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Maria Luiza Marins Holtz

Seja Bem

Sucedido nas

Relações

Humanas

MH Assessoria Empresarial

2004

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Copyright © 2004 by MH ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5.988 de 14/ 12/73. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização prévia, por escrito da editora.

Edição e Publicação, Sergio Vieira Holtz Filho

Experimente www.mh.etc.br

SEJA BEM SUCEDIDO NAS RELAÇÕES HUMANAS Uma coletânea de artigos da Profa. Maria Luiza Marins Holtz

____________________________________ MH Assessoria Empresarial S/C Ltda.

Rua Ubirajara, 446 18090-520 – Sorocaba – SP Fone (15) 3224 1266 – Fax (15) 3224 3104

e.mail: atdo@mh.etc.br ano 2004

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Para as Pessoas...

que sejam felizes.

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Notas do Editor

Dona Maria Luiza é uma pessoa encantadora. Tudo o que pregava em sala de aula ela experimentou, testou, avaliou e aperfeiçoou em casa com seus cinco filhos, na orientação pedagógica e direção do Instituto de Educação Ciências e Letras, em Sorocaba, e continua com seus 13 netos.

A criação do termo Pedagogia Empresarial é resultado da experiência no desenvolvimento de programas de treinamento empresarial oferecidos desde 1976. Hoje existem cursos de graduação e de pós-graduação com esse nome, em praticamente todo o Brasil, e sabemos que muitas vezes os próprios professores desses cursos não acreditam que o pedagogo tenha um lugar fora das salas de aulas. Por isso Dona Maria Luiza houve por bem editar e publicar um livro.

Ao oferecer o livro para algumas editoras todas disseram que não era um livro comercial. Aí ela me procurou perguntando o que eu achava de publicar o seu livro de graça, utilizando a Internet, porque o que ela queria mesmo era simplesmente divulgar uma idéia que acreditava poderia ajudar muitas pessoas e promover e valorizar o ser humano em todas as suas atividade profissionais. Construir um Mudo Bem Melhor. Assim o fizemos. Cabe dizer que os grifos, negritos, itálicos, sublinhados, maiúsculas e toda forma de expressão gráfica é exclusivamente dela, na tentativa de dar um pouco do tom da oralidade características do nosso povo, da nossa cultura. Tamanho foi o sucesso que sua agenda está lotada com palestras de esclarecimento sobre o assunto e de orientação para a escolha da atividade profissional. Hoje agradecemos àquelas editoras que com sua recusa nos deram a oportunidade de dar verdadeiro impulso ao trabalho de Dona Maria Luiza.

Desejamos que você desfrute da leitura e use e abuse deste livrinho para a sua felicidade.

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INTRODUÇÃO

Para mim é muito claro que o grande segredo do sucesso profissional e pessoal, está em saber como nos relacionarmos bem, com as pessoas.

Todos as dificuldades que encontramos nos diversos ambi-entes empresariais, familiares, escolares e sociais estão concen-tradas na qualidade das relações humanas.

Sabemos que dentro de cada pessoa há um universo forma-do com todas as influencias físicas e emocionais forma-do passaforma-do e também com todas as experiências do presente.

Sabemos também que não somos vítimas indefesas do pro-cesso educacional que nos influenciou.

O processo de reeducação é um fato incontestável e há inúmeras experiências bem sucedidas de mudanças definitivas de atitudes e comportamentos, que anulam aquelas indesejáveis ad-quiridas nas experiências do passado. É verdade também que a

reeducação depende da vontade de querer mudar.

O exemplo mais forte e indiscutível de que a relação entre as pessoas é a solução das dificuldades humanas é o Novo Testa-mento. Descobri que é a coleção mais completa e eficaz sobre Relações Humanas, cujos ensinamentos têm o objetivo de mos-trar, com segurança, como conseguirmos ser definitivamente feli-zes. São dicas de comportamento sem possibilidade de erros. Porém, infelizmente duvidamos delas e vivemos com dificuldades. Como pedagoga, ocupada em encontrar processos práticos e eficientes de conduzir os comportamentos das pessoas a mu-danças desejáveis, isto é, à aprendizagem de novas atitudes e

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portamentos mais libertadores de sofrimento, estou convencida que o segredo está nas Relações Humanas. Consulto o Novo Tes-tamento e encontro as idéias para as soluções.

Todas as dificuldades que se apresentam dentro das empre-sas, principalmente em relação à produtividade dos diretores, che-fes e funcionários sempre estão ligadas às dificuldades de relacio-namento entre as pessoas na família e no trabalho.

As pessoas humanas são o centro de todas as atividades existentes e também o objetivo da existência de todas elas. É evi-dente que não haverá necessidade de nenhum empreendimento no mundo, se não existirem as pessoas. Vivemos uns para os ou-tros.

A qualidade do relacionamento entre as pessoas é que de-termina a qualidade do empreendimento, que será sempre bem sucedido se as Relações Humanas forem bem sucedidas. Seja empreendimento empresarial, educacional, familiar, conjugal ou social. Pensando nisso, procurei enfocar um grande número de situações de relacionamento entre as pessoas e escrevi “SEJA BEM SUCEDIDO NAS RELAÇÕES HUMANAS”.

Agrupei todos os artigos que escrevi sobre o assunto. O meu objetivo é ajudar as pessoas a encontrarem mais so-luções para os relacionamentos, além das que escrevi.

Escrevi com a intenção de focalizar “a magia” das Relações Humanas.

É claro que o assunto é inesgotável. Maria Luiza Marins Holtz.

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RELAÇÕES HUMANAS

Professora Maria Luiza Marins Holtz Pedagoga Empresarial

Orientadora Vocacional

Relações Humanas é a expressão que usamos em

Peda-gogia Empresarial, para designar os resultados da comunicação entre as pessoas e as suas conseqüências.

O processo de comunicação entre as pessoas é um movi-mento de mensagens (idéias, opiniões, conhecimovi-mentos, sentimen-tos...) em duas direções, a de ida e a de volta. Significa que pode-mos considerar uma mensagem efetivamente comunicada, somente quando quem a recebe compreende claramente, sem distorções, o que foi emitido.

Da Ciência da Comunicação aprendemos que há cinco ele-mentos que compõem o processo de comunicação entre as pes-soas, e que todos têm a mesma importância quando estudamos e trabalhamos com as Relações Humanas.

1. EMISSOR – quem emite a mensagem (idéias, opini-ões, conhecimentos, sentimento...).

2. MENSAGEM – o conteúdo emitido

3. CANAL – o meio usado para a emissão da mensa-gem

4. RECEPTOR – quem recebe a mensagem

5. RUÍDOS – tudo que distorce o sentido claro da men-sagem

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percepção das conseqüências causadas pelos RUÍDOS da co-municação, na vida das pessoas.

Hoje, para ajudar a harmonizar os Relacionamentos Huma-nos, procura-se eliminar ou ao menos minimizar, tudo o que pode estar distorcendo e atrapalhando a compreensão clara de uma mensagem.

Nas Relações Humanas, nós utilizamos: · A linguagem verbal - oral e escrita

· A linguagem não verbal - gestos, expressões faciais, posi-ções do corpo, cores, sons, odores, imagens, sabores...

Para isso, usamos os cinco órgãos dos sentidos, visão, audi-ção, olfato, paladar, tato.

Além deles, outros elementos interferem no processo de co-municação entre as pessoas, ajudando ou perturbando os Relaci-onamentos Humanos.

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O PEDAGOGO E A PEDAGOGIA

NAS RELAÇÕES HUMANAS

Pedagogo é o profissional especialista em conduzir o com-portamento das pessoas, para uma mudança em direção aos ob-jetivos da Educação.

Educação é o processo de formação da personalidade de uma pessoa com todas as influências, boas e más, sofridas nas relações humanas, durante a vida. As boas influências, sempre formam uma personalidade mais saudável, mais equilibrada, mais capaz de administrar e se defender dos efeitos danosos das más influências, que sempre produzem sofrimento, a curto ou longo prazo.

O Pedagogo já existia na antiguidade como condutor das crianças até os locais onde eram dados os conhecimentos, e pre-ceptor dos filhos dos fidalgos e grandes senhores.

A Pedagogia nasceu, depois do Pedagogo, como a ciência e a arte da Educação, e tem como objetivo a prática de todos os meios mais eficazes de conduzir o comportamento das pessoas a uma mudança desejável e benéfica para a realização de uma vida mais plena.

Mudança de comportamento dirigida e conduzida a um de-terminado objetivo benéfico à pessoa humana, chama-se aprendi-zagem.

Em qualquer ambiente, em qualquer momento da nossa vida necessitamos de mudanças por aprendizagem, pois é necessário mudarmos o nosso comportamento continuamente para atingir-mos os nossos objetivos e é imprescindível saber como fazer para

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mudá-lo.

O Pedagogo é o especialista em aprendizagem e só conse-guirá estar em condições de conduzir os comportamentos huma-nos a mudanças desejáveis, se buscar os conhecimentos nas ciên-cias que o auxiliam:

· Ciências Humanas considerando o homem em si próprio. Psicologia Educacional

Ciências Biológicas – Biologia, Fisiologia, Anatomia, Higie-ne, conhecimentos básicos de Medicina Psicossomática...

Antropologia...

· Ciências Humanas considerando o homem em grupo Sociologia Educacional

Geografia Humana Estatística...

· Ciências Humanas considerando o homem e sua relação com o Divino. As Religiões Filosofia da Educação Ética Lógica Metafísica...

As ciências ensinam os conhecimentos obtidos através de suas observações, pesquisas e conclusões. A Pedagogia ensina, através de processos pedagógicos, COMO praticar esses

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conhe-cimentos.

A Pedagogia é prática.

Com os conhecimentos oferecidos pelas ciências, o Pedagogo consegue, através de procedimentos e práticas pedagógicas, de-monstrar praticamente COMO conduzir os comportamentos a mudanças benéficas e desejáveis, para um bom desenvolvimento de personalidade, isto é, uma boa educação e suas conseqüências nas relações humanas.

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A EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Educação é o processo de formação da personalidade das pessoas com as influências recebidas durante toda a sua vida, em todos momentos e em todos os lugares.

Então, não existe pessoa sem educação.

Há pessoas bem educadas e pessoas mal educadas, de-pendendo da qualidade das influências que formam a sua perso-nalidade.

Pedagogos famosos, hoje e sempre, concluíram e afirmam que não há boa Educação, sem o ideal de ajudar a construir um mundo melhor. Não há bom educador que possa dispensar-se de cultivar nas pessoas a nobreza de alma. Isso quer dizer, que se considera Educação, propriamente dita, um processo de boas in-fluencias, positivas e construtivas.

Educação, portanto, é o conjunto de influencias, de ações e de sugestões, exercidas sobre as pessoas no sentido de aprovei-tar de maneira progressiva, todas as suas possibilidades, no inte-resse individual e também no inteinte-resse coletivo, para que elas se tornem aptas a viverem nos seus ambientes, contribuindo o me-lhor possível para o bem estar e o progresso da sociedade.

Alem de formar cidadãos, a boa Educação, isto é, a boa formação de personalidade, tem que preparar as pessoas para o desempenho de um trabalho profissional que promova a sua rea-lização pessoal baseado na sua vocação, nos seus conhecimen-tos, na sua situação social, etc...

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Para isso, os bons educadores, pais, professores, familiares, etc... Atendem sempre aos interesses espirituais, morais e materi-ais, porque, na verdade, eles realizam a obra educativa por inter-médio do espírito das pessoas, que a projeta para o desenvolvi-mento da cultura, usos e costumes e interesses materiais.

Nas relações humanas, se percebe os resultados de uma boa Educação, pela habilidade que as pessoas bem educadas tem em viver com eficiência. Sabem trabalhar com suas experiências úteis do passado, e com os conhecimentos que a ensinam construir um futuro melhor. Aprenderam a utilizar todas as suas potencialidades. É imprescindível sabermos que a Educação, por mais re-quintada que seja, não realiza totalmente a pessoa, se não consi-derar a atração irresistível que todas sentem pelo Criador Infinito. A arreligiosidade é fenômeno anormal, contrário às aspirações mais íntimas da natureza humana.

“Uma verdade domina a boa Educação: Toda a

dignida-de do homem residignida-de no seu pensamento e no seu ato livre e perfeito, de acordo com seu objetivo existencial. O pleno de-senvolvimento da pessoa humana realizar-se-á na livre ade-são do seu espírito à Bondade, à Beleza, à Verdade Suprema, isto é, a Deus”. Rey Herme.

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O ENSINO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

As únicas coisas certas na nossa vida são as mudanças cons-tantes. Elas acontecem diariamente e permanentemente, mesmo que não tenhamos consciência delas. As nossas mudanças são inevitáveis e podem acontecer de duas maneiras:

· Por maturação à medida do nosso amadurecimento, nosso crescimento e desenvolvimento natural.

· Por aprendizagem, que acontecem nas nossas atitudes e

comportamentos, de forma estimulada, provocada, conduzida e dirigida a um fim determinado.

Ensino é um processo de comunicação, como qualquer

ou-tro. Há um “emissor” que envia “mensagens” através de “um ca-nal”, para um “receptor” ou “receptores” que devem recebê-las sem “ruídos“, isto é, sem distorções, exatamente como o emissor deseja.

Se a “mensagem”, foi bem recebida, provocou as mudanças desejadas de atitude e comportamento dos receptores, sinal de que houve realmente comunicação.

Assim também, só há ensino, quando aqueles que ensinam, pais, religiosos, monitores, professores, etc., conseguem as mu-danças desejáveis, daqueles que devem aprender, isto é, mudan-ças por aprendizagem. Se não houver mudanmudan-ças, não houve

ensi-no.

Quando ensinamos verdadeiramente, somos excelentes agen-tes de mudanças desejadas, benéficas e definitivas nas atitudes e

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comportamentos das pessoas humanas.

Podemos ensinar e aprender em todos os momentos e em todos os lugares.

Ensinar é, acima de tudo, relacionamento humano, sincero e emotivo, sempre com a intenção de ajudar e o objetivo de fazer manifestar mudanças positivas e definitivas nas atitudes e compor-tamentos das pessoas, de acordo com o que está sendo ensinado. Somente com um relacionamento humano sincero e emotivo conseguimos comunicar e transmitir experiências, conhecimentos, informações ou esclarecimentos úteis e indispensáveis a uma boa educação, isto é, uma boa formação de personalidade.

A formação ou modificação da conduta humana é conseguida, dependendo sempre da qualidade do relacionamento humano en-tre quem ensina e quem deve aprender.

Está comprovado que é a personalidade entusiasta, incentivadora e positiva de quem ensina que contagia e verdadei-ramente educa e provoca mudanças por aprendizagem.

Uma personalidade entusiasta sempre cultiva um relaciona-mento humano com amor, bondade e compreensão. É um exem-plo daquilo que ensina. E, por isso, sempre consegue aprendiza-gem.

A atmosfera alegre, animadora, descontraída, disciplinada e organizada do ambiente onde se ensina, é outro fator que esti-mula e favorece as mudanças por aprendizagem.

Os materiais didáticos, recursos audiovisuais ou multi-sen-soriais, servem apenas como “canais” para ajudar na comunica-ção. Eles devem sempre ser adequados ao jeito de ser de quem ensina.

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Por outro lado, a incoerência de quem ensina, isto é, prega o que não faz, não convence e impossibilita as mudanças por apren-dizagem.

E, o medo, as ameaças, as acusações, as impaciências, as irritabilidades, as gritarias, a anarquia e bagunça são os grandes bloqueios para as mudanças por aprendizagem.

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A PEDAGOGIA EMPRESARIAL E

AS RELAÇÕES HUMANAS

Acredito na Pedagogia Empresarial, há muitos anos, quando conheci as verdadeiras funções do Pedagogo, como condutor do comportamento das pessoas em direção a um objetivo determi-nado e da Pedagogia como ciência e arte da Educação, o proces-so de influências que formam a perproces-sonalidade humana.

Ainda lecionava nos cursos de Magistério, de Aperfeiçoa-mento de Professores e de Administração Escolar e posterior-mente no Departamento de Pedagogia da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Sorocaba (hoje UNISO), nas cadeiras de Metodologia do Ensino e Prática de Ensino, já percebia que além da Escola, as Empresas seriam as grandes beneficiadas pelos tra-balhos e atividades pedagógicas.

Sempre incentivei meus alunos da faculdade a elaborarem projetos pedagógicos, que apresentavam como avaliação, e os ofereceram às empresas. Sentia que só a Escola era muito pouco em relação à amplitude das funções do pedagogo.

Em 1976 criamos uma empresa de Treinamento e Consultoria Empresarial e no nosso trabalho, até hoje, tenho comprovado cada vez mais:

· A necessidade dos trabalhos pedagógicos dentro das em-presas.

· A admiração dos empresários pelos nossos trabalhos e seus resultados.

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ais. Ambas agem em direção à realização de objetivos definidos no trabalho com as mudanças do comportamento das pessoas. Escrevi um livro “LIÇÕES DE PEDAGOGIA EMPRESARIAL” que nasceu da necessidade de material que ajude o trabalho do pessoal responsável pelas relações humanas nas empresas. Até hoje nada parecido existe sobre o assunto.

Desejo ajudar esses profissionais que para mim, se dedicam ao aspecto mais lindo da vida empresarial, a satisfação profissio-nal das pessoas que aprendem alguns segredos das relações hu-manas e manifestam seus talentos e dons através do trabalho.

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RELAÇÕES HUMANAS DENTRO

DA EMPRESA

Pedagogia e Empresa, casamento perfeito.

A Pedagogia e a Empresa têm o mesmo objetivo em relação às pessoas, principalmente nos tempos atuais.

· Empresa sempre é uma associação de pessoas, para ex-plorar uma atividade com objetivo definido, liderado pelo Empre-sário, pessoa empreendedora, que dirige e lidera a atividade com o fim de atingir ideais e objetivos também definidos.

· A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica doutrinas e princípios visando um programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as faculdades da personali-dade das pessoas, de acordo com ideais e objetivos definidos. A Pedagogia também faz o estudo dos ideais, segundo determinada concepção de vida e dos meios mais eficientes e eficazes para realizá-los.

Vejam que tanto a Empresa como a Pedagogia agem em direção a realização de ideais e objetivos definidos, no trabalho de provocar mudanças no comportamento das pessoas.

Esse processo de mudança provocada, no comportamento das pessoas em direção a um objetivo definido, chama-se apren-dizagem.

Aprendizagem é a especialidade da Pedagogia e do Pedagogo.

Para que a Empresa consiga as mudanças desejadas no com-portamento das pessoas, os meios utilizados têm que ser

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dos aos seus objetivos e ideais.

Desde 1976 quando iniciamos nossas atividades de Treina-mento e Consultorias empresariais, sempre adotamos postura pe-dagógica. Nunca utilizamos “pacotes prontos”.

Consideramos essenciais os conhecimentos da filosofia de vida e dos ideais do Empresário e da Empresa para a aplicação dos meios mais adequados e eficazes.

Os programas de ação estão sempre visando à orientação, o aperfeiçoamento e o estímulo das faculdades humanas, dando pri-oridade à excelência da produtividade pessoal.

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A IMAGEM DE UMA EMPRESA

NAS RELAÇÕES HUMANAS

A imagem de uma empresa nasce dentro dos seus dirigentes. Inúmeras pesquisas comprovam, que o ponto de partida no processo de construção da imagem de uma empresa na mente do público (positiva ou negativa), é sempre subjetivo, isto é, de den-tro das pessoas que constituem a empresa, e não de fora. Ela se forma nos pensamentos e nos sentimentos dos seus dirigentes, dos seus funcionários, dos seus fornecedores, dos seus clientes e daí se amplia para o público.

A imagem que o público tem da empresa é um dos aspectos chaves, que contribuem para o seu sucesso ou malogro.

O caminho mais rápido na construção da imagem positiva da empresa, desde o início das suas atividades, é o trabalho de rela-ções humanas com alta qualidade, junto ao seu público interno

dirigentes, funcionários, fornecedores e clientes.

Em seguida, o trabalho com os aspectos externos, como pré-dio, fachada, uniformes, funcionárias bonitas, móveis finos, tape-tes, cortinas, belos impressos, logotipo atraente, publicidade na mídia, etc...

Se essa ordem for invertida, em curto prazo notamos que a ausência de motivação, o desinteresse, e a baixa produtividade dos funcionários começa a gerar a falta de atração de novos clien-tes.

A imagem de uma empresa se projeta dos sentimentos e pensamentos para fora.

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Tudo o que o público interno (as pessoas que se relacionam com a empresa) pensam e sentem a respeito dela, naturalmente expressam na convivência do dia a dia. Muito mais rápido do que imaginamos, esses comentários vão se ampliando, se alastrando, e a imagem positiva ou negativa, vai sendo construída.

O segredo está no interesse, na alegria e no entusiasmo dos dirigentes e, em decorrência, dos funcionários. São sentimen-tos que produzem aumento da produtividade, melhora do desem-penho, animação dos fornecedores, satisfação dos clientes e óti-mos comentários. É a força mágica do “boca a boca”. O marketing do “buchicho”.

Vale a pena, investir primeiro nas relações humanas har-moniosas dentro da empresa. Criar excelente imagem e atrair óti-mas surpresas. Os aspectos exteriores devem ser conseqüência.

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AS CORES NAS RELAÇÕES

HUMANAS

É importante sabermos que as cores são vibrações que têm uma linguagem simbólica muito comunicativa nas relações huma-nas.

As cores das roupas, das embalagens, dos ambientes, dos objetos, etc..., são comunicações não-verbais que estão sem-pre interferindo na emissão ou recepção de uma mensagem atra-vés da visão. Da Ciência da Comunicação aprendemos:

O branco é a presença de todas as cores e realça todas as cores que estão próximas. Harmoniza-se com todas. Simboliza claridade e silencio. Pode comunicar alegria, paz, inocência,

pureza, verdade, honestidade, integridade, prestígio, distinção, superioridade, leveza, segurança...

O amarelo é a mais alegre das três cores primarias

(amare-lo, azul e vermelho). Simboliza o ouro, a riqueza, o sol. Pode

comunicar luz, ação, poder, força selvagem, altivez, e em tons bem fortes pode comunicar raiva, atrevimento, falsidade...

O alaranjado é a cor que estimula o avanço. Simboliza ouro,

riqueza. Pode comunicar propriedade, fartura, dinamismo, ar-dor, entusiasmo, calor externo...

O vermelho é a cor de vibração mais forte, de maior

apa-rência, visibilidade e força de atração. Simboliza sangue, guerra. Pode comunicar as paixões mais violentas do homem: ódio, amor,

raiva, afetividade forte, pecado, crueldade, destruição, dis-cussão, disputa. Estimula a tensão muscular, ativa a respira-ção, aumenta a pressão arterial... Cansa com facilidade.

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O azul é essencialmente atmosférico e reduz a pressão

arte-rial. Simboliza frescor. Pode comunicar esperança, serenidade,

felicidade, tranqüilidade, sinceridade, pureza, recolhimento, calma, verdade, inteligência, raciocínio, sabedoria, imortali-dade...

O verde é a cor que menos cansa a visão. Combate a fadiga

e o cansaço físico. Simboliza vegetação úmida, fresca e confortante. Pode comunicar liberdade de espírito, alegria, equilíbrio das

emoções, união entre homem e natureza, meditação, fé, con-templação...

O cinza é a mistura do branco com o preto. Simboliza

su-perfícies ásperas, úmidas e frias. Pode comunicar sossego,

mode-ração, humildade, segurança...

O preto é ausência de todas as cores e absorve a luz

trans-formando-a em calor. É a cor especial para roupas de inverno. Simboliza solenidade, profundidade, dominação. Pode comuni-car depressão, azar, maldição, perversidade...

Se estivermos atentos, podemos usar as cores para comuni-car conscientemente uma determinada mensagem em circunstancias especiais.

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OS GESTOS NAS RELAÇÕES

HUMANAS

A LINGUAGEM DO CORPO

O conhecimento da linguagem não verbal do corpo é im-prescindível para todos que desejam harmonia nas relações com as pessoas, como vendedores, secretárias, pessoal de recepção e atendimento ao cliente, assessores, diretores, chefes, esposas, ma-ridos, pais, filhos, amigos, etc...

A grande maioria das pessoas ignora, porque não percebe conscientemente, a existência da linguagem do corpo quando se relacionam. Gestos das mãos, dos braços, gestos das pernas, com-portamento do olhar, posições do corpo, etc. comunicam normal-mente a verdade que as palavras não conseguem dizer.

Raramente nós estamos cientes de nossos gestos e movi-mentos durante uma comunicação, que podem estar contando uma “história”, enquanto nossa voz está contando outra.

Os gestos são a linguagem do inconsciente e as palavras a linguagem do consciente.

Cientistas não-verbalistas, são estudantes do comportamen-to humano, que se dedicam a estudar as atuações não-verbais dos seres humanos, através dos gestos e movimentos.

Resultados de pesquisas feitas por eles, mostram o impacto total de uma mensagem emitida:

1º – Emitida para um grupo de pessoas:

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-Comunicação Vocal - (incluindo tom de voz, inflexões e

outros sons) – 38%

-Comunicação Não-Verbal – (gestos e movimentos) – 55%

2º - Numa conversa frente a frente, o impacto é: -Comunicação Verbal - ( palavras faladas) – 35% -Comunicação Não-Verbal – ( gestos e movimentos) – 65%

A maioria dos pesquisadores concorda em 6 pontos:

1. O corpo fala.

2. O canal verbal (palavras faladas ou escritas) é usa-do para transmitir informações.

3. O canal não verbal (gestos e movimentos) é usado para ajustar atitudes entre as pessoas, como substituto de mensagem verbal, e como ampliador do conteúdo da men-sagem verbal.

4. Independente da cultura, palavras gestos e movimen-tos sempre acontecem junmovimen-tos

5. Quando a linguagem do corpo (gestos e

movimen-tos) não está de acordo com a linguagem verbal (as palavras),

temos a percepção da mentira.

6. As mulheres são, geralmente, mais perceptivas que os homens. Elas têm habilidade para captar e decifrar sinais não-verbais alem de possuírem olho acurado para perceberem e sen-tirem mentiras.

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através de leituras e cursos melhora muito a qualidade das rela-ções humanas.

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10 A ATENÇÃO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Atenção é necessidade humana de afeto.

A Psicologia Educacional ensina que a necessidade

huma-na de receber afeto é satisfeita pela atenção.

Necessidade, em psicologia, é um “impulso” natural de

sa-tisfazer uma carência, que todas as pessoas de todas as idades sentem e que determina a sua maneira de se comportar.

A maioria das pessoas sente carência de afeto. São raras as exceções.

Afeto é troca de energia entre os seres humanos. É troca de Atenção em todas as suas formas: amor, carinho, cuidado, inte-resse, gentileza, etc... Energia que precisamos para viver melhor.

Isso significa, que todos nós, sem exceção, sentimos um “im-pulso”, uma necessidade forte, de receber atenção das pessoas. Quando não conseguimos, sentimos frustração e assumimos com-portamentos para “chamar a atenção”:- Usamos roupas ou sapa-tos extravagantes, fazemos penteados exóticos, ficamos “doen-tes”, ficamos “tris“doen-tes”, fechamos a “cara”, falamos e rimos bem alto, contamos tragédias, desempenhamos o papel de sofredores, “choramos sem motivo ”, nos mantemos desarrumados, relaxa-dos na aparência, etc... Tudo isso, porque temos necessidade de atrair a atenção das pessoas, que é na realidade necessidade de receber afeto.

Quando recebemos a atenção de alguém, estamos recebendo desse alguém, através do olhar e do seu ouvir atento, muita

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energia que faz nos sentir bem.

Para compreendermos melhor, basta lembrarmos do nosso sentimento, quando não fomos ouvidos por alguém que nem olhou para nós porque estava “ocupado”, atento com outra coisa.

A única solução.

A Psicologia Educacional ensina que para satisfazermos essa nossa necessidade natural de atenção, só há uma solução:

Começarmos a treinar a ouvir e dar atenção às pesso-as. Todos que experimentaram obtiveram sucesso.

Quando olhamos para as pessoas e as ouvimos com toda

atenção, passamos a receber atenção especial de todas elas,

principalmente daquelas que são importantes para nós. É a Lei de

Ouro. Mateus 7:12

Os casais, familiares e colegas que aprendem a dar atenção conseguem ser grandes amigos.

As instituições, empresas e profissionais que capricham em

dar atenção ao cliente, são vitoriosos e conseguem grandes

ven-das.

Todas as pessoas têm carência psicológica de afeto, de

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11 O ELOGIO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

A COMPETÊNCIA DE RECONHECER

Elogiar é reconhecer, é enaltecer, é exaltar, é elevar as quali-dades de uma pessoa, expressando-as, diretamente a ela, de ma-neira sincera. Mesmo que para nós a qualidade reconhecida seja “simples demais”.

Elogiar descobre talentos escondidos. Esse foi o

resulta-do das experiências pedagógicas feitas com elogios, no ambiente empresarial e também no ambiente escolar. Foi surpreendente perceber que a pessoa elogiada passa a manifestar, permanente-mente, a qualidade enaltecida. O elogio focaliza e fortalece uma qualidade, de tal maneira, que ela jamais enfraquece. Na realida-de, o elogio é uma das expressões verdadeiras de Amor e de

Amizade.

Pesquisas realizadas, em Pedagogia Empresarial sobre as “os-cilações da produtividade humana”, mostram que todo ser huma-no “clama” desesperadamente por reconhecimento. Ficou prova-do também, que toprova-dos nós, sem exceção, temos inúmeras quali-dades e que muitas delas permanecem escondidas, por causa do tipo de educação que recebemos, que evita focalizar nossos acer-tos e sucessos, focalizando e exaltando sempre os nossos erros e fracassos, tudo aquilo que não deu certo.

Uma das maiores satisfações de todo ser humano, que lhe proporciona sentimento de felicidade é sentir-se bem consigo mesmo, necessário e desejado para alguma coisa em algum lugar.

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Então, como devemos agir?

É óbvio que todos nós necessitamos uns dos outros, em to-dos os ambientes em que vivemos. Por isso, temos que treinar, isto é, repetir muitas vezes, a atitude de reconhecer e de elogiar, quando percebemos as qualidades de alguém.

Quando começarmos a reconhecer e elogiar espontaneamen-te as qualidades das pessoas e aprendermos a aceitar naturalmen-te os elogios que recebemos, sem desconfianças, porque são ex-pressões de bondade, estaremos harmonizando e enriquecendo as nossas Relações Humanas com Amor e Amizade.

Amor e Amizade são “alimentos” essenciais em qualquer ida-de.

A Regra de Ouro é: “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a LEI”. Mateus 7,12

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12 A AVALIAÇÃO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Avaliar significa dar valor, apreciar, estimar o merecimen-to, reconhecer a grandeza. Aurélio. Está bem claro que não é

desvalorizar.

Temos um hábito muito desagradável, herdado do nosso sis-tema de educação, de fazermos “avaliação” das pessoas, pelas suas atitudes e seus comportamentos, comparando-as conosco ou com os outros.

Cada vez que fazemos esse tipo de “avaliação“, freqüentemente nos dedicamos a desvalorizá-las, a depreciá-las. Procuramos descobrir nelas o maior número de defeitos, de er-ros, de falhas e fracassos. Isso acontece com os pais em relação aos filhos, com os professores em relação aos alunos, com

“ami-gos” entre si.

Observem. Os grandes vencedores, os campeões em qual-quer atividade, só conseguem a vitória porque fazem a sua avalia-ção em relaavalia-ção a si próprios.

Aliás, a verdadeira e justa avaliação é aquela que

faze-mos analisando o nosso o progresso nos nossos desempe-nhos comportamentais.

“Como eu era?” “Como sou agora?”

Todos nós reconhecemos a nossa grandeza quando perce-bemos valor de nos vencermos ou a grandeza das outras pesso-as quando percebemos o valor de se vencerem.

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com os outros.

A grande justiça é reconhecermos a grandeza de nos

ven-cermos, nos superarmos cada vez mais.

Isto é dar valor, apreciar, estimar o merecimento, reconhe-cer a grandeza, fazer avaliação.

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36

13 A FÉ NAS RELAÇÕES HUMANAS

Segurança íntima e confiança

Está comprovado que há uma coincidência em todos os re-lacionamentos humanos. As pessoas que têm fé são as que mais progridem e conseguem grandes realizações.

Aliás, a fé é o elemento fundamental e indispensável das re-alizações.

A fé é a energia poderosa, a força da concretização dos nossos sonhos.

Sobre a fé, vejam o que ensina o maior best seller do mun-do, a Bíblia.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se

espe-ram, e uma certeza das coisas que não se vê” Hebreus, 11 –1 “Vai, e como creste te será feito”. Mateus, 8-13

“Por que temeis, homens de pouca fé?” Mateus, 8-26

A ausência de fé no Bem gera a presença do medo, que é fé no mal.

Há certas características que se repetem em todas as pesso-as que tem fé:

· Sentem que a vida é boa;

· Sentem-se felizes nas mais variadas situações;

· Acreditam que Deus é o Bem onipresente, que vive nelas e elas Nele;

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· Confiam cegamente na bondade de Deus.

· São convictas da disponibilidade de Deus para elas; · Acreditam que só Deus tem todo o poder;

· Dominam facilmente o medo;

· Sabem que tudo o que acontece a elas é o melhor para elas; · Vivem intimamente seguras e confiantes; Vivem com fé no Bem.

Exercitando a FÉ

“É um grande erro lutar para produzir fé viva dentro de

si. Isso só pode resultar em fracasso. Deve-se, isso sim, agir como se tivesse fé. Represente o que você deseja que aconte-ça, e estará expressando fé verdadeira. Esta é a maneira cer-ta de usar a voncer-tade de ter fé, compreendida cientificamen-te”. Emmet Fox

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38

14 A INTELIGÊNCIA NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Inteligência é a nossa capacidade de vencer dificuldades.

A Psicologia Educacional mostra com muita clareza que “não existe pessoa burra”.

Todos nós somos capazes de vencer as dificuldades que nos apresentam. Somos capazes de aprender a vencê-las.

As dificuldades que uma pessoa tem de aprender, estão liga-das às dificuldades daqueles que devem ensiná-la. Mesmo pesso-as excepcionais com deficiência mental ou física, conseguem apren-der, se usarmos técnicas adequadas para ensiná-las.

A questão está apenas na qualidade de quem ensina. Maria Montessori, médica e educadora revolucioná-ria, que iniciou suas experiências educacionais com crian-ças excepcionais, afirmava e provava: - “Se alguém não

aprendeu é porque ninguém soube ensinar”. Seus alunos

ex-cepcionais concorriam com crianças normais nos concursos públicos, e eram todos aprovados.

Ensinar é Ciência e Arte.

Ciência, porque exige tecnologia fundamentada nos co-nhecimentos de Psicologia Educacional.

Arte, porque exige capacidade de criar nas pessoas,

sensações e estados de espírito que levem a uma mudança

de-sejável de comportamento, isto é, à aprendizagem. Exige

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traba-lho, na família, na escola, em qualquer lugar.

Ensinar é Relacionamento Humano sincero e emotivo O objetivo é promover a manifestação de mudanças positi-vas duradouras nas pessoas. O processo de ensinar alguém exige espírito de doação, para se conseguir a aprendizagem

(ensinar-aprender-mudar). Por isso, esse processo sofre as influências:

da personalidade otimista e entusiasta de quem ensina, do ambiente agradável e alegre do local,

do conhecimento a respeito do assunto a ser ensinado. Sem essas condições, as pessoas não aprendem, não por falta de inteligência, e sim porque não houve verdadeiramente

en-sino.

Se ensinarmos, qualquer coisa, a alguém, sempre com amor, dedicação, entusiasmo e técnica, fazemos acontecer nele uma mudança para melhor. Sentimos a felicidade que isso proporciona e todos saem ganhando, porque “não existe pessoa burra”. Expe-rimente.

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15 A RECREAÇÃO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Ação de criar novamente o equilíbrio – Re-crear-ação Recreação é atividade que diverte e entretém as pessoas em

ativa participação, pelo prazer, pela livre escolha, pela

espon-taneidade e liberdade, produzindo reequilibrio mental e físico.

A Recreação utiliza a Energia Vital que emana do nosso inte-rior. Por isso recria a alegria, a auto-estima e o bem estar. É força propulsora de desenvolvimento da personalidade integral e tem influencia positiva sobre a nossa fisiologia e o nosso cérebro, fa-vorecendo a liberação de endorfinas que agem no fortalecimento do nosso sistema imunológico, nossa saúde física e mental.

A Recreação contribui, portanto para o nosso aperfeiçoa-mento total, proporcionando a nossa maior aproximação com o Criador.

Conhecendo os efeitos curadores e restauradores da Recre-ação, é fácil compreender porque as pessoas que a praticam são mais sadias, mais naturais, mais espontâneas, alegres, tranqüilas, satisfeitas e menos estressadas e menos artificiais. São pessoas agradáveis nas relações humanas porque diariamente, durante 1 hora ou mais, cultivam seu equilíbrio.

O reequilibro através da Recreação deve ser cultivado diari-amente.

Cultivar nosso equilíbrio é sintoma de Inteligência Emocio-nal.

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praticá-la, durante 1 hora ou mais todos os dias.

A Recreação está agrupada em três tipos de atividade:

· Atividades Religiosas – Todas aquelas atividades que

refazem a nossa ligação com o Nosso Criador: - Leituras Espiritu-ais, Oração, Cerimônias Religiosas, Meditação, etc...

· Atividades Artísticas – Todas as atividades que

expres-sam o Belo de todas as coisas: - Música, Pintura, Dança, Canto, Desenho, Decoração, Artesanato em geral, etc...

· Atividades Esportivas - Todas as atividades que

exerci-tam o nosso corpo físico, templo do Espírito, realimentando-o da Energia Vital: - Respiração, Caminhada (de preferência ao ar li-vre), Natação, Jardinagem, Dança, Ginástica, etc...

No início, temos que forçar a prática da Recreação até criar o hábito, porque na nossa cultura, por falta de conhecimentos, a Recreação é considerada atividade de vagabundos e desocupa-dos que pode ser praticada só nas férias.

Observação – Experimente, todos os dias, de manhã ou a

tardezinha, fazer uma caminhada de 1 hora (se possível ao ar li-vre), respirando profundamente e repetindo uma pequena Ora-ção. Sinta a “Re-criação” da alegria de viver e da paz de espíri-to.

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16 A ESPIRITUALIDADE DO

PENSAMENTO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Uma coisa que nos chama atenção, até com muito espanto, é a mudança de vida das pessoas conhecidas que começam a freqüentar e se integrar num movimento religioso ou na prática de uma religião.

Religião é atividade espiritual, do “coração” e conseqüente-mente mental e material, de re-ligação constante e permanente com o nosso Criador, a única fonte de vida plena.

À medida que o nosso pensamento vai se espiritualizando, o nosso coração vai mudando, a nossa vida vai simplificando e mui-tas coisas, antes consideradas importantes, tornam-se sem impor-tância e desinteressantes. Passamos gradualmente a conhecer pes-soas diferentes, ler livros diferentes, passar o tempo de maneira diferente e nossa conversa muda completamente de qualidade.

Todas essas mudanças acompanham a mudança do “cora-ção” e nunca a precede.

“....as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram

no-vas....” II Corintios 5-17

· Descobrimos que a opinião das outras pessoas, que antes considerávamos como coisa vantajosa, já parece sem nenhuma importância.

· Os aplausos por nossos atos exteriores passam a ter uma força muito fraca e efêmera.

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· Reconhecemos que os resultados que valem a pena são aqueles obtidos na mudança da nossa consciência.

· A nossa fisionomia se torna mais jovial, mais serena, mais feliz e menos estressada.

Se considerarmos que na vida, a nossa motivação mais forte é o desejo de felicidade, quando espiritualizamos nosso pensa-mento esse desejo se torna satisfeito cada vez mais. A cada dia que passa somos mais felizes, independente das circunstancias.

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44

17 AMOR E MEDO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Encontramos pessoas que conseguem cultivar um relaciona-mento humano muito agradável. Têm facilidade de compreensão e de fazer amigos, são atenciosas e interessadas, não são descon-fiadas, são calmas, alegres e sinceras e se projetam rapidamente onde vivem e trabalham.

Normalmente, essas pessoas demonstram não serem ganan-ciosas, porém, são bem sucedidas.

Em diferentes situações, são pessoas que lideram, atraem outras pessoas e criam um ambiente construtivo. Seguramente aprenderam a viver o verdadeiro amor.

Emmet Fox, filósofo metafísico, que dedicou a sua vida ensi-nando o verdadeiro sentido de viver, nos dá explicações científi-cas sobre esse modo de vida:

“Na realidade só há dois sentimentos que o ser humano pode cultivar: amor e medo. Todos os outros sentimentos são manifes-tações com aparências diferenciadas desses dois”.

Assim, a alegria de viver, o interesse, a fé, a coragem, a paz, a beleza, a vitalidade, a ternura, a compreensão, a bondade, a amizade, a boa vontade.... são manifestações do amor.

A raiva, o ciúme, a preocupação, a ansiedade, o res-sentimento, o ódio, a culpa, a insegurança, a mágoa, a inimi-zade, a inveja, a ganância, a vingança... são manifestações

disfarçadas do medo.

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· O amor (e suas manifestações) é sempre criativo e constru-tivo e

· O medo (e suas manifestações) é sempre destrutivo”. Viver o Amor nos torna mais sadios, mais dinâmicos, mais confiantes, mais produtivos, mais felizes, mais compreensivos, mais amigos.

Viver o medo nos traz doenças, nos torna desanimados, des-confiados, infelizes, revoltados, implicantes, etc...

Treinar a praticar o verdadeiro amor, até aprender é muito vantajoso para nós.

“O Amor é paciente; O Amor é serviçal; O Amor não é

invejoso; O amor não se exibe; O Amor não se incha de orgulho; o Amor não faz nada de inconveniente; O Amor não procura o seu próprio interesse; o Amor não se irrita; O Amor não guarda rancor; o Amor não se alegra com a injustiça; O Amor se alegra com a verdade; o Amor tudo desculpa. O Amor sempre crê. O Amor espera; O amor tudo suporta; O Amor jamais passará.” (1

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46

18 O CRISTIANISMO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Na nossa sociedade predomina o Cristianismo.

Quando nos defrontamos, nas nossas relações humanas, com pessoas que se interessam e buscam sinceramente os ensinamentos que o Cristianismo proporciona, e passam a praticá-los, percebe-mos que se tornam muito diferentes das demais. Passam a ser, acima de tudo, alegres e serenas ao enfrentarem suas dificuldades. São acima de tudo, confiantes no sucesso.

A maioria das pessoas se considera cristã, porém, raramen-te se inraramen-teressa pela busca e prática dos conhecimentos contidos no Cristianismo.

Os ensinamentos cristãos favorecem o equilíbrio emocional ao enfrentar as dificuldades próprias da vida. Dão respostas para questões que freqüentemente nos perturbam. Por isso as pessoas que estudam e praticam os ensinamentos de Cristo se tornam muito diferentes das demais.

O Cristianismo nos ensina sobre: · A natureza de Deus.

· A nossa natureza. · O significado da vida. · O significado da morte. · Porque erramos.

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sofrimen-to.

· Porque ficamos doentes, pobres, infelizes. · Como vencer todos os males.

· Como é tolo o homem que se afasta da integridade. · Como somos punidos por intermédio dos nossos erros e o quanto é desastroso persistir neles.

· Que todas as pessoas, boas ou más, têm acesso a Deus Pai Amoroso que perdoa completamente a quem se corrige.

Esses conhecimentos praticados mudam definitivamente a vida e a conduta das pessoas que se destacam entre as demais, pela capacidade de viver feliz.

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19 A ÉTICA NAS RELAÇÕES

HUMANAS

O QUE É ÉTICA?

“Ética é o estudo dos juízos de apreciação, referentes à conduta humana, capaz de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada pessoa ou

sociedade, seja de modo absoluto.” Aurélio

Significa que a Ética nos apresenta resultados de estudos da conduta humana, positiva ou negativa, suas respectivas conseqü-ências para o bem ou para o mal e seus efeitos a curto ou longo prazo.

Várias Empresas Internacionais de Consultoria Empresarial atingiram seu grande porte, somente depois de eliminarem defini-tivamente os procedimentos antiéticos. Concluíram, por experiên-cia própria, que apenas as condutas éticas conseguiram levar ao sucesso duradouro. Os seus trabalhos de pesquisa com os vários tipos de empresa comprovaram o fracasso das condutas antiéticas, que lesam e prejudicam uma pessoa, um grupo ou a sociedade.

Além disso, as condutas antiéticas são sintomas da falta de Inteligência Emocional (IE) e são as causadoras das ruínas de pro-fissionais e de empresas que não conseguiram permanecer no mer-cado, apesar da aparente prosperidade dos primeiros anos.

Quais são as condutas éticas?

São aquelas que demonstram o elevado quociente da nossa Inteligência Emocional (QE) e que, nas relações humanas de ne-gócios ou não, sempre consideram e respeitam as vantagens de

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todos os envolvidos.

Existe um Teste de Ética usado por profissionais e empresas classificadas como vencedoras, que está fazendo sucesso no mundo empresarial. Usando esse teste, conseguimos detectar o grau do quociente da nossa Inteligência Emocional (QE) e a qualidade éti-ca de nossas condutas pessoais, profissionais e empresariais. E se produzirão retornos pessoais e empresariais positivos ou negati-vos.

· Teste de Ética;

“Ao tomar uma decisão, faça 3 perguntas:

1 – É uma decisão legal? (do ponto de vista civil, criminal e em relação à política da empresa?).

2 – É uma decisão imparcial? (Todos os envolvidos serão ganhadores?)

3 – Vou me sentir bem comigo mesmo, tomando esta

de-cisão?- (Se for publicado nos jornais? / Se a minha família

sou-ber?) “

· Se as 3 respostas forem positivas, o quociente da nossa Inteligência Emocional (IE) é alto e a nossa decisão provocará retornos de excelentes resultados.

· Se forem negativas, os retornos serão comprovadamente desastrosos a curto ou longo prazo e devemos desenvolver, com urgência, o quociente da nossa Inteligência Emocional (IE).

Atualmente, para evitar as conseqüências desastrosas da falta de ética, inúmeras instituições, empresariais ou não, possuem seu

Código de Ética obrigatório para todos os participantes,

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A integridade é a única conduta vencedora e sintoma de alto quociente de Inteligência Emocional.

Livro consultado: “O Poder da Administração Ética”

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20 O ESTRESSE NAS RELAÇÕES

HUMANAS

“Stress” significa pressão e pode ser anulado.

O processo mental que gera o estresse é composto de pen-samentos, sentimentos e imaginações constantes, de medo, de combate às pessoas, de luta com as circunstancias, de discórdia, de “guerra”, isto é, de resistência às pressões negativas, que todos recebemos nos acontecimentos da nossa vida.

Normalmente usamos o termo estresse para indicar desequilíbrios orgânicos provenientes do excesso de trabalho. Na verdade é um processo mental de pré-ocupação repetitiva dos nossos pensamentos, sentimentos e imaginações, que passa a se manifestar, depois de um tempo, como desequilíbrio orgânico. É desperdício da nossa energia vital porque são ocupações anteci-padas com algo que não aconteceu.

Estudiosos das ciências mentais mostram que 99% das

nos-sas pré-ocupações não acontecem. Só nos desgastam e

impos-sibilitam relacionamentos humanos descontraídos e agradáveis. Anulando o estresse.

O stress pode ser anulado facilmente, com pequeno treina-mento.

A Sabedoria Oriental ensina:

“Diante de dificuldades, problemas e sofrimentos, de-vemos imitar os bambus. Eles não quebram durante os tu-fões e vendavais porque se curvam, deixando-os passar. As outras árvores se quebram porque permanecem rígidas. É a

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Lei da não-resistência. A Lei dos vitoriosos.”

Na verdade, os acontecimentos aparentemente “negativos” funcionam na nossa vida como “sensores” automáticos, indican-do-nos que devemos mudar a direção da nossa trajetória. Signifi-cam pare, pense e mude. São, portanto acontecimentos positi-vos.

As pressões (estresse) não terão força sobre nós se aplicar-mos a Lei da não-resistência, enfrentando as pressões com pen-samentos e sentimentos construtivos.

Pensamentos e sentimentos de compreensão, de aceitação, de gratidão, pelos acontecimentos que são aparentemente “nega-tivos”, fazem com que nos comportemos como os bambus diante dos tufões e vendavais. Nos curvamos agradecendo, para que as pressões enfraqueçam e desapareçam diante da nossa flexibilida-de, e vencemos.

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21 O PERDÃO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

O século XXI é o século do perdão.

É interessante perceber que a ausência de conhecimentos faz com que seja importante determinar, para as pessoas, um tem-po especial para perdoar e pedir perdão.

Há um ditado oriental muito antigo que afirma: “A

ignorân-cia é o maior pecado do mundo”

Existe uma lei mental inescapável, segundo a qual nós temos de pedir perdão e perdoar os outros se quisermos superar nossas dificuldades e fazer progresso em todos os aspectos da nossa personalidade e da nossa vida.

Os conhecimentos científicos mostram que devemos perdo-ar todas as ofensas, das maiores às menores, não apenas com palavras, mas em nosso “coração”. E devemos fazer isso por nos-sa própria caunos-sa e não por caunos-sa da outra pessoa.

A Medicina atualmente reconhece a importância vital do per-dão na prevenção e cura de doenças físicas e mentais. Talvez, para nós, não seja tão óbvia à primeira vista, mas podemos ter certeza de que não é por acaso, que todos os grandes sábios da humanidade, até o dia de hoje, insistem muito na prática do per-dão, sempre.

O ressentimento, o hábito de ficarmos lembrando e revivendo repetidamente uma ofensa, a condenação, a raiva e a vingança são sentimentos que corroem a nossa força vital e enfraquece a nossa saúde total.

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Esses sentimentos prendem os problemas a nós e em decor-rência, criam uma força de atração de muitos outros problemas.

As técnicas que ensinam a perdoar, afirmam que temos que perdoar o ofensor primeiro mentalmente, até que possamos imaginá-lo sem nenhum sentimento negativo. Depois que fizermos isso, o perdão está realmente dado e sentiremos os efeitos bené-ficos como reação. Ao encontrarmos com o ofensor posterior-mente, não sentiremos mais nada de ruim porque o perdão liberta totalmente.

O exercício e a prática do perdão aumenta a nossa força vital e nos tornamos permanentemente sadios em todos os aspec-tos espirituais, mentais e materiais.

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22 A RESPONSABILIDADE NAS

RELAÇÕES HUMANAS

A competência de responder por si mesmo.

Uma das maiores reclamações que ouvimos nos grupos de trabalho, profissionais, sociais ou voluntários, é sobre a ausência de responsabilidade dos participantes.

As pessoas com personalidade irresponsável não assumem e não respondem pelos atos que praticam, pelas palavras que fa-lam e pelas suas omissões diante de um dever ou de um compro-misso. Sempre elaboram uma desculpa para se justificar, que ge-ralmente não é aceita porque nunca inspira confiança.

A atitude responsável é condição essencial e insubstituível para quem tem um ideal de se desenvolver, de construir, de reali-zar, de evoluir.

Interessante é que a responsabilidade é sempre uma carac-terística própria e constante das pessoas bem sucedidas.

A atitude responsável é desenvolvida desde a infância, nos brinquedos, nos relacionamentos familiares e na escola, com a edu-cação recebida em casa e na escola, dos pais e outros educado-res, que demonstram nas suas condutas e que exigem sempre, responsabilidade diante de todas as ações. Jamais são indiferen-tes diante um comportamento irresponsável.

As pessoas responsáveis sempre apresentam as mesmas ca-racterísticas:

· Todas têm muita consciência em relação aos próprios atos que praticam.

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· Assumem e sentem o dever de reparar o mal que causam. · Assumem e respondem pelos próprios atos, pelo próprio tipo de vida, pelo bem estar de alguém que depende delas.

· Respondem pelas atitudes e ações que se espera delas em suas atividades, seus trabalhos, suas atribuições e seus compro-missos.

· Têm consciência e conhecimento de sua própria atividade mental

· Demonstram cuidados e dedicação em executar um traba-lho e cumprir um dever.

· Fazem tudo bem feito, com capricho.

· Sempre terminam tudo o que começam. Vão até o fim, não desistem.

· Distinguem muito claramente o bem do mal.

· Suas personalidades manifestam honradez, honestidade e respeito pelos outros.

· Suas condutas têm retidão mostrando a inteireza do seu caráter.

As personalidades responsáveis são pessoas admiradas e bem sucedidas na vida porque têm qualidades que enriquecem intensamente as relações humanas.

A responsabilidade pode ser desenvolvida em qualquer ida-de, desde que a sua ausência seja reconhecida. É só treinar.

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23 A BONDADE NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Todos os estudos sobre o comportamento humano mostram que a Bondade é uma qualidade característica própria e natural do ser humano. Tudo indica que a Bondade habita o seu interior, desde sempre e para sempre.

A manifestação concreta da Bondade, em forma de ação, é tão natural no comportamento humano que quando temos conhe-cimento da situação de pessoas sofridas e necessitadas, sentimos impulsos interiores e desejos de ajudá-las.

Porém, esses impulsos da Bondade dentro de nós são freqüentemente bloqueados pela influencia da mente coletiva ma-terialista e egoísta que enganosamente confunde Bondade com prejuízo. Então, num segundo momento, nos damos desculpas do tipo:

· “Se eu pudesse”. · “Se eu tivesse tempo”. · “Se eu tivesse condições”. · “Isso não é da minha conta”. · Etc...

Passamos então a pensar e agir contra a nossa verdadeira natureza bondosa, o que nos causa um constante sentimento de frustração.

Observando as Relações Humanas, fica muito evidente, que as pessoas que permitem a livre expressão e manifestação

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creta da sua Bondade tornam-se um “imã” de situações favorá-veis, de amizades sinceras e de momentos intensos de felicidade. Todos os sábios da humanidade afirmaram e continuam afir-mando até hoje insistentemente e com muita segurança que

“Só conseguimos sentir intensa felicidade quando

faze-mos o outro feliz”.

Mas enquanto não experimentamos, não acreditamos. Se conseguirmos perceber e libertar esse sentimento de Bon-dade forte que brota espontaneamente de dentro de nós, sem bloqueá-lo, ficaremos livres do estresse de nos dedicarmos so-mente ao “nosso mundinho” e passamos a perceber o mundo dos outros, a ajudar a quem precisa de nós e gozar de um sentimento tremendamente gratificante.

Naturalmente e sem esforço, passamos a sentir: · Boa vontade para com todas as pessoas.

· Simpatia, amizade, brandura, doçura, afeto e estima nos relacionamentos.

· Complacência e compreensão com os as pessoas difíceis. · Benevolência, benignidade, tolerância com os erros dos outros.

· Compreensão, perdão, desculpa, condescendência, para com quem nos ofende.

· Um maravilhoso sentimento de Auto-Estima.

E tudo isso é próprio e natural de todos nós. É só tomarmos a decisão de soltar a nossa Bondade das amarras mentais materi-alistas.

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24 A AMIZADE NAS RELAÇÕES

HUMANAS

AMIZADE É FORÇA “MÁGICA”

O sentimento de amizade entre as pessoas é seguramente, a energia “mágica” para que qualquer grupo vença corajosamente todos os obstáculos e atinja seus objetivos.

Por definição, amizade é “um sentimento fiel de afeição, simpatia, estima, ternura e camaradagem entre pessoas”.

Entre as pessoas que convivem, especialmente na vida con-jugal e na família, é imprescindível que o sentimento de amizade seja desenvolvido e cultivado numa ação perseverante de estímu-los. Como conseqüência natural, esse sentimento é automatica-mente transbordado para outros grupos.

Quando o sentimento de amizade existe, não há dificuldades intransponíveis.

Onde existe a sincera amizade;

· Florescem os sentimentos de entendimento, de

concor-dância, de compreensão, de perdão, de boa vontade e de fraternidade.

· Desaparecem os sentimentos egoístas (destruidores

uni-versais), de implicância, ciúme, inveja, ressentimentos,

domi-nação, ódio, raiva, disputa, condedomi-nação, acusação...etc.

· Nasce naturalmente a benevolência e a bondade e como

conseqüência natural, a prosperidade permanente, sonho de todos.

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CONTRUINDO e CULTIVANDO A AMIZADE

As atividades recreativas têm o poder fantástico de construir e cultivar o sentimento de amizade, entre marido e mulher, pais e filhos, vizinhos, companheiros de trabalho e de vida social...

O aspecto livre da Recreação (lazer), favorece a esponta-neidade das pessoas, e permite a volta ao estado natural de ale-gria e descontração.

Nas atividades recreativas nos sentimos “nós mesmos”, sem precisar desempenhar personagens que nos tornam artificiais e in-capazes de amizade.

Os benefícios medicinais e educacionais da prática de ativi-dades recreativas estão comprovados nos dias de hoje.

Praticar recreação nos faz sentir amizade pelas pessoas e receber a amizade delas. É atitude e comportamento de sabedo-ria.

Todas as atividades recreativas (de lazer), tem o poder de

construir, cultivar e ampliar a amizade:

·

Todas as atividades religiosas, artísticas e físicas.

· Cerimônias Religiosas

· Passeios e caminhadas ao ar livre. · Grupos de canto.

· Viagens ecológicas e culturais. · Excursões religiosas.

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· Visitas a feiras e exposições. · Atividades esportivas.

· Férias com a família na praia ou campo. · Brincadeiras de salão.

· Almoços ou churrascos comemorativos. · Conjuntos de música.

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25 OS TREINAMENTOS NAS

RELAÇÕES HUMANAS

Treinamentos conduzem à vitória.

Todas as pessoas e empresas, sem exceção, almejam a vitó-ria.

Vitória é o sucesso realizado. É o “ato de vencer qualquer

competição, triunfo e êxito brilhante em qualquer campo de ação.” Aurélio

Só treinamento conduz à vitória. Os campeões de todos os tipos de atividade conseguem a vitória, treinando permanentemente. Treinar é repetir a ação até a chegar à perfeição. Treinar é vencer-se.

Treinar é “tornar-se cada vez mais apto para

determina-da atividetermina-dade. É habilitar, adestrar, exercitar-se para algum fim.” .Aurélio

Pedagogicamente, os treinamentos são todas as ações dirigidas para desenvolver e aperfeiçoar nossa vocação, nossos talentos, dons, aptidões, habilidades e capacidades para determi-nadas atividades.

Só treinamentos nos conduzem com segurança aos 3 com-ponentes da vitória:

Qualidade. Tranqüilidade. Produtividade.

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1 – Qualidade – É a característica própria de uma pessoa

ou empresa, capaz de distinguí-la das outras. É o que permite dar-lhe valor, aprová-la, aceitá-la ou recusá-la. É o seu dom, o seu talento, a sua virtude, a sua competência. Cada pessoa ou empre-sa é única na humanidade. Não existe ninguém ou nenhuma igual. Todos temos qualidade. Todos temos aquilo que nos distin-gue dos outros e que nos faz diferentes de todos. É o nosso talen-to, o nosso jeito agradável de ser, as coisas que sabemos fazer, o nosso modo de falar, etc...

Os treinamentos servem para aperfeiçoarmos, ampliarmos e muitas vezes descobrirmos a nossa qualidade, porque cada vez mais, exige-se nas relações humanas, a manifestação da qualidade das pessoas, qualidade dos serviços, qualidade de atendimento, qualidade do produto... Qualidade total.

2 – Tranqüilidade – É o estado mental em que sentimos

calma, equilíbrio, paz, alegria e segurança. É proporcional à inten-sidade da nossa fé. Nesse estado, somos especialmente produti-vos e atraímos situações favoráveis, tanto para nossa vida pessoal como profissional. Somos muito produtivos em estado de tranqüi-lidade e bloqueados no estado de agitação. A tranqüitranqüi-lidade é in-dispensável para expressarmos a nossa qualidade e nos vencer-mos a cada dia. Os treinamentos ensinam como conquistarvencer-mos e mantermos a nossa tranqüilidade e o nosso equilíbrio.

3 – Produtividade – É a faculdade natural que a pessoa

humana tem de produzir, de ser rendoso, ser proveitoso, ser cria-tivo, ser elaborador e de ser realizador em tudo que sabe fazer. Basta aprender e treinar a fazer sempre melhor. A nossa produti-vidade se manifesta naturalmente, proporcional ao nosso estado emocional de tranqüilidade e alegria.

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todos os tipos, como nos tempos atuais. Vale a pena investir na nossa qualidade. Experimente, treine sempre e vença-se.

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26 O DINHEIRO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Talvez por falta de conhecimentos, por total ignorância a res-peito do dinheiro, ele seja um dos maiores causadores das dificul-dades nas relações humanas de todos os tipos. Entre casais, entre irmãos, entre parentes, entre clientes e fornecedores, entre cole-gas, entre patrões e empregados, etc...

Muito Amor é deixado de dar por causa da ignorância sobre o dinheiro. E somos felizes somente quando doamos muito Amor, de todas as formas, a todas as pessoas, começando pelos mais próximos, porque a nossa natureza verdadeira é essencialmente Amorosa.

É tão fácil ser feliz e, por ignorância, se torna tão difícil. Afinal, o que é o dinheiro?

Recebi de amigos que estão nos Estados Unidos, o resulta-do de uma pesquisa feita por jovens teólogos recém formaresulta-dos numa universidade em cursos de Filosofia e Teologia. Resolveram pesquisar entre os donos das maiores fortunas mais duradouras (há várias gerações) de lá, quais as características que se repetiam em todos.

Pediram conselhos a eles para quem quisesse aprender a multiplicar seu dinheiro. Vejam que interessante:

· O segredo é tão simples, que vocês terão grande dificulda-de dificulda-de compreendê-lo, dificulda-de acreditar nele e dificulda-de praticá-lo.

· O dinheiro é apenas um meio de troca de bens entre as pessoas do mundo inteiro.

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· Principalmente para trabalhar contra a miséria do mundo, precisamos de dinheiro.

· Não há nada de negativo em ter dinheiro, apenas no modo como é usado por quem o possua.

· Descubra o tipo de trabalho que o permita trabalhar com Amor, para atingir um ideal que beneficie a humanidade, a sua comunidade.

· Nunca trabalhe com o objetivo de ganhar dinheiro. · Pague sempre todas as suas dívidas. Livre-se delas. · Seja muito generoso. Doe a metade do que sobrou de seus ganhos para o bem da humanidade, da sua comunidade.

· Nunca entesoure o dinheiro. Faça-o circular. Ele não pode ser estagnado. Livre-se do sentimento “preciso poupar”.

· Não permita que dinheiro faça dinheiro. Ele acabará dimi-nuindo.

· Comece a doar. Solte o dinheiro. Ele retornará inexplicavelmente multiplicado.

· O dinheiro só cessará quando você cessar de doar. · Há uma sensação de liberdade e de vitória quando nos li-vramos do medo da perda ou da adoração do papel chamado dinheiro.

· Sabemos que as pessoas mais ricas da história da humani-dade, sempre doaram muito dinheiro e nunca precisaram acumulá-lo porque a sua multiplicação é uma Lei natural.

· Descubra qual é o seu trabalho de Amor pessoal e em pou-co tempo iniciará sua doação multiplicadora.

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· Há dinheiro suficiente para todas as pessoas no Planeta Terra, se for manejado de maneira correta em vez de entesourado.

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27 O REPOUSO NAS RELAÇÕES

HUMANAS

Repouso é necessidade vital do ser humano que quando sa-tisfeita, promove equilíbrio espiritual, mental e físico.

Repouso é pausa no trabalho, não é sono.

As pessoas que respeitam e satisfazem a sua necessidade de repouso, são mais equilibradas, mais sociáveis, menos agressivas e estressadas. Conseguem excelente relacionamento consigo mes-mo e com as pessoas.

Repousar é intercalar nas atividades de trabalho, a prática diária de atividades relaxantes recreativas, ligadas ao lado direito do nosso cérebro que responde pelo nosso aspecto sensível, emo-cional, intuitivo, artístico, musical, espiritual...

As atividades relaxantes são insubstituíveis e indispensáveis. As nossas atividades produtivas de trabalho, que são racio-nais, estão ligadas ao lado esquerdo do nosso cérebro e não subs-tituem as atividades de repouso.

Parece claro para mim que para aumentarmos a nossa ca-pacidade cerebral, temos o dever de praticar atividades dos dois lados do cérebro: direito e esquerdo.

Somente as atividades de natureza relaxante e sensível po-dem produzir, tranqüilidade, alegria e sentimento de bem estar, porque promovem o equilíbrio com as atividades racionais.

O cirurgião plástico Maxell Maltz, criador da Psicocibernética, afirma que as horas do nosso dia devem ser

Referências

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