EMÍERSON
DA
SILVEIRA
«\“O‹Z\\
DOENÇA
HIPERTENSWA
NA
GESTAÇÃOz
AVALIAÇÃO
E
CLASSIFICAÇÃO
DE
53
CASOS
Trabalho apresentado à Universidade
Federal
De
Santa Catarina, para aConclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANÓPOLIS
EMERSON
DA
SILVEIRA
DQENÇA
HIPQRTENSWA
NA
GEsTAÇÃoz
AVALIAÇÃQ
E
CLASSIFICAÇAQ
DE
53
CASOS
Trabalho apresentado à Universidade
Federal
De
Santa Catalina, para a Conclusão no Curso de Graduaçãoem
Medicina.
Presidente do Colegiado do Curso de Graduação
em
Medicina: Dr. Edson José CardosoOrientador: Dr. Edison Natal Fedrizzi Q _ h
FLORIANÓPQLIS
J<-1°
O
Introdução ... ._ Objetivos ... ..Método
... ._ Resultados ... .. Discussão ... _. Conclusões ... ..Resumo
... ..Summary
... ._ ~ . ‹ ‹ ¢ « ‹ . - « z ‹ ‹ ~ Q z « - « z - - . « › .. . . . « . . . - . . . - z uz Referência ... ..Normas
adotadas.ÍNDICE
z - . ¢ . . . . . . . . ‹ -‹ ~ ‹ ‹ - › ‹ z - - - › - ‹ . . . .. z z - - - ¢ . › z z - - ‹ ¢ - « . ~ › z . - « . - - . ‹ . . . .. - . - . . . - . . - . . . - - . . . ‹ . . ~ . . - z - - z . ~ .- ¢ . . . . . . .. - - . . . z ¢ . 1. ¢ ¢ - › - - ¢ . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . « . . . . « - ‹ - ‹ «- . - « ¢ › - ~ ‹ ‹ › ‹ - -. . › . . . - . - z . . . - - . . . . . . . . ..-AGRADECIMENTOS
A
meus
pais,Darcy
e Iracy, e aminha
irmã,Mana!
Por
todo amor, carinho e dedicação.A
meus
irmãosdo
coração, Alexandre e Patrícia!Por
termos feito destes 6 anos apenaso
começo.Ao
ProfessorF
edrizzi! Pelacompreensão
e paciência.1.
INTRODUÇÃO
A
doença
hipertensiva éuma
das entidades clínicas quemais
freqüentementecomplica a gravidez, incidindo
em
2 a10%
das gestantes 1' 2” 3° 4* 5.E
éuma
dastrês maiores causas de óbito
matemo,
respondendo
por altas taxasde
morbi-mortalidade perinatais 1' 2' 6” 7.
Para
uma
melhor
compreensão
eo melhor
manuseio da
pacientecom
doença
hipertensiva, faz-se necessáriouma
classificaçãoda
hipertensão durante agestação. Dentre elas, a mais aceita é a proposta elaborada pelo comitê de terminologia
do American
College of Obstetriciansand
Gynecologists(ACOG),
em
1972,com
o
respaldodo
NationalHigh Blood
?_e_ss,ur_QducationProgram
(NHBPEP),
em. 1990, por ser mais concisa epratrcaw
ta classrficaçaocompreende
4 grupos: a) Pré~eclâmpsia/eclâmpsia; b) Hipertensão Crônica;c)Hipertensão Crônica
com
Pré-eclârnpsia Superajuntada; e, d)Hiper1;ensão Transitóriada
Gravide~
Pré-eclâmpsia (PE) é a hipertensão
que
aparecena
gestação, após a 20” semana, e que é caracterizada poraumento
dos níveis tensionais sangüíneos,proteinúria e edema.
Pode
ser subdivididaem PE
leve (PEL),na
qual a paciente apresenta pressão arterial.(PA) acima
de 140/90mmHg,
com
uma
proteinúria de0,3
g
ou
maisem
24
horas eedema
em
membros
inferiores.Na
PE
grave(PEG)
os níveis pressóricos são maiores que 160/110mmHg
euma
proteinúria de24
horas
acima
de 3 g, podendo,ou
não, estar associadocom
edema
generalizado,oligúria, cefaléia, escotomas, confusão mental, dor epigástrica
ou no
hipocôndrio direito,
ou
aSíndrome
“HELLP”
(em
inglês,anemia
hemolítica microangiopática, trombocitopenia, transaminases elevadas e icterícia ) 2, 3' 4' 5.A
4
generalizadas
ou coma,
sem
história prévia de epilepsiaou
outras doenças neurológicas, naquelas gestantescom
sinais e sintomas de pré-eclâmpsia. 2” 3' 9.A
hipótese de Hipertensão Crônica(HC)
deverá ser levantadaquando
uma
paciente apresentar-se
com
níveis pressóricos superiores a140x85mmHg,
antesda
20”semana
de gravidez, fazendo,ou
não, uso demedicação
anti~ hipertensiva, e quenão
apresente complicaçõescomo
mola
hidatiformeou
hipertireoidismo.Quando
apresentar hipertensãoque
vaialém da
6asemana
depuerpério,
pode
também
sugerirdoença
hipertensiva crônica 2' 3.Quando
uma
paciente,com
história prévia de hipertensão crônica, apresentarsinais
ou
sintomas de PE, deve ser diagnosticadacomo
Hipertensão Crônicacom
PE
Superajuntada 3 (PES). Já a Hipertensão Transitóriada
Gravidez(HT)
édefinida
quando
urna paciente apresentaraumento
de pressãono
finalda
gravidez
ou
nos primeiros dias de puerpério,sem
que
apresente os sinais e sintomasda
PE
(proteinúria, epigastralgia,edema,
trombocitopenia, etc.) 2* 3.Há
vários fatoresde
risco parao
aparecimento de PE. Dentre eles, estão anuliparidade, gestações múltiplas, faixas etárias extremas e
a
raça negra 3.A
história familial de hipertensão crônica e
de PE, além da
presença de hipertensão crônicana
paciente,podem
ser fatores predisponentes parao
surgimentoda
pré- eclâmpsia 2”3A
suspeita dePE
na
pacienteque
procuraum
serviço deEmergência
Obstétrica, justifica sua internaçãonuma
unidade de gestação de alto risco parauma
investigação detalhada eum
tratamentoadequado
14.Após
o
diagnóstico dedoença
hipertensiva específicada
gravidez, faz-senecessário
o
tratamento correto, visando diminuir os níveis pressóricosda
paciente, e assim, diminuir amorbidade
materna,bem
como
a
morbidade
e a mortalidade perinatal.O
tratamento baseia-sena
gravidadedo
quadro ena
idade gestacionalda
paciente.5
Tendo-se
em
vistaque
a curada PE/Eclâmpsia
acontececom
a retiradada
placenta, deve ser considerada a interrupçãoda
gravidez apósum
balanço entrea gravidade
da doença
e a idade gestacionalda
paciente.Nos
casosem
que
a gestação está a termo, a conduta a sertomada
deve ser a interrupção.Quando
o
feto estivercom
idade gestacional entre32
e 37 semanas, deve-se optar pelo ténninoda
gravidezquando
a pré~eclâmpsia for classificadacomo
grave,ou que
não
cede ao tratamento.Em
pacientescom
idade gestacionalmenor
que 32
semanas, deve-se decidir pela interrupção nos casos de sofrimento fetal,
síndrome de
HELLP,
eclâmpsia, hipertensão arterial graveou
coagulaçãointravascular disseminada, apesar de haver grande risco
de
óbito neonatal por prematuridade 4° 5' 9' 1°.Portanto, para se obter os melhores resultados possíveis para a
mãe
e seu concepto, é necessário estar atento para identificar corretamente a gestanteque
apresenta a
doença
hipeitensiva específicada
gravidez, diminuindo seus riscos e antecedendo-se às suas complicações,com
um
tratamento correto e eficaz.2.
OBJETIVOS
Classificar a hipertensão
em
mulheres grávidasque procuraram
aTriagem
Obstétrica
da
Maternidadedo
Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina,que
tiveramcomo
diagnóstico a Hipertensãona
gravidez, etambém,
verificar sua evolução e a conduta adotada,bem como
a resoluçãodo
caso e os resultados perinatais
do
recém-nato.3.
MÉTODO
Foi realizado
um
estudo clínico, longitudinal, retrospectivo e descritivo degestantes hipertensas
da
Matemidade
do
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de Santa Catarina..Analisou-se 53 prontuários
do
serviçode
bioestatistica,de
pacientesque
foram
intemadascom
o
diagnóstico de hipertensãona
gravidez,de
Janeiro de1996
aDezembro
de 1997.Os
prontuários analisadosforam
aqueles quepreencheram
os dados deum
protocolo previamente elaborado parao
estudo.Dados
de identificação: idade,cor e procedência. Antecedentes obstétricos: paridade, via de parto,
número
de abortos. Históriasmórbidas
pregressa e familiar: presençade
hipertensão arterial crônica,PE
ou
eclâmpsia, e presença de doenças associadas. Hábitos: fumante. Gestação atual: realização de pré-natal, pressão arterial(PA) na
primeira consulta de pré-natal,PA
com
idade gestacionalmenor
que 20
semanas,PA
com
mais
de20
semanas.Dados
da internação: idade gestacional,motivo da
internação, valorda
PA,
presença e localde edema,
rotina laboratorialno
atoda
intemação
e a última rotina anterior ao parto (hematócrito; hemoglobina,contagem
de plaquetas, parcial de urina, proteinúria de 24hrs, e provasde
fimções
hepáticas e renais.Dados
do
tratamento:medicação
utilizada, dose, viade administração e a duração.
Dados
da
evolução: piorado
quadro clínico, piorano
quadro laboratorial, surgimento de eclâmpsiaou
de sindrome de“HELLP”,
aparecimentode
outras complicações materno-fetais.Dados
do
parto: idadegestacional, via de parto, indicação da cesárea.
Dados
do recém
nascido: Peso, índice deApgar
no
1° eno
5° minutosde
vida, presença demorbidade ou
mortalidade perinatal.
7
Para a classificação das pacientes
com
Doença
HipertensivaEspecífica da
Gestação,
foram
adotados os critérios de classificaçãoda
ACOG,
analisando-seo
quadro clínico e laboratorial,no
momento
da
intemação e sua evolução.Para os dados
de
tratamento, classificou-secomo
conduta expectante,quando não
foi utilizadomedicação
anti-hipertensiva.Quanto
às pacientesque
receberam
medicação, observou-se quaisforam
osmedicamentos mais
utilizadosem
cada grupo,bem
como,
a quantidade diária e aforma
de administração.A
análise baseou-se de acordocom
afieqüência
com
que
o
medicamento
apareceu.Piora clinica
da
paciente foi consideradaquando houve
a persistênciada
PA
elevadaou não melhorava
com
o
tratamento, e/ou a piorado
quadro laboratorial.Os
recém
nascidosforam
caracterizados,segundo o
índice de Apgar,em
vigorososquando
apresentaram índicemaior
ou
igual a 7, eem
deprimidos,4.
RESULTADOS
Dos
53 prontuários analisados, observou-seuma
média
de idade de 26,6 anos (15 a44
anos).A
maior
incidência etária foi entre 15 e 25 anos incompletoscom
23
pacientes(43%)
(Figura 1).A
raça predominante foi a branca,com
47
pacientes (88,6%), enquantoque
a raça negra teve 6 pacientes (12,4%).A
maioria das pacienteseram não
fumantes(85%)
e procedentes de Florianópolis (62,2%)Idade
3% 3%
15%
15%
zõ%
I
lã 2 ãä í'.?;'f.§"“°'I25
a 30 (n=15) 30 a 35 (n=8)28%
I
35 a 40 (n=4)I
>ou= a 40 (n=4)Figural
-
Prevalência das idades das pacientes analisadas. ronzzz SAME/szwâçoBioestatística HU - 96/97.
Quanto
a paridade, a maioria das pacientes (4l,6%)eram
primigestas (Figura 2).A
história deHAS
foi encontradaem
13 pacientes (24,5%), e a presença de pré-eclâmpsia/eclâmpsia anteriorem
8 (15%).A
história familiarde hipertensão arterial foi referida por 33 pacientes (62,2%), e de pré-eclâmpsia
em
apenas 3 pacientes (5,6%).A
maioria das pacientes(77,4%)
realizaram23%
41%
Paridade
936%
I
Primigesta (n=22)I
Secundigesta (n=l2)I
Multigesta (n=l9)Figura 2
-
Prevalência da paridade das pacientes avaliadas. r.›m¢z s.«r«âfs.›fl~úç.. Bioestatística HU 96/97Na
intemação, o sintoma mais freqüente referido pelas pacientes foi 0aumento
da pressão arterial (4 l,5%)
(Tabela l).A
cefaléia foi 0segundo
sintomamais
freqüente naPEL
e naPEG,
e principal naHC
(3l,5%) eHT
(55,5%).O
edema
esteve presenteem
42 pacientes (79,3%), entre estas, 34(81%)
era einmembros
inferiores, e 8(19%)
era generalizado.Tabela l -
Queixa
principalda
pacientecom
hipertensãona
gravidez,na
internação
Queixa Principal
PEL
(n=l l)PEC
(n=20)HC
(n=8) PES (n=5)HT
(n=9) Total (n=53)Pressão alta 5 (45.4%) 7 (35%) 3 (37,5°/0) 3(60%) 4(44¬5%) 22 (4l,5%) Cefaléia 4 (36,4%) 6 (30%) 3 (37,5%)
_
5 (555%) is (34%) Associação de l (9, I %) Sintomas 2 ( 10%) l (l2,5%) 2 (40%)_
6 (1 1,4%)Edema
_
3(l5%)_
_
3 (5,6°/o) Outros l (9. l%) 2 ( l 0%) l (l2,5%) ___
4 (7,5%)10
Classificação
da
doença
hiperlaensiva17%
21%
9%
m
PE|.(n=11)l
PEG(n=2o)
I
HC
(n=8)I
HT(fl=9)
15%
Figura 3
-
Distribuição das pacientessegundo
a classificaçãoda
hipertensão.Fonte: SAMF,/Serviço Bioestatística HU - 96/97.
A
maioria das pacientes internadas apresentaramPEG
(38%), sendoque
nenhum
caso evoluiucom
eclâmpsia (figura 3).Tabela II
-
Alterações clínico-laboratoriaisna
internação.PE
leve (n=11)PE
grave (n=20)HC
(n=8)PES
(n=5)HT
(n=9)Média da
PA
157/100 160/105 160/ 102,5 174/106 160/107Edema
generalizado l (9%) 5 (25%)_
2 (40%) __Média de proteinúria 437 5259 52 1086 60
(mgl24h)
Fonte: SAME/Serviço Bioestatística HU - 96/97.
A
conduta expectante foi adotadaem
6 pacientes(55%)
com PE
leve, enquantoque
a terapiamedicamentosa
foi utilizada nas outras 5 pacientes (45%), sendo omedicamento
mais utilizado, a solução de hidralazinaEV,
com
uma
prevalência de40%.
No
grupo de pacientescom
PE
grave, todasforam
ll
medicadas
com
anti-hipertensivos, principalmente a hidralazinaEV
(56,2%
daspacientes).
No
caso das pacientescom
HC,
todasforam medicadas
com
anti~hipertensivos, e
o medicamento
que teveo maior
uso foi a alfa-metildopa,prescrita
em
50
%
dos casos.A
nifedipina foio segundo medicamento mais
utilizado (25%).
No
grupo das pacientescom
PES,
2 tiveram a conduta expectante (40%), e nas 3 pacientesque foram
medicadas, todas receberam solução de hidralazinaEV.
Das
pacientescom
HT,
a conduta expectante foitomada
para 3 (33,3%), e a hidralazinaEV
em
66,6%.Tabela III
-
Evolução
clínicadas
pacientes,por
grupo
de doença
hipertensiva
1>EL(n=11)
PEG
(n=2o)Hc
(nzs)PES
(zzzs)HT
(n=9)Sem
complicações 9 (8l,8%) 3 (15%) 4 (50%) 1 (20%) 6 (66,7%) Total (n=53) 23 (43,5°/o) Piora do quadro l (9,l%) 7 (35%)_
2 (40%) 2 (22,2%) 12 (22,6%) Sinais de eclâmpsia ___ 5 (25%)_
1 (20%) SFA*_
l (5%) 3 (37,5%) 1 (20%) 195” ) 0 Oligodrâmnio l (9,l%) 1 (5%) 1 (l2,5%) ___ 1 01,1%) _7,5 Á›HELLP
__ 2 (10%) __ ___ ó(11,3%) 5 1 , Á. 44' ) 2‹{3,7%)DPP*
* __ 1 (5%) 1 (l,9%)Fome: SAME/Serviço Bioestatística HU - 96/97. ( * ) SFA - - Sofrimento fetal agudo. (* *) DPP - -descolamento prematuro da placenta
Em
relação à evolução clínica das pacientes (tabela III), dentre asque
apresentaram
PE
leve, 9 (81,8%) evoluíramsem
intercorrências durante a intemação.Uma
(9,1%) apresentou piorado
quadro clínico,com
cefaléia persistente, eem
outra (9,I%), foi diagnosticado oligodrâmnio.Em
relação às pacientescom
quadro dePE
grave,em
3 delas(15%) não
12
pacientes
(25%) desenvolveram
os sinais premonitórios de eclâmpsia e 2 gestantes(10%)
evoluíram para síndrome de“HELLP”.
Dentre estas,houve
um
Óbitomatemo.
No
grupo deHC,
50%
das pacientesnão
apresentaram complicações,enquanto
que
sofrimento fetalagudo
(SFA)
foi observadoem
3 pacientes (37,5%)
e oligodrâmnioem
1 paciente (l2,5%).No
grupo dePES
o
número
de pacientesque não
tiveram complicações foiigual a 1 (20%).
Houve
piorado
quadro clínicoem
2 pacientes (40%).Pacientes
com
HT,
tiveramboa
evoluçãoem
maisda metade
dos casos (66,7%).Duas
apresentaram piorado
quadro clínico (22,2%) e 1 cursoucom
oligodrâmnio (11,1%).
Tabela
IV
-
Tipo de
parto,por
grupo de
doença
hipertensivaPEL
(n=l1)PEG
(n=20)HC
(n=8)PES
(n=5)HT
(n=9) Total (n=53)Normal 6 (55,5%) 1 (5%) 1 (l2,5%) __ 1 (11,1%) 9 (17%)
Cesareana 5 (45,5%) 19 (95%) 5 (62,5%) 5 (100%) 6 (66,7%) 40 (75,5%)
Não realizou __
_
2 (25%) ___ 2 (22,2%) 4 (7,5%)Fonte: SAME/Serviço Bioestatística HU - 96/97.
De
acordocom
a tabela IV,o
tipo de partocom
maior prevalência foio do
tipo cesárea,
com
40
casos (7 5,5%), sendoque o
grupoda
PEL
foi oque
menor
prevalência (45 ,5%). Quatro pacientes (7,5%), realizaram apenas tratamento clínico,
ganhando
altacom
melhora do
quadro hipertensivo.13
Tabela
V
-
Indicaçãopara
cesárea,por grupo
de
doença
hipertensivaIndicação
PEL
(n=5)PEG
(n=19)HC
(n=5)PES
(n=5)HT
(n=6) Total (n=40)Piora clínica 1 (20%) 6 (3 1,6%)
_
2 (40%) 2 (33,4%) 11 (27,5%) Falha de indução 3 (60%) 3 ( 15,8%) 1 (20%) 2 (33,4%) 9 (22,5%) Sinais de eclâmpsia_
5 (26,4%)_
1 (20%) 6 (15%)SFA
_
1 (5,2%) 3 (60%) l (20%) 5 (12,5%)HELLP
_
2 (1o,õ%) __ __ __ 2 (s°/0) Oligodrâmnio_
1 (5,2%)_
_
1 (16,6%) 2 (5%) Outras I (20%) 1 (5,2%) 1 (20%) 1 (20%) 1 ( 16,6%) 5 (12,5%) Fonte: SAME/Serviço Bioestatística HU - 96/97Na
tabelaV
podemos
verque
amaior
indicação para a cesareana foi a piorado
quadro clínico,com
11 casos(27,5% do
total de pacientes), seguidada
falhada
indução ao trabalho de partocom
9 casos (22,5%).No
grupo dePE
leve amaior
indicação de cesárea foi a falha de indução ao trabalho de parto,em
60%
das pacientes
do
grupo.A
maior
causa, nas pacientescom
PE
grave eno
grupocom PES
foi a piorado
quadro clínico,em
31,6%
e40%
respectivamente. Já para ogmpo
da
HC,
o achado
foi de60%
para os casos deSFA.
Nas
pacientescom
HT
a prevalência foi amesma
para a piorado
quadro clínico e a falhada
indução ao trabalho de parto (33,4%).
Tabela
VI
~
Idade
gestacionalno
parto,por
grupo
de doença
hipertensiva.
PEL
(n=11)PEG
(n=20)HC
(n=8)PES
(n=5)HT
(n=9) Total (n=53)</= zs S
_
4 (20%) 1 (1ó,õ%) ___ __ 5 (1o,2°/0) zss 1a z 32s __ 1 (5°/0)_
1 (20%) __ 2 (4,1%) 32s ld a 36s l (9,l%) 6 (30%)_
2 (40%)_
9 (18,4%) 36s ld a 40s 9 (81,8%) 9 (45%) 3 (60%) 2 (40%) 6 (85,8%) 29 (59,1%) >40s l(9,l%) ' ___ 2 (33,4%)_
l (l4,2%) 4 (8,2%) i ` ' ` 96 ' ` o HT ` m 'ca14
Como
mostra a tabela VI, a maioria das pacientes tiveram a interrupção de sua gravidez entre36 semanas
e 1 dia e40
sem.No
grupoda
PEG,
55%
dasinterrupções
foram
abaixo de36
semanas,com
4 partos abaixo de28 semanas
(20%).Tabela
VII-
Condições
do
RN
(Apgar no
1°min)
Apgar
PEL
(n=l 1)PEG
(n=20)HC
(n=6) PES (n=5)HT
(n=6) Total (n=48)> ou = 7 10 (90,9%) 13 (65%) 4 (66,6%) 4 (80%) 6 (100%) 37 (77%)
< 7 l (9,l%) 7 (35%) 2 (33,13%) 1 (20%)
_
ll (23%)Fonte: SAME/Serviço Bioestatística HU - 96/97.
De
acordocom
a tabela VII,o
grupoque
apresentoumenores
índices deApgar
no
1°minuto
foio
da
PE
gravecom
35%. Apenas
neste gruponão houve
recuperação
do
RN
na
avaliaçãodo
Apgar no
5° minuto,com
4RN
(20%)
com
índice
menor
que
7 nestasegunda
avaliação (tabela VIII).Todos
os 4RN
foram
a óbito, 2 por prematuridade extrema e2
porDoença
da
Membrana
Hialinado
RN.
Tabela
VIII-
Condições
do
RN
(Apgar no
5°min)
Apgar PEL (n=1 1)
PEG
(n=20)HC
(n=6) PES (n=5)HT
(n=7) Total (n=49)> ou = 7 ll (100%) 16 (80%) 6 (100%) 5 (100%) 7 (100%) 45 (9l,8%)
< 7
_
4 (20%) ___ __ __ 4 (8,2%)Fonte: SAME/Serviço Bioestatística HU - 96/97.
Pela avaliação de Capurro, 25
recém
nascidosforam
classificadoscomo
atermo
(52%), sendoque a
maior parte nasceu demães
que estavam
nos gruposde
PE
leve(36%)
eHT
(24%).Dos
RN
classificadoscomo
pré-
termo
(48%),14 (60,1%)
eram
filhos demães
com
PE
grave.No
grupo deHT
não houve
15
A
média
de diasde
intemação foimaior
parao
grupocom PE
grave,com
11,5 dias, seguido das pacientes
com
PES,
11,4 dias.O
grupocom
HC
permaneceu
intemada,em
média
8,8 dias e as pacientescom
HT,
7,8 dias.O
5.
D1scUssÃo
Dentre os distúrbios
que
afetam a gravidez, aDoença
HipertensivaEspecífica da
Gestaçãomerece
destaque por seruma
doença
com uma
altaincidência, cerca de
10%
das gestações, tendo altas taxasde morbidade
ede
mortalidade
M1.
No
estudo deMachado
et al 12,foram
avaliadas 311 pacientescom
hipertensão associada a gravidez, sendoque
34,7%
das pacientes apresentaramPE,
27,2%
HC,
5,4%
PE
sobreposta a hipertensão crônica e27,2%
deHT.
O
estudo
também
registrou8,3%
de complicações maternas enenhum
caso de óbitomatemo.
No
presente estudo,observamos
que59%
das pacientes apresentavam PE,15%
tinhaHC,
9%
era dePES
e17%
apresentavaHT.
A
incidência de complicações maternas foi
de 15%,
sendoque
registramosum
caso de óbitomatemo
por síndrome de“HELLP”.
A
literaturamundial
refereque
a raça negra éum
fatore e risco muitoimportante, para
o
desenvolvimento dePE
1°' H* 12.No
nosso esdo
encontramosum
pequena
incidência de pacientes negras, 12,4%. Este fatopode
estarrelacionado às das caracteristicas
da
colonizaçãodo
suldo
Brasil.A
investigação de pacientescom
suspeita deDHEG
constana
avaliação dosníveis pressóricos, associado a
exames
laboratoriaiscomo
hemograma,
contagem
de plaquetas, parcial de urina (proteinúria), proteinúriaem
24
horas, uréia, creatinina, ácido úrico, transaminase glutâmico oxalacética, desidrogenase láctica, bilirrubinas total e frações 4.Deve-se
também
monitorizar o fetocom
cardiotocografias seriadas, ultra-sonografias
com
avaliaçãodo
perfil biofisicofetal, e
com
exame
de Doppler, para predizero
sofrimento fetal, ajudandona
17
A
conduta básica,além da
dietanonnossódica
e hiperproteica, edo
repousoem
decúbito lateral esquerdo, é medicamentosa, usando-se anti-hipertensivoscomo
a hidralazina(VO
ou EV),
nifedipina, alfa-metildopa, pindolol, labetalol,nitroprussiato de sódio, dentre outros 2' 3' 4° 5° 1°” 15. Para prevenir a eclâmpsia, está
indicado
o
usodo
sulfato de magnésio, duranteo
trabalho de partoou
previamente à cesárea,
com
ou
sem
os sinais de eclâmpsia iminente, seguindo oesquema
de Pritchardou
o
de Zuspan, para a administraçãodo medicamento
3° 4'11'”,
mantendo-o
até24
horasno
pós-parto 4.Para os casos de eclâmpsia,
o
tratamento a ser adotadodeve
ser feitoem
uma
unidade de cuidados intensivos,com
os cuidados geraiscomo
proteção paraevitar ferimentos durante a convulsão, oxigênio por catéter nasal e evitar a aspiração de secreções, dentre outras medidas. Para o tratamento das convulsões, deve ser utilizado
o
sulfato de magnésio, administrado por via endovenosa,podendo
ser seguido diversosesquemas
propostos, a critériodo
serviçoou do
obstetra.O
uso de agentes hipotensoresnão deve
ser suspenso,devendo
ser administradosmesmo
durante a crise convulsiva 5* 9° H” 17.As
complicações
da
eclâmpsia,como
coagulopatia,edema
cerebral eamaurose
devem
serbem
acompanhados,
com
manuseio
preciso 17.Não
tivemosnenhum
caso de eclâmpsia, provavelmente pela amostra pequena.
Ainda
em
relaçãoao
tratamento, a literaturamundial
citacomo
mais
utilizado a hidralazina,
na
suaforma
injetável(Smg
IV
ou IM,
de20
em
20
min), pois é
uma
drogacom
bom
efeito terapêutico,com
efeitos colateraisconhecidos 3' 4.
A
nifedipina é
uma
drogaque produz
imediata e significativa redução dos níveis pressóricos, tendoum
efeito duradouro 15.Sua
atividadetocolítica
não
contra-indica seu uso 18. Fenakel et al 15,comparando o
tratamentode pré-eclâmpsia
com
nifedipina ecom
hidralazina injetável, encontrarammelhores
resultadosno
primeiro grupo (95,8%), contra68%
do
grupo de18
A
alfa-metildopatambém
éuma
drogamuito
utilizada,ma
seu efeito édemorado, não
sendo útilno
tratamento das crises agudas.Sua
administraçãopode
ser feitacom
500
até2000mg
VO
por dia 18.O
labetalol éuma
droga
que
também
pode
serusada
no
tratamentoda doença
hipertensivana
gestação.Em
seu estudo, Sibai et al 19,
mostraram que
esta drogatem
bons
e efeitosterapêuticos,
mantendo
baixo os níveis pressóricos.O
estudo deMabie
et al 2°,mostrou que
os efeitosdo
labetalol injetável são mais rápidos que osda
hidralazina injetável,
com
menos
efeitos colaterais.Em
nosso estudo, a drogamais
utilizada foi a hidralazinana forma
EV.
Ela foi prescritaem
todos os grupos, sendo principalmentena forma
dePES,
em
100%
das pacientes.Na
PE
grave foi prescrita para
56,25%
das pacientesdo
grupo.A
alfa-metildopa foimais
utilizada nas pacientescom
HC
ePES,
50%
e66%
das pacientes de cada grupo, respectivamente.O
sulfato demagnésio
é indicado para a prevenção eo
tratamentoda
eclâmpsia.
Sua forma de
administraçãopode
ser feito inicialmentecom uma
dose de ataque, de4g
EV,
seguindo-se as doses demanutenção de 2g
EV
ou
5g
IM.
Durante a administraçãodo
sulfatode
magnésio, deve-se observar a diurese,os
reflexos
patelares e a freqüência respiratóriada
paciente 3° 4° 5.Na
opinião deSibai 16, é
um
medicamento
com
boa
eficácia eboa
segurança. Peraçoliet al 11
verificaram que o
sulfato demagnésio
evitou a eclâmpsiaem
todas as pacientesque tinham
sinais premonitórios, e que,em
outro grupo, evitou a recorrência dascrises
em
82,1%
das pacienteque
as tiveram.Sibai et al 16
demonstraram que
pacientes tratadascom
labetalol,tem
uma
redução significativa dos níveis pressóricosem
relação aquelasque
tiveram conduta expectante, sem,no
entanto, haver diferença entre aIG
no
partoou na
morbidade
perinatal.Na
nossa amostra20%
das pacientes tiveramuma
conduta expectante, principalmente aquelascom
PEL.
Foram
estas pacientesque
tiveram19
os melhores resultados perinatais
com
um
maior
número
de casossem
complicações (81,8%).
Viggiano et al 21, observaram
uma
incidência de parto cesareana de74,2%
nas pacientes hipertensas,
Em
nosso estudo,observamos que
este tipo de parto foi adotadoem
75,5%
das pacientes, principalmente nos casos dePES
(100%
dos casos) e os dePE
grave(95%)
e a principal indicação foi a piorado
quadroclínico
com
27,5%
dos casosEm
nosso estudo, a incidência de pacientes quenão
tiveram complicaçõesfoi
de
43%.
Não
houve
casos de eclâmpsia, talvez relacionadocom
o tamanho
da
amostra.O
único caso de óbitomatemo
ocorreuem
decorrênciada
síndrome de “I-IELLP”.Samadi
eMayberry
22 encontraramem
seus estudosem
negrasum
índice de prematuridade até 4 vezesmaior
entre pacientescom
PES, quando comparadas
com
PE
leve eHC.
Em
nossa amostra, amaior
incidênciade
parto prematurostambém
ocorreucom
pacientescom
PES,
em
60%
dos casosdo
grupo.Machado
et al 12 registraram óbito neonatalem
1%
dos casos e Viggiano et al 21notaram
11,2%
de mortalidade.Em
nosso trabalho estes achadosforam
de8,2%.
Viggiano et al 21
observaram que
33,9%
dos nativivosreceberam
um
índicede
Apgar
no
1°minuto
menor
que 7.Em
nosso estudo,23%
dosRN
tiveram6.
CONCLUSÕES
A
maioria das pacientescom
doença
hipeitensivaeram
jovens (média de 26,6 anos) e primigestas (41,6%).A
história familiarda
HAS
foi bastante freqüente (62,2%).A
maioria das pacientes (56,6%) apresentaramalgumas
complicaçõesna
evolução
da
gestação, excetono
grupo dePEL
que,81,8%
evoluíramsem
complicações.A
cesárea foi a principal via para a intenupçãodo
parto (75,5%), sendo a piora clínica (27,5%) e a falhana
indução ao trabalho de parto (22,5%), as principais indicações.Houve
um
caso de óbitomaterno
(l,8%),com
4 óbitos de recém-nascidos (8,2%)na
amostra.7.
REFERÊNCIAS
l.
Neme
B.Doença
hipertensiva específicada
gestação: Pré-Eclâmpsia. In:Rezende
J, Obstetrícia. 6ed.Rio
de Janeiro:Guanabara-Koogan;
1991.p.488-525.
2.
Magann
EF, Martin JN. Hipertensãocom
início durante a gravidez. In:Emergências
obstétricas anteparto e gerais, ClinAm
Norte; 1995. p.161-75.3.
Barron
WM.
Hipertensão. InBarron
WM,
Lindheimer
MD.
Complicações
médicas na
gravidez. 2ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 3-26.4. Martins-Costa
SH,
Ramos
JGL,
Barros E.Doença
hipertensivana
gravidez.In: Freitas F,
Magalhães
JA. Rotinasem
Obstetrícia. 3ed. Porto Alegre. Artes Médicas, 1997. p. 272-85.5.
Saab
Neto, JA.Doença
hipertensivana
gravidez. In:Manual
de
terapêuticaGinecologia e Obstetrícia. Associação Catarinense de Medeicina.
Florianópolis, 1997. p. 130-4.
6.
McCowan
LME,
BuistRG,
North
RA, Gamble
G. Perinatl morbidity inchronic hypertension.
Br
J ObstetGynaecol
1996; l03(2):l23-9.7. Schiff E, Peleg E,
Goldenberg
M,
Rosenthal T,Ruppin
E,Tamarkin
M
et al.The
use of aspirin to prevent pregnacy-induced hypertensionand
lower the ratioof
thomboxane Az
to prostacyclin in relatively high risk pregnancies.N
Eng
JMed
1989; 321(6):351-6.8. Sibai
BM.
Treatmentof
hypertension in pregnantwomen.
N
Eng
JMed
1996; 335(4):257-65.9. Rotta FT, Bianchin
MM,
SoaresFM,
CostaSM,
Kliemann
FAD.
Princípiosbásicos
no manejo da
eclâmpsia.Jomal da
AMRIGS,
1996. Porto Alegre. 10.Caetano
JPJ, FariaMML.
Abordagem
práticada
hipertensão arterial durante22
11. Peraçoli JC,
Rudge
MVC,
Berezowski
AT,
CalderonIMP,
Maestá
I,Marcelo
J _O
usodo
sulfato demagnésio na
prevenção e controleda
criseconvulsiva nas gestantes hipertensas. J Bras
Ginec
1993; l03(8):283-9.12.
Machado
MH,
Clode N, Graça
LM,
Cardoso
GC.
Hipertensão associada àgravidez.
Acta
Med
Port 1995; 9:7-14.13.
Bower
S, SchuchterK, Campbell
S.Doppler
ultrasound screening as part ofroutine antenatal scanning of pre-eclampsia
and
intrauterinegrowth
retardation.Br
J ObstetGynaecol
1993; 100(11):989-94.14. Frusca T, Soregaroli
M,
Zanelli S, Danti L, GuandaliniF
, Valcarnonico A.Eur
J ObstetGynecol
Reprod
Biol 1998; 79(1):47-50.15. Fenakel
K,
F
enakelG,
AppelrnanZVI,
Lurie Samuel,Katz ZVI,
Shoham
Z.Niedipine in the treatment of severe preeclampsia. Obstet
Gynecol
1991; 77(3):331-7.16. Sibai
BM.
Magnesium
sulfate is the ideal anticonvulsivant in preeclampsia- eclampsia.Am
J ObstetGynecol
1990; 162(5):l 141-1 145.17.
Abreu
DC,
D”Avila
J. Tratatamentoda
hipertensão arterial essencial durantea gravidez.
JBM
1986; 51(3):34-8.18. Sibai
BM,
Gonzalez
AR,
Mabie
WC,
MorettiM.
A
comparison
of labetalol plus hospitalization versus hospitalization alone in themanagement
of preeclampsia remotefrom
term. ObstetGynecol
1987; 7 0(3, part l):323-7.19.
Mabie
WC,
Gonzalez
AR,
SibaiBM,
Amon
E.A
comparative trialof
labetalol
and
hydralazine in the acutemanagement
of
severe hypertension complicating pregnancy. ObstetGynecol 1987
;70(3, part 1):328-33.20.
Samadi
AR,
mayberry
RM.
Matemal
hypertensionand
spntaneous preterm birthsamong
blakwomen.
ObstetGynecol
1998; 91(6):899-904.21. Viggiano
MG,
Borges
TD,
Borges
AS,
Miranda
E,Alves
EM,
SilvaJHB
etal.
DHEG:
prevenível? Boletim Nacional de Hipertensãona
Gravidez 1996;NORMAS
ADOTADAS
As
normas
para a digitaçãodo
trabalhoseguem
a resolução n° 001/97do
Colegiado
do Curso
deGraduação
em
Medicina.As
referências bibliográficasseguem
o
Estilo de Vancouver,conforme
a 5!edição dos “Requisitos
Uniformes
para Originais submetidos a RevistasBiomédicas”, publicado pelo
Comitê
Internacional de Editores de Revistas Médicas,com
algumas
adaptações.RESUMO
A
doença
hipertensivana
gestação éuma
entidade clínica quefreqüentemente complica
uma
gravidez. Para diminuir a morbi-mortalidadematemo-fetal, é necessário fazer
um
correto diagnóstico para setomar
uma
conduta precisa.
Nesse
estudoforam
avaliadas 53 pacientescom
diagnóstico de hipertensãona
gestação, queforam
classificadas quanto aforma
de apresentaçãoda
doença.As
pacientestambém
foram
avaliadas quanto ao tratamento realizado, a evoluçãodo
quadro clínico,o
tipo de parto e os resultados perinataisdo recém-
nascido.
A
média
de idade encontrada foi 26,6 anos.Em
relação a paridade,41,6%
das pacientes era primigesta.O
tipo de hipertensão gestacionalmais
prevalente foi a Pré-eclâmpsia gravecom
38%
dos casos.A
maioria das pacientes (56,6%) apresentoualgum
tipo de complicaçãona
durante a internação, exceto
no
grupoda
Pré-eclâmpsia leve,que
teve81,8%
sem
complicações.A
cesárea foi o tipo de partocom
maior
prevalência (75,5%).Aconteceu
1óbito
matemo,
causado por síndrome de“HELLP”,
enão
houve
casos de eclâmpsiana
amostra.Houve
4
óbitos de recém-nascidos (8,2%).SUMMARY
The
pregnancy-induced hypeitension is an ilhiess that often complicates a pregnancy.A
right diagnosis is necessary to reducewomen
and
fetus perinatalmorbidity
and
mortality.Fifth three patients with
pregnancy~induced
hypertensionwere
studiedand
classified
by
theway
of
clinical presentation, treatment, evolution,mode
of deliveryand
babies perinatal results.The
pregnantwomen
mean
agewas
26,6 yearsand
41,6%
were
parity 0.Preeclampsia
was
themost
prevalent gestational hypertension,38%.
Most
of patients (56,6%) presentedsame
kind of complications duringhospitalization, except mild preeclampsia - without complications in 81,8%.
Cesarean sections
were
the prevalent kind of delivery (7 5,5%). Therewas
one
maternal death, causedby
HELLP
Syndrome, and
therewas
no
eclampsia in the studied group. Therewas
4 babies” death (8,2%)./
TCC
' N-Chflm TCCUFSC TO_Ol28
UFSC
Autór: SiIveira,Emersç›n ›.
T0
Título: Doença hipertensiva na gestação~ ~
IIIIII III III II I II II IIIII
E X' I 972803406 Ac. 254263