Instituição: HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI
Data da Avaliação: 01 e 02 de setembro de 2015.
Endereço: Rua Catulo da Paixão Cearense, Sn – Bairro Triângulo Cidade: Juazeiro do Norte
Telefone: (88) 3566-3600
Estado: Ceará
Home Page: www.isgh.org.br E-mail: demosteniacr@gmail.com
Principal Responsável pela Organização: Dra. Demostênia Coelho Rodrigues
Representantes da Instituição:
Narya Maria Gonçalves de Brito Milenna Alencar Brasil
Kessy Vasconcelos de Aquino Anne Rafaela Tavares de Moura Camila Peixoto de Lima Freire Moniky Keuly Marcelo Rocha
GOVERNANÇA
LIDERANÇA Consenso
Estruturar plano para redução das taxas de infecção relacionadas a assistência a saúde e mensurar a efetividade do mesmo.
Estabelecer projeto para estruturação da política de gestão de leitos.
Desafios
Analisar se os objetivos estratégicos direcionam as ações para o alcance da visão estabelecida.
Estruturar a linha de cuidado do paciente crítico.
Utilizar os dados levantados pelas comissões de óbito e prontuário para implantação de melhorias na prática assistencial.
Média Gerência
Definir para os processos estratégicos produto e resultado esperado mensurável.
Estruturar protocolo de prevenção do tromboembolismo venoso.
Planejar a assistência alinhada às necessidades, riscos e comorbidades de cada paciente.
Fortalecer a comunicação entre os processos e os profissionais para alinhamento das práticas, segurança e continuidade da assistência.
Definir ferramenta para garantia de transferência de informação entre os processos assistenciais e de apoio diagnóstico.
Identificar na linha de cuidado do paciente cirúrgico os clientes e fornecedores, os protocolos de segurança e definir o resultado esperado.
Definir estratégias para aumentar à sensibilidade da equipe multiprofissional a adesão ao protocolo de prevenção a sepse.
Implantar o plano terapêutico, entendendo o mesmo como ferramenta para otimização do planejamento do cuidado e gestão de leitos.
Determinar ações que fortaleçam a Política do Registro Seguro.
Definir transformação pretendida com o protocolo de Acidentes Vascular Cerebral.
ATENÇÃO AO PACIENTE CLIENTE
GESTÃO DO ACESSO
Interagir com as unidades de internação para apropriação das previsões de alta hospitalar.
Monitorar o tempo entre a prescrição de alta médica e a saída hospitalar.
Interagir com a equipe multidisciplinar para definir ações para a desospitalização dos pacientes de longa permanência.
INTERNAÇÃO
Alinhar ferramenta de identificação precoce dos sinais de instabilidade clinica para identificação de pacientes elegíveis ao protocolo de sepse.
Monitorar adesão as práticas dos bundles de prevenção de infecção de trato urinário e analisar os casos (UCE).
Implantar o plano de alta multidisciplinar.
ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIA
Definir critérios para reavaliação dos pacientes classificados como laranja e amarelo que não são atendidos no tempo preconizado.
Assegurar a identificação e inclusão dos pacientes elegíveis ao protocolo de sepse desde a classificação de risco.
Considerar a aplicação de escore prognóstico para os pacientes críticos que permanecem internados na unidade de emergência.
Implantar os protocolos de prevenção de infecção relacionados ao uso de dispositivos invasivos para os pacientes críticos.
Monitorar e analisar os índices de retorno precoce, avaliando a assertividade na tomada de decisão.
ATENDIMENTO CIRÚRGICO
Ampliar os marcadores do programa de cirurgia segura, contemplando as fases pré, trans e pós operatória.
Fortalecer ações para prevenção da hipotermia.
Registrar no livro de controle de encaminhamento de peças anatômicas: nome da peça, número de fragmentos, topografia e lateralidade.
Interagir com o Serviço de Controle de Infecção para acompanhamento da adesão ao antibiótico profilático considerando o intervalo adequado para primeira dose, repique e suspensão.
Monitorar e analisar as reabordagens cirúrgicas não programadas e as complicações relacionadas aos procedimentos cirúrgicos e anestésicos.
Interagir com a Agência Transfusional para alinhamento do protocolo de reserva cirúrgica considerando o perfil dos pacientes atendidos.
TRATAMENTO INTENSIVO ADULTO
Garantir a estruturação do plano terapêutico e de cuidados multidisciplinar na admissão dos pacientes.
Utilizar as visitas multidisciplinares como ferramenta de verificação do alcance das metas terapêuticas propostas.
Definir ações efetivas para melhoria dos itens com baixa adesão dos bundles de Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica.
ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA
Aplicar termo de consentimento informado.
Acompanhar o início da hemotransfusão e garantir seu registro em prontuário.
Estruturar o protocolo de reserva cirúrgica conforme o perfil dos pacientes atendidos nesta instituição.
Estratificar os motivos de perda de hemocomponente.
Fortalecer a capacitação dos colaboradores no reconhecimento das reações transfusionais.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Fortalecer ações para identificação e notificação das reações adversas relacionadas à Farmacovigilância.
Estabelecer fluxo seguro para todos os medicamentos definidos como potencialmente perigosos considerando: identificação, sinalização, armazenamento, administração e monitoração.
ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL
Definir critérios para a triagem do risco nutricional, considerando os diferentes perfis dos pacientes (emergência).
DIAGNÓSTICO
LABORATÓRIO
Garantir o registro do horário de coleta dos exames.
Monitorar e analisar o tempo de atendimento dos exames desde a solicitação médica até a liberação do resultado.
Definir ações para atendimento das solicitações de exames urgentes dentro do prazo preconizado.
Contemplar o perfil oncológico nos resultados definidos como críticos.
Implantar controle de qualidade interno para a totalidade das microscopias.
Analisar os motivos de retificação de laudos e seu impacto ao paciente.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Promover ações para atendimento das solicitações de exames urgentes dentro do prazo preconizado.
Analisar a reexposição do paciente a radiação.
Mensurar os erros de digitação.
Reavaliar a segurança de guarda da informação dos laudos pós conclusão.
Assegurar o registro da informação alterada no laudo retificado.
MÉTODOS ENDOSCÓPICOS E VIDEOSCÓPICOS
Formalizar critérios para a liberação dos resultados críticos garantindo a continuidade da assistência.
Garantir a rastreabilidade do processo de limpeza e desinfecção dos equipamentos endoscópicos.
Registrar no livro de controle de encaminhamento de peças anatômicas: nome da peça, número de fragmentos, topografia e lateralidade.
APOIO TÉCNICO
PREVENÇÃO, CONTROLE DE INFECÇÕES E EVENTOS ADVERSOS
Apoiar os gestores na análise das taxas de infecção e implantação de planos de melhoria no processo assistencial.
Definir junto às áreas assistenciais ações eficazes para redução dos eventos infecciosos associados à ventilação mecânica e pneumonia hospitalar.
Monitorar de forma efetiva a adesão aos protocolos de prevenção de infecção relacionada ao uso de dispositivos invasivos.
Expandir os protocolos de prevenção de infecção relacionados ao uso de dispositivos invasivos – infecção do trato urinário e infecção primária de corrente sangüínea para os pacientes críticos que permanecem internados na unidade de emergência.
Monitorar o protocolo de antibioticoprofilaxia, considerando tempo adequado para primeira dose, repique e suspensão.
Monitorar a adesão as recomendações para precaução de contato de pacientes advindos de outras instituições.
Reavaliar critérios para realização das visitas técnicas aos setores conforme criticidade.