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Biologia e controle do gafanhoto Rhammatocerus sp.

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Academic year: 2021

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(1)II. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA dos Cerrados - CPAC. 1. '.

(2) REPCBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente: Jos Sarney Ministro da Agricultura: Iris Rezende Machado Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu&ria - EMBRAPA Presidente: Ormuz Freitas Rivaldo Diretores: Ali Aldersi Saab Derli Chaves Machado da Silva Francisco Ferrer Bezerra Centro de Pesquisa AgropecuTria dos Cerrados - CPAC Chefe; Wenceslau J. Goedert Chefe Tgcnico: Euclides Kornelius Chefe Administrativo: Pedro Jaime de Carvalho Gen.

(3) ISSN 0102-0021. r S. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria vinculadaao Minist€rio da Agricultura Centro de Pesquisa Agropecuria dos Cerrados - CPAC Planaltina, DF. BIOLOGIA E QDNTROLE DO GAFANHO'IO Rhaxninatocerus sp. Gilson Westin Cosenza. planaltina, DF 1987.

(4) Copyright © EMBRAPA-1987 EMBRAPA-CPAC. Documentos, 25 Exemplares desta publicação podem ser. solicitados ao: Centro de Pesquisa Agropecuãria dos Cerrados - CPAC BR 020 Km 18 - Rodovia Brasilia/Fortaleza Caixa Postal 700023 CEP 73300 Planaltina, DF Telefone: (061)596 1171 Telex:0611621 Tiragem: 1.000 exemplares Editor: Comit de Publicaç6es - Elmo Alves de Morais(Pre sídente), João Pereira, Jos Carlos Sousa Silva, Leocadia M.R. Mecenas(Secretãria), Luiz Carlos Bhering Nasser e Suzana Sperry Revisão: Dilermando Lúcio de Oliveira Normalização: Leocadia M.R. Mecenas Composição: Adonias Pereira de Oliveira Capa, desenho e montagem: Nilda Maria da Cunha Sette e Maria Aparecida Pereira Distribuição: Daniel Venãncio Bezerra, Domingos Teodoro Ribeiro e Francisco Araújo de Brito. Cosenza, Cilson Westin Biologia e controle do gafanhoto RharnrnatocQJtti4 sp. Planaltina, EMBRAPA-CPAC, 1987. 23p. (EMBRAPA-CPAC. Documentos,25) 1. Entomologia. 2. Insetos-Biologia. 3. Pragas-Controle. I. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria. Centro de Pesquisa Agropecuria dos Cerrados, Planaltina,DF. II. Titulo. III. Srie. CDD 595.724.

(5) SUMÁRIO INTRODUÇXO. .5. MORFOLOGIA E BIOLOGIA .................................6 COMPORTAMENTO E ECOLOGIA Preferncia Alimentar. .................................. 8. 10. ................................ 10. ....................................... 10. Distribuiç&o Geogúfica CONTROLE QUÍMICO. ................................ Conclusaes dos Testes Com Pulverizaç&o Area CONTROLE BIOLÓGICO. ........... 18. ..................................... 21. LITERATURA CONSULTADA. .................................. 22.

(6) BIOLOGIA E CONTROLE DO GAFANHOTO Rhanmatocerus sp. Cilson Westin Cosenza 1. INTRODUÇÀO Desde a atinguidade o gafanhoto. considerado como a mais sria praga de culturas e pastagens. Baixo-relevo em tumba do Egito, de 2.500 anos antes de Cristo, apresenta gafanhotos, provavelmente Schistocerca gregaria, sobre plantas de trigo. Pinturas assírias, de 700 anos antes de Cristo, mostram um sacerdote Éazendo votos aos deuses por causa da praga de gafanhotos, indicando que esses insetos ocupavam papel relevante nas preocupaçZes da humanidade naquela poca. No Brasil, uma geraço inteira do sul do país ficou marcada pelas infestaçes de Schistocerca americana, em 1938, 1942 e 1946, quando esse gafanhoto, saindo da Argenti na, migrou para o nort e, infestando todos os est ados sulistas brasileiros, do Rio Grande do Sul a Minas Gerais. Mais recentemente, em 1969, se registraram infestaçes de Rhammatocerus pictus na regfáo sorocabana de sao Paulo. De 1971 a 1974, o Dicroplus brasiliensis e o Staurorhectus longi comi s infestaram mi lharais e past agens no norte de Minas Gerais. a que Porm, a mais grave das infestaçtes recentes se verifica no estado de Mato Grosso, onde o Rhainmatoce-. 1 Eng.-Agr., Ph.D. EMBRAPA - Centro de Pesquisa Agropecu&ria dos Cerrados (CPAC), Caixa postal 70-0023, CEP 73.300 Planaltina, DF.. bi.

(7) rus sp., esp€cie ainda n'ão descrita, infesta área compreendida entre os paralelos 12 e 15, de Vilhena, estado de Rondtrnia, at a divisa com o estado de Gois. Teve-se a primeira notícia da explos'ão populacional do Rhammatocerus sp. em setembro de 1984, quando, migrando em grandes nuvens da reserva indígena dos parecis, infestaram lavouras de cana-de-açticar e pastagens, nos muni cípi os de Diamantino, Tangará da Serra, Denise, Barra do Bugres e Nobres.. mRFOLOGIA E BIOLOGIA. os gafanhotos que infestam o estado de Mato Grosso pertecem a uma espci e n'ão descrita do ganero fthammatocerus (Orthoptera, Acrididae, Gomphocerinae). O inseto adulto apresenta as asas de coloraç'ão cinza-clara, com manchas de coloraç'ão cinza-escura. O tórax e a cabeça podem apresentar coloraç'ão verde ou cinza-clara. Existe uma forma fenotípica, compondo 15% da populaç'ão, que mostra uma mancha preta ocupando parte da cabeça e a parte lateral do protórax. 2\s mandíbulas s'ão de cor azul-metlica, assim como a parte interna das coxas e a parte terminal das tíbias. O restante das tíbias € de coloraç'ão alaranjada (Fig. 1). Os machos da esp&ie medem de 35 a 40 mm e as f&neas de 38 a 47 mm de comprimento. Os machos adultos pesam entre 0,98 e 1,26 g e as flmeas entre 1,47 e 1,77 g (Tabela 1). As fmeas adultas tm em mdia 56 ovaríolos, o que significa que elas podem pP'r no máximo 56 ovos por postura. Cada ovaríolo contam em mdia vinte oocitos ap6s a pri mera postura, com uma pot enci ali dade t eóri ca para vinte posturas..

(8) rn. co! ti'. H. Ei. 14J 1. j. 1 1. 1. 'a. i-1 E. 'o ia 1w. —. 1! E. lo 4J 1. t. 1w 1 E. 1 E. O Ci. o. 1. o E. O. a. ia. 'a o 1i4. 'a E. ii. ia. 'a. 'E. ci 'a E. ii 'a '-1. N. °. .0. ' N° N N. O. m W ir. N. ir. lfl N ir. aPi '0. m. -. ia. 'a o. PN P4. r. co. fl. Lo. mmc. NcooNri,o\r0m. co. C. 0"flO. O. P4. m. O. mm. mm. Lii co N mmm. ir. im. coco. N O mm. Lo Oi rmmm. co. mmm. m. 0000 mm. O. e. ia. 0000000000. m. 'a copio N mmm. CNN. 000. ir. ir. oi. N P4. co'-. ir. o'. co. ir. o. co. Lii. ia 'a. com. LO. 'o '4 'o 20. O «a. - co co. Lii. 000. co. 'a 4J. 0000000000. O). m. iii —.-mm P4 mmm mm. •'-i. NrcrcnrLON P4 CNN P4 P4 CNN P4 CNN. 000 °m. co. cOr. o). coci. m. moi. ir. 'a 4). m. si '4 e N '4 'a 4) "1. 7.

(9) O estudo da biologia da espcie foi desenvolvido sob condiç6es de laboratóri o, de casa de veget aço e de campo. A espécie faz postura nos meses de outubro-novembro, ficando a ooteca a 5 cm de profundi dade, no solo, e contendo de 25 a 30 ovos. Sob condi ç6es de casa de vegetaço, cada fmea efetuou cinco posturas. Os salt6es nascem em novembro-dezembro. Cada instar dura em mdia 26 dias (Tabela 1), havendo cinco instares itt nfai s nas condiçes de Mato Grosso e seis nas condiçes do Distrito Federal. A transformaço em adultos ocorre em abril-maio, a mi graçáo em agosto-setembro e o acasalamento em setembro- outubro. COMPORTAMENTO E EC)LOGIA. o. conhecimento do comportamento do gafanhoto € de. grande importância para o estabelecimento das táticas e estratégias de combate à praga. Estudou-se o comportamento desse gafanhoto sob condi ç6es de campo, acompanhando-se o desenvolvimento e movimentaço do inseto na regflo infestada do estado de Mato Grosso. Logo ap6s a ecloso, os saltZes se reúnem em bandos compactos e passam a se alimentar das gramíneas do cerrado. Quando chegam ao 3 0 instar, em fevereiro, os saltZes começam a se movi ment ar, aument ando o di met ro da área ocupada pelo bando. S'ào muito gregários ea densidade populacional alcança até 500 insetos por m na parte central do bando. Sua movimentaçào aumenta quando passam para o 4 0 instar (Fig. 2). Nessas condiçes cada bando já ocupa uma área de cerca de 0,5 ha, e quando os danos em. -.

(10) lavouras de arroz começam a ser severos. Quando passam ao 5 ° instar, os danos causados às culturas aumentam. Nesse instar já têm quase o tamanho de adultos e se distinguem por uma coloraço alaranjada viva na cabeça e no tórax (Fig. 2). Movimentam-se entre o cerrado e as culturas, entrando nas lavouras de madrugada e voltando ao cerrado nas horas quentes do dia. Transformam-se em adultos em abril-maio e continuam foxaando bandos muito gregários que se movimentam sem direço defini da, entre a veget ação fltt.0 va e as culturas, causando nessa época grande dano, sobretudo cortando as espigas de arroz e folhas de cana-de-açúcar (Fig. 4). A partir de maio aglomeram-se onde há vegetaçào verde, em banhados, lagoas secas e pastagens. Nessa época o dano em pastagens começa a ser muito pesado (Fig. 5). Os bandos se refinem em nuvens para migrar, em agosto. Essas nuvens são do tipo estratiforme e muito alongadas, chegando a ter 30 km de comprimento. A altura alcança até 30 m, a partir do nível do solo. Uma das nuvens medidas tinha cerca de 2,5 km de largura (Fig. 6). De acordo com a literatura consultada, uma nuvem dessas pesa cerca de 100 t e consome por dia, de matéria verde, o equivalente a seu peso. As nuvens se movem numa di reção defini da, oeste-leste, de acordo com os ventos predominantes na época. Por isso, partindo de área pr6xima à divisa com o estado de Rondênia, chegaram à divisa com Goiás. Quando as nuvens chegam ao local de pouso, separam-se novamente em bandos e passam a se acasalar, preparando-se para a postura..

(11) Prefernci a Alimentar O Rhamxnatocerus sp. prefere, em primeiro lugar, gramíneas nativas do cerrado, seguindo-se a cultura do arroz, que a mais visada pela praga. Em seguida, preferem a cana-de-açúcar, o milho, o sorgo, as pastagens e, por fim, a soja e o feijo.. Di st ri bui ço Geogrfi ca A primeira notícia de ataques mais recentes desse gafanhoto veio do Vale do Guapor€, em 1978. Em seguida, a infestaçao ampliou-se para as reservas indígenas dos Parecis e dos Nhambiquaras, onde passaram a se multiplicar, at que se deu a exploso populacional, em setembro de 1984. Invadi ram i mi ci alnent e as p1 ant açtes de cana-de- açúcar pr6ximas, continuando a movimentaço para o leste, atingindo os municípios de Diamantino, Nobres e Sorriso. Em 1985, continuaram movimentando-se para o leste, chegando aos municípios de Paranatinga e Nova Brazilndia. Em 1986, alcançaram o vale do Araguaia, nos municípios de So Fali x do Araguai a e Água Boa. Nao se not ou a reproduçào ness es muni cípi os. Verificou-se que o Rhanxnatocerus sp. se reproduz bem nas chapadas de Mato Grosso, entre 600 e 800 m de altitude, sendo duvidoso que venham a se multiplicar nos vales de baixa altitude. NTROLE QUÍMICD fias eou-s e nos result ados obti dos na i nf est ação de gafanhotos no norte de Minas Gerais, em 1972-1974. Para se P0.

(12) .. \... • l .•&.. \... .•. •. __. FIG. 1. Adulto e ninfa. -. 20. .••-... •.. --. •ç. 1 .•••. -. -. •.. :•,p& 't .. •... ,•; ,... 1_•*__T_•. .•,• •-. -.. '. -. •. ..•--- :. •. - .. •. •.•. .1'.. -. -. ... ;I:. Ç 4. ,z'--.. '•'. •. -----•-•• •t . .-•--•- •. - • -. •. • ,p. .- ;.•. -. •. S[).. -. '. •_ã_._•_-_ -. •• •. -. - I_ •. ••-. •••••••••••1-.: -. instar do Rhammatocerus. ;-.. - •' '•' •.• •.•I -._*. .• '. ... •'•'.••' ••l••.. -i ...• --. ••4. •:. •••. -•_. -. _•;... ,ç-. i_.l.-1.•__•. '-.... %•. AFO. 1•. • -. ••. .•. --.-••. FIG. 2. Bando de saltes atravessando estrada asfaltada. 11.

(13) A. FIG. 3. Saltào do Rhammat ocerus sp. em 50 instar.. *. 1. FIG. 4. Adulto do gafanhoto atacando planta nova de cana- de- açúcar.. 12.

(14) FIM.. .. l'q1l'(. )13to.LrJ. :1.. ••. A. F1G. 6. Pastagem. - sp.. 13.

(15) LIIITI. 1 0. .?. FIG. 7. Pu1verizaço arLa de rea antestda por gafanhoto.. q. _.4. -. .... *.. II. Ib.. 1. i. -. 4. 1' -. A F1G. S. Vespa predando o gafanhoto. 14. 4.

(16) controlar o Rhammatocerus sp. adulto foram testados por pulverização area (Fig. 7), em 1984, os inseticidas Fenitrothion, Malathion, Carbaril e Fenvarelate. O Fenitrothion, na dose de 300 g do ingrediente ativo por hectare, e o Malathion, a 1000 g do ingrediente ativo por hectare, causaram uma mortalidade superior a 95% da populaço pulverizada. O Carbaril e o Fenvarelate no foram eficientes no controle de adultos, causando menos de 80% de mortalidade. Em 1986, testaram-se atravs de pulverizaçào a€rea os seguintes inseticidas: - Fenitrothion + óleo de algodào (502,1 g do ingrediente ativo por litro e 553 g de óleo de algodão por litro do produto). - Malathion C.E. (1000 g de ingrediente ativo por litro do produto). As doses mínimas de Fenitrothion + óleo de algodo e Malathion C.E. foram testadas na Fazenda Paraíso do Norte, no município de Paranatinga, MT. Foi utilizado o avião agrícola Ipanema EMB-201, com quatro micronairs. A velocidade de v6o foï de 110 milhas por hora, a unta altura de seis metros, pulveri zando uma faixa de 40 m de largura. Foram testadas as seguintes doses dos inseticidas: Fenitrothion + óleo de algodão: 200 g do i.a./ha e 150 g do i.a./ha (400 ml e 300 ml do produto comercial por hectare, respectivamente) - Malathion C.E.: 800 g do i.a. e 500 g do i.a./ha (800 e 500 ml do produto por hectare, respectivamente) Cada dose foi testada em bandos separados de gaf anhotos adultos que ocupavam, cada um, uma área mdia de dez hectares. Os testes se iniciaram às 7 h 30 mm. e termi15. -.

(17) naram às 10 h 15 mm., com a temperatura variando de 22 ° C a 32 ° C. Para avaliar a mortalidade colheram-se dez amostras por tratamento, usando-se quadro de madeira de 0,25 tu 2 , contando-se o ntunero de gafanhotos mortos e vivos por amostra. A avaliação de mortalidade foi feita cinco horas após a pulverizaço (Tabelas 2 e 3). TABELA 2. Eficincia da pulverização area no controle do gafanhoto Rhammatocerus sp.. Inseticida. Mortalidade. Dose/ha (g i.a.). Temperatura. (%). ( ° C). 150. 95. 22. óleo de algodão. 200. 98. 25. Malathion. 800. 98. 28. Malathion. 500. 47. 32. Fenitrothion + óleo de algodão Fenitrothion +. O F'enitrothion com óleb de algodão, na dose de 150 g do ingrediente ativo por hectare, correspondente a 300 ml do produto comercial por hectare, causou uma mortalidade de 95% da população pulverizada. J na dose de 200 g do ingrediente ativo por hectare a mortalidade observada foi de 98% da população. Verificou-se que, quando dilutdo em óleo de algodão, o Fenitrothion teve ação mais rápida, já que cinco horas após a pulverização praticamente toda 16.

(18) a popula$o de gafanhotos tratada estava morta, enquanto que sem o óleo de algodo isso se verifica somente 12 horas após a pu1verizaço. Provavelmente, esse fato ocorre devi do à penet raço mais rpi da do produto no organi smo do inseto atravs do exoesqueleto. Notou-se tambóm maior eficiência do Fenitrothion quando diluído em óleo de algo do, já que a dose mínima utilizada nas pulverizaçes do Programa de Combate, na fornulaço UBV 95%, de 300 g do ingrediente ativo por hectare. TABELA 3. Mortalidade verificada cinco horas após a aplicaço, expressa em nCimero de gafanhotos por m 2 , Fenitrothion (150 g i.a./ha). Mortalidade. óleo de algocflo. Malathion. (200 g i.a./ha). (800 g i.a/ha). Mortos. Vivos. Mortos. Vivos. 8 12. O. 16. O. 8. 1. O. 12 12 20. 1 O O. 8 12 16. O O. 8 12. 1 O 2. 16. 1. 12. 1. 12 12. O 1. O O. O 1. O O O. 16. 8 12. 20 20 20. 12. O. 16 12. O 1. 0,5. 16,4. 0,3. 8. Média. +. 10,4 95,2%. 98,2%. 17. Mortos. Vivos. O. 20 20 16. O 1. 16. O. 14,4. 0,3 97,91%.

(19) O teste com Malathion C.E. a 800 g do ingrediente ativo por hectare causou uma mortalidade de 98% da populaço de gafanhotos, e 500 g do ingrediente ativo por hect are do Malathi on provocaram a mort e de menos de 50% da populaçao, cinco horas após a aplicaço, indicando que a dose de 500 g do ingrediente ativo de Malathion por hect are no é suficiente para cont rolar efi ci ent ement e gafanhotos adultos. Quando foi feita a pulverizaçao area com Malathion, a 500 g do ingrediente ativo por hectare, a velocidade do vento era de 4 km por hora, o que pode ter diminuído sua eficincia Conclusdes dos Testes Com Pulverização A&rea - A diluição do Fenitrothion em óleo de algodão aumentou sua eficincia e rapidez de aço. - Baseado nos resultados, pode-se afirmar que o Fenitrothion diluído em óleo de agodo eficiente na dose de 200 g do ingrediente ativo por hectare para o gafanhoto Rhammatocerus sp. adulto, por pulverização area. - O Malathion a 800 g do ingrediente ativo por hectare se revelou eficiente no controle do Rhammatoce cerus sp. adulto, em pulverizaço area. para o controle de saltes foram testados os seguintes produtos: Carbaril, Fenitrothion, Malathion, Fenvare late e Esfenvarelate. Foi usado pulverizador costal motorizado, provido de redutor 1,6, o que proporciona uma vaiào de 600 ml por minuto. Usou-se faixa de aplicaço de 8 m de largura e considerou-se a velocidade do operador de 3 km por hora. Cada dose foi testada em dois bandos separados de salttes, que ocupavam, cada um, uma rea média de dois hec18.

(20) tares. Dentro desses parmetros, usou-se uma vazao de doze litros por hectare do inseticida diluído em água. Colheram-se dez amostras por tratamento, usando-se quadro de madeira de 0,25 contando-se o número de gafanhotos mortos e vivos por amostra. A avaliaçao de mortalidade foi feita cinco horas ap6s a pulveriza$o (Tabelas 4 e 5). O Carbaril ("Flowable powder"), na dose de 450 g do i .a./ha, causou uma mortalidade de 85,3% em saltes 40 TABELA 4. Eficiência de inseticidas sobre salt6es 40 iratar de Rhammatocerus sp., expressa em gaf anhotos mortos por Carbari 1 (450 g i.a./ha) Mortos. Vivos. 16 52 60 112 92 88 176 132 92 132 M€dia Mortalidade. Fenit rothi on (150 g i.a./ha). 95,2. Mortos. Vivos. 2 14 6 20 18 10 20 30 18 26. 34 52 62 34 84 120 166 172 76 52. O 0 2 O O 2 O O 2 O. 16,4. 85,2. 85,3%. 0,6 99,3%. 19.

(21) (0. o,. O. (o. 4J -1 o LI•). ri. a) lo (0 CO. E O. (0 r1. .2 a). -. 0. o. tE. rt. LI). Ei. 4J. (0 o. •-1 1 •.I. 01001. 0 -'-1. '-i• 0'o,I Cl •j. o. --1. 0 4-1 k O. •>! (0. W (00. J0. O •-,. ri (li. • O. :. 4J odo rio (01. —,--. .,-i. 0. 4-1. ..-i. .100. o. 0(0 --. •. N. 100. •. • 0(0. t. b'oi O. ,C-H O k 4J0. o o 1. 011. oo. o o o o o 1. LO O LO CO. (N Ir) ri. O 1 o o o (0' ° O o o. CO CO. LO LO. Ui 01. o) o r1 O N-. CO LO. o O N 1. o o 1 o o o o m 1 o. 0) t4 1 tfl. o o o o o o o o o o. 20. 'O. CO. o. LO. o o ('4. LO. 1 O. o. co ('4. ri. 1. dp ri 1 ri CO. c'p LO. ('4 a-'. CO. G'o N. c0 o o. O (0 rat. E E-.

(22) instar. O Fenitrothion C.E., na dose de 150 g do i.a./ha, causou uma mortalidade de 99,3%. Em salfões no 50 instar foram testados o Fenitrothion, o Malathion, o Fenvarelate e o Esfenvarelat e, obtendo-se as segui nt es mortalidades, em porcentagem: - Fenitrothion C.E. a 150 g do i.a./ha: 100% - Fenitrothion P.M. a 200 g do 1 .a./ha: 98,7% - Malathion C.E. a 400 g do i.a./ha: 92,6% - Malathion + óleo vegetal a 400 g do i.a./ha: 83,3% - Fenvarelate a 20 g do i.a./ha: 10% - Fenvarelate a 40 g do i.a./ha: 94% - Esfenvarelate a 6,5 g do i.a./ha: 50% - Esfenvarelate a 12 g do i.a./ha: 50% Considera-se que o inseticida que provoca uma mortalide abaixo de 95% pouco eficiente. Dos produtos testados nas dos es descritas, podemos consi derar eficiente o Fenitrothion, nas doses de 150 g do i.a./ha para o C.E. e 200 g/ha para o P.M. • Como o Malation se aproxima da mortalidade de 95%, podemos, baseado em testes anteriores, indicar que a dose de £OOg do i.a./ha do Nalathion eficiente para saltes 0 instar. NTROLE BIOLÔGIcD Os maiores inimigos naturais dos gafanhotos s'ão os pssaros. No Mato Grosso, onde há grande quantidade de garci nhas, emas e s eri emas, os pss aros podem contribuir para manter a populaço de gafanhotos decisivamente abaixo do nível de dano. Foi observada uma vespa de coloraçào vermelha predando gafanhotos e enterrando-os (Fig. 8). Foi testado o fungo Metarhi zi um ani sopli ae sobre um bando de salt?es em 40 instar. Foram pulverizados 230 g de esporos do fungo, 21.

(23) em arroz, o que equivale a 230 x 10 9 esporos de M. anisopliae. Notou-se mortalidade dos saltes entre o 40 e o 7 ° dias ap6s a apli caçao. Verificou-se que os insetos mortos estavam contaminados pelo fungo, apresentando tanto hifas como esporos. Devido ao tempo observado para ocorrer a morte dos saltes, o dano que pode ocorrer neste período muito grande.. LITERATURA CONSULTADA CAMPODONICO, M.J. Comprobaci6n de una segunda generaci6n eri tucuras de importancia econ6mica; biología comparada de tucuras dei gnero Dichropius (Orthoptera-Acrididae). Buenos Aires, Instituto de Patología Vegetal, 1966. (loja Informativa). COSENZA, G.W. Uso, apiicaço aérea e terrestre de inseti ci das para cont roie do gaf.anhot o em Minas Gerais. An. Soc. Entõmoi. Brasil, 6(2):295-300, 1977. COSENZA, G.W. & PACHEcO, J.O.M. Controle do gafanhoto do Nordeste (Schistocerca pallens); orientaço tcni ca. Brasília, EMBRATER, 1985. 20p. COSENZA, G.W. & P. SIMMDNNS. Gafanhotos. Uma praga milenar. Raízes (119):32-4, 1986. DURANTON, .J.F.; LAUNOIS, M.; LAUNOIS-LTJONG, M.H. & LECOQ, M. Manual de prospection; acridienne en Zone Tropicale. Montpelier, GERDAT, 1982. 1486p. LAUNOIS, M. Introduction a l'etude des puilulations du Criquet Ravageur Rhammatocerus pictus (Bruner 1970) (Orthoptera, Acrididae, Comphocerinae) an Mato Grosso (Brsii); acridoiogie et ec6iogie operationneile. Montpeiier, GERDAT, 1984. 26p. 22.

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(25)

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