Palestrante: Silvana Ferreira Fernandes silvanaff@yahoo.com.br
Psicopedagoga e Neuropedagoga
CONTRA
MULHERES,
CRIANÇAS
E IDOSOS
CONCEITO DE VIOLÊNCIA
A violência é um fenômeno
polissêmico e
complexo que pode manifestar-se de formas variadas e
conexas entre si, lesando ao indivíduo
e à coletividade.
(Minayo)
CONCEITO DE VIOLÊNCIA
“ Fenômeno representado por
ações humanas, realizadas por indivíduos, grupos, classes, nações, numa
dinâmica de relações que ocasiona danos
físicos, emocionais, morais e psicológicos
a outrem”.
“ Violência contra crianças e adolescentes
é todo ato ou omissão cometidos pelos pais, parentes, outras pessoas e instituições capazes de causar dano físico, sexual e/ou
psicológico à vítima.
Implica, de um lado, numa transgressão no poder/dever de proteção do adulto e da sociedade em geral; e de outro, numa coisificação da
infância.
Isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas
em condições especiais de crescimento e desenvolvimento.”
CONCEITOS DE VIOLÊNCIA
CONTRA
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES :
Guerra (1996), Assis (1994), Deslandes (1994), Minayo
(2001).
VIOLÊNCIA FÍSICA VIOLÊNCIA SEXUAL
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL
FORMAS EXPRESSAS DA VIOLÊNCIA CONTRA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
VIOLÊNCIA AUTO-INFRIGIDA
TIPOS DE VIOLÊNCIA OBSERVADOS
CONFORME A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS – CID 10:
NEGLIGÊNCIA E
ABANDONO
ABUSOS FÍSICOS
SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO
SÍNDROME DA
CRIANÇA ESPANCADA
ABUSO
SEXUAL ABUSO
PSICOLÓGICO
SÍNDROME DE
MUNCHAUSEN
OUTRAS SÍNDROMES E/OU
(NOVAS FORMAS)
AUTO AGRESSÃO
Violência física:
atos violentos com uso da força
física de forma intencional, não
acidental,
praticada por pais, responsáveis,
familiares ou pessoas próximas da criança ou do adolescente, com o objetivo de ferir, lesar ou destruir a vítima, deixando ou não marcas evidentes em seu corpo.
(BRASIL, 2002)
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA constitui toda a forma de rejeição,
depreciação, discriminação,
desrespeito, cobranças exageradas, punições humilhantes e utilização da criança ou do adolescente para atender
às necessidades psíquicas dos adultos.
Todas essas formas de maus tratos psicológicos causam dano ao desenvolvimento e ao crescimento
biopsicossocial da criança e do adolescente, podendo prejudicar a formação de sua personalidade e na sua
forma de encarar a vida.
Brasil, 2002)
VIOLÊNCIA SEXUAL consiste em todo ato ou jogo sexual, relação heterossexual ou homossexual cujo
agressor está em estágio de
desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou o
adolescente. Tem por intenção estimulá-la sexualmente ou utilizá-
la para obter satisfação sexual.
Apresenta-se sob a forma de
práticas eróticas e sexuais impostas à criança ou ao adolescente pela
violência física, ameaças ou indução de sua vontade.
(Brasil, 2002)
SINAIS DE ALERTA E DIAGNÓSTICO DE MAUS-TRATOS:
• Lesões não compatíveis com a idade ou com o desenvolvimento psicomotor da criança;
• Lesões que não se justificam pelo acidente relatado;
• Lesões em várias partes do corpo, ou lesões bilaterais;
• Lesões que envolvem partes cobertas do corpo;
• Lesões em estágios diferentes de cicatrização ou cura;
• História de múltiplos acidentes
• Inexplicável atraso entre o “acidente” e a procura de
tratamento médico
O Conselho Tutelar é o órgão
encarregado pela legislação de zelar pelos direitos da criança e do
adolescente sempre que forem ameaçados ou violados.
Ao Conselho Tutelar compete receber a notificação, avaliar os
fatos relatados, verificar sua procedência e decidir pelo encaminhamento ao Ministério Público. Possui autoridade para
aplicar as medidas de proteção previstas no Art. 101 (I a VII) ou de atendimento aos pais e responsáveis,
conforme prevê o o artigo 129 (I a
VII) da Lei 8069/90 (ECA)
Dispõe sobre a notificação, às autoridades Competentes, de casos de suspeita ou de confirmação de maus-tratos contra crianças
e adolescentes atendidos no Sistema Único de Saúde.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PORTARIA GM/MS n° 1.968/01
FLUXO DA NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA:
UNIDADES DE
SAÚDE
CRECHES ABRIGOS ESCOLAS
HOSPITAIS
CONSELHO TUTELAR
BANCO DE DADOS