tinha uma oferta de emprego na Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do planeta, e cuja sede também fica nessa cidade do interior paulista. Tudo indicava que ele seguiria a tendência natural de quem se forma no ITA, ou seja, ingressar na Embraer. Mas não. Ele resolveu arriscar e junto com seu colega engenheiro Benedito Maciel abriu negócio próprio.

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Deu certo. No ano passado a Flight Technologies, mesmo ainda novata, já era reconhecida pelo no mercado e chegava a um faturamento de R$ 6 milhões. Focada no desenvolvimento de sistemas aeronáuticos, a empresa foi o primeiro empreendimento apoiado pela incubadora de negócios do ITA. “Em 2013 vamos crescer ainda mais, só não sei ainda quanto”, brinca.

Desde a sua criação, a Flight atuou para dar suporte ao desenvolvimento de sistemas robóticos em projetos do Ministério da Defesa. A partir de 2007 a companhia passou a praticar uma estratégia de negócios mais ampla e especializou- se na fabricação de veículos aéreos não tripulados (Vants) – t a m b é m c h a m a d o s d e d r o n e s – e p a s s o u a a t u a r n o desenvolvimento de equipamentos eletrônicos (aviônicos) integrados a esses aparelhos. Ainda em 2007 conquistou contratos com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Na visão do empresário, o plano Inova Aerodefesa vai permitir consolidar as plataformas tecnológicas da Flight, o que deverá garantir a sua competitividade “nas próximas décadas”. Ele diz que a empresa se manterá focada no seu negócio de Vants, ao mesmo tempo em que fortalece os sistemas de navegação e controle (SNC) para plataformas e armas. “Nessas linhas, teremos novos produtos e novas capacitações, o que também embasará diferentes spin-offs [cisão e transferência de tecnologia] para outros setores industriais.”

No primeiro semestre de 2012, a Flight venceu uma licitação para desenvolver tecnologias avançadas de decolagem e pouso automáticos para a Aeronáutica, com contrato de R$ 1,3 milhão.

Esse contrato está incluído num projeto mais abrangente da Aeronáutica, chamado de Sistema de Decolagem e Pouso Automáticos para Veículo Aéreo não Tripulado (DPA-Vant).

O projeto é gerenciado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, e conta com o apoio do Ministério da Defesa. O desenvolvimento

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de um sistema de decolagem e pouso automáticos é uma nova fase do Projeto Vant, iniciado em 2005 pelo departamento aeroespacial. Nei Brasil explica que a Flight foi contratada para fazer toda a parte de inteligência do sistema, ou seja, as leis e algoritmos de controle da aeronave. “Esses são elementos essenciais para o sucesso da técnica de pouso e decolagem automáticos”, explica.

O executivo da Flight conta também que a empresa está desenvolvendo e vendendo Vants junto com o Exército. “As Forças Armadas ainda estão engatinhando nessa área, mas a perspectiva futura é positiva”, afirma. “Para o Exército desenvolvemos um Vant de 70 quilos para fazer vigilância de fronteira e de alvos como grandes hidrelétricas, e para ser utilizado junto com a artilharia em atividades de ‘busca de alvo e avaliação de danos’, pela qual o Vant determina a posição dos alvos e observa como estão indo os tiros, para a posterior correção”, diz, acrescentando – para dar uma base de comparação – que os menores Vants que a Flight fornece para as Forças Armadas têm 2,7 metros de envergadura e pesam 6 quilos.

“Os modelos pequenos são muito usados para fazer vigilância a c u r t a d i s t â n c i a , a l g o c o m o 1 0 o u 1 5 q u i l ô m e t r o s , principalmente nas fronteiras do país para fazer monitoramento de tráfico de drogas e contrabando”, afirma Nei Brasil.

Ele informa ainda que o Exército pode utilizar os Vants para vigilância e monitoramento em grandes eventos. “Na Copa do Mundo de 2014 esses veículos podem dar apoio ao deslocamento de comboios, fazer segurança perimetral de grandes áreas – como alguns hotéis onde vão estar hospedadas as delegações internacionais – e também nas cercanias dos estádios, para dar suporte às operações de garantia da ordem quando houver grande concentração de público”, exemplifica.

FONTE: Valor Econômico

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Drones da FAB vão vigiar peregrinos durante missa do Papa em Guaratiba

Vant da FAB

Aviões voarão a 2,7 km de altura para filmar todos os passos de Francisco. Eles vão decolar de Santa Cruz e mandar imagens do Campo da Fé ao RJ.

A Força Aérea vai usar dois drones – veículos aéreos não tripulados (vants, na sigla em português) – para monitorar os peregrinos e fazer a segurança do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorre no Rio de Janeiro de 22 a 28 de julho.

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Segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, a tropa da Aeronáutica que voa com os drones no Brasil, os dois aviões voarão ininterruptamente, juntos, sobre o Campo da Fé, em Guaratiba, onde está prevista a reunião de entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas no domingo (28), quando será o encerramento do evento.

“Os aviões ficarão na base aérea de Santa Cruz, que é próxima, a cerca de 14 km do campo de Guaratiba, e enviarão imagens em tempo real para os centros de controle e segurança”, afirma o coronel.

A FAB opera quatro drones do modelo Hermes, da Elbit, com autonomia média de 16 horas e peso de 450 kg. Na operação, porém, apenas dois são empregados. Eles conseguem chegar a uma distância de até 200 km.

“Vamos voar a baixa altitude, cerca de 9 mil pés (cerca de 2,7 km), para não interferir no tráfego aéreo do Rio. Vai depender das nuvens. Naquela região, não podemos subir muito, pois é caminho para todos os aeroportos da região para aeronaves que chegam aos aeroportos da cidade”, pondera o oficial.

Os dois drones voarão ao mesmo tempo, mas em altitudes diferentes, como foi na abertura da Copa das Confederações, durante a partida de Brasil x Japão no estádio Mané Garrincha, em Brasília, dia 15 de junho.

“Um fica em cima, monitorando as pessoas e, o outro, orbitando ao redor, visualizando estradas, peregrinos que se aproximam.

A partir que o evento começa, as equipes de segurança nos pedem imagens do que é mais importante”, diz o coronel.

Durante a abertura da Copa das Confederações, os drones da FAB filmaram o gol de Neymar sob o México.

As imagens da chegada dos fiéis ao local e da movimentação durante a missa são transmitidas ao Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro, montado pelo Exército no Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio, onde as autoridades

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estarão reunidas para decidir o que fazer em caso de risco.

As atividades do papa Francisco na cidade do Rio estão sob responsabilidade da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, e dos órgãos de segurança públicas estaduais. Já em Guaratiba, a segurança é das Forças Armadas.

A Sesge e a Polícia Federal informaram que não está no planejamento inicial o emprego dos drones da PF, que são de um modelo concorrente ao da FAB, o Heron, durante a Jornada Mundial da Juventude. Um momento que preocupa é o percurso que o Pontífice fará na orla de Copacabana, onde os jovens estarão reunidos durante dois dias para uma Via Sacra. Isso porque, ao contrário do planejado, o papa Francisco escolheu um papamóvel simples, sem proteção lateral, para se deslocar pela orla da praia e ter mais contato com os fiéis.

FONTE: G1 – Tahiane Stochero

Nova arma em teste

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A maior dificuldade da polícia para capturar a quadrilha ontem era localizar quase uma centena de moradias suspeitas em meio a vielas no bairro Restinga.

Mas as buscas foram concluídas com sucesso graças à vedete da operação, um Veículo Aéreo Não-tripulável. Chamado Drone, ele filma e fotografa sem despertar desconfianças. Usado pela primeira vez pela polícia gaúcha em caráter experimental, o equipamento entrou em ação na véspera, mapeando os locais onde o bando se escondia.

Emprestado pela empresa de segurança Protecães Brasil, o Drone ficará 15 dias em testes para ajudar a combater a violência no bairro Restinga. Pinheiro ressaltou que se tratam apenas de testes e, caso haja interesse do Estado em comprar ou alugar, será aberta uma licitação, pois existe mais de um fabricante de Drones.

O DRONE

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EQUIPAMENTO – Tecnologia à serviço da lei

– O Vant (Veículo Aéreo Não-tripulado) é mais conhecido como Drone (Zangão em inglês) por lembrar um inseto pelo formato e pelo zumbido

– Tem uma câmera acoplada com capacidade de captar imagens em 360º (vídeo e fotos) em alta definição.

– Os Drones têm entre quatro e oito hélices, com tamanho médio de 90 centímetros de largura e 50 centímetros de altura.

– O preço de um Drone varia de R$ 20 mil a R$ 50 mil.

– No Brasil, existiriam mais de 200 Drones. A Polícia Federal conta com dois, e a Aeronáutica com quatro, para vigilância e apreensões de drogas nas fronteiras.

FONTE: Zero Hora

NOTA DO EDITOR: Os Drones ou VANTs utilizados pela Policia federal e pela FAB, custam mais caro por utilizarem tecnologia de ponta, muito acima dos mencionados na matéria, que são Drones de pequeno porte de uso civil.

VANT da FAB filmou o primeiro gol de Neymar na Copa das Confederações

Durante a Copa das Confederações, mês passado, a FAB (Força Aérea Brasileira) fez várias missões de inteligência, vigilância e reconhecimento nas imediações dos estádios. E uma das aeronaves, a Hermes 450 (RQ-450), do Esquadrão Horus, com sua câmera de alta definição, filmou o

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primeiro gol do Brasil na competição, no dia 15 de junho, na vitória por 3 a 0 sobre o Japão, no estádio Mané Garrincha. O gol foi marcado por Neymar, no início da partida.

O Hermes 450 é fabricado pela Elbit Systems e foi fornecido ao Brasil pela subsidiária brasileira da empresa – a AEL Sistemas, com sede em Porto Alegre.

FONTE: O Globo

Armada espanhola compra o Skeldar V-200 da Saab

A Armada espanhola adquiriu seu primeiro VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), para uso embarcado, da empresa sueca Saab.

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Como o contrato não foi divulgado, especula-se de que foi comprado o modelo Skeldar V-200, que é um VANT de asa rotativa para pouso e decolagem vertical, em um contrato avaliado em aproximadamente €2,5 milhões.

O Skeldar V-200 é um VANT de médio alcance, capaz de ser lançado do convoo de qualquer navio. O início de seu desenvolvimento se deu em 2004, com o primeiro voo ocorrendo dois anos depois.

Medindo 4m de comprimento, 1,2m de largura e 1,3m de altura, seu rotor possui 4,7m de diametro. Pode voar a uma altitude máxima de 4.500m, desenvolver velocidade máxima de 130 Km/h e possui 5 horas de autonomia.

Seu raio de ação supera os 100km e requer menos de 15 minutos para estar disponível para voo, sendo operado por quatro homens, podendo ser controlado pelos tripulantes do navio, dispensando uma equipe específica de operação.

Em meados de 2010, o Estado Mayor de la Armada observou a necessidade de utilização de aeronaves não tripuladas durante sua participação na Operação Atalanta, em combate a pirataria ao largo da costa da Somália.

Estudou-se todas as opções, desde a compra ao leasing (aluguel com opção de compra), e depois de um extenso processo de avaliação, optou-se pela aquisição definitiva.

Várias empresas, espanholas e estrangeiras, apresentaram uma variedade de potenciais candidatos, como o Camcopter S-100 da Schiebel, o Scan Eagle da Boeing e o Pelicano da Indra, entre outros.

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Instituto de Aeronáutica e Espaço realiza teste com turbina para Vant

Dando o início a nova fase de desenvolvimento do projeto TAPP (Turbina Aeronáutica de Pequena Potência) foi realizado (4/7) o ensaio funcional com querosene de aviação no Banco de Provas de Turbinas do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).

Durante o ensaio, a turbina atingiu a rotação de 9.000 RPM, permanecendo nesta condição por cerca de quatro minutos até o corte da combustão.

As próximas etapas da campanha de testes são a determinação de parâmetros de operação do motor desde o seu acendimento, estabilização da rotação em idle e posterior aceleração à condição de máximo empuxo.

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O projeto TAPP é um desenvolvimento totalmente nacional de turbina a gás conduzido pelo DCTA, IAE, ITA e pela empresa TGM Turbinas Indústria e Comércio Ltda. O projeto, que conta com financiamento da FINEP e da empresa TGM Turbinas, trata-se de um motor turbojato, da classe de 5.000 N de empuxo, para emprego em veículos aéreos não tripulados com peso máximo de decolagem entre 900 kg e 1.200 kg.

O ensaio contou com a presença do Tenente-Brigadeiro do Ar Ailton dos Santos Pohlmann, Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e oficiais do DCTA, que foram recebidos pelo Brigadeiro Engenheiro Carlos Antônio de Magalhães Kasemodel, Diretor do IAE.

Referências

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