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SUMÁRIO. Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO

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SUMÁRIO

1. Identificação 4

2. Objetivos e Metas Institucionais e/ou Programáticos 6 2.1. Responsabilidades Institucionais – Papel da Unidade na Execução das

Políticas Públicas

6 2.2. Estratégia de Atuação da Unidade na Execução das Políticas Públicas 8

2.2.1. Origem dos Recursos 8

2.2.2. Fluxo Operacional 8

2.2.3. Diretrizes 9

2.2.4. Prioridades Estabelecidas para o Exercício 9

2.3. Programas 10

2.3.1. Programa de Financiamento 10

2.3.2. Principais Ações do Programa 18

2.4. Desempenho Operacional 22

2.4.1. Indicadores de Desempenho 22

2.4.2. Avaliação do Administrador 24

3. Operações de Fundos 34

3.1. Previsão Orçamentária 34

3.1.1 Origem dos Recursos Previstos para 2009 34 3.1.2. Distribuição Percentual dos Recursos do Tesouro

Nacional por Unidade Federativa e Programas

34

3.1.3. Previsão de Aplicação de Recursos 36

3.2. Execução Orçamentária 38

3.2.1. Realização da Previsão Orçamentária (Previsto x Realizado)

38

3.2.2. Transferências do Tesouro Nacional 38

3.2.3. Distribuição dos Recursos por Unidade Federativa e Programa

39

3.3. Resultados 39

3.3.1. Contratações de Operações de Financiamento 39

3.3.2. Situação da Demanda 47

3.3.3. Retornos de Operações 50

3.3.4. Situação dos Recursos 51

3.3.5. Remuneração dos Recursos Disponíveis 52

(2)

3.3.7. Situação da Carteira de Financiamentos 52

3.3.8. Patrimônio Líquido 64

3.3.9. Legislação Editada no Período 64

3.3.10. Remuneração do Banco Operador – Del Credere 65

3.3.11. Remuneração do Administrador 65

3.3.12. Perdas do Fundo 66

3.3.13. Rebates/ Bônus de Adimplência 66

3.3.14. Geração de Empregos 67

3.3.15. Operações Ajuizadas 68

3.3.16. Fiscalização, Controle e Auditagem 68

4. Recomendações do Órgão ou Unidade de Controle Interno 71

5. Determinações e Recomendações do TCU 76

6. Outras Informações Consideradas pelos Responsáveis como Relevantes Para a Avaliação da Conformidade e do Desempenho da Gestão

77

7. Anexos 78

Anexo A – Contratações com Valor Superior a R$ 10 milhões 78 Anexo B – Contratações por Tipologia por Município 82

(3)

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1. Nome completo da Unidade e sigla

FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO CENTRO-OESTE – FCO.

1.2. CNPJ

00.394.460/0414-17.

1.3. Natureza jurídica

Fundo Constitucional.

1.4. Vinculação ministerial

Vinculado ao Ministério da Integração Nacional (MI), gerido pelo próprio Ministério em conjunto com o CONDEL – Conselho Deliberativo do FCO e com o Banco do Brasil S.A.

1.5. Endereço completo da sede

SBS Quadra 01, Bloco C, Lote 32, Ed. Sede III, 11º andar. CEP: 70.073-901 – Brasília (DF).

Telefone: (0xx61) 3310-3780 - Fax: (0xx61) 3310-2948 - E-Mail: governo@bb.com.br.

1.6. Endereço da página institucional na Internet

http://www.bb.com.br/portalbb/page3,110,4501,11,0,1,3.bb?codigoMenu=854&codigo Noticia=337&codigoRet=927

1.7.

Normativos de criação, definição de competências e estrutura

organizacional, regimento interno ou estatuto da unidade de que

trata o Relatório de Gestão e respectiva data de publicação no

Diário Oficial da União

Constituição Federal, art. 159, inciso I, alínea “c” – determina que a União entregará, para aplicação em programas de financiamentos ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, três por cento do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados.

Lei n.º 7.827, de 27.09.1989, alterada pela Lei n.º 10.177, de 12.01.2001 e pela MP 2.196-3, de 24.08.2001 – regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c” da Constituição.

(4)

1.8. Código da UJ titular do relatório

53.902

1.9. Código das UJ abrangidas

Não consolida outras unidades.

1.10. Situação da unidade quanto ao funcionamento

Em funcionamento.

1.11. Função de Governo predominante

Administração.

1.12. Tipo de atividade

Execução de programas de financiamento aos setores produtivos para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste.

1.13. Unidades gestora utilizada no SIAFI

Nome: Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste. Código: UG 537003.

(5)

2. OBJETIVOS

E

METAS

INSTITUCIONAIS

E/OU

PROGRAMÁTICOS

O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO, criado pela Lei 7.827, de 27.09.1989, que regulamentou o art. 159, inciso I, alínea "c", da Constituição Federal, tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos, em consonância com o Plano Regional de Desenvolvimento.

A área de abrangência do FCO está restrita à Região Centro-Oeste, integrada pelos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. De acordo com os registros do IBGE, a região conta com 466 municípios.

A administração do FCO é compartilhada pelo Ministério da Integração Nacional, Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - CONDEL/FCO e Banco do Brasil, observadas as atribuições previstas na legislação (Arts. 14 e 15 da Lei 7.827/1989, alterada pela Lei 10.177/2001).

Por força do disposto no art. 20 da Lei 7.827/89, com a redação dada pela Lei 10.177, de 12.01.2001, cabe ao Banco do Brasil encaminhar semestralmente ao Ministério da Integração Nacional o relatório circunstanciado sobre as atividades desenvolvidas e os resultados obtidos.

2.1. Responsabilidades Institucionais – Papel da Unidade na Execução

das Políticas Públicas

Conforme registrado anteriormente, a administração do FCO é exercida, em conjunto, pelo Ministério da Integração Nacional, CONDEL/FCO e Banco do Brasil.

O Ministério da Integração Nacional – MI é responsável por:

a) estabelecer as diretrizes e prioridades para aplicação dos recursos;

b) repassar ao Banco do Brasil os recursos transferidos para o Fundo pelo Tesouro Nacional;

c) estabelecer diretrizes para repasse de recursos do Fundo para aplicação por outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e

d) encaminhar, anualmente, ao CONDEL/FCO, proposta para aplicação dos recursos relativa aos programas de financiamento para o exercício seguinte. Ao Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – CONDEL/FCO, órgão colegiado vinculado ao MI, cabe:

a) aprovar os programas de financiamento do Fundo;

b) indicar providências para compatibilização das respectivas aplicações com as ações das demais instituições de desenvolvimento regional; e

c) avaliar os resultados obtidos e determinar as medidas de ajustes necessárias ao cumprimento das diretrizes aprovadas.

(6)

O Banco do Brasil tem como atribuições:

a) aplicar os recursos e implementar a política de concessão de financiamento de acordo com os programas aprovados pelo CONDEL/FCO;

b) formular a proposta de aplicação dos recursos relativa aos programas de financiamento para o exercício seguinte e encaminhá-la ao MI;

c) definir normas, procedimentos e condições operacionais; enquadrar as propostas nas faixas de encargos e deferir os créditos;

d) formalizar contratos de repasses de recursos para outras instituições credenciadas como agentes financeiros do Fundo;

e) prestar contas sobre os resultados alcançados, desempenho e estado dos recursos e aplicações; e

f) exercer outras atividades inerentes à aplicação dos recursos e à recuperação dos créditos.

No cometimento das atribuições de administrador do Fundo, o Banco do Brasil exerce, entre outras, as seguintes atividades:

a) controle financeiro, orçamentário e contábil do Fundo; b) estudos econômicos e setoriais;

c) prestação de contas ao Tribunal de Contas da União - TCU;

d) informações gerenciais ao CONDEL/FCO, MI, Secretaria Federal de Controle Interno - SFCI e outros órgãos públicos federais e estaduais;

e) elaboração da programação anual de aplicação dos recursos;

f) elaboração semestral de relatórios de atividades e resultados obtidos; g) publicação do balanço anual e encaminhamento ao Congresso Nacional; h) normatização interna das diretrizes para aplicação dos recursos;

i) elaboração de literatura para divulgação da programação ao público externo; j) acompanhamento e manutenção das normas operacionais;

k) elaboração e acompanhamento das cláusulas, instruções e metodologias financeiras;

l) elaboração de roteiros contábeis;

m) análise e definição de encargos financeiros;

n) registro de repasses nas contas de recursos do Fundo; o) enquadramento das cartas-consultas às normas do Fundo; p) representação junto a órgãos de desenvolvimento estadual;

q) relacionamento com entidades representativas dos segmentos produtivos e dos trabalhadores;

r) acolhimento e análise de cartas-consultas;

s) análise da viabilidade técnica e econômica de projetos; t) estudo e deferimento das operações;

u) formalização dos contratos;

v) acompanhamento das operações;

w) acompanhamento e controle de operações inadimplidas; x) negociação para recuperação de dívidas;

y) edição de literatura para o público interno e externo;

z) campanhas publicitárias para divulgação do Fundo e promoção de eventos ligados aos setores produtivos da Região.

(7)

2.2. Estratégia de Atuação da Unidade na Execução das Políticas

Públicas

2.2.1. Origem dos Recursos

Os recursos do FCO são provenientes das seguintes fontes, conforme o art. 6º da Lei 7.827, de 1989:

a) 0,6% (seis décimos por cento) do produto da arrecadação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos industrializados;

b) retornos e resultados das aplicações;

c) resultado da remuneração dos recursos momentaneamente não aplicados, calculada com base em indexador oficial;

d) contribuições, doações, financiamentos e recursos de outras origens, concedidos por entidades de direito público ou privado, nacionais e/ou estrangeiras;

e) dotações orçamentárias ou outros recursos previstos em lei.

2.2.2. Fluxo Operacional

Planejamento

Anualmente, o Banco do Brasil elabora a proposta de aplicação dos recursos para o exercício seguinte, com base nas diretrizes da Lei 7.827/89 e em consonância com o Plano de Desenvolvimento Regional. Na formulação da proposta, o Banco observa, ainda, as diretrizes e prioridades fixadas pelo MI. Até 30 de setembro de cada ano, o BB encaminha a proposta ao MI, que deverá submetê-la ao CONDEL/FCO até 15 de novembro. O CONDEL/FCO, por sua vez, deverá aprovar a proposta até o dia 15 de dezembro.

Execução

Os recursos recebidos do MI, em parcelas decendiais, acrescidos do resultado financeiro mensal e dos retornos de operações, são alocados para aplicação nos programas de financiamento em vigor.

A distribuição dos recursos do Fundo, no exercício de 2009, obedeceu aos percentuais abaixo:

a) 10% - para financiamento a assentados e colonos nos programas oficiais de

assentamento, colonização e reforma agrária, aprovados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, bem como a beneficiários do Fundo de Terras e da Reforma Agrária – Banco da Terra, nos termos do art. 7º da Lei 9.126, de 10.11.1995, com a redação das Leis 10.186, de 12.02.2001 e 11.011, de 20.12.2004, cuja alocação às Unidades Federativas ocorre de acordo com a demanda;

b) 90% - às Unidades Federativas do Centro-Oeste, da seguinte forma: 17,1%

(8)

Obs.: Na distribuição entre as UF, 41% dos recursos do Fundo foram destinados aos micro e pequenos empresários e aos mini e pequenos produtores rurais que, somados aos 10% da alínea “a”, atingem os 51% destinados aos tomadores de menor porte.

Ao final do exercício, as Unidades Federativas podem apresentar maior ou menor volume de recursos disponíveis, em decorrência de:

a) aumento ou retração na demanda;

b) existência de propostas em exame e/ou de operações aprovadas e ainda não contratadas; e

c) assunção pelo Fundo ou pelo agente financeiro de operações inadimplidas.

No encerramento do exercício, os recursos não aplicados são realocados para distribuição de acordo com a programação anual do exercício seguinte.

2.2.3. Diretrizes

As principais diretrizes observadas pelo Banco do Brasil na aplicação dos recursos são:

a) concessão de financiamentos exclusivamente ao setor produtivo privado;

b) tratamento preferencial às atividades produtivas de pequenos e mini-produtores rurais e pequenas e microempresas, às de uso intensivo de matéria-prima e mão-de-obra locais, às que produzem alimentos básicos para consumo da população, bem como aos projetos de irrigação, quando pertencentes aos citados produtores, suas associações e cooperativas;

c) preservação do meio ambiente;

d) adoção de prazos e carência, limites de financiamento, juros e outros encargos diferenciados ou favorecidos;

e) conjugação do crédito com a assistência técnica, no caso de setores tecnologicamente carentes;

f) orçamentação anual das aplicações dos recursos;

g) uso criterioso dos recursos e adequada política de garantias, com limitação das responsabilidades de crédito por cliente, grupo empresarial ou grupo agropecuário, de forma a atender a um universo maior de beneficiários e assegurar racionalidade, eficiência, eficácia e retorno às aplicações;

h) apoio à criação de novos centros, atividades e pólos dinâmicos, notadamente em áreas interioranas, que estimulem a redução das disparidades intra-regionais de renda; e

i) proibição de aplicação dos recursos a fundo perdido.

2.2.4. Prioridades Estabelecidas para o Exercício

No item 2.4.2.4 deste Relatório, constam as prioridades estabelecidas pelo MI, para operacionalização do Fundo em 2009, com as respectivas avaliações.

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2.3. Programas

O FCO é um fundo de origem constitucional, não vinculado diretamente a programa de governo, com objetivo específico de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos.

Citados programas de financiamento referem-se às linhas de financiamento definidas em programação anual do CONDEL/FCO para utilização pelo agente financeiro na contratação de operações junto aos tomadores finais.

Em analogia aos programas de governo, o FCO pode ser considerado um “programa finalístico”, porquanto seus recursos são ofertados diretamente à sociedade, com ação não orçamentária.

As linhas de financiamento operacionalizadas no âmbito do FCO estão segmentadas por atividade econômica – RURAL e EMPRESARIAL – e são direcionadas a mini, pequenos, médios e grandes produtores rurais e a micro, pequenas, médias e grandes empresas, respectivamente.

2.3.1. Programa de Financiamento

Em consonância com o disposto no art. 15, parágrafo único, da Lei 7.827, de 27.09.1989, com a redação da Lei 10.177, de 12.01.2001, o Banco do Brasil encaminhou ao Ministério da Integração Nacional a proposta de aplicação dos recursos relativa aos programas de financiamento para o exercício de 2009. A referida programação foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - CONDEL/FCO em 10.12.2008, nos termos da Resolução n.º 359, e alterada por Resoluções posteriores, no decorrer do período. Os financiamentos com recursos do Fundo são implementados por meio dos seguintes Programas e Linhas de Financiamentos:

2.3.1.1. FCO Empresarial

2.3.1.1.1. Programa de FCO Empresarial de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 2.3.1.1.1.1. Linha de Financiamento de Desenvolvimento Industrial para MPE

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento de todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação, modernização, adequação ambiental e sanitária ou relocalização de empreendimentos industriais e agroindustriais, capital de giro associado e aquisição de insumos e matéria-prima.

pessoas jurídicas de direito privado, desde que se dediquem à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial e mineral.

(10)

2.3.1.1.1.2. Linha de Financiamento de Desenvolvimento do Turismo Regional para MPE

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação e modernização de empreendimentos turísticos, capital de giro associado e aquisição de insumos.

pessoas jurídicas de direito privado, desde que se dediquem à atividade turística, tais como meios de hospedagem, acampamento turístico, restaurante, agência de turismo e organizadoras de congressos, convenções, seminários e eventos congêneres.

2.3.1.1.1.3. Linha de Financiamento de Desenvolvimento dos Setores Comercial e de Serviços para MPE

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação, modernização ou relocalização de empreendimentos dos setores comercial e de serviços, capital de giro associado, aquisição de insumos e formação de estoques para vendas.

pessoas jurídicas de direito privado, desde que se dediquem a atividades nos setores comercial e de serviços.

2.3.1.1.2. Programa de FCO Empresarial de Apoio às Médias e Grandes Empresas 2.3.1.1.2.1. Linha de Financiamento de Desenvolvimento Industrial para MGE

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação, modernização, adequação ambiental e sanitária ou relocalização de empreendimentos industriais e agroindustriais, com ou sem capital de giro associado.

pessoas jurídicas de direito privado, desde que se dediquem à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial e mineral.

2.3.1.1.2.2. Linha de Financiamento de Infra-Estrutura Econômica para MGE

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação, modernização e reforma de infra-estrutura

pessoas jurídicas de direito privado, empresas públicas não dependentes de transferências financeiras do Poder

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econômica, com ou sem capital de giro associado, nos setores de energia, transporte, abastecimento de água, esgotamento sanitário, usinas de compostagem/ aterros sanitários, instalação de gasoduto, produção de gás, distribuição de gás canalizado, atividades integradas de logística de armazenagem, transporte, comunicação e energia e telecomunicações. Fica admitido o financiamento de empreendimentos no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2010 nos setores acima.

Público e Parcerias Público-Privadas.

2.3.1.1.2.3. Linha de Financiamento de Desenvolvimento do Turismo Regional para MGE

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação e modernização de empreendimentos turísticos, com ou sem capital de giro associado.

pessoas jurídicas de direito privado, desde que se dediquem à atividade turística, tais como: meios de hospedagem, acampamento turístico, restaurante, agência de turismo e organizadoras de congressos, convenções, seminários e eventos congêneres. As empresas e os empresários individuais, denominados prestadores de serviços turísticos, devem estar cadastrados no Ministério do Turismo.

2.3.1.1.2.4. Linha de Financiamento de Desenvolvimento dos Setores Comercial e de Serviços para MGE

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de todos os bens e serviços necessários à implantação, ampliação, modernização ou relocalização de empreendimentos dos setores comercial e de serviços, com ou sem capital de giro associado.

pessoas jurídicas de direito privado, desde que se dediquem a atividades nos setores comercial e de serviços.

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2.3.1.2. FCO Rural

2.3.1.2.1. Linha de Financiamento de Desenvolvimento Rural

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento de investimentos fixo e semifixo e de custeio associado a projeto de investimento, bem como de empreendimentos destinados ao beneficiamento e transformação de matéria-prima regional in natura, de origem

agropecuária de produção

preponderantemente própria, compre-endendo a implantação, ampliação e modernização de agroindústria conduzida por produtores rurais de forma isolada ou reunidos em cooperativas ou associações e a produção artesanal de produtos desenvolvidos por mini e pequenos produtores rurais, de forma isolada ou em grupo, tais como doces, biscoitos, pães, geléias, queijos, iogurtes, cestas e artigos de couro.

produtores rurais, na condição de pessoas físicas e jurídicas, suas cooperativas de produção e associações, desde que se dediquem à atividade produtiva no setor rural.

2.3.1.2.2. Linha de Financiamento de Desenvolvimento de Irrigação e Drenagem

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento de serviços como projetos básicos e executivos de irrigação e drenagem, empreendimentos em infra-estrutura hídrica como barragens, obras civis e hidráulicas, eletricidade, equipamentos de irrigação novos e usados, bem como reformas e remodelagem de equipamentos destinados à implantação, ampliação e modernização de atividades conduzidas no processo produtivo e que estejam direcionados às necessidades da agricultura irrigada.

produtores rurais, na condição de pessoas físicas e jurídicas, suas cooperativas de produção e associações.

2.3.1.2.3. Linha de Financiamento de Desenvolvimento de Sistema de Integração Rural (CONVIR)

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento de empreendimentos destinados à implantação, ampliação e modernização de atividades conduzidas em

produtores rurais, na condição de pessoas físicas e jurídicas, desde que se dediquem à atividade produtiva no

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regime de integração, cujo processo produtivo esteja direcionado às necessidades de unidade integradora, e financiamento de custeio.

sistema de integração rural.

2.3.1.2.4. Linha de Financiamento de Integração Lavoura-Pecuária

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento de itens de investimento fixo e semifixo e de custeio associado, vinculados a projeto de adoção de sistemas de integração de agricultura com pecuária.

produtores rurais, na condição de pessoas física ou jurídica, suas cooperativas de produção e associações de produtores, desde que se dediquem à atividade produtiva no setor rural.

2.3.1.2.5. Linha de Financiamento de Conservação da Natureza

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento de investimentos, de custeio agrícola e de custeio associado a projeto de investimento destinados a possibilitar o aproveitamento de áreas degradadas ou alteradas, conservação e recuperação de microbacias, nascentes e mananciais, implantação de sistemas agroflorestais e florestais, tratamento de efluentes oriundos de atividades agropecuárias, produção de alimentos associados a práticas ecologicamente sustentáveis, produção de insumos orgânicos, inscrição, certificação, inspeção e manutenção de projetos de seqüestro de carbono e de redução de emissão de gases de efeito, implantação de manejo florestal sustentado de baixo impacto em florestas, implantação e certificação de sistemas de gestão ambiental, implantação de culturas oleaginosas alternativas para produção de biodiesel.

produtores rurais, na condição de pessoas físicas e jurídicas, e suas cooperativas de produção e associações, desde que se dediquem à atividade produtiva no setor rural.

Para efeito de enquadramento no Programa Pronatureza, equipara-se a produtor rural a pessoa jurídica que se dedique a atividades florestais e que conste em seu contrato social a descrição dessa atividade.

2.3.1.2.6. Linha de Financiamento de Retenção de Matrizes na Planície Pantaneira

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento para a retenção de fêmeas bovinas.

produtores rurais cujas propriedades estejam localizadas na planície pantaneira, 50% de suas áreas

(14)

utilizáveis sejam constituídas de pastagens nativas, estejam integradas a projetos de capacitação técnica e gerencial e detenham áreas de pastagens, com potencial que permita a evolução da atividade.

2.3.1.2.7. Linha de Financiamento de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de investimentos fixos, semifixos e de custeio compreendendo em especial a implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos aquícolas, bem como financiamento da cadeia produtiva da aquicultura, a implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos destinados à produção de insumos, beneficiamento, comercialização e armazenamento da produção e o custeio associado de itens necessários à atividade aquícola.

aquicultores, na condição de pessoas físicas ou jurídicas, desde que se dediquem ao cultivo de organismos que tenham na água seu normal ou mais freqüente meio de vida, além de cooperativas e associações de aquicultores.

2.3.1.2.8. Linha de Financiamento de Apoio ao Desenvolvimento da Pesca

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de operações de investimento a pescadores artesanais, isoladamente ou por meio de suas cooperativas, bem como associações de pescadores artesanais, para investimento na melhoria das condições de produção, armazenamento, beneficiamento e comercialização do pescado e financiamento a pescadores artesanais, beneficiários do financiamento acima descrito, para custeio da atividade de pesca.

pescadores artesanais, diretamente ou por intermédio de suas cooperativas, entendido como aqueles que, com meios de produção próprios, exercem sua atividade de forma autônoma, individualmente ou em regime de economia familiar ou, ainda, com auxílio eventual de outros parceiros, sem vínculo empregatício, além de cooperativas ou associações de pescadores artesanais.

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2.3.1.2.9. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Apoio financeiro às atividades agropecuárias e não agropecuárias, exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família.

Agricultores familiares.

2.3.1.2.10. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – Reforma Agrária (Planta Brasil)

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamento de investimentos destinados à implantação, ampliação e modernização de infra-estrutura de produção e serviços agropecuários e não agropecuários no estabelecimento rural ou áreas comunitárias rurais próximas, desde que localizados na Região Centro-Oeste.

agricultores familiares assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária ou beneficiários do Programa de Crédito Fundiário do Governo Federal.

2.3.1.2.11. Linha Especial de Crédito para Pagamento de Prestações com Vencimento em 2008, ainda não Amortizadas, referentes às Linhas de Crédito do Programa de FCO Rural

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Permitir a liquidação do valor correspondente à prestação de 2008, ainda não amortizada, referente às linhas de financiamento do Programa de FCO Rural.

produtores rurais e suas cooperativas, que renegociaram ou vierem a renegociar suas operações de investimento com recursos do FCO Rural, nos termos da Lei nº 11.775, de 17.09.2008.

2.3.1.2.12. Linha Especial de Financiamento para Adequação do Sistema de Produção Pecuário na Região de Fronteira

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento de investimentos semifixos e de custeio, compreendendo basicamente a retenção de bovinos, para a adequação das propriedades à adoção das medidas sanitárias preconizadas pelos órgãos oficiais.

produtores rurais, na condição de pessoas física ou jurídica, suas cooperativas de produção e associação de produtores, desde que se dediquem à atividade produtiva rural na Zona de Alta Vigilância Sanitária com o Paraguai e a Bolívia.

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2.3.1.2.13. Linha Especial de Financiamento para Custeio Agropecuário para Médios e Grandes Produtores Rurais

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

financiamento exclusivamente para a Safra 2008/2009, à égide do Programa de FCO Rural nas Linhas de Financiamento de Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento de Sistema de Integração Rural – Convir.

médios e grandes produtores rurais, inclusive para aqueles que não contem com financiamento de investimento “em ser” ao amparo do Fundo.

2.3.1.3. FCO para Repasse

2.3.1.3.1. Programa de FCO Empresarial para Repasse

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamentos nas Linhas de Desenvolvimento Industrial, do Turismo Regional e dos Setores Comercial e de Serviços operados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com capacidade técnica comprovada e com estrutura operacional e administrativa aptas a realizar os programas de financiamento, em segurança e no estrito cumprimento das diretrizes e normas estabelecidas.

micro e pequenas empresas

2.3.1.3.2. Programa de FCO Rural para Repasse

FINALIDADE: BENEFICIÁRIOS:

Financiamentos nas Linhas de Desenvolvimento Rural, de Irrigação e Drenagem, de Sistema de Integração Rural-Convir, de Integração Lavoura-Pecuária, de Conservação da Natureza, de Retenção de Matrizes na Planície Pantaneira, de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura e da Pesca, operados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com capacidade técnica comprovada e com estrutura operacional e administrativa aptas a realizar os programas de financiamento, em segurança e no estrito cumprimento das diretrizes e normas estabelecidas.

mini e pequenos produtores rurais, na condição de pessoas físicas e jurídicas, suas associações e cooperativas.

(17)

2.3.2. Principais Ações do Programa

No comparativo entre o 1º semestre de 2009 e de 2008, houve em 2009 o incremento de 15,7% na quantidade e de 47,6% no valor total das contratações. As linhas de financiamento de Infra-Estrutura Econômica (no setor Empresarial), Pronatureza e Custeio (no setor Rural) obtiveram expressivos índices de aumento no volume contratado neste semestre (123,3%, 327,5% e 299,1%, respectivamente).

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf – Reforma Agrária apresentou redução nas contratações em 2009 com recursos do FCO causada por fatores exógenos, em especial dificuldades de emissão de certificados/licenças pelo Incra.

A linha de financiamento de Retenção de Matrizes na Planície Pantaneira está incluída no Desenvolvimento Rural/Integração e suas operações totalizaram R$ 4.793 mil ao final do semestre, sendo que R$ 3.224 mil foram contratados com beneficiários do Estado do Mato Grosso do Sul e R$ 1.569 mil com beneficiários do Mato Grosso.

As operações de Pescart, Convir, Linha Especial de Financiamento na Região da Fronteira, Lavoura-Pecuária, Irrigação e Drenagem e Proaqua também fazem parte da linha de financiamento de Desenvolvimento Rural/Integração, e encerraram o semestre com o montante de R$ 12.523 mil correspondentes a 105 contratações, conforme se verifica no quadro a seguir:

(R$mil)

Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor

Retenção de matrizes na planície pantaneira 0 0 0 0 9 3.224 8 1.569 17 4.793 Total Geral 0 0 0 0 9 3.224 8 1.569 17 4.793 Em R$ mil, posição 30.06.2009 LINHA DE FINANCIAMENTO DF GO MS MT TOTAL

Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor

EMPRESARIAL 7.926 693.381 4.998 515.153 58,6 34,6 Industrial 934 156.910 833 187.136 12,1 -16,2 Infra-estrutura 5 101.811 4 45.587 25,0 123,3 Turismo 1.107 52.992 547 38.059 102,4 39,2 Comércio e Serviço 5.880 381.668 3.614 244.371 62,7 56,2 RURAL 21.935 927.171 20.801 582.705 5,5 59,1 Rural/Integração 2.762 550.753 3.647 402.833 -24,3 36,7 PRONAF 16.453 278.237 12.253 114.270 34,3 143,5 PRONAF-RA 2.149 28.147 4.769 48.858 -54,9 -42,4 Pronatureza 128 48.214 106 11.277 20,8 327,5 Custeio 443 21.820 26 5.467 1.603,8 299,1 Total Geral 29.861 1.620.552 25.799 1.097.858 15,7 47,6 Em R$ mil, posição 30.06.2009

Contratações - Comparação 1º Semestre de 2009 e de 2008

(18)

Contratações em Custeio Agrícola e Pecuário e Aquisição de Matéria-prima e Insumos

No 1º semestre 2009, foram contatadas 443 operações de custeio isolado – Agrícola e Pecuário – totalizando R$ 21,8 milhões.

O item financiado Aquisição de matéria-prima e insumos atingiu o montante de R$ 267,2 milhões, com 6.189 operações contratadas no primeiro semestre de 2009, distribuídos conforme a seguir: DF - R$ 40,8 milhões; GO - R$ 129,5 milhões; MS - R$ 40,6 milhões; e MT - R$ 56,3 milhões. O crescimento observado em relação ao mesmo período de 2008 também foi muito significativo, 71,3% em quantidade de operações e 72,3% em volume contratado, destacando-se o Distrito Federal com o maior incremento, 219,9%, no volume contratado.

Contratações no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf/FCO

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf tem por finalidade promover o desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares. O Programa oferece apoio financeiro às atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas com emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

No 1º semestre de 2009, o Banco do Brasil financiou 16.453 projetos de agricultores familiares, com investimentos totais da ordem de R$ 278,2 milhões, conforme espelha o quadro abaixo, por Unidade da Federação, representando incremento 143,4% no volume contratado no mesmo período de 2008 (R$ 114,3 milhões):

Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor

Custeio Agrícola 6 599 17 1.480 66 2.101 5 1.161 94 5.341 Custeio Pecuário 15 1.251 37 2.159 272 11.258 25 1.813 349 16.480 Aquisição matéria-prima e insumos 845 40.761 2.897 129.507 1.114 40.648 1.333 56.305 6.189 267.220

Total 866 42.610 2.951 133.146 1.452 54.007 1.363 59.279 6.632 289.041

Em R$ mil, posição 30.06.2009

MT TOTAL

Linhas de Financiamento/ Item Financiado

(19)

(R$ mil)

Contratações DF GO MS MT TOTAL

Quantidade 422 9.521 1.341 5.169 16.453 Valor 5.868 138.239 18.791 115.340 278.238 Em R$ mil, posição em 30.06.2009

O Estado de Goiás destaca-se pelo maior volume de empreendimentos financiados ao abrigo do Pronaf/FCO: com 9,5 mil projetos de agricultores familiares assistidos com recursos do Fundo, correspondentes a 57,9% das operações realizadas no período e investimentos de R$ 138,2 milhões, 49,7% do montante total.

Com relação aos resultados do 1º semestre de 2008, no Mato Grosso foi observado incremento de 53,4% na quantidade de operações, com 5.169 operações contratadas (3.370 no 1º semestre de 2008), e 214,1% em relação ao montante, totalizando R$ 115,3 milhões ( R$ 36,7 milhões no 1º semestre de 2008).

O demonstrativo a seguir apresenta a quantidade de postos de trabalho gerados ou mantidos em decorrência dos financiamentos realizados com recursos do FCO, no âmbito do Pronaf: Empregos DF GO MS MT TOTAL Diretos 375 8.698 1.411 7.450 17.934 Indiretos 544 13.198 2.069 12.010 27.821 TOTAL 919 21.896 3.480 19.460 45.755 Posição em 30.06.2009

A carteira de financiamento do Pronaf/FCO, com exceção dos agricultores enquadrados no Programa de Reforma Agrária, registrou, em 30.06.2009, saldos totais de R$ 929,3 milhões (incremento de 36,2% em relação ao 1º semestre de 2008 – R$ 682,5), assim distribuídos, por atividade produtiva e Unidade da Federação:

(R$ mi l) Setor DF GO MS MT TOTAL Agricultura 43 135 200 1.102 1.481 Custeio 9.407 169.219 34.635 63.995 277.256 Investimento 9.918 321.078 71.304 241.888 644.188 Pecuária 49 3.486 215 2.623 6.373 TOTAL 19.416 493.918 106.355 309.609 929.298 Em R$ mil, posição em 30.06.2009

O setor de investimento, com saldos de R$ 644,2 milhões, representou 69,3% da carteira do Pronaf/FCO e incremento de 36,4% em relação ao mesmo período de 2008 (R$ 472,4 milhões). Entre as Unidades Federativas, o Estado de Goiás registrou o maior volume de financiamentos de projetos dos agricultores familiares, apresentando saldos da ordem de R$ 493,9 milhões, ao final do semestre. O Mato Grosso apresentou o maior incremento no atendimento aos agricultores familiares

(20)

(50,7%) em relação ao período anterior, seguido do Goiás (31,2%) e Mato Grosso do Sul (27,0%).

Contratações no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Reforma Agrária (Pronaf-RA)

O Banco do Brasil, em conformidade com a Programação Anual de 2009, destinou ao Pronaf-RA 10% dos recursos ingressados para aplicação na Região.

Destaque-se que a aplicação nesse Programa não depende apenas do Banco do Brasil, vez que, além da aprovação ou reconhecimento dos projetos pelo Incra, cabe aos Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Sustentável – CEDRS, por meio de suas Câmaras Técnicas de Crédito Rural – CTCR, definir:

a) os Projetos de Assentamento do Incra ou Projetos Estaduais e Municipais de Assentamento por este reconhecidos;

b) as famílias beneficiárias do Programa de Crédito Fundiário do Governo Federal, inclusive do Fundo de Terras e Reforma Agrária, Cédula da Terra e Projeto de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural, aptas a receber os financiamentos. O Banco do Brasil mantém constante troca de informações com o Ministério do Desenvolvimento Agrário com o objetivo de incrementar as aplicações do Pronaf – Reforma Agrária e, assim, reduzir o volume de recursos do FCO reservados e não utilizados no âmbito do Programa.

Não obstante, em relação ao 1º semestre de 2008, percebe-se redução de 54,9% na quantidade de operações e 42,4% no montante contratado com o público de reforma agrária (R$ 48,9 milhões no mesmo período de 2008).

Apenas no Mato Grosso do Sul foi observado incremento (18,0%) no montante contratado em relação ao período anterior. Nos demais estados da Região, foi observada queda nas aplicações, com destaque para Mato Grosso que aplicou R$ 16,0 milhões no 1º semestre de 2009 (R$ 34,0 milhões no 1º semestre de 2008).

Outras considerações

A questão da inadimplência está apresentada neste Relatório nos itens 2.4.2.1 Índice de Inadimplência, 2.4.2.3. Resultados Financeiro e Operacional e 3.3.7. Situação da Carteira de Financiamentos. (R$ mil) Contratações DF GO MS MT TOTAL Quantidade 47 306 516 1.280 2.149 Valor 487 2.104 9.520 16.036 28.147 Em R$ mil, posição em 30.06.2009

(21)

2.4. Desempenho Operacional

2.4.1. Indicadores de Desempenho

Para inclusão nos relatórios de avaliação da gestão do FCO a partir de 2007, por meio da Resolução nº 319, de 14.09.2007, foram criados os seguintes indicadores de desempenho, que visam ao aprimoramento e monitoramento da gestão do Fundo:

Índice de Incremento de Contratações

Índice de eficiência e efetividade, cujo objetivo é avaliar a evolução das contratações em relação ao exercício anterior:

IIC = VCE/VCEA, onde VCE = Valor Contratado no Exercício Atual e VCEA = Valor Contratado no Exercício Anterior;

Índice de Contratações com Menor Porte

Índice de eficácia e efetividade, cujo objetivo é avaliar o grau de alcance da prioridade do Ministério da Integração Nacional de apoiar os mini e pequenos produtores rurais e as micro e pequenas empresas:

ICMP = VCMP/VCT, onde VCMP = Valor Contratado com Tomadores de Menor Porte no Exercício Atual e VCT = Valor Contratado Total no Exercício Atual;

Índice de Inadimplência

Índice de eficácia e efetividade, cujo objetivo é monitorar o índice da inadimplência das operações de financiamento e a eficácia das medidas adotadas para revertê-lo:

II = SPV/SDT, onde SPV = Saldo Devedor das Parcelas Vencidas (Risco 100% BB) e SDT = Saldo Devedor Total das Operações de Financiamento (Risco 100% BB);

Índice de Cobertura das Contratações no Exercício

Índice de eficácia, cujo objetivo é avaliar o atingimento da recomendação do CONDEL/FCO de estender o benefício do Fundo a todos os municípios da Região Centro-Oeste:

ICCE = MOC/MR, onde MOC = Municípios com Operações Contratadas e MR = Municípios da Região Centro-Oeste;

Índice de Operações com Novos Beneficiários no Exercício Atual

Índice de eficácia e efetividade, cujo objetivo é avaliar o acesso de novos beneficiários aos recursos do FCO:

(22)

ICNB = VCNB/VCT, onde VCNB = Quantidade de Operações com Novos Beneficiários e VCT = Quantidade de Operações Contratadas Total;

Índice de Aplicação

Índice de eficiência, cujo objetivo é avaliar a evolução do volume de contratações em relação aos valores distribuídos:

IA = VCT/VDE, onde VCT = Valor Contratado Total e VDE = Valor Distribuído no Exercício;

Índice de Contratações por UF

Índice de eficiência e eficácia, cujo objetivo é avaliar o alcance dos percentuais de distribuição de recursos previstos para cada Unidade Federativa:

ICUF = VCUF/VCT, onde VCUF = Valor Contratado nas Unidades Federativas e VCT = Valor Contratado Total;

Índice de Contratações por Setor

Índice de eficiência, cujo objetivo é avaliar o valor contratado em cada Setor em relação ao total contratado no exercício:

ICS = VCS/VCT, onde VCS = Valor Contratado por Setor (Empresarial ou Rural) e VCT = Valor Contratado Total;

Índice de Tempo Médio de Contratação

Índice de eficiência, cujo objetivo é avaliar a redução do tempo médio de atendimento das propostas em relação ao exercício anterior:

ITM = TME/TMEA, onde TME = Tempo Médio de atendimento das propostas no exercício atual e TMEA = Tempo Médio de Atendimento das propostas no exercício anterior;

Índice de Originação de Demanda

Índice de eficácia e efetividade, cujo objetivo é avaliar a evolução da Originação de demanda em relação ao exercício anterior:

IOD = VOE/VOEA, onde VOE = Valor total da demanda originada no exercício atual e VOEA = Valor total da demanda originada no exercício anterior.

Todos os indicadores são calculados e medidos no âmbito da Diretoria de Governo do Banco do Brasil S.A.

(23)

2.4.2. Avaliação do Administrador

2.4.2.1. O Resultado dos Indicadores e os Impactos Sócio-Econômicos a) Índice de Incremento de Contratações

IIC = 1,476

b) Índice de Contratações por Setor

ICS Rural = 0,572 e ICS Empresarial = 0,428

c) Índice de Contratações por UF

ICUFGO = 0,392; ICUFMT = 0,284; ICUFMS = 0,189 e ICUFDF = 0,135

d) Índice de Contratações com Menor Porte

ICMP = 0,506%

e) Índice de Contratações com Novos Beneficiários no Exercício Atual

ICNB = 0,382

f) Índice de Cobertura das Contratações no Exercício

ICCE = 0,983

g) Índice de Aplicação

IA = 0,902

h) Índice de Inadimplência

II = 0,0151

i) Índice de Tempo Médio de Contratação

ITM = 2,31

j) Índice de Originação de Demanda

IOD = 1,136

2.4.2.2. Ações proativas para dinamizar as aplicações

De janeiro a junho de 2009, o Banco do Brasil contratou R$ 1.620,6 milhões em operações com recursos do FCO, o que representa um incremento de 47,6% em relação ao primeiro semestre de 2008, quando foram aplicados R$ 1.097,9 milhões.

Esse resultado decorre diretamente das ações proativas desenvolvidas pelo Banco do Brasil em conjunto com o Ministério da Integração Nacional – MI, os Governos do Distrito Federal e dos Estados do Centro-Oeste e o Conselho Deliberativo do FCO – Condel/FCO. Merece destaque a realização dos seminários FCO Itinerante, criados com o objetivo de intensificar a divulgação das linhas de financiamento do Fundo junto aos tomadores de menor porte e, por conseguinte, aumentar a demanda por investimentos de longo prazo.

(24)

Os seminários foram iniciados em mai/2007 e até jun/2009 já foram realizados cerca de 98 encontros.

O Banco atuou também na divulgação das condições de financiamento das linhas do FCO, tais como objetivos, finalidades, beneficiários, prazos, limites financiáveis e encargos financeiros, em seu ambiente virtual (

www.bb.com.br

) e em sua rede de agências, bem como com o envio mensal às agências de informações acerca de potenciais tomadores de recursos do Fundo.

Quanto ao processo de crédito, o Banco do Brasil adota a prática de aperfeiçoamento constante, com vistas à redução do prazo de resposta ao cliente, a exemplo da adoção do fluxo único na apresentação de propostas, centralizado por um centro de suporte operacional, e do programa “diligência zero”, que busca o acolhimento e a remessa das propostas com toda a documentação necessária à análise.

Contribuíram, ainda, para dinamizar as aplicações com recursos do Fundo, ações iniciadas nos exercícios anteriores e estendidas a 2009, dentre as quais merecem destaque:

 a intensificação das ações de divulgação das condições de financiamento do FCO;

 a criação de programa específico para o atendimento a micro e pequenas empresas, com vistas a dar tratamento preferencial e diferenciado ao segmento, nos termos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e do art. 3° da Le i n.° 7.827, de 27.09.1989 (Resolução Condel/FCO n.° 346, de 11.06.2008);

 a revisão das condições de financiamento pelo Conselho Deliberativo do FCO – Condel/FCO;

 a redução dos encargos financeiros do FCO1;

 o repasse de recursos do FCO para o Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob, a Agência de Fomento de Goiás, o Banco Cooperativo Sicredi e o Banco de Brasília – BRB. No primeiro semestre de 2009, foram liberados R$ 5.674 mil em operações contratadas pelas Instituições Operadoras do FCO para Repasse;

 a ampliação do limite de financiamento dos setores comercial e de serviços de 10% para 20% dos recursos previstos em cada ano (art. 42 da Medida Provisória n.° 432, de 27.05.2008, convertida na Lei n.° 11.775, de 17.09. 2008).

2.4.2.3. Os Resultados Financeiro e Operacional

A carteira de financiamentos do FCO apresentou saldo de R$ 11.002,0 milhões, representando incremento de 28,17% em comparação com a posição registrada no primeiro semestre de 2008.

Em 30.06.2009, a inadimplência observada foi de 3,62%. Considerando o risco de crédito das operações, ficou assim representada: a) exclusivo do BB: 1,51%; b) compartilhado entre BB e o FCO: 5,69%; c) exclusivo do FCO: 19,55%; e d) Procera: 44,82%.

1

1) Até 2006 (Lei n.° 10.177, de 12.01.2004): de 6 ,00 a 10,75% a.a. para produtores rurais e de 8,75 a 14,00% a.a. para empresas; 2) Em 2007 (Decreto n.° 5.951, de 31.10.2006): de 5,00 a 9,00% a.a. para produtores rurais e de 7,25 a 11,50% a.a. para empresas; e 3) A partir de 2008 (Decreto n.° 6.367, de 30.01.2008): de 5,00 a 8,50% a.a. para produtores rurais e de 6,75 a 10,00% a.a. para empresas.

(25)

Os percentuais de inadimplência podem ser atribuídos à edição da Medida Provisória n.° 432, de 27.05.2008, que institui medidas de estímulo à liquidação ou regularização de dívidas originárias de operações de financiamento Rural e de financiamento Fundiário, convertida na Lei n.° 11.775, de 17.09.2008, que admitiu o prazo de até 30.11.20092, para os financiamentos com recursos do FCO, abordados na lei, para os mutuários efetuarem a amortização mínima exigida e se habilitarem aos benefícios assegurados para liquidação ou renegociação.

No âmbito do FCO Empresarial, a prerrogativa de reprogramação de dívida com os mesmos encargos financeiros antes pactuados no instrumento de crédito e possibilidade de ampliação do prazo de reposição em até 50% do prazo máximo definido em cada Linha contribui para que as agências e/ou a Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais possam renegociar com os mutuários os débitos vencidos.

Destacamos que o índice de inadimplência das operações contratadas ao amparo do Programa de FCO Empresarial no primeiro semestre de 2009 foi de 0,61%.

2.4.2.4. As Principais Prioridades estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional

2.4.2.4.1. Desenvolvimento de ações para incrementar a aplicação de recursos junto aos tomadores de menor porte, tais como intensificar a divulgação dos programas de financiamento.

As contratações com mini, micro e pequenos tomadores atingiram, no primeiro semestre de 2009, o montante de R$ 819,0 milhões, o que representa 50,6% do total contratado (R$ 1.620,6 milhões), bem como um incremento de 48,2% em relação ao volume observado no mesmo período do ano anterior (R$ 552,5 milhões).

É de se ressaltar, ainda, que 10% dos recursos distribuídos são reservados ao Programa Nacional de Agricultura Familiar para Reforma Agrária – Pronaf/RA, conforme estabelecido na Lei n.° 9.126, de 10.11.1995. As deman das ao amparo da referida linha de financiamento, originadas pelos órgãos competentes (Incra e Unidades Técnicas Estaduais – UTE’s), que se enquadram nas normas regulamentares, são integralmente atendidas pelo Banco. No primeiro semestre de 2009, foram contratados R$ 28,1 milhões. O BB envida esforços no sentido de atender à prioridade estabelecida pelo MI de apoiar, prioritariamente, o fortalecimento das atividades de tomadores de menor porte, bem como atingir o percentual de 51% estabelecido para contratações com esse público.

Além das ações desenvolvidas pelo Banco, em conjunto com o Governo Federal e com os Governos Estaduais, mencionadas no item 2.4.3.2 retro, foram realizados seminários, palestras e parcerias com os Governos dos Estados e do Distrito Federal, com organizações não governamentais e outras entidades, conforme detalharemos a seguir:

2

Prazo para cumprimento pelo mutuário das condicionantes impostas pela Lei n.° 11.775, de 17.09.2008, e Resoluções CMN nº 3.666, de 17.12.2008, 3.676 e 3.679, de 29.01.2009, 3.702, de 26.03.2009, 3.712, de 16.04.2009, e 3.754, de 30.06.2009: agricultura empresarial, até 15.05.2009; e Pronaf, até 30.11.2009. Para os agentes financeiros formalizarem as renegociações, o prazo é de até 20.12.2009.

(26)

a) Distrito Federal

O BB manteve o bom relacionamento e a integração dos períodos anteriores com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e com o Fórum Produtivo do DF, o que se converteu em uma parceria fortalecida com o setor produtivo local e resultou, dentre outros benefícios, em:

 divulgação das Linhas de Financiamento do FCO em feiras, exposições e circuito de palestras, como, por exemplo, a Feira do Empreendedor, em conjunto com o Sebrae, a Agrobrasília, onde o Banco manteve um Stand divulgando, principalmente, as linhas de financiamento do FCO, Leilões pecuários e reuniões com empresas de Assistência Técnica;

 intensificação do FCO Itinerante, especialmente junto a mini, micro e pequenos tomadores;

 parceria firmada com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, onde um funcionário da Superintendência do BB fica na Secretaria um dia por semana para atender aos tomadores de menor porte;

 manutenção da dispensa de apreciação pelo CDE-DF das cartas-consultas com valor de até R$ 200 mil, minimizando o tempo de resposta ao cliente e agilizando o processo de crédito, principalmente para os mini, micro e pequenos tomadores, que apresentam propostas de menor valor;

 manutenção das parcerias com a Emater e a Agência Rural de Goiás disponibilizando o sistema Contratação de Financiamento por Convênio – CFC, programa este que permite aos parceiros acolher e operacionalizar propostas da Agricultura Familiar, o que oferece maior celeridade ao processo de crédito;

 manutenção dos convênios de Integração Rural com as empresas Sadia e Asa Alimentos, favorecendo o financiamento a atividade avícola no DF;

 realização de treinamento para capacitação de funcionários para o atendimento interno e externo;

 realização de acordos de cooperação mútua, como APL’s, que visam o desenvolvimento tecnológico empresarial e regional;

 realização de rodadas de negócios com grandes empresários locais e de outros Estados visando atrair investimentos para desenvolvimento tecnológico regional e geração de emprego e renda;

 realização de treinamento para capacitação de empresários e funcionários de empresas ligadas ao turismo;

 divulgação de linhas de investimentos voltadas para o turismo e eventos promocionais para modernização e recuperação de produtos, serviços e infra-estrutura turística visando a Copa do Mundo de Futebol de 2014;

 apoio a projetos governamentais, tais como: “Cidade Digital”, “Internet rápida na UnB”, “Núcleos Avançados”, entre outros.

Quanto aos procedimentos operacionais que resultaram em melhorias no fluxo das propostas de financiamento com recursos do FCO podemos citar:

 triagem e devolução das cartas-consultas em desacordo com as informações solicitadas pelo CDE (por exemplo, faltando número de empregos, roteiro de acesso ao empreendimento etc.), evitando diligências às propostas;

(27)

 orientação às agências sobre a recepção de documentação (projeto, garantias, licenças etc.) juntamente com a carta-consulta, visando análise concomitante das duas esferas (Banco e CDE), gerando agilidade ao processo;

 controle mensal das cartas-consultas que transitam pelas Superintendências do Banco do Brasil, visando diminuir o tempo de contratação das operações;

 treinamento de funcionários da jurisdição em operações de investimento (rural e empresarial);

 aprovação da Resolução CDE-DF n.° 88, de 18.06.2009, onde as cartas-consultas com valor do financiamento alterado em até 30% para mais ou em qualquer valor para menos, mantido o objetivo do empreendimento, não precisam de nova apreciação do Comitê;

 celebração de acordo de instalação da sala de negócios dentro da Confederação dos Dirigentes Lojistas do DF – CFC/DF, visando orientar os empresários nas diversas linhas de financiamento do FCO.



b) Goiás

O Banco do Brasil, em Goiás, vem desenvolvendo ações, em conjunto com órgãos governamentais, associações de classe e outras entidades, com vistas a divulgar as características e condições de financiamento do FCO, contribuindo para a geração de emprego e renda e para a inclusão social. Seus programas guardam consonância com o desenvolvimento regional em suas premissas de sustentabilidade.

A aplicabilidade dos recursos, partindo da estratégia do Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS, contribui, significativamente, para a efetivação de seus objetivos, uma vez que é construído junto às bases de produtores rurais, criando condições para o desenvolvimento e a permanência de famílias no campo, com qualidade de vida.

Dentre as ações desenvolvidas no âmbito do Estado de Goiás pelo Banco do Brasil, em conjunto com o Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado – CDE/GO e demais parceiros, podemos citar:

 participação em grupos de trabalho (GT), realizados em conjunto com o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Goiás, para discussão sobre a adoção de procedimentos e ações que possam agilizar a aplicação dos recursos do FCO no Estado;

 encontros com o Grupo Informal do Pronaf, composto pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás – Fetaeg, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – Faeg, Secretaria da Agricultura Familiar, Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, Agência Rural, empresas de assistência técnica, dentre outros, com o objetivo de estabelecer formas de atuação junto aos beneficiários do programa;

 realização de encontros abordando as linhas de financiamento do FCO na estratégia do Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS;

 divulgação do FCO em palestras realizadas nas feiras e convenções;

 palestras em Associações Comerciais de Goiânia e interior;

 participação nas reuniões realizadas pelas governanças dos diversos Arranjos Produtivos Locais – APL, apoiados pelo Banco no Estado;

 participação no Fórum Estadual de Turismo e eventos desse segmento, divulgando a Linha de Financiamento de Desenvolvimento do Turismo Regional;

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 palestras em eventos promovidos por sindicatos, em diversas localidades do Estado.

c) Mato Grosso

A Superintendência do BB, em MT, em parceria com o Governo do Estado e suas Secretarias, Sebrae, Ministério da Integração Nacional, federações e associações de classe, visando incrementar a aplicação dos recursos do FCO, intensificou a divulgação das linhas de financiamento do FCO, por meio das ações abaixo relacionadas, dentre outras:

 palestras explicativas nas reuniões mensais dos Fóruns do Governo do Estado (Fórum sobre Turismo);

 adoção da estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS do BB, em parceria com prefeituras, associações de pequenos produtores, cooperativas, iniciativa privada e, principalmente, com o Governo do Estado, no intuito de fortalecer a cadeia produtiva por meio da concessão de financiamentos com recursos do FCO ao pequeno produtor;

 autorização pela Secretaria de Desenvolvimento Rural de apreciação virtual, via e-mail, de eventuais cartas-consultas que necessitem de urgência na aprovação;

 participação em feiras e eventos com a divulgação das linhas de financiamento do FCO;

 participação nos Seminários FCO Itinerante, juntamente com o MI, Governo do Estado, Sebrae e entidades parceiras, atendendo os municípios mais carentes e distantes da capital.

d) Mato Grosso do Sul

Com o objetivo de divulgar, dinamizar e incrementar as aplicações com recursos do FCO no Estado de MS, foram adotadas as seguintes ações:

 apresentações e participações do Banco em feiras e eventos divulgando as linhas de financiamento do FCO;

 delegação à Superintendência do BB da responsabilidade pelo acolhimento e conferência das cartas-consultas destinadas a propostas de financiamento com recursos do FCO de até R$ 250 mil, dispensadas de apreciação pelo Conselho de Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO – CEIF/FCO (Deliberação CEIF/FCO n.º 56, de 12.03.2009);

 realização dos Seminários FCO Itinerante em parceria com o Ministério da Integração Nacional, Governo Estadual, Prefeituras Municipais, Sebrae e entidades parceiras.

2.4.2.4.2. Prioridades Gerais

a) Projetos de apoio à agricultura familiar, incluídos os beneficiários da Política de Reforma Agrária, aos mini e pequenos produtores rurais e às micro e pequenas empresas, suas cooperativas e associações.

No primeiro semestre de 2009, as contratações com os tomadores de menor porte atingiram o montante de R$ 819,0 milhões, representando 50,5% do total da Região. Os médios e grandes tomadores foram contemplados com R$ 801,6 milhões.

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As operações com público de menor porte saltaram de R$ 552,5 milhões para R$ 819,0 milhões, comparados o primeiro semestre de 2008 e 2009 respectivamente, o que representa incremento de 48,2%. Às micro e pequenas empresas foram destinados R$ 392,2 milhões (56,6%) do total contratado no setor empresarial. Os mini e pequenos produtores rurais foram responsáveis por R$ 426,7 milhões do montante contratado pelo setor rural.

No âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf (Pronaf e Pronaf-RA), foram contratadas operações no montante de R$ 306,4 milhões no primeiro semestre de 2009, o que representa incremento 87,8% no volume contratado em relação ao mesmo período de 2008 (R$ 163,1 milhões).

O Estado de Goiás destacou-se quanto aos empreendimentos nesse segmento com o maior número de operações (9,8 mil) e o maior volume (R$ 140,3 milhões) em relação ao primeiro semestre do ano anterior.

b) Projetos com alto grau de geração de emprego e renda e/ou da economia solidária que contribuam para a dinamização do mercado local.

Consoante os dados informados pelos proponentes e extraídos dos projetos financiados com recursos do FCO, estima-se em 199,1 mil o número de empregos gerados ou mantidos na Região, dos quais 75,1 mil são empregos diretos e 124,0 mil indiretos.

Cabe salientar que o apoio do Banco aos tomadores de menor porte pode ser evidenciado, ainda, pela sua atuação junto a APLs com participação em suas governanças e em reuniões periódicas, divulgando, ainda, o FCO para o desenvolvimento desses arranjos e para a modernização, instalação e expansão dos empreendimentos pertencentes a esses aglomerados, o que se traduz em geração de postos de trabalho e renda.

c) Projetos voltados para a preservação e recuperação do meio ambiente, em especial, reflorestamento/recomposição de matas ciliares e recuperação de áreas degradadas

Criado com o objetivo de incentivar projetos voltados à conservação e à proteção do meio ambiente e à recuperação de áreas degradadas, a Linha de Financiamento de Conservação da Natureza teve, no primeiro semestre de 2009, R$ 48,2 milhões em recursos contratados.

Esses valores apresentam um aumento de 327,5% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 11,3 milhões), o que representa uma quantidade maior de área preservada e/ou recuperada, com conseqüente aumento da área verde.

Em Mato Grosso do Sul, líder em volume de contratações destinadas ao programa, foram contratados R$ 32,6 milhões. Esse volume corresponde a 67,5% do total.

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2.4.2.4.3. Prioridades Setoriais

a) Turismo em suas diversas modalidades

No primeiro semestre de 2009, foram contratados ao amparo da Linha de Financiamento de Desenvolvimento do Turismo Regional R$ 53,0 milhões, o que representa um incremento de 39,1% em relação ao volume observado no primeiro semestre de 2008 (R$ 38,1 milhões). Destaque para o Estado de Goiás, com incremento de 129,2%, alcançando R$ 21,4 milhões, correspondentes a 40,5% do total contratado na Região.

b) Projetos dos setores previstos na Linha de Financiamento de Infra-Estrutura Econômica para Médias e Grandes Empresas

No primeiro semestre de 2009, foram contratados R$ 101,8 milhões ao amparo da Linha de Financiamento de Infra-Estrutura Econômica. O Distrito Federal liderou em volume de contratações com R$ 60,2 milhões, correspondentes a 59,1% do montante contratado na Região, seguido por Goiás, com 39,5%. Juntas as duas Unidades Federativas respondem por 97,9% do total contratado na Linha.

c) Recursos naturais: recuperação de áreas degradadas e em degradação, no conceito de microbacias hidrográficas; conservação e correção do solo; recuperação, renovação e manejo de pastagens

Vide item 2.4.2.4.2-c.

d) Projetos de exploração de culturas permanentes e de florestamento e reflorestamento

Vide item 2.4.2.4.2-c.

2.4.2.4.4. Prioridades Espaciais

a) Projetos que contribuem para a redução das desigualdades regionais, sobretudo os vinculados a arranjos produtivos locais, nas seguintes áreas: de menor nível de desenvolvimento com indicadores sociais e econômicos abaixo da média da região, segundo os critérios da PNDR; de fronteiras com países limítrofes, vulneráveis do ponto de vista econômico, social e ambiental, em especial na cidade de Ponta Porã (MS); estagnadas ou com problemas de declínio das atividades econômicas; e potencialmente dinâmicas ou com vantagens potenciais inexploradas

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Referências

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