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Exercício no combate das manifestações clínicas e implicações psicossociais da síndrome dos ovários policísticos

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Academic year: 2021

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN

1

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 3

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 4

CARLINDO DANIEL DE MEDEIROS LOPES FERREIRA 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Exercício no combate das manifestações clínicas e implicações psicossociais da 24

síndrome dos ovários policísticos 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 NATAL / RN 44 2019 45 46

(2)

2 CARLINDO DANIEL DE MEDEIROS LOPES FERREIRA

47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58

Exercício no combate das manifestações clínicas e implicações psicossociais da 59

síndrome dos ovários policísticos 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71

Trabalho apresentado à banca examinadora da 72

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como 73

requisito para a obtenção do título de licenciado em 74

Educação Física, sob a orientação do professor Paulo 75

Moreira Silva Dantas. 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 NATAL 87 2019 88 89

(3)

3 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS Ferreira, Carlindo Daniel de Medeiros Lopes.

Exercício no combate das manifestações clínicas e implicações psicossociais da síndrome dos ovários policísticos / Carlindo Daniel de Medeiros Lopes Ferreira. - 2019.

21f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Educação Física. Natal, RN, 2019.

Orientador: Paulo Moreira Silva Dantas. Coorientadora: Isis Kelly dos Santos.

1. Síndrome do Ovário Policístico - TCC. 2. Exercício - Adoslescente - TCC. 3. Psicossocial - TCC. I. Dantas, Paulo Moreira Silva. II. Santos, Isis Kelly dos. III. Título. RN/UF/BS-CCS CDU 618.11-006

Elaborado por ANA CRISTINA DA SILVA LOPES - CRB-15/263 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105

(4)

4 Exercício no combate das manifestações clínicas e implicações psicossociais da 106

síndrome dos ovários policísticos 107

108

Trabalho de conclusão de curso – TCC 109

110

Discente: Carlindo Daniel de Medeiros Lopes Ferreira 111

Co-orientador (a): Isis Kelly dos Santos 112

Orientador: Paulo Moreira Silva Dantas 113

114 115

Objetivo: A presente revisão de literatura teve como objetivo sintetizar publicações que 116

abordaram os efeitos do exercício físico ou mudança no estilo de vida nas consequências das 117

manifestações clínicas (hiperandrogenismo) e psicossociais (qualidade de vida, ansiedade ou 118

depressão)em adolescentes com síndrome dos ovários policísticos. 119

Métodos: Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, na qual foi sintetizado e analisado 120

as últimas publicações sobre os impactos do exercício nas manifestações clínicas e 121

psicossociais da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes. 122

Resultados:Apesar dos benefícios da prática regular do exercício, ainda não existe consenso 123

em relação aos benefícios no enfoque psicossocial desse distúrbio endócrino. Entretanto, 124

sabemos da importância de práticas corporais na adolescência na educação física escolar. 125

Portanto, o papel importante da educação física é estimular os alunos a aderirem cada vez 126

mais as atividades físicas, desde as brincadeiras até atividades periodizadas. A partir disso 127

poderíamos conseguir retroagir as consequências da inatividade e do sedentarismo. 128

Conclusão: Embora o número de estudos sintetizado das publicações sejam pequenos 129

atualmente, eles sugerem, coletivamente, que o exercício tem impacto positivo sobre diversos 130

aspectos da vida na adolescência, por exemplo, qualidade de vida (psicossocial) e impacto 131

positivo sobre os fenótipos da SOP. Mais estudos são necessários para reforçar essas 132

hipóteses. 133

134 135

Palavras chaves: SOP; Exercício; Adolescentes; Psicossocial 136

(5)

5 138

1. Introdução 139

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma endocrinopatia encontrada em 140

mulheres em idade reprodutiva, com uma taxa de diagnóstico de 2,2% a 26%. Essa síndrome 141

é reconhecida como a principal causa de infertilidade anovulatória nas mulheres(Goodman 142

et al., 2015). 143

Estudos apontam que esses sintomas podem comprometer significativamente a 144

qualidade de vida das mulheres que os apresentam (Kogure et al., 2012; Dokras et al., 2012), 145

entretanto, o diagnóstico na adolescência é problemático pela sobreposição das 146

características da síndrome (Agapova et al., 2014). 147

A SOP caracteriza-se por hiperandrogenismo clínico e/ou bioquímico, este é o termo 148

utilizado para descrever os sinais clínicos, devidos ao aumento da ação dos andrógenos. A 149

expressão clínica máxima do hiperandrogenismo é a virilização sangue (American 150

Association of Clinical Endocrinologists, 2001). O hiperandrogenismo no sexo feminino 151

ocasiona quadro clínico de severidade variável, incluindo puberdade precoce, hirsutismo, 152

acne, seborréia, alopecia, distúrbios menstruais e disfunção ovulatória com infertilidade 153

durante a vida reprodutiva, síndrome metabólica, disfunção psicológica e virilização 154

(Goodman et al., 2015). A intensidade e extensão dessas manifestações clínicas dependem 155

de vários fatores, e não existe correlação estrita entre a intensidade do quadro clínico e as 156

alterações bioquímicas (Yarak et al., 2005). 157

A acne e o hirsutismo (crescimento indesejado de pelos com padrão masculino no 158

rosto, no peito e nas costas de uma mulher) são apontadas como as principais causas de 159

estresse emocional e desconforto social (Jones et al., 2008), enquanto a infertilidade e os 160

distúrbios menstruais resultam em estresse psicológico e na diminuição da sensação de bem-161

estar (Moreira et al., 2006) possivelmente pelo sentimento de ser diferente das outras 162

mulheres e pelo grande sofrimento que a infertilidade provoca, aumentando a prevalência de 163

depressão entre essas mulheres (Moreira et al, 2010), por isso, é comum esses sintomas 164

interferirem tanto no bem-estar das mulheres como nas suas relações familiares e sociais. O 165

peso elevado é fortemente relacionado à perda da qualidade de vida das mulheres. 166

Como também, é comum, na SOP, a presença de fatores de risco para 167

desenvolvimento de doença cardiovascular (DCV), tais como resistência à insulina, 168

dislipidemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, obesidade central e marcadores 169

(6)

6 pró-inflamatórios crônicos, além de baixa aptidão física (Vigorito et al., 2007 Patel et al., 170

2017; Cussons; Stuckey; Watts, 2006; Yarak et al., 2005). 171

O tratamento a longo prazo da SOP em adolescentes inclui o uso de contraceptivos 172

orais e sensibilizadores de insulina (Hoeger et al., 2008). Evidências apontam que 173

modificações no estilo de vida (prática de exercício físico e dieta) é o principal tratamento 174

não farmacológico de melhor custo benefício, influenciando na perda de peso e melhorando 175

a diminuição da gordura abdominal, a sensibilidade à insulina e os níveis de hiperandrogenia 176

e saúde mental (Vigorito et al., 2007; Patel et al., 2017; Ramos et al., 2016). 177

Nesse sentido, o objetivo da presente revisão de literatura foi sintetizar as informações 178

sobre os efeitos do exercício físico ou atividade física nas consequências das manifestações 179

clínicas (hiperandrogenismo) e psicossociais (distúrbios de imagem corporal, ansiedade ou 180

depressão)em adolescentes com SOP. 181

2. Métodos 182

Foram pesquisados artigos nas seguintes bases de dados: PubMed, SciELO, Bireme 183

e Google acadêmico. Os operadores booleanos AND e OR foram utilizados. A revisão teve 184

como critérios de inclusão os estudos sobre SOP em adolescentes com idade entre 12 e 18 185

anos (faixa etária definida pela Organização Mundial da Saúde) que analisaram o impacto do 186

exercício, mudança no estilo de vida ou esportes, avaliando ou não os marcadores de 187

ansiedade ou depressão e sem restrições de ano e idioma. 188

Após a revisão na literatura, encontramos 7 artigos que se encaixavam nos críterios 189

de inclusão. Protocolos de estudo e demais artigos que não relacionaram o tema atividade 190

física ou exercício com adolescentes com SOP foram excluídos da revisão. 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201

(7)

7 Tabela 1. Características dos estudos incluídos na revisão de literatura.

202

Autor/ano Tipo de estudo Participantes Idade Intervenção Hoeger et

al., (2004)

Estudo piloto randomizado.

15 adolescentes 12 -18 anos Modificação no estilo de vida

Hoeger et al., (2008)

Estudo randomizado, controlado por placebo

79 adolescentes obesas com SOP

12 - 18 anos Exercício Físico

Rofey et al., (2008)

Ensaio Clínico 12 adolescentes com SOP, obesidade e depressão

12 - 18 anos Terapia comportamental, dieta e Atividade física Lass et al.,

(2011)

Longitudinal 59 adolescentes obesas com SOP 12 - 18 anos Intervenção de estilo de vida: Educação Nutricional; Atividade física NIDHI et al., (2012) Estudo prospectivo, randomizado, controlado

71 participantes 15 - 18 anos Exercício Físico: Yoga M. Eleftheriado u, et al., (2012) Estudo prospectivo controlado

81 adolescentes Idade média de 15 anos Questionário NIDHI et al., (2013) Estudo prospectivo, randomizado, controlado

90 adolescentes 15 - 18 anos Exercício Físico: Yoga Legenda:estudos incluídos na revisão de literatura

203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220

(8)

8 221 222 223 224 225

(9)

1 Tabela 2. Síntese dos estudos

226

Autor/ano Intervenção Tempo de intervenção Resultados Hiperandrogenismo Resultados Psicossociais Conclusão Hoeger et al., (2004)

Tipo: Exercício não monitorado Grupo 1: mudança no estilo de vida Grupo 2: sem intervenção Duração: 150 minutos / semana

24 semanas Grupo 1: diminuição do índice de androgênio livre, PAI-1, DBP, aumento do SHBG, tendência para melhora da insulina

Grupo 2: sem alterações em nenhum parâmetro

O perfil androgênico e a PA diastólica em adolescentes com sobrepeso e SOP tem melhorado apenas com a redução de peso.

Hoeger et al., (2008)

Tipo: exercício não monitorado Duração: 30 min/d Intensidade: moderada a intensa Obs: Déficit de 500 kcal/ d; Com contraceptivo

24 semanas Redução de 59% no índice de androgênio livre; Diminuição de 55% na testosterona total, em comparação com 33% com tratamento combinado e placebo, uma redução de 4% na circunferência da cintura e um aumento significativo no HDL (46%). Não foi verificado A modificação do estilo de vida, os contraceptivos e a metformina reduzem significativamente os andrógenos, aumentam o SHBG, reduz a adiposidade central, testosterona total e aumenta o HDL em adolescentes obesos com SOP. Rofey et al. (2008) Tipo:Terapia comportamental (TC) Atividade fisica (AF) Duração:

30-45min (TC) 15 a 20 min (AF)

3 meses Taxas reduzidas de comorbidades fisiológicas, como irregularidade menstrual; Diminuição do peso.

Diminuição dos sintomas

depressivos;

Abordagem de terapia comportamental

manual para tratar a

depressão em

(10)

2 e obesidade parece promissora

Lass et al. (2011)

Tipo: dança, jogos de bola, corrida, salto em trampolim e instruções sobre exercícios físicos como parte da vida cotidiana

Duração: 1x / semana durante todo o ano Obs:Sem

Contracpetivos

1 ano As concentrações de testosterona diminuíram e as concentrações de SHBG aumentaram (em média 8ng / ml). A prevalência de amenorréia (42%) e oligoamenorréia (19%) diminuiu nas meninas com perda de peso.

Não foi verificado

A perda de peso devido à intervenção no estilo de vida é eficaz para tratar irregularidades menstruais, normalizar andrógenos, melhorar o risco cardiovascular e marcador não invasivo para aterosclerose precoce.

NIDHI et al. (2012)

Tipo: Grupo 1: Yoga Grupo 2: Atividades convencionais

Duração: 1 hora / dia Obs: Sem

Contracpetivos

12 semanas Não foi verificado Não foi verificado

Redução nos níveis de glicemia e lipídios séricos. Redução no índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura-quadril (RCQ). M. Eleftheriado u, et al. (2012) Tipo: Questionário sobre qualidade de vida Todas as meninas tiveram sua idade, altura, peso, circunferência do quadril e cintura medidas e seu IMC calculado.

- Na maioria das pesquisas que lidaram com a obesidade em mulheres adultas com SOP, o excesso de peso está associado a fatores endócrinos e metabólicos.

Os hábitos sedentários, em conjunto com outros hábitos, podem interagir com fatores metabólicos, hormonais, genéticos e psicológicos. Adolescentes saudáveis estavam envolvidos em uma atividade esportiva com mais frequência do que no grupo SOP. Além disso, os adolescentes com SOP eram menos propensos a estar cientes dos

(11)

3 efeitos positivos do exercício na saúde.

NIDHI et al. (2013)

Tipo: Grupo de ioga Grupo controle Duração: 1 hora/d

Obs: Sem

contraceptivo

12 semanas Alterações na relação AMH, LH e LH / FSH; alterações na testosterona e no escore de Ferriman e Gallway modificado. As alterações no FSH e na prolactina pós-intervenção não foram significativamente diferentes entre os dois grupos. O peso corporal e o IMC mostraram alterações não significativamente diferentes entre os dois grupos, enquanto as alterações na frequência menstrual foram significativamente diferentes entre os dois grupos.

Não foi verificado

Em doze semanas de um programa holístico

de ioga com

adolescentes com SOP apresentaram

diminuição dos escores

de AMH, LH, testosterona e mFG e aumento da frequência menstrual, sem alteração no peso corporal, FSH ou prolactina 227

(12)

1 228 3. Resultados 229 3.1. Aspectos Psicossociais 230

Na mídia cultural, acredita-se que a beleza física seja um dos principais determinantes 231

da aceitação social, distante do excesso de peso corporal, hirsutismo e acne, consequências 232

da SOP (Ornstein, Copperman, & Jacobson, 2011; Nidhi et al., 2013). Ter uma alta pontuação 233

de inteligência, melhores competências sociais e boa aparência física é atribuída ao alto status 234

social. Na literatura, as consequências psicológicas da obesidade em adolescentes são 235

amplamente discutidas, especialmente a estigmatização, a baixa qualidade de vida e a 236

depressão (Morrison et al., 2015; Trent et al., 2005). 237

Alguns autores sugeriram que adolescentes com SOP apresentam maior risco de 238

sintomas de ansiedade provavelmente relacionados aos sinais clínicos de hiperandrogenismo. 239

Em um estudo com garotas de 13 a 18 anos, a ansiedade foi diagnosticada em 26% em 240

comparação com 10% nas meninas não hirsutas. Os transtornos de humor são comumente 241

associados a transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de ansiedade generalizada 242

(TAG). A prevalência estimada de desordens de ansiedade é de 5% a 8% em mulheres no 243

ambiente de atenção primária. Os sintomas de ansiedade são comuns na população feminina 244

em geral, ocorrem em idade precoce e coexistem com outros transtornos do humor, como a 245

depressão. A prevalência de sintomas de ansiedade foi significativamente maior em 246

indivíduos com SOP, dada a baixa autoestima, a má imagem corporal, o medo de futuros 247

problemas de saúde, incluindo infertilidade e a falta percebida de tratamento eficaz (Dokras 248

et al., 2012; Hahn et al., 2005). 249

Dentre os aspectos psicossociais uma característica importante para o 250

desenvolvimento na adolescência é o contato social. Adolescentes que estão incluídas e 251

participam das atividades escolares tem um crescimento maturacional melhor. A escola para 252

o jovem é um território onde eles se sentem à vontade para exercitar suas vivências e 253

convivências. É nesse território em que se dão relações, que o jovem questiona valores e 254

começa a construir seu projeto de vida (Battistich & Hom, 1997; Matos & Carvalhosa, 2001). 255

Apesar do grande impacto que os sintomas da SOP provocam na vida das 256

adolescentes (Moran et al., 2010), a maioria dos estudos tem sido desenvolvida em uma 257

perspectiva biológica, não sendo capaz de explorar suas próprias experiências pessoais. 258

Nesse sentido, a baixa qualidade de vida auto-avaliada e o humor inferior estão presentes 259

(13)

2 com mais frequência do que em adolescentes sem SOP, vinculadas a menstruação irregular, 260

acne, hirsutismo, obesidade, e risco aumentado de infertilidade levando à deterioração da 261

identidade feminina (Trent et al., 2002; Hahn et al., 2005; Morrison et al., 2015; Trent et al., 262

2005). Como consequência, maior sofrimento emocional e maior escore de depressão são 263

frequentemente observados (Trent et al., 2002; Morrison et al., 2015). 264

No estudo de Lipton et al (2006) 88 participantes com SOP responderam a um 265

questionário sobre o impacto dos pelos faciais nos aspectos psicológicos, sociais e níveis de 266

ansiedade e depressão. Os resultados demonstraram que as mulheres analisadas apresentaram 267

alto nível de estresse emocional e morbidade psicológica e que 40% delas buscaram o 268

isolamento social. Em relação à depressão e ansiedade, 30% das participantes analisadas 269

obtiveram níveis de depressão acima do ponto de corte clínico, enquanto que 75% 270

apresentaram elevados níveis de ansiedade. Dessa forma, esses fatores podem interferir 271

diretamente na aparência física das adolescentes, a obesidade e os sintomas decorrentes do 272

hiperandrogenismo (hirsutismo e acne) podem desencadear distúrbios psicológicos como 273

depressão e problemas relacionados com a identidade feminina (Snyder, 2006; Morrison et 274

al., 2015; Trent et al., 2005), ou seja, ela tem uma insatisfação com a sua autoimagem, haja 275

vista que na sua concepção, a aparência destoa da realidade social. Além disso, elas relatam 276

que o fato de estarem acima do peso interfere diretamente na autoestima e nas suas relações 277

afetivas e sociais. Muitas buscam o isolamento social por acharem que estão fora do padrão 278

de beleza, sentem-se estranhas no seu próprio corpo, conforme relatou uma mulher que havia 279

engordado 18 kg em apenas 2 meses (Moreira et al., 2013). 280

Por outro lado, ao avaliar a qualidade de vida de adolescentes com SOP após a 281

participação em um programa de alteração no estilo de vida, estudo de Harris-Glocker et al. 282

(2010) demonstrou respostas positivas em todas as variáveis medidas para adolescentes 283

obesas inscritas. Além disso, estudos corroboram com esta linha de investigação, de que, os 284

sintomas depressivos diminuem significativamente após mudanças no estilo de vida (Rofey 285 et al., 2008) 286 287 3.2.Exercício e hiperandrogenismo 288 289

Hiperandrogenismo é o termo utilizado para descrever os sinais clínicos, devidos ao 290

aumento da ação biológica dos andrógenos, hiperandrogenemia ou hiperandrogenismo 291

(14)

3 bioquímico que é o aumento dos andrógenos no sangue (American Association of Clinical 292

Endocrinologists, 2001).O uso de contraceptivos orais é amplamente utilizado pela medicina 293

para diminuição dos sintomas do hiperandrogenismo, visto que contribui para a redução dos 294

andrógenos e melhorias nos ciclos menstruais (Lanzo et al., 2015). Entretanto, a inserção e 295

modificação dos hábitos de vida com a prática de exercícios físicos evidenciaram melhoras 296

significativas para a população alvo, tornando-se uma linha de tratamento não farmacológico 297

para a SOP (Costa et al., 2015; Ramos et al., 2016). Mesmo que, a adição de metformina não 298

oferece vantagem sobre o placebo quando combinada com modificações no estilo de vida e 299

contraceptivos. Isso sugere que o início de um programa de tratamento, incluindo mudanças 300

de hábitos sedentários, tem certo impacto positivo no bem-estar geral em adolescentes com 301

SOP; no entanto, isso não pode ser definitivamente comprovado por este estudo devido ao 302

desenho do estudo. 303

Em adolescentes, a prática de uma vida mais ativa tem se mostrado eficaz, porém há 304

poucos estudos sobre o assunto. Os princípios gerais que regem as respostas do organismo 305

ao exercício e ao treinamento físico são os mesmos para crianças, adolescentes e adultos. Por 306

outro lado, existem particularidades da fisiologia do esforço em crianças que decorrem tanto 307

do aumento da massa corporal (crescimento), quanto da maturação, que se acelera durante a 308

puberdade (desenvolvimento) (Silva et al., 2004). 309

No estudo de Lass et al (2011), adolescentes com a média de idade de 15 anos 310

participaram de uma intervenção de estilo de vida durante 12 meses, na qual foram realizadas 311

as seguintes intervenções: exercício físico, educação nutricional e terapia comportamental 312

com auxílio de profissionais capacitados. A terapia de exercício ocorreu uma vez por semana 313

durante todo o ano e consistiu de dança, jogos de bola, jogging, salto de trampolim e 314

instruções em exercício físico como parte da vida cotidiana e na redução da quantidade de 315

tempo gasto assistindo televisão (Lass et al., 2011). Vemos que para meninas adolescentes 316

essa intervenção influencia para resultados positivos, porém o tipo de exercício físico e a 317

dieta estão sendo adaptadas para a população alvo. 318

Segundo Nidhi (2012), adolescentes que realizaram intervenções de ioga por 12 319

semanas, sendo estas com duração de 1 hora, em comparação a um grupo controle que 320

executou outros exercícios físicos convencionais, obtiveram melhora nos valores de glicose, 321

insulina, lipídios e de resistência à insulina. Após o período de um ano, Nidhi (2013), através 322

de outra intervenção, agora de 14 semanas, também de 1 hora, chega a resposta de que, 323

(15)

4 mesmo sem diferenças nas medidas antropométricas, a prática da ioga melhora escores de 324

LH na relação LH/FSH, e níveis de testosterona. 325

Respostas como diminuição significativa nas concentrações de testosterona, na 326

prevalência de amenorreia e oligoamenorreia, aumento nas concentrações de SHBG e 327

supressão do escore de Ferriman-Gallwey em adolescentes são apresentadas após a 328

participação em intervenções envolvendo exercício físico (Hoeger, 2008; Lass, 2011; Nidhi, 329

2012; Nidhi, 2013). Logo, o objetivo de uma terapia que envolva uma vida mais saudável 330

através do exercício irá abordar uma correção das características da síndrome metabólica, 331

além de reduzir o hiperandrogenismo, melhorando os sintomas da acne, hirsutismo e 332

acantose, problemas nos quais são perturbadores para tal público, já que estes tendem a se 333

incomodar mais com os efeitos cosméticos a qual a SOP acomete (Harwood et al., 2007). 334

Existe uma necessidade de conscientização dos benefícios da prática de exercício físico, visto 335

que hábitos sedentários de adolescentes com SOP, em conjunto com os hábitos alimentares 336

não saudáveis, podem interagir com outros importantes fatores metabólicos, hormonais, 337

genéticos e psicológicos que levam à obesidade (Eleftheriadou et al., 2012). Mudanças no 338

IMC, redução da circunferência do quadril, adiposidade central e a diminuição da 339

testosterona total estão associados a melhorias na função menstrual (Ornstein, Copperman, 340

& Jacobson, 2011), assim como, a combinação da modificação do estilo de vida, através do 341

exercício aliado ao uso de contraceptivos orais podem contribuir para esse fato. (Hoeger et 342

al., 2008). 343

3.3.Educação Física e Saúde 344

Definir as palavras “saúde” e “educação” talvez não seja uma tarefa tão fácil. Há 345

controvérsias durante suas histórias, por um tempo achava-se que saúde era a falta de doença 346

e educação era um processo unilateral que advinha apenas do professor. Mas, durante muito 347

tempo o conceito de saúde e educação esteve intrínseco também à educação física escolar. 348

Apresenta-se um entendimento de Educação Física e sua finalidade no contexto escolar, 349

relacionada ao conceito de cultura corporal de movimento. Por isso, em um processo de longo 350

prazo, a Educação Física também deve levar o aluno a descobrir motivos e sentidos nas 351

práticas corporais, favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com elas, levar à 352

aprendizagem de comportamentos adequados à sua prática, levar ao conhecimento, 353

compreensão e analisar no seu intelecto os dados científicos e filosóficos relacionados à 354

(16)

5 cultura corporal de movimento, dirigir sua vontade e sua emoção para a prática e a apreciação 355

do corpo em movimento (Betti, 1992). 356

É preciso preparar o cidadão que vai aderir aos programas de ginástica aeróbica, 357

musculação, natação, etc., em instituições públicas e privadas, para que possa avaliar a 358

qualidade do que é oferecido e identificar as práticas que melhor promovam sua saúde e bem-359

estar. É preciso preparar o leitor/espectador para analisar criticamente as informações que 360

recebe dos meios de comunicação sobre a cultura corporal de movimento (Betti, 1992). 361

Essa ação pedagógica a que se propõe a Educação Física será sempre uma vivência 362

impregnada da corporeidade do sentir e do relacionar-se. O professor de Educação Física 363

deve auxiliar o aluno a compreender o seu sentir e o seu relacionar-se na esfera das práticas 364

corporais. 365

Em estudo com grupo controle evidenciou que adolescentes saudáveis geralmente 366

estão envolvidos em uma atividade esportiva com mais frequência do que no grupo SOP. 367

Além disso, os adolescentes com SOP eram menos propensos a estarem cientes dos efeitos 368

positivos do exercício na saúde e usá-lo como um incentivo para participar de uma atividade 369

esportiva (Eleftheriadou et al., 2012). 370

4. Conclusão 371

Após sintetizar os artigos publicados, a presente revisão aponta que adolescentes com 372

SOP apresentam diminuição na qualidade de vida, decorrentes, por exemplo, da obesidade e 373

do hiperandrogenismo (hirsutismo e/ou acne). Estes interferem diretamente na aparência 374

física das mulheres, desencadeando diminuição na satisfação sexual e também na identidade 375

feminina. 376

Nesse sentido, como abordagem educacional, as aulas de Educação Física têm um 377

papel importante para a faixa etária das adolescentes, haja vista, a disciplina será sempre uma 378

vivência impregnada da corporeidade, do movimento humano e do contato social. Com isso, 379

o professor de Educação Física deve auxiliar o aluno a aderir programas de atividade física 380

como estilo de vida, não apenas como sendo uma obrigação na grade curricular. Justificando 381

a hipótese de que adolescentes saudáveis geralmente estão envolvidos em uma atividade 382

esportiva, sendo o exercício físico como parte da vida cotidiana, reduzindo a quantidade de 383

tempo gasto assistindo televisão ou atividades de baixo gasto calórico. 384

(17)

6 Portanto, o exercício regular e a dieta saudável são as terapias benéficas aplicadas 385

como tratamento não farmacológico, que tem a função de contribuir na melhora da qualidade 386

de vida dessas meninas. A perda de peso contribui positivamente para os fenótipos da SOP 387

(hiperandrogenismo) e acredita-se que seja o método mais eficaz também para adolescentes, 388

embora seja uma das intervenções mais difíceis para os pacientes cumprirem. 389

5. Referências 390

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