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G abarito A. das utoatividades LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

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A das

G

utoatividades

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -

LIBRAS

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Elaboração:

Revisão, Diagramação e Produção:

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

2018

Profª Adriana Prado Santana Santos Prof. Ricardo Schers de Goes

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L Í N G U A B R A S I L E I R A D E S I N A I S - L I B R A S

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 Qual a atual terminologia usada para caracterizar pessoas surdas e por que as terminologias mudam ao longo do tempo?

R.: A terminologia atual para caracterizar a pessoa com deficiência auditiva ou surdez é “deficiente auditivo” ou “surdo”, porém, na literatura acadêmica é comum encontrar os dois casos, no entanto, as pessoas surdas preferem ser chamadas de “surdos”, pois “deficiente auditivo” carrega um estigma pejorativo por conta da palavra “deficiente”. E ao longo da história, já foram chamados de “surdos-mudos”, mas esta expressão foi substituída, pois já é sabido que ser surdo não significa que a pessoa é muda, portanto, é uma concepção ultrapassada e foi substituída.

2 Qual é a diferença entre “Teste da orelhinha” e “Exame audiométrico”?

E qual é a importância de ambos?

R.: Os dois testes servem para medir a capacidade auditiva do indivíduo, mas a diferença é que o “Teste da Orelhinha” é obrigatório ser realizado logo depois do nascimento do bebê em seus primeiros meses de vida, já o

“Exame audiométrico” não é obrigatório e pode ser feito quando solicitado por um profissional. A importância de ambos é que com esses testes a pessoa pode ter um diagnóstico acerca da sua audição e caso alguma alteração seja encontrada, a pessoa pode receber o tratamento ou procedimento mais adequado para sua saúde, e assim, melhorar a sua qualidade de vida.

3 Por que a alfabetização de surdos e ouvintes ocorre de maneiras diferentes? Qual é a modalidade utilizada atualmente para alfabetização de surdos e quais são suas características?

R.: Porque surdos e ouvintes aprendem de maneiras diferentes. O ouvinte tem a sua língua materna expressa de modo escrito e de modo oral, já os surdos têm a sua língua materna expressa de modo escrito e por gesto (língua de sinais), assim, a escola vai se utilizar dessas linguagens para

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transmitir os conhecimentos para as crianças, portanto, a alfabetização vai ocorrer de modo diferente. E para os surdos no Brasil, a modalidade atual de alfabetização ocorre por meio do bilinguismo, ou seja, a criança surda vai aprender a língua de sinais brasileira (LIBRAS) como a sua primeira língua e a Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, além disso, em alguns casos, a família pode optar pela aquisição da linguagem oral da criança, mas vai depender da possibilidade da criança ter condições para esta aprendizagem.

4 A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e Língua Portuguesa, a partir da proposta bilíngue, podem ser consideradas como:

I – A LIBRAS é a primeira língua dos surdos, considerada sua língua natural.

II – A Língua Portuguesa, na modalidade escrita, é a segunda língua dos surdos.

III – A LIBRAS deve substituir a Língua Portuguesa na modalidade escrita.

IV – É proibido trabalhar com a oralização do indivíduo surdo.

Qual alternativa a seguir é a CORRETA?

a) ( ) Somente a alternativa I está correta.

b) (x) Somente as alternativas I e II estão corretas.

c) ( ) Somente as alternativas III e IV estão corretas.

d) ( ) Somente as alternativas I, II e IV estão corretas.

e) ( ) Todas as alternativas estão corretas.

TÓPICO 2

1 Quais são as três representações históricas dos sujeitos surdos e as características de cada uma delas?

R.: As três representações históricas são: “Historicismo”, que tem como característica colocar a surdez como deficiência/patologia, define graus para surdez, a educação tem influência clínico-terapêutica e de reabilitação e não deve se usar a língua de sinais. Já a “História Crítica” trata os surdos como dependentes, ou seja, mesmo reconhecendo suas capacidades, ainda trata como necessitados de ajuda para se integrar na sociedade, para frequentar a escolar, e a língua de sinais é vista como um apoio e recurso para os surdos.

Por sua vez, a “História Cultural” destaca que os surdos são indivíduos capazes, independentes e autônomos, que possuem por meio de suas experiências a construção da sua identidade e cultura, logo, a educação deve respeitar a sua cultura e a língua de sinais é expressão desta cultura surda.

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2 Quais são as três filosofias que balizaram a educação dos surdos e quais são as suas características?

R.: As três filosofias e suas características são: “Oralismo” que visa a educação e inclusão dos surdos por meio da reabilitação e da aquisição da oralidade, logo, nega a língua de sinais e impõe a língua dos ouvintes para os surdos como a melhor alternativa para sua inclusão na sociedade. Já a “Comunicação Total” tem como objetivo educar e incluir os surdos se utilizando de todas as possibilidades comunicativas existentes, ou seja, oralidade, língua de sinais, gestos, escrita etc. com a intenção de oferecer todas as possibilidades para que o surdo escolha as melhores para seu caso e tenha um repertório vasto de comunicação. Por fim, o “Bilinguismo”, que busca incluir e educar os surdos por meio da aquisição da sua língua materna que seria a língua de sinais, mas também pela língua na modalidade escrita da sociedade em que ele vive, no caso do Brasil, a língua de sinais seria a LIBRAS e a modalidade escrita seria da Língua Portuguesa.

3 Qual é a importância dos indivíduos e coletivos, movimentos sociais, entidades, entre outras associações e organizações na luta por di- reitos e inclusão social dos surdos?

R.: A importância deve-se ao fato de que por meio dos indivíduos, coletivos, movimentos sociais, entidades, associações etc. é possível fazer pressão no poder público para que este dê voz e visibilidade para os surdos e suas demandas, assim, para discutir e criar políticas públicas para inclusão social, escolar e em todos os âmbitos na sociedade para esta comunidade surda.

Além disso, também tem importância por reunir pessoas da comunidade para trocar experiências, socializarem, logo, debater as suas questões e conversar sobre o que seria importante para melhoria da sua qualidade de vida.

4 A concepção 1 defende o aprendizado exclusivo da língua oral, já a concepção 2 defende o aprendizado e a utilização de língua de sinais, gestos, mímicas, até mesmo a oralização, por fim, a concepção 3 defende a aprendizagem da língua de sinal como primeira língua e da língua escrita como segunda língua. Estas três concepções são, respectivamente:

a) ( ) Oralismo, Bilinguismo, Métodos de L’Epée.

b) ( ) Bilinguismo, Comunicação Total, Métodos de L’Epée.

c) ( ) Métodos de L’Epée, Comunicação Total, Bilinguismo.

d) (x) Oralismo, Comunicação Total, Bilinguismo.

e) ( ) Oralismo, Métodos de L’Epée, Bilinguismo.

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5 Sobre as concepções clínico-terapêutica e socioantropológica, assinale as sentenças verdadeiras (V) e falsas (F):

(F) A concepção clínico-terapêutica procura adaptar o mundo para inclusão social do indivíduo.

(V) A ideia de que a sociedade deve se ajustar para incluir socialmente todos e todas é uma característica da perspectiva socioantropológica.

(F) Um indivíduo bem reabilitado terá excelentes condições de inclusão social.

E esta perspectiva responde à concepção clínico-terapêutica.

(F) A concepção socioantropológica visa a inclusão social dos indivíduos, portanto, é atuando na reabilitação dos indivíduos que se promove o caminho para inclusão.

TÓPICO 3

1 O que você entende por deficiência e diferença?

R.: Deficiência é uma condição do indivíduo onde há alguma ausência de uma função sensorial, física ou intelectual, que não por motivo de doença, mas por uma condição de ser do indivíduo. Já diferença é tudo aquilo que distingue uma coisa da outra, que pode ser oriunda de várias situações ou atributos, independentemente de ter ou não alguma deficiência.

2 Como você descreveria a sua cultura, identidade e comunidade?

Quais são as semelhanças e diferenças com outras culturas, identidades e comunidades que você conhece? Dê exemplos.

R.: Não há resposta esperada, mas um exercício livre de reflexão para pensar sobre sua condição e a condição de outros, destacando as semelhanças e diferenças e buscando entender que ser diferente não implica em ser melhor ou pior que o outro.

3 Por que não há consenso entre os autores sobre cultura, identidade e comunidade surda? Descreva resumidamente as duas posições.

R.: Porque para alguns autores, a cultura, identidade e comunidade surda pode ser definida pelo fato de possuir uma deficiência auditiva e usar uma linguagem específica, que é a língua de sinais, no caso do Brasil a LIBRAS.

Já para outros autores, apenas esses pontos não são suficientes para definir uma cultura, identidade e comunidade, pois há mais elementos, como classe social, etnia, religião, nacionalidade etc. que compõem a cultura, identidade

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e comunidade de um indivíduo, além disso, no caso da surdez é ainda mais frágil, pois os surdos não convivem apenas entre eles, mas também com os ouvintes, e assim, podemos identificar muito mais semelhanças entre surdos e ouvintes (nacionalidade, cor, religião, classe social etc.) do que apenas a diferença de ouvir e não ouvir, portanto, é impossível determinar uma cultura, identidade e comunidade exclusivamente surda.

4 Assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) O reconhecimento legal da LIBRAS não tem influência sobre a ideia de Cultura Surda.

b) ( ) Identidades surdas, comunidades surdas e cultura surda são temas consensuais nas áreas científica e acadêmica.

c) ( ) A ideia de comunidade surda trata exclusivamente de surdos que convivem num mesmo local específico (cidade, estado ou país).

d) (x) Uma das vitórias do movimento surdo, que também tem papel fundamental na construção das identidades surdas, comunidades surdas e cultura surda é fato do reconhecimento legal da LIBRAS.

e) ( ) É consenso que surdos e ouvintes vivem numa relação de opressores e oprimidos, sendo que os ouvintes são os opressores e os surdos são os oprimidos.

UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 Assim como as línguas faladas, a língua de sinais tem sua construção gramatical baseada na linguística. Para tanto, é preciso conhecer sua semântica e sintaxe para efetuar uma comunicação correta. Diante desse contexto, defina o que é LIBRAS e como se dá sua aquisição.

R.: LIBRAS não é uma linguagem, e sim uma língua de modalidade espacial- visual; é a língua materna dos surdos brasileiros; devemos reconhecer a importância da sua legitimidade e seu uso no processo de comunicação e instrução.

2 A Língua Brasileira de Sinais – Libras, mesmo sendo uma modalidade espacial-visual, tem sua própria escrita criada pela coreógrafa americana, Valerie Sutton, junto com outros pesquisadores. Qual o nome que se deu a esse sistema de escrita e no que ele se baseou?

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R.: É chamado de “SignWriting”. Esse sistema foi criado por meio de registros das danças dos seus alunos por volta de 1974. E com base nesses registros, pesquisadores dos Estados Unidos juntamente com um grupo de surdos desenvolveram a escrita dos sinais.

3 Sobre as modalidades de comunicação em LIBRAS:

I - Português Sinalizado ou Português com Sinais: Os surdos utilizam a Língua de Sinais de maneira mais “pobre” e/ou mais “rica” no vocabulário.

II - A Língua de Sinais Formal: Utiliza a estrutura da Língua de Sinais (LIBRAS/

LSB).

III - A Língua de Sinais Nativa ou Informal: Não deve ser confundida com dialetos, mímica, ou gestos e utiliza a estrutura da Língua de Sinais, não sendo fiel ao português.

IV - Comunicação Total: é o uso simultâneo da língua de sinais, língua falada, imagens, escritas mímicas etc.

Assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.

b) ( ) As sentenças I e III estão corretas.

c) (x) As sentenças II, III e IV estão corretas.

d) ( ) As sentenças II e III estão corretas.

TÓPICO 2

UNI AUTOATIVIDADES 1: Vamos resgatar o que já foi estudado. Agora é com você! Novamente, vá até o site do INES <www.ines.gov.br>. No dicionário, procure os sinais de: escola, diretor(a), curso, borracha, aluno, palestra. Descreva o movimento e direção conforme o quadro de legenda. Ex.: Brasil – movimento sinuoso.

R.: Escola movimento: Subir na vertical; diretor(a) movimento: de descida na vertical; curso movimento: reto com uma das mãos para fora; borracha movimento: com uma das mãos reto para fora; aluno movimento: a mão foi e voltou; Palestra movimento: semicircular com uma das mãos.

UNI AUTOATIVIDADE 2:

Preste atenção! Siga o exemplo:

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Exemplo: CM: 56 + CM: 57 = Escola

a) CM:______+CM:______= Família

b)CM:_____+CM:_____=Professora

c)CM:______+CM:_____=Casado

d) CM:________=Prova

Resposta seguindo as CM - Configuração de mãos da pg. 87.

Palavra família: CM: 47 + 47 ou em algumas regiões 45 + 45;

Palavra: Professora: CM: 50 + 50 (como se fosse a letra P);

Palavra: Casado: CM: 58 + 58;

Palavra: Prova: CM: 56 + 56.

OBS.: As configurações poderão sofrer alteração, devido ao regionalismo da comunidade surda, que é tão comum, na Língua Brasileira de Sinais – Libras, como é o caso da palavra “família”.

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2 Reflita sobre as expressões não manuais corporal/facial em LIBRAS, e aponte sua importância na comunicação com os surdos:

R.: As expressões faciais e corporais é parte importante na gramática da LIBRAS, elas expressam pensamentos, sentimentos que não conseguimos quando realizamos apenas os sinais, dependendo da expressão, a comunicação ocorrerá corretamente ou não.

3 Volte ao seu Caderno de Estudos: exercite o alfabeto manual e os numerais.

a) Qual a letra correspondente às figuras?

A partir da leitura deste tópico, responda:

1 Complete o quadro explicando aspectos importantes dos principais parâmetros em Libras:

Configuração de Mãos (CM) Movimento(M) Ponto de articulação (PA)

A Configuração de Mãos (CM) é a forma que a mão toma ao realizar os sinais.

O Movimento é um pouco complexo, devi- do ao fato de envolver as direções e espaço.

Pode ser parado ou não.

No Ponto de Articulação o corpo é usado como principal instrumento para os interlocu- tores fazerem os sinais.

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b) E os números?

R.: A ordem dos numerais apresentados é: 4, 1, 5, 6, 8, 0, 9, 7, 3 4 Identifique a frase a seguir:

R.: EU TE AMO

TÓPICO 3

1 Destaque as principais características dos advérbios de tempo em LIBRAS. Dê exemplos.

R.: Os advérbios não têm a marca de tempo, o que diferencia são os movimentos, expressão facial e corporal indicam se a ação está ocorrendo

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Pessoais Demonstrativos Possessivos Pronomes interrogativos Os pronomes demonstra-

tivos e os advérbios de lugar têm o mesmo sinal, somente o contexto os diferencia pelo sentido da frase acompanhada de expressão facial. Estes tipos de pronomes e de advérbios estão

relacionados às pessoas do discurso e represen- tam, na perspectiva do emissor, o que está bem próximo, perto e distante.

Estes pronomes ou advérbios têm a mesma configuração de mãos dos pronomes pessoais (mão em d), mas os pon- tos de articulação e as orientações do olhar são diferentes (FELIPE, 2007, p. 41).

Primeira pessoa: pode ha- ver duas configurações de mão, uma é a mão aberta com os dedos juntos, que bate levemente no peito do emissor; a outra é a configuração da mão em “P”

com o dedo médio batendo no peito, transmitindo sentimento possesivo, ob- serve a expressão facial.

Para a segunda e terceira pessoa: a mão continua na configuração em “P”, mas o movimento é em direção à pessoa referida. Não há sinal específico para os pronomes possessivos no dual, trial, quadrial e plural (grupo). Nestas situações são usados os pronomes pessoais correspondentes.

Exemplo: NOSSO FILH@,

“nosso(a) filho(a)”.

São eles: QUE, QUEM, ONDE. Geralmente são usados no início da frase.

Quando está sendo usado com o sentido de “quem-é”

ou “de quem é” são mais usados no final. Todos os três sinais têm uma expressão facial interro- gativa feita

simultaneamente com eles.

no presente: HOJE, AGORA; ocorreu no passado: ONTEM, ANTEONTEM ou irá ocorrer no futuro: AMANHÃ. Geralmente, vêm no começo da frase.

2 Existe uma particularidade nos pronomes interrogativos em LIBRAS, que é a expressão facial. Fale sobre essa particularidade.

R.: Quando usamos esses pronomes, a expressão facial é usada simultaneamente.

3 Cite os tipos existentes de verbos em LIBRAS.

R.: Verbos simples, verbos espaciais com locação, verbos com concordância, verbos manuais que possuem concordância com localização, verbos classificadores.

4 Em relação aos PRONOMES, pontue os aspectos principais:

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5 Colocando em prática: Esse poema tem em suas sentenças aspectos gramaticais expressados em LIBRAS. Observe e responda quais as palavras/sinais e como está classificada sua gramática:

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R.: Substantivos: Borboletas e luz.

Adjetivos: brancas, azuis, amarelas, pretas, alegres, francas, belas, amarelinhas, bonitinhas e escuridão.

Verbos: Brincam e gostam Preposição: então.

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UNIDADE 3

TÓPICO 1

1 Se você conhece algum profissional tradutor e intérprete de Libras, educacional ou não, entreviste-o e descreva o seu trabalho. Se não conhece, pesquise e descreva o que entendeu sobre este profissional.

R.: Resposta pessoal de cada acadêmico.

2 Após a leitura desse tópico, descreva com as suas palavras o que representa cada um dos itens a seguir:

Tradução e interpretação simultânea:

R.: É o processo de tradução-interpretação de uma língua para outra que acontece simultaneamente, ou seja, ao mesmo tempo. Isso significa que o tradutor e intérprete precisa ouvir/ver a enunciação em uma língua (língua fonte), processá-la e passar para a outra língua (língua-alvo) no tempo da enunciação.

Tradução-interpretação consecutiva:

R.: É o processo de tradução-interpretação de uma língua para outra que acontece de forma consecutiva, ou seja, o tradutor-intérprete ouve/

vê o enunciado em uma língua (língua fonte), processa a informação e, posteriormente, faz a passagem para a outra língua (língua-alvo).

Guia intérprete:

R.: É aquele profissional que serve de canal de comunicação (audiovisual) entre o surdo-cego, ele descreve o que ocorre em torno da situação de comunicação e facilita o deslocamento e a mobilidade do surdo-cego. O guia intérprete geralmente conhece os aspectos gerais da surdo-cegueira como matéria científica e técnicas de interpretação e de guia, por isso prefere-se que esse profissional tenha surdez, o que irá facilitar sua atuação.

3 A charge nos mostra como é importante sabermos nos comunicar com as pessoas em nossa volta; no caso dos surdos, já estudamos a necessidade de aprendermos sua língua materna: Libras. Se na empresa que você trabalha for admitido um colaborador surdo, descreva como se comunicaria com ele.

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FONTE: Disponível em: <http://gilmar.blogosfera.uol.com.br/page/20/>. Acesso em: 22 fev. 2016.

R.: As empresas devem estar preparadas com um programa de inclusão, se assim for, dará treinamento para que aconteça acessibilidade linguística entre os colaboradores. Falar de frente para eles, pois o surdo não percebe mudanças de tons ou emoções através da voz. Devo utilizar muitas expressões faciais e corporais e, por fim, esforço para aprender alguns sinais básicos em libras.

TÓPICO 2

1 Neste tópico, vimos a importância de todas as disciplinas que permeiam o currículo escolar. Porém, duas delas se destacam em um sentido mais amplo para o ensino dos surdos/deficientes auditivos.

Matemática: seu uso é de grande importância para o dia a dia; e a Língua Portuguesa como sendo a língua escrita. Disserte de que forma as atividades dessas disciplinas podem ser realizadas por meio de uma metodologia da pedagogia visual, para os surdos/deficientes auditivos.

R.: O aprendizado dos surdos requer algumas metodologias baseadas em uma pedagogia visual, pois estabelecem uma relação entre o concreto, objeto e escrita. Os alunos surdos necessitam de uma ação pedagógica que atenda as suas necessidades como indivíduo e que de fato favoreça uma inclusão dos mesmos na sociedade e mercado de trabalho. O educador surdo deve pensar em estratégias para o ensino dessas disciplinas tão importantes para qualquer aluno a fim de possibilitar ao aluno alcançar qualquer objetivo no decorrer de sua vida. A escrita da língua portuguesa se faz necessária como língua escrita para o surdo, sendo ela a primeira língua no país em que vive. É significativo o ensino e aprendizagem dela a essa comunidade. É importante lembrar que mesmo que não alcancem resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os alunos com deficiência auditiva devem realizar todas as atividades propostas em sala e participar de todas as aulas, sempre buscando uma pedagogia visual e estratégias de ensino para inclusão.

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2 Essas imagens fazem parte do kit Libras é Legal, intitulado a “A árvore surda”. É a história de um homem que trabalhava cortando árvores em uma floresta, ele as cortava e gritava “madeira...”, e as árvores caíam. Mas houve uma que não caiu, e ele consultou um médico em árvores que diagnosticou que a árvore era surda, assim, foi preciso ajuda de um intérprete de libras para que o lenhador tivesse resultado em seu trabalho. Agora, reflita e descreva: como a língua materna e aplicação da pedagogia correta no ensino-aprendizagem do surdo/

deficiente auditivo, pode fazer a diferença na sua vida acadêmica?

ÁRVORE SURDA

FONTE: Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/terestaub/livro-6100548>. Acesso em: 22 fev.

2016.

R.: É importante que os profissionais da educação estejam preparados para aplicar uma metodologia de ensino que comtemple a educação dos surdos.

O deficiente auditivo/surdo precisa ter o domínio do código linguístico do país que vive para uma acessibilidade aos conteúdos escolares, lazer, cultura, economia, entre outros. Por isso, através da língua de sinais, propicia-se o desenvolvimento linguístico e cognitivo para a criança surda, isso facilita o processo de aprendizagem, servindo de apoio para a leitura e compreensão do mundo. Na idealização para o ensino dos surdos, as instituições de ensino regular devem se preparar para favorecer aos surdos um ensino bilíngue através de recursos visuais a fim de desenvolver uma memória visual e hábitos de leitura. Além disso, assim como na história da árvore surda, em muitas situações se faz necessário a mediação do profissional Tradutor Intérprete de Libras para a apropriação dos conteúdos escolares e algumas situações diárias.

3 Contemplamos sugestões de atividades interdisciplinares que poderão ser usadas desde alfabetização até a idade adulta do educando surdo. Explique a importância dessas atividades.

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R.: A alfabetização ocorre da mesma forma para ouvintes e surdos, mas a diferença é que se faz necessário o uso do bilinguismo, ou seja, o uso da língua de sinais e português escrito para um melhor resultado. Existem muitas atividades que podem ser feitas usando o alfabeto em Libras e na Língua Portuguesa. Por exemplo: recorte o alfabeto, jogos da memória com letras e palavras em Libras/português, construção de caça-palavras, (palavras/

imagem). O educador deve estar atento para todas as disciplinas que se encontram na grade curricular das instituições, visando uma base para os educandos surdos decidirem que carreira profissional devem seguir.

TÓPICO 3

1 Com base nos estudos da Unidade 3 do caderno, escreva nas colunas abaixo sobre o uso de jogos para os educandos surdos/deficientes auditivos.

Jogos Educativos Jogos de Memórias

Os jogos têm por objetivo ampliar o vocabulário das crianças surdas, pois envolvem atividades de lingua- gem, lógica, raciocínio etc. Fixar conteúdos de uma forma lúdica proporciona o contato visual (ima- gem, sinal e palavra), atividades que talvez sejam difíceis de aprender no concreto.

Os jogos de memória auxiliam no desenvolvimento de estratégias de memorização e atenção, contribuindo para acontecer o aprendizado.

Pode-se fazer vários tipos de jogos de memória com vários temas em libras.

2 Aponte aspectos interessantes da entrevista da especialista em inclusão Maria Teresa Eglér Mantoan e comente sobre eles.

R.: Entre outras coisas, ela coloca a educação inclusiva para todas as pessoas, sem exceção mostra os benefícios que a inclusão traz, para todos, em ter uma experiência da diferença garantindo a todos o direito à educação. Que a escola precisa se adaptar para a inclusão, além de fazer adaptações físicas, a escola precisa oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local. Sobre a avaliação de alunos com deficiência, deve ser diferenciada e bem planejada. O papel do professor é ser regente de classe, e não especialista em deficiência, mas, ele precisa trabalhar em parceria com a equipe de atendimento especializado para obter um melhor resultado. O Ministério Público fiscaliza, geralmente com base em denúncias, para garantir o cumprimento da lei.

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