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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis

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Projeto Pedagógico do Curso

de Ciências Contábeis

Lorena

2018

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Projeto Pedagógico do Curso

de Ciências Contábeis

Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis do Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL, campus Lorena.

Lorena

2018

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3 EQUIPE TÉCNICA: PRODUÇÃO: JOSÉ AUGUSTO PAES DECCACHE Coordenador do Curso de Ciências Contábeis

ANA VALÉRIA SAMAPIO DE ALMEIDA DOS REIS DIEGO AMARO DE ALMEIDA ÉLCIO HENRIQUE DOS SANTOS EMILIANA BASTOS DE AMORIM JOSÉ AUGUSTO PAES DECCACHE Núcleo Docente Estruturante

PROFª ME. MARIA CRISTINA DOS SANTOS PINTO BERNARDES PROFª ME. MARIA APARECIDA FELIX DO AMARAL E SILVA PROF. DR. MARIO JOSÉ DIAS NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica

Prof. Drª. GRASIELE AUGUSTA FERREIRA NASCIMENTO Diretora Operacional

EQUIPE DE APOIO

FRANCIS NANCY MARTINS Secretária Acadêmica

JEAN CLEBER GONÇALVES Assessoria de Direção

GABRIEL LUCAS BARBOSA DE MORAIS Auxiliar de Coordenação

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SUMÁRIO

1. A Instituição ... 7 1.1. Identificação ... 7 1.2. Histórico da Instituição ... 8 1.3. Identidade corporativa ... 13 1.4. Avaliação Institucional ... 25

1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica ... 31

1.6. Pastoral Universitária ... 37

2. O Curso de Ciências Contábeis ... 40

2.1. Inserção Regional do Curso ... 40

2.2. Organização didático pedagógica ... 41

2.3. Prazo de Integralização do curso ... 44

2.4 Objetivos do curso ... 44

2.5. Perfil do egresso ... 46

2.6. Coordenação do curso ... 48

2.7. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ... 52

2.8. Colegiado de curso ... 53

2.9. Núcleo Docente Estruturante ... 56

2.10. Atuação do corpo de tutores ...57

2.10.1. Relação dos docentes e tutor...58

2.11. PPC - Projeto Pedagógico de curso ... 60

2.11.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ... 61

2.11.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso ... 63

2.11.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ... 64

2.11.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curricuares Nacionais - DCN... 66

2.11.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ... 68

2.11.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso ... 69

2.11.7. Inter – relação das unidades de estudo ... 73

2.11.8. Matriz Curricular ... 76

2.11.9. Ementário e bibliografia...81

2.12. Estágio Curricular Supervisionado ... 118

2.13. Trabalho de Conclusão de Curso ... 120

2.14. Atividades acadêmico-científico-culturais ... 120

2.14.1 Monitoria ... 122

(5)

5

2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ... 124

2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas ... 129

2.16.1. Disciplina Obrigatória / optativa de Libras ... 130

2.17. Práticas de Extensão ... 132

2.18. Práticas de Pesquisa ... 136

2.19. Ambiente Virtual de Aprendizagem ... 144

2.19.1. Atividade de Tutoria...146

2.20. Cultura Empreendedora ... 147

2.21. Educação Ambiental ... 152

2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais ... 154

2.23. Direitos Humanos (Resolução CNE/CP nº ... 155

3. Corpo Docente e pessoal técnico –administrativo ... 162

3.1. Política de Contratação ... 162

3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ... 163

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docente e pessoal técnico ... 164

4. Infraestrutura ... 165

4.1. Laboratórios ... 165

4.2. Biblioteca ... 175

4.3. Salas de Aula ... 178

4.4. Sistema de controle de produção e distribuição de material didáticosos...178

4.5. Gabinetes para Docentes Período...181

4.6. Auditórios, ambientes de Convivência, etc ... 184

4.7. Acessibilidade ... 184 5. Atendimento ao Estudante ... 190 5.1. Atendimento Psicopedagógico ... 190 5.2. Programa de Nivelamento ... 192 5.3. Política de Bolsa ... 193 5.4. Política de Intercâmbio ... 195 6. Políticas de Avaliação ... 195

6.1. Avaliação do Rendimento Acadêmico ... 195

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6 ANEXOS

ANEXO A. Relação de docentes do curso. ... 201 ANEXO B. Currículo do coordenador do curso ... 202 ANEXO C. Relação dos profissionais da equipe ... 204 ANEXO D. Relação de docentes e equipe técnica-administrativa em programas de qualificação ... 205 ANEXO E. Regulamento de Atividades Complementares ... 205 ANEXO F. Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Ciências Contábeis. ... 208 ANEXO H. Regulamento para o Exercício de Monitoria ... 216

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7

1. A Instituição

1.1. Identificação

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) é uma Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração de Jesus, 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo, SP, CEP 01215-020. Está registrado sob o n.º 400, no Registro Geral da 1.ª Circunscrição e em 19 de novembro de 1942, teve seu Estatuto Social devidamente registrado sob o n.º 663, no Livro A-1, do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4.º Registro de Títulos e Documentos (Cartório Medeiros) da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. O CNPJ é 60.463. 072/0005-20.

O UNISAL foi criado pelo Decreto presidencial de 24 de novembro de 1997. A sede fica na cidade de Americana, localizada na Av. de Cillo, 3500, Parque Universitário, CEP 13467-660. A Instituição possui Unidades de Ensino em Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. O Reitor é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 9 de agosto de 2013 (Figura 1).

Fig. 1 – Portaria no 705

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8 1.2. Histórico da Instituição

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, por intermédio de Decreto Presidencial de 24/11/1997, relevando, assim, os serviços prestados ao Brasil pela congregação salesiana que aqui está presente desde 1883, quando iniciou suas atividades na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio.

Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano – a educação

de jovens – lema maior do fundador da congregação, São João Bosco, e

inspirador de todas as suas ações.

No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939, abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças, mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo, que foi autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11 de fevereiro de 1952, e está localizada na Rua Dom Bosco, 284, Centro, CEP 12600-100, Lorena, na região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Era a segunda Instituição de Educação Superior particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do Paraíba Paulista.

Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo, fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior da cidade.

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9 Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.

Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana (Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em universidade, tendo o Liceu Coração de Jesus, de São Paulo, como Entidade Mantenedora.

O resultado, como dito acima, foi o Decreto Presidencial de 24 de novembro de 1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro

Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL -com as Unidades que já

existiam nas Faculdades Salesianas (Americana, Campinas -São José, Lorena). Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Sta. Terezinha. Em 2005 foi autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa.

Ressalte-se também que o UNISAL integra, desde o início, o conjunto das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), que congrega setenta e seis (76) Instituições de Educação Superior da América, Ásia e Europa e se rege pelos documentos: Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior, e Políticas para a presença salesiana na educação superior, aprovados pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, aos 12 de fevereiro de 2003. As IUS estão integradas em Planos Comuns que definem a Identidade Corporativa, as Políticas que definem a presença Salesiana na educação superior e que articulam uma série de programas de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede.

Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia, História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em 1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em 1985 o curso de Direito.

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10 Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Gestão de Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de Engenharia Mecânica e em 2014 o Curso de Ciências Contábeis.

A Diretoria da Unidade de Lorena é composta pela Diretora Operacional, Profª. Drª. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento e pelo Gerente Financeiro, Pe. Ms. Mauro Bombo. A Unidade possui atualmente, 18 cursos de graduação: Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito, Educação Física, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Gestão de Recursos Humanos, Filosofia (Licenciatura e Bacharelado), História, Matemática, Pedagogia e Psicologia.

A demanda pelos cursos de graduação cresceu nos últimos anos.

Ano 200 8 200 9 201 0 201 1 201 2 201 3 201 4 201 5 201 6 201 7 nº de alunos ingressante s 746 723 724 836 120 2 125 2 140 6 134 0 101 6 915 Nº total de alunos 245 9 230 6 224 0 248 3 299 5 336 5 394 6 429 7 426 9 402 2

A formação continuada é realizada através de cursos de extensão, Lato Sensu e Stricto Sensu.

Os cursos de Lato Sensu abrangem as seguintes áreas: Administração, Direito, Educação, Engenharia, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2014 a instituição contava com 1.106 alunos, em 2015 com 621 alunos, em 2016 com 634 alunos e em 2017 505 alunos.

O Programa de Mestrado em Direito, autorizado pelo Parecer CNE/CES 46/2013, tem como objetivo preparar e formar professores e pesquisadores aptos a desenvolver e a implementar técnicas jurídicas de aprendizagem da

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11 ciência jurídica; e produzir sólido conhecimento científico, através do desenvolvimento da pesquisa para a concretização dos Direitos Sociais, Econômicos e Culturais e dos Direitos de Titularidade Difusa e Coletiva.

O Mestrado em Direito do UNISAL desenvolve estudos e pesquisas sobre a Concretização dos Direitos Sociais, Difusos e Coletivos a partir de duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de titularidade difusa e coletiva.

A Unidade de Lorena tem atualmente, no 1º semestre 2018: 135 docentes. A Figura 1 e 2 apresenta o quadro de docentes quanto à titulação e o regime de trabalho.

Doutor

28,89 %

Mestre

53,33%

Especialista 17,78%

Titulação

2018.1

(12)

12

Integra

l

23,7%

Parcial

28,89%

Horista

47,41%

Regime de Trabalho

2018.1

Figura 1 e 2 – Quadro de Docentes

O corpo técnico administrativo, conta em 2018/1 cento e sessenta e sete (167) colaboradores. São pessoas com experiência em suas funções,comprometidas com a Missão, Identidade e Valores da Instituição e da Congregação Salesiana.

O UNISAL, em sua Unidade de Lorena, possui uma série de vínculos com o município e com a região do Vale do Paraíba. É vocação da Instituição a responsabilidade social. A Unidade mantém uma série de atividades sociais com o objetivo de contribuir com a qualidade de vida e com a inserção social.

Através do Centro de Extensão Universitária e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da Silva, da Empresa Júnior, do Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ, do Núcleo de Psicologia Aplicada - SPA, do CESAPER - Centro Salesiano de Pesquisas Regionais, da Oficina Pedagógica e de parcerias firmadas com entidades, como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Confederação das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e Prefeituras do Vale do Paraíba, o UNISAL – unidade de Lorena, vincula-se à região contribuindo de forma positiva para o seu desenvolvimento.

Para a Iniciação Científica o UNISAL conta com o BIC-SAL, BIT-SAL e BID-SAL, programas de bolsas destinados aos melhores projetos de iniciação científica. Os alunos que são contemplados ganham uma bolsa de um ano para

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13 desenvolverem seus projetos. Contamos ainda com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ, com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico PIBITI/CNPQ e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBIDI/CAPES/CNPQ. Todos os anos, a Instituição organiza um encontro de iniciação científica, aberto a toda comunidade acadêmica. A Unidade de Lorena organiza anualmente um mostra de estágio e produção científica e busca captar bolsas da FAPESP e CNPq.

O UNISAL mantém o Centro e Núcleos de Pesquisa, que gerencia os diversos grupos de Pesquisa. Em Lorena temos os grupos de pesquisa:

- Psicopatologia da aprendizagem: subjetividade e linguagem - SUBVIR - Grupo de pesquisa de bioética e biodireito

- Violências na escola - Gestão Ambiental - Direito das Minorias - Direito Ambiental

- Centro de Estudos do Meio Ambiente - CEMEA

- Desempenho Acadêmico e Metodologias Aplicadas - DAMA

O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA) conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Na Unidade de Lorena há um membros da CPA. As Avaliações são planejadas anualmente e os resultados são discutidos, apresentados para a comunidade acadêmica e servem de referência para o planejamento do Colegiado e Diretoria da Unidade de Lorena.

1.3. Identidade corporativa

O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento

Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal

documento define as IUS como:

- instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do

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14 patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior”.1

- de inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica.

- caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento com a comunidade.

- índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por eles percebido”.2

Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado, no amor demonstrado.

A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:

- uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança social, especialmente juvenil;

- uma contribuição Salesiana à formação qualificada dos jovens para o acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do mercado, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade;

- um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no

1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.11.

2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág. 12.

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15 fundo, de um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em sua vida quanto para sua profissão;

- uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano, enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência e também uma tentativa de contribuição Salesiana específica na área da educação.

No Estatuto do UNISAL, art.7º, definimos como objetivos:

I - reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas;

II - formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no desenvolvimento da sociedade;

III - assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional;

IV - estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico e do pensamento reflexivo;

V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação; VI - prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica;

VII - estimular a formação continuada e criar condições para sua concretização;

VIII - prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional; IX - buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS (Instituições Salesianas de Educação Superior).

Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os

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16 salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.

1.3.1. Missão

“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão do conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade”.

1.3.2. Visão

“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade.”.

1.3.3. Valores – Princípios de Qualidade

A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:

Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço;

- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,

necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o debate e à participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais;

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17

- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a

levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária;

- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja

competente e a presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente, habilitando a pessoa a buscar constantemente soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã;

- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da

pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos.

Tais valores implicam compromissos com:

- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer; - A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os mesmos direitos e deveres;

- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às normas,

- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na constituição da ordem social;

- O humanismo:visão otimista da pessoa humana, que rompe com o individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e dignidade;

- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus semelhantes.

No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes em sua área de atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de

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18 acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com o projeto institucional.

A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral, do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços educacionais e administrativos.

1.3.4. Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

O UNISAL, no seu projeto institucional cristão e Salesianamente orientado, privilegia e difunde as atividades investigativas e a cultura, organiza o ensino, visa o saber, ao saber fazer, ao saber ser e ao saber comunicar e partilhar.

Isso implica:

- uma concepção da pessoa humana inspirada no Evangelho, que a põe no centro da vida e que a promove na sua integralidade;

- uma consciência ética fundada nos valores institucionais, dando atenção especial à promoção da justiça e à cultura da solidariedade, mediante um modelo de desenvolvimento sustentável em escala humana de relações de igualdade e reciprocidade e de qualidade de vida;

- um diálogo entre culturas e religiões diversas, entre cultura ciência técnica profissão e fé, capaz de iluminar cristã mente a realidade e a vida ou de inculturar o Evangelho;

- uma atenção especial ao âmbito da educação, à formação dos educadores, ao campo da técnica e do trabalho, e ao mundo da comunicação;

- uma ação social colaborativa e construtora de uma sociedade justa, pacífica e fraterna, articulada a projetos do Estado e da Sociedade Civil; - uma gestão de qualidade capaz de adotar mecanismos racionais e

estratégicos, tendo em vista a concretização da missão e visão institucionais.

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19 Assim, é compromisso de ensino no UNISAL aprimorar o processo formativo, proporcionando ao aluno:

- crescimento pessoal;

- conhecimentos: cultura básica geral, cultura acadêmica, cultura profissional;

- competências e habilidades para intervenção genérica e especializada; - atitudes e valores;

- enriquecimento da experiência.

Tal concepção de formação busca atender tanto às necessidades de um desempenho profissional de excelência - sem estabelecer uma dependência absoluta em relação às exigências, muitas vezes discutíveis, do mercado de trabalho – quanto ao enriquecimento pessoal e melhoria da qualidade de vida das pessoas.

As concepções filosóficas do UNISAL, portanto, se explicitam:

- no cultivo da Cultura da Pessoa, como sujeito e personalidade, como o grande desafio,

- no cultivo da cultura da Transcendência como sentido profundo da vida, - numa especial sensibilidade diante da Condição Juvenil, organizando-se

para contribuir na construção de uma sociedade mais aberta ao desenvolvimento integral dos jovens,

- em uma postura eco educativa, a partir da Cultura da Vida, em defesa da vida humana e do meio ambiente.

O UNISAL entende que é preciso articular as práticas de ensino, pesquisa e extensão, por isso, tem em suas políticas uma série de práticas que incentivam a indissociabilidade e a elaboração de projetos articulados.

A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com as políticas institucionais.

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20 Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos.

A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior do século XXI. O documento de Políticas de Ensino declara que:

Os princípios que norteiam as políticas de ensino da instituição fundamentam-se na aprendizagem como um processo dinâmico; na construção das habilidades e competências das quais o educando necessita para ampliar sua empregabilidade; na concepção acadêmica que transcende a mera organização dos currículos em um conjunto de disciplinas fragmentadas, na avaliação que supera notas ou conceitos restritos a processos formais e valoriza as competências e habilidades; no docente como mediador e articulador do processo de ensino- aprendizagem e ainda no aluno como sujeito do próprio processo.

Sob tais princípios, entende-se que:

a) A aprendizagem é um processo dinâmico, que se realiza passo a passo, em uma gradualidade de ritmos e propostas que devem considerar as características e peculiaridades de cada aluno, assim como, as especificidades de cada curso;

b) A aprendizagem como processo contínuo consiste em transformar o conhecimento adquirido pelo aluno em habilidades e competências que, de fato, viabilizem sua atuação plena, como profissional e como cidadão capaz de interagir com o meio sócio profissional; refletir; ponderar; argumentar; conciliar; comparar; sintetizar; decidir rápida e precisamente, sempre em bases justas e coerentes. Trata-se de reconhecer as possibilidades de traduzir conhecimento em desenvolvimento, entendido não somente a partir da perspectiva econômica, mas também sob uma ótica humanística.

c) Ao docente cabe o papel de mediador e articulador no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo assim, o objetivo maior de um projeto pedagógico institucional que é, essencialmente, o desenvolvimento humano, social e técnico-cultural.

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21 d) O desenvolvimento da dimensão técnica é apenas uma parte das muitas dimensões e das aptidões que constituem uma aprendizagem de nível superior. A qualificação profissional passa pela aquisição de competências técnicas, mas envolve também o desenvolvimento de aptidões filosóficas, políticas e éticas; e) A aprendizagem de temas contemporâneos promove a formação além da sala da aula e dos mecanismos formais da academia; permite ao aluno conhecer os temas locais e globais, instigando-o à reflexão sobre questões ambientais, culturais, sociais, políticas e econômicas;

f) A aprendizagem deve favorecer a formação de cidadãos sintonizados com a sociedade contemporânea e instigar no aluno a capacidade de criticar, sintetizar e se expressar.

Para atingir os resultados o UNISAL propõe as seguintes estratégias:

1) Fomentar ações acadêmicas que favoreçam a formação humana, cidadã, ética, social, cristã e Salesiana. Instigar a formação de alunos críticos, capazes de entender a sociedade contemporânea, comprometer-se com as demandas sociais e com os jovens de classes sociais economicamente menos favorecidas;

2) Manter um programa de ensino estruturado que organiza e digitaliza os conteúdos das disciplinas e das atividades previstas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos através de recursos e ações presenciais e à distância favorecendo o processo de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento da autonomia intelectual dos alunos, a partir da promoção de uma aprendizagem que incentive o desenvolvimento de habilidades e competências individuais e coletivas; que fomentem ações pró-ativas para os estudos durante a formação acadêmica e que, ao mesmo tempo, favoreçam o exercício contínuo da aprendizagem durante toda a vida;

3) Implementar diretrizes e projetos que fomentem a empregabilidade (oferta de estágio e trabalho efetivo) para os alunos visando aperfeiçoar o que tem sido o seu principal objetivo: o equilíbrio entre o enfoque teórico dos cursos e a conduta prática a ser comprovada e exercida nos primeiros contatos com o mercado de trabalho;

(22)

22 4) Promover a inclusão social e econômica do aluno, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento econômico das regiões onde estão inseridas as Unidades Universitárias;

5) Consolidar a Pós-Graduação como instrumento de qualificação continuada, de possibilidade de atualização, de aperfeiçoamento profissional e de busca de inserção no mercado de trabalho.

No que se refere à Política de Pesquisa, o UNISAL tem o seguinte posicionamento:

“A Política de Pesquisa de uma IES está relacionada à sua Missão e aos seus Valores institucionais. O UNISAL serve à comunidade gerando conhecimento e recursos importantes para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural prioritariamente das regiões em que se localiza; contribui para o bem-estar da sociedade e, assim, garante melhoria de vida na busca dialógica da verdade.

Tendo por missão contribuir na formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de conhecimento e de cultura, mostra-se plenamente alinhado com uma Política de Pesquisa tratada neste documento. Os valores apregoados pelo UNISAL (amorevolezza, diálogo, ética, profissionalismo e solidariedade) garantem um canal de diálogo entre o educador e o educando, que é prioritário nas relações necessárias ao processo de investigação científica, técnica e cultural.

A ética é fundamental nas ações de pesquisa, garantindo o devido respeito ao objeto de pesquisa. O profissionalismo garante as competências oferecidas pelo pesquisador e que são desenvolvidas no corpo discente por meio de ações proativas pautadas no princípio da formação para a pesquisa. O rigor científico no desenvolvimento de conteúdos da pesquisa e da docência também está declarado no PDI do UNISAL, bem como a necessária interdisciplinaridade em ações investigativas, princípio norteador das relações entre áreas na IES. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão se realiza com a construção de um ambiente acadêmico e científico pluralista, capaz de formar cidadãos éticos e profissionais competentes, com uma postura crítico- reflexiva, investigativa e autônoma, propiciando o desenvolvimento de suas competências política, social, religiosa e ética, garantindo seu compromisso com um processo de humanização e construção socialmente responsável e empreendedora de sua realidade. A indissociabilidade é a essência que orienta a

(23)

23 transformação permanente da Instituição, sendo conditio

sinequa non para a realização de sua missão. É realizada

a partir da relação dinâmica entre a teoria e a prática, numa visão integral do ser humano e numa relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e religiosidade; também promove o desenvolvimento rigoroso, crítico, propositivo e sustentável da pessoa humana. O UNISAL vincula o ensino que desenvolve às atividades investigativas. Para isso, estimula seus alunos à atividade criadora e investigativa, desenvolvida individualmente e/ou em equipe, dentro de uma determinada disciplina ou área, tornando-a veículo facilitador do despertar de vocações e aperfeiçoamento de habilidades. Para o cumprimento destas atribuições, os Centros e os Núcleos de Pesquisa do UNISAL estabelecem uma conexão dos agentes de pesquisa com a Graduação e a Iniciação Científica.”

Para atingir os resultados em sua Política de Pesquisa o UNISAL tem as seguintes estratégias:

a) busca constante por fontes de recursos e fomento; b) garantia permanente da relevância científica e social da produção intelectual dos projetos e ações de pesquisa da IES;

c) integração entre os diversos níveis acadêmicos da IES; d) indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão;

e) ampla divulgação e socialização do conhecimento gerado pelos programas de pesquisa institucionais, garantida pela manutenção dos veículos de comunicação integrados e disponíveis;

f) integração contínua com outras instituições;

g) integração contínua com as demandas corporativas do entorno;

h) integração perene com as demandas mais urgentes da comunidade do entorno.

No que se refere à Política de Extensão e Ação Comunitária, os princípios são:

1 Priorizar o atendimento aos jovens socialmente desfavorecidos, por meio de práticas, que assegurem a indissociabilidade com o ensino e com a pesquisa;

2 Possibilitar, com base nas diretrizes do IUS Formation Ministry Group, que a Formação e a Pastoral sejam

(24)

24 entendidas como uma ação unitária, acadêmica e de formação integral;

3 Contribuir na relação com o Ensino, para o desenvolvimento de um Processo Pedagógico inovador e possibilitar a realimentação do Projeto Pedagógico Institucional (PPI);

4 Proporcionar, na interação com a Pesquisa, a realização de projetos motivados pela prática social e pelas demandas da sociedade, servindo como suporte científico para a apreensão crítica do real;

5 Tornar de relevância social o conhecimento produzido e compartilhado dentro do espaço acadêmico, proporcionando a convivência entre o saber científico e o técnico, e o saber popular;

6 Oferecer condições para os profissionais traduzirem, para o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo;

7 Criar instrumentos centrados na construção da cidadania, que interpretem o contexto histórico-cultural da sociedade, na direção de um compromisso com as lutas de transformação social e cultural;

8 Estabelecer parcerias com segmentos da sociedade, visando à contribuição para seu processo organizativo e à diminuição das desigualdades sociais, econômicas e políticas, favorecendo a transformação social e cultural; 9 Avaliar, constantemente, as necessidades do entorno, oferecendo cursos e atividades que atendam às demandas da população;

10 Buscar contato, manifestar interesse, promover encontros e acolher representantes comunitários e entidades em geral, demonstrando a disposição de ouvir e aprender com a Comunidade;

11 Incentivar o trabalho voluntário, junto ao alunado, por meio de ações específicas. Sensibilizar os alunos do UNISAL sobre a importância de tornarem-se agentes transformadores dos problemas das comunidades em que vivem, por meio da educação de qualidade e da formação cidadã que recebem.

Para se atingir os resultados, o UNISAL estabeleceu as seguintes ações:

1 Divulgação pelas Unidades de indicadores de ordem quantitativa cujo objetivo é o de gerar e manter a cultura do acompanhamento, em prol da manutenção do compromisso qualitativo;

2 Comunicação permanente com a comunidade universitária quanto às atividades que estão sendo fomentadas institucionalmente, objetivando a geração da

(25)

25 cultura da comunicação como meio eficaz de ampliar os resultados esperados;

3 Pesquisas de opinião direcionadas à comunidade interna e externa – identificação de interesses, críticas e/ ou sugestões —;

4 Avaliação Institucional (CPA – Comissão Própria de Avaliação) como meio de diagnóstico de eventuais falhas processuais, com o objetivo de implementar ações corretivas;

5 Acompanhamento sistemático de ordem financeira das ações da Extensão e Ação Comunitária.

Entendida como prática acadêmica, a extensão visa interligar o UNISAL em suas atividades de ensino com as demandas da sociedade, buscando respeitar o compromisso social da Instituição. Dessa forma, a extensão tende a ter maior chance de se realizar na medida em que o ensino esteja cada vez mais vinculado às necessidades da sociedade dentro da qual se insere a Instituição.

Na sua relação com o ensino, a extensão deve contribuir para o desenvolvimento de um processo pedagógico inovador, capaz de colocar as exigências para se trabalhar técnica e didaticamente a criatividade, a participação e a pluralidade, com metodologias e conteúdos diversificados, numa perspectiva de ampliação do conceito de “sala de aula”.

Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A pesquisa realizada “via” extensão é suscitada pela prática social, pelas demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos teórico-práticos. Desta forma, pretende contribuir para o implemento pedagógico do presente curso, para a reformulação de seu currículo e para o desenvolvimento de metodologias e tecnologias capazes de enfrentar os problemas sociais, levando a uma reorganização do conhecimento produzido no próprio Centro Universitário.

Em síntese, a relevância da extensão está contida na relação que ela estabelece com a pesquisa e com o ensino, como uma dimensão acadêmica e comunitária que se caracteriza pela interação entre o UNISAL e a Sociedade.

(26)

26 A Extensão somente pode ser apreendida em face de uma concepção de educação intrínseca a um projeto político-pedagógico. A IES, assim entendida, opta por comprometer-se com a produção de um saber socialmente construído e historicamente preservado nos diversos níveis de saber, voltado ao atendimento dos interesses da comunidade e sociedade de maneira geral. Desta forma, busca, a partir da valorização do estudo teórico-prático, contribuir para a construção da cidadania e do desenvolvimento sócio-político-econômico e do meio ambiente sustentável, ou seja, das condições sociais que promovam a melhoria da qualidade de vida, em nível local, regional ou nacional.

Assim, a ação e extensão comunitárias constituem-se em espaço de construção de tecnologias e metodologias sintonizadas com a prática social, fortalecendo a organização da sociedade numa perspectiva de transformação social.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior, entre outras finalidades, deve “[...] promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação”. Determina ainda que cabe às Instituições de Ensino Superior “[...] estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular, no âmbito local e regional, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (LDB, cap. IV, art. 43, incisos IV e VI).

No mesmo sentido, o Projeto de Reforma Universitária aponta para a responsabilidade das IES de prestar sua contribuição, de forma decisiva, na construção de um “[...] projeto de desenvolvimento nacional, que compatibilize crescimento sustentável com equidade e justiça social”.

Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na realidade sócio-cultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público do seu Projeto Político-Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora de ações sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a complexa atuação do próprio Estado, sem contudo, substituí-lo. A concretização deste mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e extensão comunitárias inerentes às IES.

(27)

27 O Campus Lorena do UNISAL criou o Centro de Extensão e Ação Comunitária P. Carlos Leôncio da Silva, com o objetivo de ser um Centro articulador das atividades de extensão dos cursos de graduação e das diferentes entidades de caráter social de Lorena e região, em especial, com o Projeto de Vida Melhor (PROVIM), obra social dos salesianos. Com o Centro de Extensão, o UNISAL quer reforçar a atuação regional e consolidar a Política de Extensão e Ação Comunitária. O Centro conta com orçamento próprio e uma equipe que atua de forma integrada com a Direção do Campus e com a Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária.

Como afirmamos, as Políticas permitem coerências entre os projetos, ações e programas do UNISAL. O diálogo contínuo entre as Pró-Reitorias e os diversos gestores acadêmico institucionalizam as práticas previstas nos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação.

1.4. Avaliação Institucional

A Avaliação Institucional é considerada atividade de suma importância para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuos do UNISAL, posto que uma Gestão de Qualidade é constitutiva da Identidade da instituição. A Avaliação Institucional consta, ainda, dos principais documentos norteadores do UNISAL, como o “Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI”, a “Identidade” e as “Políticas” das Instituições Universitárias Salesianas, em âmbito mundial. Por isso, o UNISAL assume a Avaliação Institucional como um elemento indispensável, à medida que ela permite o acompanhamento de todas as atividades e inspira ações de melhoria. Desde a constituição do UNISAL existe uma Comissão Própria de Avaliação, com representação dos diversos setores da comunidade educativa, que é responsável pela condução do processo de auto - avaliação.

O projeto de auto - avaliação praticada pelo UNISAL parte do pressuposto de que a avaliação deve ser um instrumento de controle sobre o

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28 nível desejado de excelência da Instituição em todas as dimensões, tanto no que se refere às condições de ensino-aprendizagem oferecidas pelos docentes ao alunado, quanto à plena realização dos profissionais da educação comprometidos com a proposta didático-pedagógica, configurando-se como um processo dialético de ação-reflexão-ação que reúne informações de todos os sujeitos respondentes e dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.

Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter legitimidade técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da instituição, a partir da prática. O método de avaliação precisa dar conta de buscar os problemas, as divergências, as dúvidas, os pontos fortes e os pontos de melhoria, transcendendo o diagnóstico, ou seja, precisa possibilitar a discussão, a análise conjunta e a tomada de decisão.

Enfim, a grande meta consiste em criar uma cultura de Avaliação Institucional, sem conotação de premiar ou constranger, mas visando incentivar a autocrítica, a meta-avaliação em que o diagnóstico, a leitura e interpretação dos dados e as sugestões dos sujeitos respondentes permitam uma releitura isenta de qualquer corporativismo, susceptibilidades, de modo a proporcionar um contínuo rever e repensar o UNISAL, no todo ou em parte, para reequacionamento dos ajustes e desafios necessários em cotejo com as disponibilidades conjunturais e estruturais

1.4.1. Contextualização

Desde a constituição do UNISAL, em 1997, existe uma Comissão Própria de Avaliação, com representação dos diversos setores da comunidade educativa, que é responsável pela condução do processo de auto avaliação.

Em 2004 iniciou-se um novo Projeto de Auto avaliação, baseado no Sinaes, que contemplava diversos instrumentos, aplicados com periodicidade variada, desde semestrais até trienais. Previa a avaliação tanto de aspectos acadêmicos, em suas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como administrativos.

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29 A partir de 2014 a CPA reestruturou o Projeto de 2004, tomando como base a Nota Técnica Inep/Daes/Conaes no. 65 bem como o novo instrumento de Avaliação Institucional do Inep, institucionalizado em 2014 e organizado em cinco eixos que contemplam as dimensões do SINAES. Um dos objetivos dessa nova proposta foi aliar a amplitude de avaliações propostas em 2004, com uma operacionalização mais eficaz, voltada para a rápida obtenção e utilização dos resultados.

Desde o início da auto - avaliação do UNISAL, existe a efetiva participação de toda a comunidade acadêmica nos processos. Atualmente, dentre as mais diversas avaliações, podem ser destacadas: alunos avaliam docentes, disciplinas e aspectos gerais da instituição, como infraestrutura e serviços; docentes avaliam a coordenação e os mesmos aspectos gerais avaliados pelos alunos; funcionários avaliam suas condições de trabalho; gestores avaliam políticas e diretorias.

Todas as outras consolidações são amplamente divulgadas: o aluno recebe o resultado de sua turma, de seu curso, de sua Unidade e do UNISAL, visualizando os gráficos afixados em sala de aula. O coordenador recebe os resultados de seu curso, da Unidade e do UNISAL e assim por diante. Os diretores, pró-reitores e o reitor recebem um CD com a consolidação de todos os dados. A divulgação das outras avaliações segue a mesma lógica, ou seja, os resultados são divulgados às partes interessadas, guardando-se sigilo ligado à questões éticas.

1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação

O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta temática têm revelado, entretanto, ser necessário que os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento em todo o

(30)

30 processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL.

Conforme já supramencionado, a Avaliação Institucional é considerada atividade de suma importância para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuos do UNISAL, como garantidora de uma Gestão de Qualidade, razão pela qual, desde a constituição do UNISAL, instituiu-se para a condução do processo de autoavaliação uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), com representatividade dos diversos setores da comunidade educativa.

Reitera-se que o projeto completo atual de autoavaliação contempla diferentes de avaliação, aplicados com periodicidade variada. Além disso, a partir de 2014, iniciou-se um processo de reestruturação e construção de novos instrumentos.

Os instrumentos de avaliação estão centrados, tanto nos aspectos acadêmicos, em suas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como administrativos; tanto de caráter interno, como avaliação de disciplinas, de infraestrutura e de condições de trabalho, quanto de caráter externo, avaliação dos relacionamentos externos e do compromisso social. As avaliações vêm sendo realizadas por agentes internos e externos, sendo levantados dados qualitativos e quantitativos.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra a ação dos Grupos de Qualidade de cursos (grupos que contam com representantes docentes e representantes discentes de cada curso). Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações procura-sejam interpretados e utilizados com a melhor conduta possível pelos próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

O projeto de autoavaliação praticado pelo Unisal parte do pressuposto de que a avaliação deve ser um instrumento de controle sobre o nível desejado de excelência da Instituição em todas as dimensões, tanto no que se refere às condições de ensino-aprendizagem oferecidas pelos docentes ao alunado, quanto à plena realização dos profissionais da educação comprometidos com a proposta

(31)

didático-31 pedagógica, configurando-se como um processo dialético de ação-relexão-ação que reúne informações de todos os sujeitos respondentes e dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.

Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter legitimidade técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da instituição, a partir da prática. O método de avaliação precisa dar conta de buscar os problemas, as divergências, as dúvidas, os pontos fortes e os pontos de melhoria, transcendendo o diagnóstico, ou seja, precisa possibilitar a discussão, a análise conjunta e a tomada de decisão. Enfim, a grande meta consiste em criar uma cultura de Avaliação Institucional, sem conotação de premiar ou constranger, mas visando incentivar a autocrítica, a meta-avaliação em que o diagnóstico, a leitura e interpretação dos dados e as sugestões dos sujeitos respondentes permitam uma releitura isenta de qualquer corporativismo, susceptibilidades, de modo a proporcionar um contínuo rever e repensar o UNISAL, no todo ou em parte, para reequacionamento dos ajustes e desafios necessários em cotejo com as disponibilidades conjunturais e estruturais.

1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica

O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da preocupação da direção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior. O projeto foi construído coletivamente por representantes das diversas áreas do conhecimento de todas as unidades do UNISAL, com o intuito de oferecer uma visão integrada. São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente; propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa do UNISAL; desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a qualidade dos processos educativos; estimular a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente;

(32)

32 motivar ações pedagógicas interdisciplinares; contribuir na organização de atividades de formação de educadores e eventos promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas; contribuir com a construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo princípios salesianos de educação; criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica; criar condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância.

PROJETOS E SERVIÇOS NAP

Formação Pedagógica

Programação pedagógica das semanas de planejamento no início de cada semestre com: minicursos de formação pedagógica a partir das necessidades indicadas pelo processo de avaliação institucional; oficinas sobre avaliação do processo ensino aprendizagem; estratégias de ensino; como avaliar trabalhos em grupo; como preparar provas operatórias; instrumentos de avaliação; interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.

Sala de Leitura

Sala de Leitura é um projeto do UNISAL (Lorena) que visa promover a leitura de textos literários e científicos. A ideia surgiu de uma inquietação da comunidade educativa sobre como mobilizar/incentivar os universitários para leituras cada vez mais densas e reflexivas. O objetivo é provocar nos alunos universitários o resgate do prazer da leitura. Por isso, a sala de leitura será um ambiente eclético, trilhando um caminho do mais popular ao mais erudito.

Assessoria Pedagógica

Tal assessoria se realizará pelas seguintes ações:

- Assessoria às coordenações na construção e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos cursos;

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33 - Atendimento personalizado aos professores para discussão dos planos de curso e sua aplicabilidade no contexto da sala de aula;

- Participação nas reuniões de colegiado;

- Assessoria aos professores na confecção de planos de ensino, plano das aulas estruturadas e avaliações;

- Participação nas Semanas de Planejamento;

- Elaboração de Minicursos de Formação Pedagógica sobre Estratégias de Ensino Aprendizagem, Avaliação do Processo de Aprendizagem.

Acompanhamento do Processo de Avaliação Institucional

 Entrevistas com professores para reflexão sobre sua prática docente;

 Acompanhamento da prática pedagógica dos professores;  Assessoria ao professor.

Projeto Professor Observador

Tem a finalidade de discutir criticamente as práticas didáticas usuais no ensino superior; partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-aprendizagem e mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino universitário a repensar as práticas pedagógicas, a partir da observação orientada,por meio de Roteiro de Observação elaborado pelo NAP, da ação de professores em sala de aula.

Educação a Distância - Curso de Extensão - Docência Universitária

O NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica do UNISAL, Lorena -criou a partir de 2003, um curso de extensão online de 100 horas, sobre Docência no Ensino Superior que atualmente está em sua 7ª edição, para formação pedagógica dos professores universitários.

São seus objetivos: discutir questões pedagógicas hoje essenciais para a profissionalização do professor do ensino superior; conhecer e compreender melhor as exigências de um ensino universitário de qualidade e a dar respostas mais eficientes que produzam eficácia; propiciar a construção de um referencial

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34 teórico na área pedagógica que favoreça uma atuação prática consistente, competente, reflexiva e autônoma; possibilitar o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades técnicas de ensino com vistas à melhoria do desempenho docente; trabalhar o planejamento e utilização dos procedimentos de ensino e aprendizagem em suas várias modalidades.

O curso se destina ao público interno do UNISAL – Lorena - e está aberto a professores do Ensino Superior, Coordenadores de Cursos de

Graduação e Pós-graduação, Gestores Acadêmicos, Graduados com interesse no Magistério Superior.

O curso está organizado em 5 módulos:

Módulo 1:Professor Universitário, Educador num mundo em mudança. Módulo 2 : O fazer pedagógico no espaço compartilhado da sala de aula do ensino superior.

Módulo 3: Saberes docentes: a dimensão específica da competência profissional do professor universitário.

Módulo 4: Avaliação do ensino superior. O desafio do professor: avaliação do ensino ou da aprendizagem.

Módulo 5: Metodologias Ativas e Inovadoras: autonomia e corresponsabilidade do aluno na construção de sua aprendizagem.

Curso de Formação Docente

Proposta que objetiva atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação e acompanhamento, visando ao atendimento dos objetivos estratégicos do UINSAL.No ano de 2016 o NAP esta oferecendo o curso de formação continuada ―Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior‖ no formato EAD. (https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=_LrUEhlI8Fk).

Laboratório de Inovação Acadêmica - (LIA)

Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, em 2013, foi

(35)

35 criado, no campus de Lorena, o Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), como mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino, característica prioritária do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (cf. Laboratório de Metodologias Inovadoras em www.labmi.com.br)

A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University e MIT, Boston, Massachussets, a consolidação e implementação do LMI aconteceu no UNISAL/Lorena com os seguintes objetivos:

• Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;

• Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos de aplicação 
de metodologias ativas de aprendizagem;

• Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de aplicação de 
metodologias ativas de aprendizagem;

• Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação básica da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das fases dos procedimentos;

• Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica, metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação brasileira;

• Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica; • Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para

conhecimento, aplicação e compartilhamento dos resultados da prática das metodologias ativas de aprendizagem;

• Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;

• Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias ativas e seus impactos na aprendizagem;

• Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e produção de conhecimento.

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36 De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outro(s) aluno(s) formando um par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os professores atuam como mediadores de todo o processo.

O professor não "ensina" da maneira tradicional;permite e estimula a discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos didáticos úteis para cada situação.

As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde, através de atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em soluções de problemas, os estudantes desempenham um papel vital na criação de novos conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais.

Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009) que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da mesma forma que depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os estudantes possam gastá-lo na hora das provas.

A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo mais relevante.

Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles

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37 não sejam uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma reelaboração pessoal.

O Seminário de Didática para o Ensino Superior - (SEDIES)

É um evento acadêmico e científico, idealizado e organizado pelo NAP e que teve sua primeira edição ano de 2010 e, desde então, acontece anualmente, de forma itinerante, sendo sediado em outras instituições de ensino superior, mas sempre sob a supervisão do NAP.

Objetivos:

a) Disseminar o conhecimento teórico e prático sobre Didática e práticas pedagógicas inovadoras no ensino superior;

b) Discutir criticamente as práticas didáticas usuais no ensino superior;

c) Partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-aprendizagem; d) Mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino universitário a repensar as práticas pedagógicas;

e) Ampliar a integração dos diferentes cursos e instituições.

Público Alvo: professores universitários, integrantes do corpo docente das universidades participantes, interessados na pesquisa a respeito de didática para a docência no ensino superior.

1.6. Pastoral Universitária

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, Unidade de Lorena, instituição universitária “NASCIDA DO CORAÇÃO DA IGREJA, como centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem da humanidade”3

, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente educativo a ocasião de integrar a vida com a fé.

3ExCordieEclesiae, número 1.

(38)

38 A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em encarnar a fé em suas atividades cotidianas”4

. Por isso, o ambiente educativo (clima de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é seu elemento chave e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em: -revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e disponibilidade; - orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da comunidade acadêmica;

- exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos estudantes; - priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os setores da universidade.

A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a toda a comunidade universitária e que supõe:

a) um modelo de formação e pastoral bem definido e formulado por escrito que:

- seja coerente ao mesmo tempo com a liberdade dos estudantes e com a identidade da instituição na qual se formam;

- emane, de maneira natural, da implementação e desenvolvimento do tecido curricular e da ação formativa de todo o trabalho universitário;

- se realize durante o período de estudos, mesmo que se deva projetar-se também à busca-facilitação do futuro trabalho e, na medida do possível, prolongar-se em um acompanhamento pessoal durante os primeiros anos do egresso;

b) a orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos;

c) o oferecimento:

- do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de educação na fé, celebrações litúrgicas e sacramentais, e a inserção e experiência em comunidades,

- de um serviço de acolhida e acompanhamento a cada membro da comunidade acadêmica sem sua condição e situação pessoal de crente ou não crente;

4ExCordieEclesiae, número 39.

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