Estatutos
da
Confraria dos Comensais da Tromboada
Estatutos
CONFRARIA DOS COMENSAIS DA TROMBOADA
Preâmbulo
Estes Estatutos, não pretendem ter um carácter institucional, mas sim um compromisso de
todos os Confrades Comensais, com os objetivos com que foi constituída esta Confraria. Acima
de tudo, determinar princípios e regras gerais que mantenham o seu espírito de amizade, de
partilha e respeito entre os Confrades, com a divulgação das atividades da Confraria, unindo este grupo de amigos como uma família, que partilha o gosto de uma boa conversa em redor de uma mesa gastronómica farta entre outros.
Artigo 1º
Constituição e Denominação
1. É constituída por um grupo de amigos que partilha o gosto de degustar um bom prato de comida e um bom vinho… e conviver à mesa entre amigos, cuja denominação é “Confraria dos Comensais da Tromboada”, que pode ser abreviada como “Confraria da Tromboada”.
2. A sua denominação a nível de divulgação na página oficial da internet é abreviada para www.tromboada.com.
3. A sua data de fundação e constituição foi em 03 de Outubro de 2010, dia em que foi
celebrado o primeiro evento pelos Confrades Fundadores no restaurante “Tromba Rija”, em Leiria.
Artigo 2º
O significado do seu nome
1- Confraria - um conjunto de pessoas que se associaram como uma irmandade e que
partilham o mesmo modo de vida, neste caso o gosto gastronómico;
3- Tromboada;
Pelo símbolo escolhido e que é a nossa mascote (o elefante - animal de grande porte que come muito).
Um dos primeiros locais onde se juntaram os seus fundadores da confraria para degustar um grande almoço foi no restaurante “Tromba Rija” em Leiria.
A tromba do elefante que serve para ter um sentido muito apurado, sendo também utilizada para beber, à qual se juntou parte da palavra da feijoada, um prato tipicamente português e do povo. Da fusão destas duas palavras, tromba e feijoada, nasceu a palavra
TROMBOADA.
Artigo 3º
Simbologia e Mascote
O símbolo e mascote é representada pela figura do elefante, com um chapéu de cozinheiro, conforme se apresenta:
Artigo 4º
Sede e Área de Ação
1. A Confraria tem a sua sede em Montijo, e a sua área de ação é de âmbito nacional, em
virtude de os seus membros confrades degustarem e conviverem em locais de norte a sul do país.
2. A Confraria pode mudar a sua sede para qualquer outro lugar, por deliberação dos demais
3. Neste grupo de amigos que partilha o gosto de conviver e o espírito da amizade em redor da mesa, estão envolvidos confrades residentes dos concelhos de Montijo, Moita e Setúbal, entre outros.
Artigo 5º
Natureza e Objeto
1. A Confraria é uma pessoa de direito privado, sem fins lucrativos, e tem por objeto a
promoção e a divulgação dos seus eventos e a avaliação gastronómica dos locais onde ocorre os eventos, assim como outros, partilhando “o gosto de degustar um bom prato
de comida e um bom vinho… e conviver à mesa entre os amigos Confrades Comensais, com o espírito de alegria, partilha e amizade”.
2. A Confraria atuará com total independência e isenção ao nível gastronómico e turístico,
numa avaliação isenta e pessoal por parte dos seus Confrades.
3. Divulgando aos demais, através do seu site, as suas iniciativas, assim como uma Avaliação Gastronómica de Restaurantes – Lista de Restaurantes a nível nacional - Vinhos Nacionais Premiados - Rotas do Vinho – Glossário Básico sobre Vinhos - Roteiros Turísticos/Gastronómicos das várias regiões do país, entre outros.
Artigo 6º
Atribuições
1. Para a realização dos objetivos previstos no artigo anterior, a Confraria constitui-se como um forte e decisivo polo da gastronomia nacional, com as seguintes atribuições:
Estabelecer ligações e contactos com produtores, restaurantes, agentes económicos ligados ao turismo ou outros, entidades privadas e públicas, assim como outras confrarias ligadas à gastronomia.
Divulgar os vários eventos de cariz social, cultural e gastronómico que a Confraria participe.
Divulgar a avaliação gastronómica dos locais onde ocorram os eventos realizados e celebrados pela Confraria, ou pelos seus confrades a título pessoal, com critérios previamente estabelecidos e publicação dos mesmos na sua página da net.
Divulgar e disponibilizar ao público em geral, informação útil sobre Restaurantes, Vinhos, Roteiros Turísticos e Alojamento, entre outros.
Artigo 7º
Competências
No âmbito das suas atribuições, compete à CONFRARIA:
1. Realizar e celebrar eventos gastronómicos, visitas turísticas, provas de vinho, convívios e
outras iniciativas de carácter social, formativo, divulgativo, promocional e cultural;
2. Divulgar os passeios efetuados por sua iniciativa ou em colaboração com outras
entidades, relacionadas com a gastronomia, particularmente quanto à sua expansão e qualidade.
3. Divulgar e publicar eventos ou ações de carácter pessoal ou coletivo dos membros da
Confraria, mesmo que não sejam realizados no âmbito da Confraria;
a) Permitindo a partilha de informação, fotos, comentários e outros, das várias ações realizadas, devidamente autorizados, tais como os locais visitados, hotéis, restaurantes ou outros, com a sua divulgação no site da Confraria.
b) Os restaurantes visitados pelos membros da Confraria a título pessoal ou coletivo, podem os mesmos ser submetidos a avaliação, desde que a mesma seja efetuada por quatro confrades, e por sua sugestão, tendo como objetivo a partilha da informação e sua divulgação.
Artigo 8º
Traje
1. O traje é constituído por peças de vestuário de cor preta, com o símbolo da Confraria dos
Comensais da Tromboada, e será usada em todos os eventos celebrados e realizados pela Confraria. Assim, todos os comensais usam nos vários eventos pelo menos uma t'shirt de cor preta com o símbolo do elefante;
2. O não uso por parte dos Confrades da peça de vestuário, descrita no ponto 1, na
celebração e realização dos vários eventos, terá uma coima do valor de 2 (dois) euros por Confrade;
3. São dispensadas as peças de vestuário descritas no ponto 1, aquando da realização de
Artigo 9º
Categorias de Confrade
1. A Confraria dos Comensais da Tromboada, terá duas categorias de associados
designados por:
CONFRADE
CONFRADE JÚNIOR 2. São Confrades;
Todos os elementos que aderiram à Confraria, com mais de 18 anos de idade.
3. São Confrades Juniores;
Todos os filhos dos Confrades menores 18 anos de idade, atingindo estes a idade dos 18 anos, passam à categoria de Confrade, se assim o desejarem.
Artigo 10º
Dos Associados
1. A admissão de novos Confrades, terá que ser aprovada por unanimidade dos Confrades
adultos, através de voto informático, mediante as propostas apresentadas.
2. As novas admissões de Confrades, serão apresentadas à Confraria, sob proposta de pelo
menos dois Confrades.
3. Todos os que manifestarem interesse em aderir à Confraria, participarão inicialmente
num evento celebrado pela Confraria, na qualidade de convidado, após este evento, serão os mesmos propostos a Confrade.
4. Os novos proponentes a Confrade, comprometem-se a respeitar e a fazer cumprir os
Estatutos, mantendo o espírito de amizade, respeito e partilha que existe entre os demais Confrades.
5. São Confrades, todos os que pagam quota e contribuem, normalmente, com a sua
Artigo 11º
Da Perda de Qualidade de Confrade
A perda de qualidade de Confrade, só poderá ter lugar por decisão do Conselho dos Trombas, por morte, pedido de demissão ou exclusão.
Artigo 12º
Dos Deveres dos Confrades
Constituem deveres de todos os CONFRADES:
1. Respeitar e a fazer cumprir os Estatutos, pugnando pela defesa da Confraria e atuar em
ordem à realização dos seus objetivos estatutários.
2. Desempenhar as funções para que foram eleitos ou escolhidos, salvo motivo de escusa
ponderosa;
3. Satisfazer as quotas e outras contribuições fixadas pelo Conselho dos Trombas, com
carácter extraordinário para fins especiais.
4. Respeitar as deliberações aprovadas pelo Conselho dos Trombas. 5. Participar em todos os eventos celebrados e realizados pela confraria.
Artigo 13º
Dos Direitos dos Confrades
Constituem direitos dos Confrades;
1. Participar em todos os eventos de cariz social, cultural e gastronómico de iniciativa da
Confraria;
2. Utilizar os seus serviços de carácter técnico, cultural, gastronómico e turístico; 3. Receber informações e outras com carácter pontual ou periódico;
4. Frequentar os locais de convívio sob gestão da Confraria.
Artigo 14º
Dos Órgãos Sociais
1.Os Órgãos Sociais da Confraria são:
O Conselho dos Trombas.
2. Os cargos ou funções que venham a ser criados, serão exercidos sem remuneração e por
voluntariado por parte dos seus Confrades e terá a duração estipulada pelo Conselho dos Trombas.
Artigo 15º
Conselho dos Trombas
1. O Conselho dos Trombas é constituído por um membro de cada uma das famílias dos
Confrades que compõem a Confraria, no pleno uso dos seus direitos e de acordo com os Estatutos;
2. Aos Confrades, que compõem o Conselho dos Trombas, aquando da aprovação destes
Estatutos, são atribuídos os seguintes títulos honoríficos:
Título de Mestre
Paulo Silva Mestre de Cerimónias
Vítor Mingates Mestre Copeiro
Filipe Almeida Mestre Trinchante
Angelino Gomes Mestre Navegador
Helder Fernandes Mestre de Rituais Título de Mor
Luis Letras Provador Mor
João Grácio Educador Mor
Miguel Pinto Fiscalizador Mor
Paulo Branquinho Trovador Mor
Artigo 16º
Competências do Conselho dos Trombas
1. Compete ao Conselho dos Trombas, orientar, dirigir e executar os trabalhos e ações
inerente à condução da Confraria no âmbito das suas atribuições.
2. O Grão-Mestre, será eleito pelos Confrades e presidirá ao Conselho dos Trombas, em
caso de impedimento ou ausência do mesmo, será substituído por um dos outros Confrades escolhido no momento.
3. O Conselho dos Trombas, reunirá obrigatoriamente uma vez por ano, para fiscalização e
aprovação do Relatório de Contas, particularmente das contas a que respeitem a cada ano civil, assim como apreciação e votação de outros assuntos.
4. O Conselho dos Trombas, reunirá extraordinariamente por iniciativa do Grão-Mestre, a
pedido ou a requerimento de pelo menos dois Confrades, só podendo ser objeto de apreciação os assuntos incluídos na ordem do dia.
5. Em qualquer das reuniões previstas no número anterior poderá o Conselho dos Trombas,
apreciar outros assuntos expressos.
Artigo 17º
Competências e Funções no Conselho dos Trombas
Grão-Mestre
1. De entre todos os Confrades, compete-lhe dinamizar a ação da Confraria, com a
elaboração, sugestão, divulgação, marcação e negociação dos vários eventos que possam ser propostos por si ou por outros confrades;
2. Executar as deliberações e alterações aprovadas pelo Conselho dos Trombas; 3. Elaborar os documentos internos da Confraria;
4. Marcar reuniões extraordinárias do Conselho dos Trombas, propor atividades sociais,
culturais e gastronómicas, entre outras;
5. Ser coadjuvado por sua solicitação por qualquer um dos confrades, na elaboração das
Contador Mor
1. Será escolhido entre os Confrades, mediante aprovação do Conselho dos Trombas, terá a
seu cargo e responsabilidade a área financeira, a boa cobrança das quotas e coimas que possam ser aplicadas;
2. Gestão dos fundos da Confraria;
3. Apresentação de contas ao Conselho dos Trombas.
Inquiridor Mor
1. Será escolhido entre os Confrades, mediante aprovação do Conselho dos Trombas e será
responsável em estrita colaboração com o Grão-Mestre, pela elaboração da página oficial da net da Confraria.
2. Manutenção do site da Confraria, sua divulgação e publicação dos vários eventos
realizados pela Confraria.
3. Elaboração e publicação dos vários inquéritos de avaliação dos Restaurantes e outros, por
parte dos Confrades.
Artigo 18º
Quotas e Contribuições e Receitas
Constituem receitas da Confraria:
1. As quotas ou subscrições voluntárias, donativos, coimas e legados;
2. As contribuições extraordinárias que venham a ser fixadas pelo Conselho dos Trombas; 3. As receitas de publicidade dos patrocinadores em forma de donativos, ou outros que
queiram ajudar a Confraria e as suas atividades;
4. Produtos de festas, reuniões culturais ou de convívio, que possam resultar das atividades
da Confraria;
5. A importância das quotas e outras contribuições de carácter pontual ou periódico, serão
fixadas pelo Conselho dos Trombas, sendo o seu valor estipulado por família de confrades.
6. Conforme o ponto nº 5, a quota mensal será paga semestralmente ou anualmente e foi
Artigo 19º
Entrada em Vigor
1. Os presentes Estatutos entram em vigor após aprovação pela maioria os Confrades.
Artigo 20º
Dissolução
1. Em caso de dissolução, que só poderá ser deliberada pela maioria de três quartos de todos
os confrades de pleno direito, será constituída uma Comissão Liquidatária constituída por três membros com os poderes necessários para o efeito;
2. O destino dos bens será fixado na mesma reunião do Conselho dos Trombas, que decidirá
sobre a dissolução.
Aprovado, em 05 de Outubro de 2012
Por maioria absoluta e subscrito pelos membros da Confraria.
As alterações que foram efetuadas após a aprovação destes Estatutos, foram devidamente votadas e aprovadas pelos membros do Conselho dos Trombas por maioria absoluta.