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S. pyogenes: S. aureus: Corynebacterium diphtheriae: INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO:

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Academic year: 2021

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INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO:

Trato Respiratório Superior:

Residentes Comuns: S.viridans, Neisserua spp., Corinebactérias, Bacteróides, Cocos anaeróbios, bacilos fusiformes, Candida albicans, S. mutans, H. Influenzae.

Residentes ocasionais: S. pyogenes, S. pneumoniae e N. meningitidis.

PATOLOGIAS:

Resfriado Comum: causado por vírus, Clamydia ou Micoplasma – causa coriza, faringite, cefaleia, febre, mal-estar, espirros e tosse.

Otite média: usualmente purulenta, causa febre, cefaleia, vômitos, otalgia, otorréia, déficit de audição ou equilíbrio. Causada por S.pneumoniae e H.influenzae.

Sinusites Agudas: oclusão do óstio, causa dor, febre, rinorréia purulenta, epistaxe. Causada por e H.influenzae e S.pneumoniae. Diagnóstico: exame físico, Rx de face, cultura intranasal ou punção sinusal.

Faringoamigdalite: em 80% dos casos é viral; quando bacteriana é causada por Streptococcus pyogenes e S. aureus. Sinais (característicos de S. pyogenes): mais comum em idade > 3 anos, início súbito, causa odinofagia (dor para engolir), dor de garganta, linfoadenomegalia cervical, hiperemia com ou sem exudato na orofaringe, petéquia, adenomegalia, rush, erupção escarlatiniforme, febre maior de 38°.

Difteria: causada por Corynebacterium diphtheriae; causa febre baixa, dor de garganta, tosse, fadiga, asfixia e falência de órgãos devido às toxinas.

Angina de Vincent: causa lesões necróticas e é mais comum em adolescentes e adultos. Causada por uma associação simbiótica entre Fusobacterium nucleatum e Borrelia ou Treponema. O diagnóstico é por Gram  associação fuso-espiralar.

Epiglotite: tem início súbito e causa toxemia, palidez e insuficiência respiratória. Causada por H. influenzae tipo B, H. parainfluenzae, S.aureus, S. pneumoniae. O diagnóstico é feito com secreções do TRS.

S. pyogenes

:

grupo A de Lancefield.

Cultura: beta-hemolítico e colônias pequenas e redondas. Meio: ágar sangue de carneiro e atmosfera de microaerofilia

– semeadura por esgotamento com incisões.

Gram: cocos gram +, isolados, aos pares ou em cadeia. Resistentes a Co-Trimoxazol.

Catalase negativa (diferencia strepto de staplylo).

Pyr Test positivo. Sensível à bacitracina.

S. aureus

:

Catalase positiva. Coagulase positiva.

Beta hemólise em ágar sangue.

 Coco gram positivo agrupado em forma de cacho.

Corynebacterium diphtheriae

:

Cultura feita em ágar sangue, ACT, Loffler.

Bacilos gram positivos, curtos a longos, ligeiramente curvos, com GRANULAÇÕES METACROMÁTICAS na forma de ‘V’ ou paliçada.

(2)

Trato Respiratório Inferior:

Infecções e Patógenos mais frequentes  bronquite aguda e crônica (vírus, H. influenzae, S. pneumoniae, Moraxella catarrhalis); abcessos pulmonares (bactérias anaeróbicas); pneumonia (S.pneumoniae, H. influenzae, Moraxella catarrhalis, S. aureus e BGN); Tuberculose Pulmonar (Mycobacterium tuberculosis e MAC).

Pneumonia: causa tosse, febre, dispneia, dor torácica, expectoração (hemoptoico, mucoide, purulenta), sintomas sistêmicos, confusão mental e sinais de sepse. Se ocorre num período maior que 48 horas após o internamento é Nosocomial (fatores de risco: procedimentos invasivos, déficits imunes e uso prévio de antibióticos).

Diagnóstico das ITRI: avaliação macroscópica (escarro, LP e BAL), avaliação microscópica (gram, Ziehl-Neelsen e Auramina) e Cultura para LP, BAL e Escarro (AS + ACh + MacConkey; atmosfera de microaerofilia; para BAAR usar Lowenstein-jansen). Na análise do catarro o Gram é obrigatório para classificação; o ACh recupera Haemophilus; o AS recupera tudo – não seletivo e classifica hemólise.

ATT:

 Amostra deve ser homogeneizada e diluída em N-acetil-L-cisteína (agente mucolítico)

 Realizar cultura semi-quantitativa – diluir amostra em soro fisiológico e semear 0,01 ml na placa.  1 colônia = 20.000 UFC/ml

 Mais de 106 UFC/ml  processo infeccioso  identificação e antibiograma.

BAL (lavado bronco-alveolar):

 Realizar diluição seriada da amostra – homogeneizar e diluir em soro fisiológico (1:10).  Semear 0,01 ml na placa (AS+ACh+MacConkey).

 Com alça calibrada semeia 0,001 ml de amostra direta.  1 colônia = 1.000 UFC/ml.

 Mais de 104 UFC/ml (10.000) processo infeccioso  identificação e antibiograma.

ESCARRO cultura deve ser realizada em AS+ACh em ambiente de microaerofilia ou em MacConkey em ambiente aeróbio; valorizar presença de muco, presença de sangue e saliva (não serve para diagnóstico de pneumonia, mas serve para TB). Cultura por esgotamento.

Avaliação: presença de muco (+1); Polimorfonucleares: <10 (0) / 11-25 (+1) / >26 (+2); células epiteliais: 10 – 25 (-1) / >26 (-2). Índices inferiores ou iguais a zero indicam ausência de processo infeccioso ou amostra inadequada. A amostra pode ser considerada inadequada, também, quando há mais de 1 célula epitelial para cada 10 leucócitos ou quando há mais de 10 células epiteliais com predomínio sobre os leucócitos (solicitar nova amostra – provavelmente saliva).

Observar presença de: CGP aos pares e encapsulados (S. pneumoniae só causa pneumonia se for encapsulado), CBGN (BGN pleomórficos - Haemophilus), DPGN (intra e/ou extra - Moraxella), BGN encapsulados (Klebsiela) ou não encapsulados (Enterobactérias), CGP em cachos (Aureus) e células leveduriformes (atentar para qualidade da amostra; lembrar que pseudo-hifa é forma invasiva de C. albicans).

Resultados:

(3)

EB:

 Procedimentos idem BAL.

 Mais de 103 UFC/ml (1.000)  processo infeccioso  identificação e antibiograma.

Staphylococcus aureus  já descrito anteriormente.

MICOBACTÉRIAS

 Bacilos curvos ou retos, com grande quantidade de lipídios nas paredes celulares (ácido nicólico).  Álcool-Ácido Resistentes (BAAR).

Streptococcus pneumoniae:

 Cultura em AS mostra colônias mucoides e alfa-hemolíticas.  Gram mostra diplococos (ou cocos aos pares) gram-positivos.  Catalase negativa.

 Sensível à optoquina (≠ viridans – resistente à optoquina).

Haemophilus spp.:

 Cocobacilo Gram negativo, pequeno, pleomórfico (muda de forma) e não formador de esporos.  Bactéria exigente – precisa de fator X, V ou XV no meio de cultura para crescer.

 Satelitismo: S.aureus, Neisseria e Pseudomonas secretam fator V e podem auxiliar na crescimento.  Meios de cultura: ACh, AS Suplementado, Ágar Levinthal, meios seletivos (ACh com vancomicina e

bacitracina).

 Diferenciar H. influenza (cresce somente na presença de fatores V e X) e H. parainfluenza (não necessita de fator X).

Moraxella catarrhalis:

 Cultura em AS ou ACh.

 Diplococos Gram-Negativos, intracelulares e extracelulares.  Assacarolítica, DNAse positiva.

 Oxidase positiva.  Catalase positiva.

 Colônias secas (friáveis), frágeis e bem características.

(4)

 Estritamente aeróbios.

 Tuberculose depende do hospedeiro – em pessoas normais e sem histórico anterior, pode ser limitada e sem sintomas clássicos.

 Existem muitos tipos diferentes de Mycobacterium que podem causar TB clássica, doença cavitária crônica, doença cutânea, doença em conjuntiva, osteomelite e endocardite, doença em pele e nervos periféricos.

 Transmissão: via aérea por perdigotos – resistência do bacilo ao dessecamento, disseminação mais comum em aglomerações, depende do nº de bacilos inalados.

 TUBERCULOSE PRIMÁRIA  resposta imunológica não consegue conter a multiplicação do bacilo -> hipercrescimento e resposta infamatória severa -> dano. Pode se manifestar até cinco anos após o contágio. Sintomas: perda de peso lenta e progressiva, perda de energia, falta de apetite, febre baixa, tosse crônica e sudorese noturna.

 TB RESISTENTE A DROGAS  interrupção do tratamento pode levar à seleção de cepas resistentes. Em pacientes nunca tratados pode haver mutação espontânea.

Bacilo Calmette-Guérin: pode prevenir formas mais graves da doença, principalmente em crianças. Não protege necessariamente da manifestação pulmonar. Cepa bovina não virulenta pelo prolongado cultivo ‘in vitro’.

Diagnóstico das Micobactérias NÃO leprae:

 Amostras: escarro (3 – 5 amostras em dias consecutivos), lavado gástrico, urina, líquor, lavado brônquico e tecido.

COLETA DE ESCARRO:

 Recepcionista deve explicar ≠ saliva e escarro.

 Preferencialmente coletar primeira amostra da manhã / lavar a boca e gargarejar com água antes da coleta / máximo uma amostra por dia em recipiente estéril e de boca larga, obtida por tosse profunda.

 Coleta pode ser induzida a partir da nebulização com solução hipertônica – avisar laboratório para que NÃO utilize critérios de rejeição.

PESQUISA DE BAAR NA URINA:

 Primeira amostra da manhã, após assepsia – desprezar primeiro jato e coletar TODA a micção no frasco.

 Coletar por três dias consecutivos – enviar amostras diariamente ao laboratório.

 Solicitação de BAAR na urina deve ser acompanhada de cultura (baixa sensibilidade).

 Coleta deve seguir as mesmas regras das culturas urinárias em geral.

 Centrifugar urina e processar sedimento.

Mycobacterium leprae:

hanseníase – doença granulomatosa crônica; afeta principalmente pele e nervos periféricos; transmissão via aérea superior; longo tempo de incubação (2 – 20 anos), maioria da população é naturalmente imune e nem todos os contaminados desenvolvem a doença.

(5)

INTERPRETAÇÃO:

Negativo: não foram encontrados BAAR em 100 campos observados. (+): presença de menos de um BAAR por campo em 100 campos observados.

(++): presença de 1 – 10 BAAR por campo em 50 campos observados. (+++): presença de mais de 10 BAAR por campo em 20 campos

observados.

CULTURA: o tempo de geração é de 24 horas, pode levar até 8 semanas para crescer ‘in vitro’, colônias irregulares que “picam” o meio sólido, de difícil remoção e que não se dispersam facilmente em água. Em sítios estéreis a inoculação é direta; em outros sítios a descontaminação é obrigatória (liquefação – descontaminação – neutralização – centrifugação). Meios de cultura são baseados em ovo (Lowenstein-Jensen, Petragnani).

INTERPRETAÇÃO:

Negativo: ausência de crescimento em 60 dias. (+): 20 a 100 colônias.

(++): colônias separadas (mais de 100). (+++): colônias confluentes.

COLORAÇÃO:

BAAR tem habilidade em reter corantes tratados pelos calor e em soluções ácidas. As colorações mais usadas são Ziehl-Neelsen; Ziehl-Gabbet-Kinyon (a frio) e Auramina- (fluorescência).

 Esfregaço deve ser homogêneo, não espesso e não delgado.

 Lâmina não deve ter sido descolorada inadequadamente, não pode ter cristais de fucsina e nem ter sido aquecida excessivamente  evitar deficiências que podem induzir a erros e resultados falso-positivos e falso-negativos.

(6)

INFECÇÕES GENITAIS:

Microrganismos Patogênicos:

parasitas (Trichomonas vaginalis), bactérias (Treponema pallidum (campo escuro), Neisseria gonorrhoae, Clamydia trachomatis, Haemophilus ducrey) ou vírus (Herpex simplex vírus, HPV, HIV).

Secreção Uretral: Homens:

 Pacientes com secreção purulenta: coleta com SWAB estéril / encaminhar IMEDIATAMENTE ao laboratório (necessário para sucesso da cultura – Neisseria gonorrhoeae é muito sensível).  Pacientes assintomáticos: coletar amostra por massagem prostática ou com pequeno SWAB

inserido alguns centímetros na uretra.

 Coleta deve ser feita pela manhã, antes da primeira micção, paciente deve estar há pelo menos uma hora ou mais sem urinar, as primeiras gotas de secreção são desprezadas.

 Amies com carvão: presença de carvão neutraliza substâncias inibidoras e aumenta a chance de recuperação da N. gonorrhoeae.

Mulheres:

 Inserir espéculo na vagina; retirar excesso de muco cervical com SWAB; girar por alguns segundos; colocar imediatamente em meio de transporte ou enviar ao laboratório.

Secreção anal: inserir SWAB no canal anal e fazer movimentos circulares lado a lado. Enviar imediatamente ao LAC.

DIAGNÓSTICO:

Homens: bacterioscopia / cultura em ACh + MacConkey ou Thayer-Martin para Mycoplasma e Ureaplasma / Antibiograma.

Mulheres: bacterioscopia / exame direto à fresco / cultura em ACh + EMB/MacConkey pu Thayer-Martin para Mycoplasma / Antibiograma.

DSTs por vírus  HPV, Herpes Simples, HIV, Hepatite B e C. Diagnóstico por imunoensaio enzimático, captura híbrida e PCR.

INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL:

Haemophilus ducreyi: causa cancro mole, no Gram aparecem cocobacilos gram negativos, cultura em AS ou ACh – não necessita fator V.

Neisseria gonorrhoeae: gonococo, diplococos Gram negativos no citoplasma de células inflamatórias – cultura em meio seletivo de Thayer-Martin.

Gram de raspado uretral com leucócitos e ausência de bactérias pode ser Clamydia trachomatis / Ureaplasma / Mycoplasma. Disgnóstico por ELISA, IFI, PCR.

Vaginite: Trichomonas vaginalis; Candida spp.; BGN.

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Líquor:

 Possui aspecto de fluido aquoso, incolor e límpido.

 A composição é pobre em proteína, glicose, potássio e sódio.  Ocupa espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares.

 Funções: coleta de resíduos, circulação de nutrientes e drogas terapêuticas, proteção e lubrificação do SNC.

 Adultos: 140 – 170 ml / RN: 10 – 60 ml / Renovado a cada oito horas.

 Exame do LCR é indicado em processos infecciosos do SNC e seus envoltórios; processos granulomatosos com imagem inespecífica; processos desmielinizantes; leucemias e linfomas; imunodeficiências; processos infecciosos com foco não identificado; hemorragia subaracnóidea.  Punção: lombar, ventricular, sub-occipital ou dreno.

 Coleta-se em três tubos: 1 – análises sorológicas e bioquímicas / 2 – análises microbiológicas / 3 – análise citológica.

 Aspectos físicos: volume (ml), aparência (aspecto – límpido, ligeiramente turvo, turvo, purulento, hemorrágico; observar aspecto e presença leucócitos / cor – incolor, ligeiramente xantocrômico, xantocrômico e eritrocrômico), presença de fibrina (retículo de May – discreta película) ou coágulos (lesão BHE, extravasamento de sangue).

CITOLOGIA  contagem de hemácias e leucócitos no LCR. Realizada na Câmara de Fuchs-Rosenthal. Quando os valores estiverem alterados fazer contagem diferencial.

CITOLOGIA ESPECÍFICA  análise microscópica das células pós-sedimentação, com lâmina, através da Câmara de Suta ou Citocentrifugação. Contagem diferencial (neutrófilos, eosinófilos, monócitos...), células atípicas ativadas e neoplásicas. No LCR normal predominam linfomonucleares, já na meningite bacteriana estão presentes os neutrófilos e monócitos (crônica).

DOSAGENS BIOQUÍMICAS:

1) GLICOSE: glicorraquia – dosagem sérica realizada no mínimo duas horas antes da punção lombar e analisada logo (glicólise muito acelerada no LCR) / hipoglicorraquia – avaliar em conjunto com contagem total e específica de células. Hipoglicorraquia + aumento de leucócitos (predomínio de PMN)  meningite bacteriana. Glicorraquia normal + aumento de leucócitos  meningite ou meningocefalite virótica.

2) LDH: elevado no AVC, tumores do SNC e meningites. 3) CLORETO: sem indicações clínicas úteis.

4) PROTEÍNAS: meningite e hemorragias que lesam a BHE são as causas mais comuns de aumento. Porém, isoladamente, esse parâmetro não serve para avaliar quadro meníngeo. Nos acidentes de punção e sangramento intenso se subtrai 1 mg de proteína para cada 1200 hemácias contadas.

5) PROTEÍNA C REATIVA: parâmetro de distinção entre quadros de processos virais (menos de 6,0 mg/l) e bacterianos parcialmente tratados (mais de 6,0 mg/l).

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MICROBIOLOGIA:

Exame Microscópico: Gram, Ziehl-Neelsen, tinta da china (para esfregaço – uma gota). Cultura: ACh suplementado, Ágar Thayer-Martin, Ágar Sabouraud, Ágar Lowenstein-Jensen. Incubação: 48 horas em microaerofilia.

Testes de Látex: kits que detectam: Streptococcus pneumoniae, Meningococcus A, B, C, Y e W135, Haemophilus influenzae B, Escherichia coli K1, Streptococcus Grupo B de Lancefild.

MENINGITES: processo infamatório do espaço subaracnóideo e das membranas leptomeníngeas que envolvem o

encéfalo e a medula espinhal. LCR é a melhor amostra para pesquisa diagnóstica.

GRAM LCR: essencial, rápido, tem boa especificidade e serve para diagnóstico presuntivo do gênero bacteriano. Quando mostrar mais de 105 bactérias por ml de LCR não centrifugado é positivo. O uso de antibacteriano pode diminuir em 10% a sensibilidade da bacterioscopia e em 75% a sensibilidade da cultura.

BACTERIANAS  sintomas: vômitos, rigidez de nuca, febre (>39°C), alterações no SNC, pode ocorrer bacteremia prévia ou pós.

CRIANÇAS:

_ Streptococcus pneumoniae (Pneumococo)

_ Neisseria meningitidis (Meningococo)

_ Haemophilus influenza NEONATOS:

_ Streptococcus grupo B de Lancefild

_ Escherichia coli cepa K1

_ Listeria monocytogenes

_ Streptococcus grupo D de Lancefild

_ Nocardia

_ Candida albicans

_ Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter sp. (crianças expostas) ADULTOS:

_ Neisseria meningitidis (Meningococo)

_ Streptococcus pneumoniae (Pneumococo)

_ Haemophilus influenza

Pleocitose, podendo chegar a 100.000 p/mm3 _ Média de 200 - 1.500 p/mm3

_ Predomínio de PMN > 90 %

Uso prévio de antibacterianos: pode mascarar a citologia específica, dando resultados inconclusivos.

_ Na virada para cura, a citologia inverte e cria um predomínio de LMN

_ Glicorraquia baixa (por + ou - 3 dias)

_ Proteinorraquia aumenta ( 40 - 100 md/dl) = diminui quando a pleocitose cai.

_ Proteína C Reativa aumenta (> 6.0 mg/L) _ Látex positivo

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CULTURA: AS, ACh, Ágar Thayer-Martin. MacConkey em neonatos e crianças. Tioglicolato em anaeróbios.

MENINGITES FÚNGICAS: inalação de Cryptococcus neoformans (uréase +), coloniza primeiramente pulmões e depois invade corrente sanguínea e migra para outros órgãos. Pode ter início brusco (cefaleia, vômito, febre, alterações visuais e rigidez de nuca) e insidioso (cefaleia, alterações e confusão mental, distúrbios de

personalidade e memória).

Diagnóstico: pleocitose com predomínio de LMN, aumento de proteínas, diminuição da glicose. Realizado a fresco, gram, tinta da china e cultura. Testes imunológicos podem auxiliar.

MENINGITES VIRAIS: LCR terá aspecto turvo ou ligeiramente turvo; média de 50 – 450 leucócitos por mm3 (mas pode chegar até 3500); predomínio de LMN; na fase aguda há predomínio de PMN; glicorraquia normal a levemente reduzida; proteinorraquia normal a levemente aumentada; proteína C reativa normal. Pode se realizar isolamento do vírus, sorologia ou PCR.

MENINGOENCEFALITE TUBERCULÓSICA: a hipertensão é moderada, há aumento de proteínas; diminuição da glicose; aumento de globulinas; LCR com aspecto geralmente límpido e incolor (pode variar); pleocitose entre 30 – 100 leucócitos por mm3; predomínio de LMN; pode aparecer um delicado retículo de fibrina (retículo de Mya). Nessa patologia ocorre contaminação por Mycobacterim tuberculosis – variante hominis ou bovis. Normalmente não há infecção inicial evidente. Provável via hematogênica.

Referências

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