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Práticas Pedagógicas na Educação Infantil: os desafios com as APNPS na visão dos professores, em um período de pandemia da COVID-19

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

PÓS-GRADUAÇÃOLATO SENSUEM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

DAIANE CRUZ DA SILVA

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: OS DESAFIOS COM AS APNPS NA VISÃO DOS PROFESSORES, EM UM PERÍODO DE PANDEMIA DA

COVID-19

SANTA MARIA DE JETIBÁ 2021

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DAIANE CRUZ DA SILVA

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: OS DESAFIOS COM AS APNPS NA VISÃO DOS PROFESSORES, EM UM PERÍODO DE PANDEMIA DA

COVID-19

Monografia apresentada à Coordenadoria do Curso de Pós-GraduaçãoLato Sensuem Práticas Pedagógicas, do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Centro- Serrano como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Práticas Pedagógicas.

Orientadora:Katia Gonçalves Castor

SANTA MARIA DE JETIBÁ 2021

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RESUMO

O presente trabalho pretende analisar questões norteadoras das práticas pedagógicas e dialogar com os professores da EI quais desafios enfrentaram no período de pandemia da COVID-19, sendo que este foi um período em que todas as etapas da educação básica necessitou aplicar o ensino online. O objetivo gera da pesquisa é compreender as práticas pedagógicas utilizadas pelos professores da educação infantil para o direcionamento da aprendizagem dos alunos. A metodologia utilizada para produção de dados foi uma pesquisa bibliográfica em que foi analisado artigos que nos traz colocações essenciais sobre a importância da EI mesmo em um período de ensino remoto, caracteriza-se por ser uma pesquisa de cunho qualitativo, com utilização de métodos investigativos que corroboraram para o levantamento de dados. Em que após a sua analise, é proposto uma intervenção pedagógica que tem por meta auxiliar professores na melhoria de suas aulas.

Palavras- chave: Educação Infantil. Aprendizagem.Práticas Pedagógicas

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ABSTRACT

The present work intends to analyze guiding questions of pedagogical practices and dialogue with EI teachers what challenges they faced in the COVID-19 pandemic period, and this was a period in which all stages of basic education needed to apply online teaching. The general objective of the research is to understand the pedagogical practices used by early childhood education teachers to guide students' learning. The methodology used for data production was a bibliographic research in which articles were analyzed that bring us essential statements about the importance of EI even in a period of remote teaching, characterized by being a qualitative research, using investigative methods that supported the data collection. In which after its analysis, a pedagogical intervention is proposed that aims to help teachers in improving their classes.

Keywords: Child education. Learning. Pedagogical practices

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...6

1.1 APRESENTANDO A PESQUISA...7

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA...8

1.3 JUSTIFICATIVA...9

1.4 OBJETIVO GERAL...9

1.5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...9

2. REFERENCIAL TEÓRICO...10

3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ...13

4. METODOLOGIA DA PESQUISA...15

4.1 LOCUS E SUJEITOS DA PESQUISA...16

4.2 METODOLOGIA DA PESQUISA...16

4.3 INSTRUMENTOS DE COLETA E PRODUÇÃO DE DADOS...16

5. ENTENDENDO A PESQUISA...17

5.1 DISCUSSÃO DOS DADOS ...18

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA...21

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...22

7. REFERÊNCIAS...23

8. APÊNDICES...26

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6 1. INTRODUÇÃO

No dia 11 de março de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a todos os países que por uma disseminação comunitária de um vírus denominado como “Coronavírus- COVID-19”, o mundo se encontrava em uma Pandemia, e para contê-la era necessário que todos seguissem três regras: distanciamento social, isolamento e testes para a população.

Nesse cenário o Brasil não diferiu dos outros países, encontrou-se em planejamento para o enfrentamento da pandemia.

Essa realidade nova para todos, em que o medo do desconhecido, do amanhã e das incertezas, gerou em todos os setores de nossa sociedade uma agitação, uma única pergunta era indagada:"O que vamos fazer?". Cada setor trabalhou para garantir que a rotina fluísse mesmo com a nova realidade(Isolamento social), recomendado pelo Conselho Nacional de Saúde(CNS) como consta no Diário Oficial da União:

Art. 3º A medida de isolamento objetiva a separação de pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial, de maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão local.(BRASIL, p.185,portaria n°356,2020).

No entanto, essa medida, cujo objetivo era apaziguar a pandemia, trouxe desafios para um setor que não pode ser somente parado, o da educação, visto que para uma possível paralisação é necessário um planejamento, mas como a pandemia não nos deu esse tempo de preparação, os órgãos competentes aplicaram estratégias ao nível nacional para amenizar os impactos da paralisação, de primeiro momento decretou que não poderia acontecer as aulas de modo presencial (MEC, Portaria n°343).

Cada município tinha por obrigação desenvolver seu plano educacional, mas uma condição era clara, não poderia ter aulas presenciais, nesse caso as aulas poderiam/deveriam acontecer de modo online, uma modalidade que ganhou destaque no meio educacional, mas que em nossa realidade por muitas vezes não atende a todos, é mais comum em séries mas avançadas, como o ensino fundamental II, ensino médio e Faculdade, olhando essas etapas estão faltando duas:a Educação Infantil e ensino fundamental I, a Educação Infantil uma das principais para a base do desenvolvimento humano, pois quando bem aplicada desenvolve potencialidades precisas em cada pessoal. Sobre essa realidade que este trabalho visa analisar, como que ocorreu esse ensinoonlinepara essa modalidade.

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7 1.1 APRESENTANDO A PESQUISA

De acordo com a LDB (BRASIL,1996), a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica Brasileira, uma modalidade que tem por público alvo crianças de 0 a 6 anos. Sendo imperioso que todas tenham a oportunidade de estar na escola com todos os seus direitos protegidos e assegurados, tais direitos podem e devem ser permeados com ludicidade e afetividade. Em suma:

Em 1996, a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional evidenciou a importância da Educação Infantil, que passou a ser considerada como primeira etapa da Educação Básica. Dessa forma, o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos adquiriu reconhecimento e ganhou uma dimensão mais ampla no sistema educacional, qual seja: atender às especificidades do desenvolvimento das crianças dessa faixa etária e contribuir para a construção e o exercício de sua cidadania (POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL, p.10).

Esta etapa, tão importante e preciosa, precisa ser ofertada com qualidade para que todas as crianças obtenham o desenvolvimento cognitivo e sócio motor que posteriormente influenciará em seu futuro escolar. Sabendo dessa importância, cabe nos indagar: como foi ofertado ofertado esse ensino infantil em meio a uma pandemia, mais especificamente a COVID-19?

Deste modo, o tema deste trabalho, intitulado “Práticas pedagógicas na educação infantil: Os desafios com as APNPS(Atividades pedagógicas não presenciais) na visão dos professores, em um período de pandemia”, busca entender os desafios enfrentados pelos professores e dialogar sobre quais foram suas principais angústias e decisões, para que seus alunos mantivessem o vínculo com as aulas no ensino remoto de modo que as aprendizagens das crianças não sofressem defasagens em seu desenvolvimento cognitivo e sócio motor.

Esse tema é advindo de experiências vividas por muitos professores da Educação Infantil, os quais têm enfrentado vários desafios com crianças de diferentes contextos sociais. Nesse contexto, a adoção do ensino remoto não considerou as diferentes realidades sociais existentes na escola, seja a família que não possui um pacote de Internet e precisa utilizar dados móveis do telefone e o mesmo é levado com o pai para o trabalho, ou a família que não tem tempo para a realizar as atividades com os filhos, pois trabalham em vários horários, entre outros, como bem descreve Laguna (2021).

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Porém, essa solução foi projetada para lares com condições materiais e tempo para desempenhá-la, não considerando lares insuficientes em termos econômico e social, onde os membros adultos trabalham ou possuem limitações, como o analfabetismo funcional.19, Não obstante, sabe-se que a maioria dos cuidadores não tem formação de professor, e mesmo que tivesse, são vistos pelos filhos como cuidadores e não seu docente da escola. (LAGUNA, 2021, p.5)

Espera-se que este trabalho possa encontrar dados esclarecedores ao compartilhar as vivências dos professores, que precisaram se reinventar sem deixar de fazer o melhor para a educação.

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA

De acordo com Oliveira (2020) podemos dizer que a Educação Infantil é uma das etapas mais importantes para o desenvolvimento das crianças, visto que nesse período elas estão tendo o real conceito de interação social, conhecendo sua identidade, evoluindo com suas capacidades motoras, dentre outros fatores essenciais no seu processo de formação.Diante de tal colocação torna-se necessário a pergunta: Quais foram os desafios e as soluções que as/os professoras/es da educação infantil vivenciaram durante as aulas remotas devido à pandemia?

1.3 JUSTIFICATIVA

As práticas pedagógicas são o motor de nossas aulas, visto que elas aprimoram o ensino, tornando-o mais lúdico. Deste modo, faz-se necessário a pesquisa de como os professores se adaptaram a essa nova realidade, quais foram os desafios que eles encontraram e como fizeram suas intervenções, bem como reinvenções. É importante compreender a visão dos professores, para termos um estudo com dados verídicos, de que é possível termos uma educação de qualidade, com afetividade, considerando o outro lado da tela.

1.4 OBJETIVOS

1.5.1 Objetivo Geral

Entender as práticas pedagógicas utilizadas por professores da Educação Infantil, dialogando sobre os desafios encontrados, com explanações e adoção de medidas que possam ser viáveis a ser tomadas para amenizar e/ou superar as dificuldades encontradas.

1.6.1 Objetivos Específicos

 Conhecer as práticas pedagógicas utilizadas nas aulas remotas pelos professores.

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 Descobrir os desafios encontrados com as realizações das atividades pedagógicas não presenciais ,a partir da visão dos professores da Educação Infantil.

 Explanar metodologias que possam viabilizar o trabalho pedagógico dos professores.

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10 2 REFERENCIAL TEÓRICO

Pesquisas bibliográficas com foco em ensino remoto na pandemia da COVID-19 ainda são recentes. Por esse motivo, a literatura escolhida será a partir dos seguintes autores: Honorato e Marcelino(2020), visto que os autores traz uma visão dos professores sob a ótica do ensino na pandemia. Calderan(2020), traz com seu diálogo as orientações das políticas públicas sobre esse ensino. Castro, Vasconcellos e Alves(2020), salienta em sua narrativa como esse ensino se desenvolve, bem como os documentos nacionais curriculares para a Educação Infantil, LDB, BNCC.

Pensar em Educação Infantil é recordar de que o lúdico e a interação social é a fonte geradora da aprendizagem, pois ambos estão em completitude. A vivência escolar propicia um salto de evolução grande quando pensado naquela criança que não possui contato com outras crianças.

Conforme destaca Geralda Maria de Bem (apud Craidy,2001), a experiência que a criança vive e presencia na escola infantil é muito mais completa e complexa. A criança desenvolve modos de pensar, bem como se torna um ser que sente de uma determinada maneira.

Ao observamos essa colocação entendemos a real significância dessa etapa escolar, ou seja mesmo em uma pandemia é necessário que se criem estratégias para que essa interação e ludicidade ocorra sem deixar que todos os direitos dessas crianças sejam defasado e interrompido, sabemos que as medidas profiláticas que foram tomadas, como distanciamento social e ensino remoto, foi o meio mais cabível e possível no momento da tomada de decisão.

Mas como Coutinho e Côco (2020) nos reintegra:

Evidenciam-se dificuldades para respeitar as especificidades relativas às crianças de 0 a 6 anos e à Educação Infantil. No que tange a procedimentos, em alguns contextos, optou-se, de modo aligeirado, pela substituição das atividades presenciais com as crianças por atividades remotas, denominadas em alguns casos de educação a distância (EaD). (COUTINHO E CÔCO, 2020,p.6)

A luz dessa colocação , é necessário entender que não é demasiado fácil compreender como realizar uma educação de ensino remoto para Educação Infantil, mas é evidente frisar que não é impossível, pois ser professor é pensar no futuro daquela criança e proporcionar os meios mais viáveis para seu nível educacional atinja o êxito completo.

As famílias, no que lhe concerne, no contexto das escolas públicas, foram oportunizadas a terem encontros constantes com os seus filhos, com ideias educacionais, com a proposta pedagógica e com as concepções da escola, contemplando os princípios éticos, políticos e estéticos que têm nos

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orientados, vivendo as particularidades da infância e o avanço de teorias e concepções.(CASTRO, p.17,2020)

Castro(2020), nos reintegra que para esse ensino remoto infantil possibilitou as famílias um momento diferenciado, em que a proposta pedagógica estava ali presente, mas o condutor era diferenciado do sistema rotineiro (professor), mas também reintegra os professores não tiveram a intenção de deixar para os pais, o seu papel, e sim que com as suas metodologias fosse propiciado para as suas crianças o que acontece em uma situação rotineira de troca de experiências em sala de aula.

Não se trata de uma formalização do fazer pedagógico, e nem que pais e mães transformem-se em pedagogos, mas que no espaço de interação pela internet, a escola e os professores, buscaram intervenções e interações em que possibilitaram encontros e reencontros com o exercício de serem pais. E é neste sentido que falamos em um novo fazer e no estabelecimento de uma nova parceria.(CASTRO,p.5, 2020)

Entretanto, por mas que essa etapa seja uma das mais importantes para o desenvolvimento infantil, Calderan(2021), solidificou uma triste realidade, muitas famílias se empenharam para fazer as atividades diferentemente de outras que não se envolveram e não houve o retorno das devolutivas, “Podemos interferir, portanto, que houve na educação infantil, grande adesão das atividades remotas, mas assim como em toda educação básica não é realizada a verificação do aproveitamento dos alunos em relação às atividades ofertadas. Este fato já estava previsto no parecer n°5/2020 (CALDERAN,p.9.2021).

Essa fala concretizada, advinda dos estudos de Calderan(2021), se tornou então um dos desafios dos professores, visto que estavam fazendo o seu trabalho, criando metodologias, procurando práticas pedagógicas que cabia dentro do ambiente formal da casa das famílias.

Assim, portanto, precisamos procurar uma nova forma de ensinar e aprender, pautada no contexto do mundo atual e considerando o que se tem em casa, o envolvimento da família e a vida de distanciamento social. É preciso explorar novas maneiras de aprendizagem e interações que estimulem a curiosidade e a criatividade nos alunos para além do currículo acadêmico.

(HONORATO, p.5,2020)

O saber compartilhado em sala de aula é diferenciado, transforma pequenas experiências em grandes vivências, e os professores também sentiram essa grande diferença, queriam enviar um bom trabalho, atividades pedagógicas não presenciais planejadas com convicção que

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12 seriam retornadas com êxito, e o não retorno acarretou um desafio a ser enfrentado por diversos professores.” O Estado, a família e a sociedade precisam assumir suas responsabilidades.todos coparticipantes na garantia desse direito que é fundamental e inalienável.(HONORATO, p.5-6,2020). Uma fala bem convicta a trazer a luz dessas colocações, os professores tem as suas obrigações, mas o entorno também tem as funções.

Cabe aqui dialogar sobre outro ponto pertinente encontrado nos artigos lidos, sabemos que o ensino emergencial adotado pelas escolas, não se tinha um plano preparado, ou seja, um planejamento, para Honorato e Marcelino(2020), o professor não teve em sua aprendizagem uma mentoria para prepará-lo para realizar essa tarefa de ensino online, ele salienta:

O importante ponto a ser destacado pelo momento conjuntural vivido foi a necessidade de um equilíbrio entre as atividades digitais e as sem tela. Fato constatado por um aumento nas atividades do professor, um sujeito que em sua formação acadêmica não foi preparado no trato das novas ferramentas de aprendizagem digital, e em especial as redes sociais como ferramenta educacional. A sala de aula, do concreto ao virtual, tem e terá sempre na figura do professor aquele que faz a diferença na formação futura desse novo cidadão.(HONORATO, MARCELINO, p.6,2020)

Trazemos também uma importante citação a ser dialogada advinda de colocações de Servita(2021,p.341)

Neste contexto, o professor se viu com um desafio que muitos postergaram: o uso das novas tecnologias. O que para muitos sempre foi uma coisa longínqua, hoje mais do que nunca se faz necessário nestes tempos de pandemia. Ressignificar a educação desta vez por meio virtual foi um choque para todos: para a família que teve que assumir um papel que não era dela, para o professor que teve que se atualizar rapidamente por meio de cursos e formações, para os alunos que não estavam acostumados a este tipo de ensino remoto, às secretarias de educação que tiveram que implementar diretrizes para esse novo “estilo” de educação (SERVITA, 2021, p.341).

Para o autor o professor se viu como em um jogo de xadrez, em que uma peça de valor maior põe em xeque outra, que no que lhe concerne teve que procurar estratégias. Com essas colocações advindas de escritores que estudaram esse assunto pertinente em que com certeza será embasado em novas palestras e cursos, essa pesquisadora procurou em seu meio, saber se os professores do seu meio ambiente também encontrava esses mesmos desafios.

3 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

O trabalho em questão busca de maneira clara e objetiva entender quais foram os retornos dos professores no ensino remoto, sejam eles favoráveis ou dificultosos. Sobre essa colocação é

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13 necessário enfatizar que a prática pedagógica escolhida será aplicada aos professores da educação infantil, visto que nossa modalidade de ensino e nível escolar será para este cenário, a Educação Infantil, em escolas regulares.

O público escolhido para a realização da pesquisa foi os professores regentes de classe da educação infantil em que foi enviado um questionário online com 10 questões, sendo caracterizadas por serem discursivas e de múltiplas escolhas. Essa abordagem do questionário online foi escolhida dado a facilidade com que seria entregue aos profissionais da educação. O veículo de comunicação utilizado foi o Google forms, visto que é uma plataforma de fácil manuseio.As questões foram elaboradas com a visão de entender a realidade vivenciada pelos professores em suas aulas.

4 METODOLOGIA

Encontramos na BNCC- Base Nacional Comum Curricular(2017) as competências gerais da educação, em que estão listados todos os objetivos que se pretende atingir com os alunos. Em uma dessas competências, a tecnologia educacional está sendo abordada e intitulada com um importante papel na vida do estudante, más precisamente a competência de número 5,

“Cultura Digital”, a saber:

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.(BRASIL, 2018, p.11)

Em virtude dessa declaração, compreendemos que a tecnologia presente na vida de todo o ser humano também é de suma importância dentro da sala de aula, com um planejamento efetivo para que ambos aprendam com ética, sabedoria e consigam dominar o universo digital. Como bem esclarece Bacich e Moran (2015)“A integração cada vez maior entre sala de aula e ambientes virtuais é fundamental para abrir a escola para o mundo e trazer o mundo para dentro da escola.”, de acordo com eles, ambos espaços, sala de aula virtual/presencial estão correlacionados.

No cenário atual as ferramentas educacionais que já participavam do mundo educacional, ganharam mais visão a partir do início da pandemia e estão presentes em nossas aulas, pois foi

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14 o meio mais viável para amenizar os prejuízos do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

Deste modo, o conteúdo específico a ser trabalhado nesta pesquisa se concentrou nas colocações dos professores que vivenciaram esse momento atípico. Partindo de suas respostas, advindas do formulário que lhe será disponibilizado pelo Google forms, a pesquisa buscará compreender como se deu esse processo de aprendizagem e qual foi o retorno dos alunos, bem como os pormenores que foram surgindo no decorrer da prática docente.

Como veículo de comunicação entre os professores foi utilizado as ferramentas de mídias sociais:WhatsAppvisto que é de fácil acesso, e por ser um aplicativo de uso diário, facilita o diálogo entre os envolvidos da pesquisa. O Google Forms (Formulário Online) terá como objetivo fornecer dados exatos para a pesquisa, e representa um ótimo meio de comunicação por não envolver troca de papéis, auxiliando nos cuidados recomendados pela OMS- Organização Mundial da Saúde.

De acordo com Moreci (2003) a pesquisa é a realização de uma inquietação, deve ser, portanto, planejada e dialogada para ter efetividade. Para tanto ele declara:

Pesquisa científica seria, portanto, a realização concreta de uma investigação planejada e desenvolvida de acordo com as normas consagradas pela metodologia científica. Metodologia científica entendida como um conjunto de etapas ordenadamente dispostas que você deve vencer na investigação de um fenômeno. Inclui a escolha do tema, o planejamento da investigação, o desenvolvimento metodológico, a coleta e a tabulação de dados, a análise dos resultados, a elaboração das conclusões e a divulgação de resultados Moreci,2003, pag.12.)

Sobre essa ótica é possível alegar que descobrir as inquietações dos professores a partir das realizações de suas práticas pedagógicas são fundamentais para que se tenha no mercado documentos que nos apresente a realidade vivenciada por esse público tão empenhado no fazer educação.

4.1 LOCUS E SUJEITOS DA PESQUISA

Para essa pesquisa serão considerados 30 professores da Educação Infantil, da rede local, bem como será aberto para professores interessados na pesquisa, visto que será divulgado em redes sociais e grupos fechados de escolas. Tendo em vista a realidade que estamos vivendo, serão considerados 2 meses para a produção de dados.

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15 4.2 METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia da pesquisa que será utilizada compreende por ser bibliográfica visto que será elaborada a partir de estudos de artigos já publicados sobre o referido tema pois como bem salienta Fonseca (2002) este tipo de pesquisa é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas. Constitui-se por ser também exploratória, tendo em vista que será analisado as respostas dos educadores e suas práticas pedagógicas.

4.3 INSTRUMENTOS DE COLETA E PRODUÇÃO DE DADOS

Como fonte de produção de dados, será enviados via web, mais precisamente pela plataforma do Google forms um questionário com 10 questões para 30 professores regentes de sala de aula.

5 ENTENDENDO A PESQUISA

A pandemia da Covid-19 trouxe uma nova realidade para as famílias s e professores, pais tiveram que ensinar em casa os seus filhos a partir de planos de aulas elaborados por professores que estavam distantes. Todos foram afetados por esta nova realidade, a partir de inquietações provenientes de minha própria vivência nesse modelo emergencial de educação na etapa de Educação Infantil, surgiu os questionamentos de como os professores estavam lidando com as atividades pedagógicas não presenciais visto que tive que lidar com vários dilemas, seja por parte de famílias que não conseguiam receber as atividades que eram enviadas viaonline, e famílias que não tinham tempo para estar realizando as atividades com as crianças.

Diante desses questionamentos surgiu o questionário formalizado via Google Forms, o mesmo foi enviado em grupos de redes sociais para professores da educação infantil, tendo como retorno o quantitativo de 30 professores que são regentes da Educação Infantil . Cada pergunta foi pensada para que revelasse os desafios que os professores vivem e/ou viveram em suas práticas. Os desafios que os professores perpassaram e quais foram as suas metodologias para que os mesmos fossem resolvidos.

5.1 DISCUSSÃO DOS DADOS

O questionário foi divulgado por diferentes plataformas,WhatsApp, Facebook, Instagram. Foi respondido por 30 professores de diferentes escolas. Conforme as respostas, percebeu-se que

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16 a maioria dos professores tinha um tempo de regência significativo, o que nos delimita que os mesmos podem explicar as diferenças que encontraram nesse modelo de educação.

Fonte:Google Forms

De acordo com a segunda pergunta 50% dos professores se sentiram inseguros para lecionar de forma remota. Visto que foram surpreendidos pelos métodos adotados.

Fonte:Google Forms

Quando questionados a ferramenta que mais utilizaram para a realizar as suas aulas 83,3%

responderam que foi o celular pessoal, o que nos delimita que os profissionais da educação não mediram esforços para estar em contato e propagando a sua prática pedagógica.

Fonte:Google Forms

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17 Para 75% dos professores o uso do celular pessoal foi positivo para realizar as suas aulas.

Fonte:Google Forms

No entanto quando questionados para justificar as suas respostas, sobre o uso do celular, obtivemos as seguintes respostas:

“No momento vivido, foi o meio de contato mais viável e disponível para todos. Sendo de fácil acesso e manuseio pelas famílias.”(Professora A)

“Não acho justo fazer uso do meu aparelho pessoal para uso de trabalho. A prefeitura deveria fornecer os meios para o desenvolvimento do trabalho. Na minha opinião foi uma invasão a minha privacidade . Fora o fato de ter que manter fotos, mídias e docs ocupando a memória do meu aparelho.”(Professora B)

“A decisão deveria ser voluntária e nunca imposta. O uso de celulares particulares em ambiente de trabalho deve considerar uma série de fatores. Primeiramente, é preciso observar as implicações as questões que envolvem privacidade, horas extras não podem ser ignoradas.”(Professora C)

“Através do celular precisei me reinventar para consegui atingir os objetivos propostos.”

(Professora D)

Se para 75% o celular foi positivo, creio ainda que devemos nos atentar a porcentagem do negativo e indiferente, visto que para esse grupo o celular pessoal ajudou por um lado, mais não foi tão eficaz para todos.

Diante desse questionamento procurei averiguar sobre as práticas pedagógicas predominantes em seus planejamentos: O ensino infantil requer um certo olhar sobre as práticas pedagógicas que são aplicadas, pois envolve ludicidade. Diante disso, quais foram as

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18 principais práticas pedagógicas desenvolvidas em suas aulas no ensino remoto durante a pandemia?

A professora A respondeu com convicção “As práticas pedagógicas tiveram que ser adaptadas para a realidade vivenciada. Em meus planejamentos sempre busquei envolver a ludicidade e a interação, que são os eixos norteadores da Educação Infantil. As principais práticas pedagógicas adotadas foram: Contação e interpretação de histórias, com o auxílio das famílias, jogos e brincadeiras, atividades musicais, confecção de brinquedos com materiais reaproveitáveis, pequenas experiências envolvendo as plantas, a alimentação e as percepções sensoriais, resolução de desafios matemáticos com a utilização de material concreto, observações do meio ambiente com registros através de desenhos, confecções artísticas com materiais diversos, de acordo com a disponibilidade das famílias....”

Um relato muito interessante e renovador, visto que este período foi desafiador tanto para os professores como para os alunos.

Sobre as devolutivas deste trabalho não tivemos um bom relato, vários professores responderam que não houve um bom retorno, por conta de alguns fatores: A professora A relatou que “Menos da metade dos alunos deram retorno.” A professora B observou que por conta do trabalho dos pais as atividades não tinham como serem realizadas “Era difícil a participação de todos, com os pais trabalhando em casa, muitas vezes não tinha essa participação ativa no horário de aula e atividade das crianças”. A professora C verificou que mesmo as atividades sendo entregues em material impresso e via online, não teve o retorno esperado por parte das famílias,“Pouco retorno. As devolutivas foram apresentadas em grupos de WhatsApp e em material impresso.”

A educação teve uma mudança radical para ser levada aos pequenos da educação infantil, sendo a via online o modo mais preciso e viável para todos, sob esta ótica, ficou o questionamento, sabemos que todos utilizaram o celular para envio das atividades, como foi nos relatado, no entanto 63,3% não se sentiam preparados para utilizar as plataformas online e se aventurar em apps para criação de videoaulas, segundo os dados obtidos por este questionamento.

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19 Fonte:Google Forms

Segundo a professora A , faltou suporte por parte da escola para que as aulas fossem gravadas ou enviadas no quesito financeiro, “Acho válido o uso de tecnologia na educação, mas, não recebemos aporte financeiro (internet,computador) e formação para usar tais mídias a nosso favor. Aprendi com erros e acertos ,sem apoio da parte pedagógica da escola”.” A professora B “Uma coisa nova, cheia de falhas, falta de capacitação.” Discursou sobre o novo que não foi esclarecido, e também a falta de suporte pedagógico. Obtivemos também o relato da professora C que questionou também o sobre o aporte financeiro que não foi apresentado. “Os recursos como a Internet por exemplo, foi um grande limitador para desenvolvimento de trabalhos mais amplos. Infelizmente também nesse aspecto o professor utilizou de seus dados móveis para realização dos seus trabalhos.”

Tendo como o pressuposto que os professores são os protagonistas do fazer aula online, foi lhes indagado quais seriam as medidas que deveriam ser tomadas para a melhora desse ensino remoto para a etapa da educação infantil. As respostas mais repetidas foram estas:

“ Conscientização das famílias da importância das atividades.”,

“Mais cursos sobre as tecnologias.”

“Capacitações em relação a tecnologias favoráveis ao ensino, tanto presencial como remoto.” “ Mais investimento em equipamentos para os profissionais de educação, porque tudo que foi usado foi de uso pessoal. Formação e valorização dos professores.”

Que se analisarmos podemos dizer que muitos professores não tinham o suporte tecnológico preciso. Uma defasagem que deve ser analisada e repensada do por que não está tendo nas escolas esse aperfeiçoamento.

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6 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Dado a análise das respostas dos professores percebe-se que muitos precisavam de terem suporte tecnológico, ambos compartilharam de suas angústias, visto que como bem coloca os Honorato(2021), os professores não estão tendo em sua carreira educacional uma formação adequada sobre os aplicativos, melhorias de tecnologias, os atalhos que podem auxiliar por que não dizermos melhorar as práticas pedagógicas. Sob esse ínterim por que não propormos para os órgãos competentes uma formação mais completa sobre os recursos tecnológicos, bem como materiais necessários para essa formação, como um E-book com Orientações Importantes sobre a utilização dos melhores recursos tecnológicos criados até então para solucionar problemas e aprimorar a vida de todos que usam a tecnologia, mas que, no entanto, não chega a todos,também é necessário que os órgãos de educação pensem em disponibilizar aparelhos tecnológicos para os docentes, tendo em vista que um dos recursos mais utilizados para organizar as metodologias foi o uso do notebook. Creio que seria de grande auxílio para começarmos uma grande mudança em nosso caminho de melhorias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não resta dúvida que a pandemia da COVID-19 surpreendeu a todos, seja pelo lado sanitário, educacional, emocional, político, mas não podemos medir, como nossas crianças da Educação Infantil situaram-se nesse espaço-tempo, visto que estão começando suas vivências emocionais e educacionais. Se para nós adultos foi um choque, para os pequenos uma grande mudança em sua realidade.

Por essa realidade, é necessário que o trabalho pedagógico esteja evoluindo e se incrementando com políticas públicas e manifestos para que os sujeitos de direitos que são nossas crianças não tenham defasagem em sua trajetória educacional. Não nos esquecendo que do outro lado temos também o professorado em que é necessário ser olhado, o foco emocional de todos foram abalados, pois em sua linha de percurso educacional não se tinha o estudo para um possível ensino remoto, e principalmente uma matéria explicativa sobre tecnologias para sala de aula, como criação de vídeos para Youtube. No entanto, mudanças são necessárias e importantes, mas questões como essas são necessárias serem discutidas e pensadas.

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21 Observamos que na pesquisa que muitos professores não mediram esforços para continuar com o bom trabalho educacional, mas que enfrentaram barreiras, sejam elas por utilizar o seu aparelho pessoal, ocasionando uma invasão de privacidade, o suporte financeiro que não ocorreu para auxiliar na realização das aulas. A defasagem por parte da escola, que não prestou um bom relacionamento para estes professores, é necessário pensar em formações para os professores com o intuito de aperfeiçoar o ensino tecnológico para os mesmos.

Cabe a nós agora que perpassamos por este período lutar por essas metas como ter um notebook, e um E-book com orientações tecnológicas para facilitar a vida de cada professor, bem como lutar para que as políticas públicas escolares sejam ampliadas tendo em suas resoluções-base para suprirem de modo qualitativo o ensino remoto para educação infantil.

Como considera Dewey (1997) não basta a prática para ocorrer o aprendizado é preciso ocorrer a reflexão sobre a prática.

REFERÊNCIAS

BACICH, Lilian, MORAN, José. Aprender e ensinar com foco na educação híbrida.

Revista Pátio, nº 25, junho, 2015, p. 45-47. Disponível em:

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(27)

24 APÊNDICE

Link para o formulário.

https://docs.google.com/forms/d/1ENveGGg4eEfpOLhTnzj2zvWVmx2gGDMZz1qyfWWlW _Q/edit

Questionário enviado para os professores através da plataforma Google Forms:

Nome:

1. Tempo de regência na educação infantil:

o Menos de 2 anos o Entre 2 e 3 anos o Entre 3 e 4 anos o Mais de 4 anos

2. Em relação aos métodos de ensino adotados durante a pandemia, o quão seguro você se sentiu para lecionar de forma remota?

o Muito Inseguro o Inseguro o Seguro o Super seguro

3. Dentre estes meios de comunicação abaixo, qual deles você mais utilizou para as aulas remotas?

o Celular Pessoal (WhatsApp) o Plataforma online (Institucionais )

o Salas online(Google Meet, Zoom, Google Sala de Aula, Moodle,YouTube)

4. Você considera que esse meio de comunicação foi positivo, negativo ou indiferente para a sua prática pedagógica?

o Positivo o Negativo o Indiferente

5. Por gentileza, justifique a sua escolha na questão anterior.

6. O ensino infantil requer um certo olhar sobre as práticas pedagógicas que são aplicadas, pois envolve ludicidade . Diante disso, quais foram as principais práticas pedagógicas desenvolvidas em suas aulas no ensino remoto durante a pandemia?

(28)

25 7. Qual foi o retorno obtido por parte dos alunos em relação às atividades solicitadas no

ensino remoto?

8. Em relação ao uso das tecnologias (Computador, Apps, Youtube, sites, Google Meet, etc.) para a realização das suas aulas, você se sentiu preparado(a) para usá-las?

o Sim o Não

9. Com base na questão anterior, relate para nós um pouco da sua experiência.

10. Com base em sua experiência nesse período tão desafiador, quais as medidas que poderiam ser tomadas para a melhoria no ensino remoto.

(29)

26

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 343, DE 17 DE MARÇO DE 2020

Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus - COVID-19.

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, e considerando o art. 9º, incisos II e VII, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 2º do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, resolve:

Art. 1º Autorizar, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação, nos limites estabelecidos pela legislação em vigor, por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino, de que trata o art. 2º do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017.

§ 1º O período de autorização de que trata o caput será de até trinta dias, prorrogáveis, a depender de orientação do Ministério da Saúde e dos órgãos de saúde estaduais, municipais e distrital.

§ 2º Será de responsabilidade das instituições a definição das disciplinas que poderão ser substituídas, a disponibilização de ferramentas aos alunos que permitam o acompanhamento dos conteúdos ofertados bem como a realização de avaliações durante o período da autorização de que trata o caput.

§ 3º Fica vedada a aplicação da substituição de que trata o caput aos cursos de Medicina bem como às práticas profissionais de estágios e de laboratório dos demais cursos.

§ 4º As instituições que optarem pela substituição de aulas deverão comunicar ao Ministério da Educação tal providência no período de até quinze dias.

Art. 2º Alternativamente à autorização de que trata o art. 1º, as instituições de educação superior poderão suspender as atividades acadêmicas presenciais pelo mesmo prazo.

§ 1º As atividades acadêmicas suspensas deverão ser integralmente repostas para fins de cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidos na legislação em vigor.

§ 2º As instituições poderão, ainda, alterar o calendário de férias, desde que cumpram os dias letivos e horas-aula estabelecidos na legislação em vigor.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ABRAHAM WEINTRAUB

Referências

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