• Nenhum resultado encontrado

Inteligência Artificial. Sistema Especialista. Aula I Introdução

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Inteligência Artificial. Sistema Especialista. Aula I Introdução"

Copied!
50
0
0

Texto

(1)

Sistema Especialista Aula I – Introdução

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Curso de Bacharelado em Ciência da Computação http://www.inf.unioeste.br/~claudia/IA2017.html

(2)

Roteiro

Alguns conceitos e objetivos dos SEs

Benefícios

Histórico dos SEs

Funcionamento Geral

Exemplo (Seamed)

(3)

“São programas que simulam o

comportamento humano em domínios

de problemas bem definidos”

(Alexandre Dantas – UFRJ).

Problemas/domínio bem definidos

(4)

“Os sistemas especialistas

solucionam problemas

que normalmente

são solucionados por especialistas humanos”

(Elaine Rich).

Solução de problemas

(5)

O principal objetivo dos Sistemas Especialistas

“é, a partir do conhecimento capturado

junto a um especialista em uma área

particular do conhecimento humano

e representado em uma estrutura

modular e expansível,

transferi-lo para outros usuários deste domínio”

(PACHECO, 1991).

Transferir conhecimento para outros usuários

(6)

“São uma classe de sistemas de IA

desenvolvidos para servirem como consultores

na tomada de decisões que envolvam áreas

restritas da ciência, normalmente

apenas dominadas por especialistas humanos”

(Mara Abel – UFRGS).

Atuam como consultores na tomada de decisões

(7)

“São programas de computadores

que analisam dados em uma forma que,

se feito por humanos,

seria considerada inteligente”

(Alexandre Dantas – UFRJ).

Noção de inteligência

(8)

Sistemas Especialistas

“A potência de um sistema especialista

deriva do conhecimento que ele possui

e não dos formalismos e esquemas específicos

que ele emprega.”

(Feigenbaum)

(9)

Sistemas Especialistas

O termo especialista frequentemente leva as

pessoas a terem expectativas irrealistas do

desempenho de um SE.

É importante lembrar que o termo especialista

originalmente representa uma

limitação na

capacidade de representação e armazenamento

de conhecimento

do sistema

(Álvaro Guarda - UFOP)

(10)
(11)

Sistemas Especialistas

Os especialistas humanos são capazes de atingir

um alto desempenho na medida em conhecem

muito bem as suas áreas de especialização.

(12)

Sistemas Especialistas

Um Sistema Especialista (SE) é um programa de

computador que utiliza conhecimento específico

do domínio de um problema e

emula

a

metodologia e desempenho de um especialista

para obter soluções de problemas neste domínio.

Emulação (computação)

: processos em que o

comportamento de um sistema, associado a

determinado suporte material, é reproduzido em

outro.

(13)

Sistemas Especialistas

O conhecimento inerente a um Sistema

Especialista é o ponto chave na sua construção, e é

normalmente definido por engenheiros do

(14)

Sistemas Especialistas

Quanto ao procedimento, são consultados

especialistas no domínio do problema e tenta-se

codificar numa linguagem formal (representação

de conhecimento) todo o conhecimento que estes

adquiriram ao longo da sua experiência (em

(15)

Sistemas Especialistas

Os Sistemas Especialistas não imitam

necessariamente a estrutura da mente humana,

nem os mecanismos da inteligência.

São programas práticos que usam estratégias

heurísticas desenvolvidas por humanos na

(16)

Sistemas Especialistas

São uma classe de programas na área da

Inteligência Artificial, e têm contribuído para o

sucesso desta área através de vários produtos

comerciais desenvolvidos e aplicações.

(17)

Sistemas Especialistas

Um sistema especialista deve ser capaz de

explicar seu comportamento e decisões para o

usuário, permitindo melhor avaliação da

(18)
(19)

Histórico: GPS (1960s)

General Problem Solver (GPS)

Motivação:

Leis do pensamento + máquinas poderosas

Funcionamento:

  planejamento + sub-objetivos

ex. estou com fome => comer => pedir pizza =>

telefonar

Em geral, GPSs não funcionam

 Problemática da representação do conhecimento  Humanos são bons só em domínios restritos

(20)

Histórico: Primeiros SEs

(1960s-1970s)

DENDRAL

Inferir estrutura molecular de componentes

desconhecidos dadas a massa espectral e a resposta nuclear magnética

Conhecimento especializado poda a busca por possíveis

estruturas moleculares – “receita de bolo”

Fez sucesso: publicações científicas

 Representação procedimental de conhecimento

Alguns resultados de análises realizadas pelo sistemas foram considerados melhores do que os obtidos por especialistas humanos e publicados em revistas.

(21)

Histórico: Primeiros SEs

(1960s-1970s)

MYCIN

Diagnosticar rapidamente meningite e outras infecções

bacterianas, e prescrever tratamento

Representação de conhecimento baseada em regras

probabilísticas (em torno de 500)

Fez sucesso: acima de 90% de acerto

introduziu explicação e boa interface com usuário  Exemplo de regra

if the infection is meningitis and

the type of infection is bacterial and the patient has undergone surgery and

the patient has undergone neurosurgery and the neurosurgery-time was < 2 months ago and the patient got a ventricular-urethral-shunt

(22)

Histórico: 1970s e 1980s

1970s: Esforço para desenvolver SEs melhores e

mais especializados

Linguagens de representação de conhecimento

Mecanismos de inferência

1980s: Grande boom dos SEs

(23)

CATS-1

Problema da General Electric:

Aposentadoria de David Smith: engenheiro especialista

em falhas de motores elétrico-diesel de locomotivas

Custo deste tipo de engenheiro Solução convencional

Treinamento de engenheiros novatos 1980: Construção de CATS-1 (DELTA)

Meses de entrevista, 3 anos p/ primeiro protótipo Permite diagnóstico em poucos minutos

(24)

Outros Sistemas Especialistas

famosos

XCON(R1): projetava computadores VAX; Até

1983 tinha 3000 regras.

CADUCEUS: SE da área médica que conhecia

sobre 500 doenças;

TAXMAN: SE jurídico para os casos de cobranças;

PROSPECTOR: SE que ajuda na previsão de

depósitos de minerais;

(25)
(26)

Caracterização dos SEs (rev)

As áreas mais favoráveis para derivarem SEs possuem as seguintes características:

 O conhecimento necessário para a tomada de decisão é

razoavelmente bem delimitado;

 Pessoas especialistas encontram soluções precisas muito

mais rapidamente do que pessoas não especialistas (sendo de áreas =);

Há valor considerável em se atingir soluções precisas

rapidamente, para justificar o esforço da automatização do processo de decisão;

Os dados necessários como consulta para a decisão podem

(27)

Benefícios dos SEs

Os principais benefícios para o usuário final, associados ao uso de SEs podem ser:

Aumento da rapidez do trabalho humano profissional; Redução de custos internos, como resultado de melhoria

de qualidade pela introdução do SE;

Aumento da qualidade na tomada de decisões;

 Preservação do conhecimento especialista, de indivíduos

que se apresentam ou deixam as organizações, ou para manter o “know-how” para ser aplicado em outros

(28)

Alguns aplicações para SEs

Classificação; Tomada de decisão; Diagnóstico; Predição; Projeto; Planejamento;

Instrução: diagnose, depuração e reparo para deficiência

de estudantes/iniciantes;

Controle: interpretação, predição, reparo e monitoramento

(29)

O “ambiente” dos SEs

Dois momentos distintos:

1) Construção: coleta de conhecimento,

organização, implementação e testes;

2) Utilização: geralmente, por usuários não

especialistas no assunto.

(30)
(31)

Componentes básicos dos SEs

Existe um certo consenso sobre a arquitetura geral

mínima de um sistema especialista:

1) Base de conhecimento;

2) Motor de Inferência

(32)

Componentes básicos dos SEs

Base de conhecimento;

É a parte principal do SE;

Contém a representação do conhecimento;

O conhecimento é extraído de um ou mais especialistas; Idealmente o conhecimento está em forma de declarações

(33)

Componentes básicos dos SEs

Motor ou máquina de inferência

Responsável pela manipulação da base de conhecimento

durante a resolução do problema;

Usa o conhecimento da base e os fatos relativos a uma

consulta para obter conclusões;

No caso do Prolog, o formalismo de representação é a

“lógica de primeira ordem”;

(34)

Componentes básicos dos SEs

Interface com o usuário

Os SEs são interativos;

Existe um componente para gerenciar a interação entre o

usuário e o sistema;

A interação básica consiste no sistema perguntar questões

relevantes, apresentar respostas;

(35)

Representação do conhecimento

Para representar o conhecimento é selecionado um dos modelos/técnicas

Lógica

Regras de produção Redes semânticas

Quadros e Roteiros (Frames/Scripts) Árvores de Decisão

OO

(36)

Representação do conhecimento

Exemplo – sistema de produção:

SE o paciente tem dor torácica;

E a dor é opressiva;

E a dor inicia rapidamente;

E a dor aumenta com o tempo

(37)

Representação do conhecimento

Exemplo – sistema de produção c/probabilidade = fator de certeza (idem Mycin):

SE a infecção é no aparelho respiratório;

E o paciente teve contato com uma pessoa gripada;

E há dores musculares;

E há dores de cabeça;

E há coriza;

(38)

Exemplo de SE: Seamed

O projeto SEAMED foi integrado por especialistas da área

médica e por profissionais da Ciência da Computação interessados em desenvolver Sistemas Especialistas.

Este trabalho iniciou-se em 1989, com o desenvolvimento

de um sistema para diagnóstico de depressão (LYSSA).

 Em 1994 foi concluído o sistema “Seta V2.0” para apoio

(39)

Seamed (justificativa)

Existe uma alta incidência de transtornos afetivos (como

depressão) na sociedade ocidental e freqüentemente ocorre a ausência de psiquiatras em postos de saúde para

atendimento da população carente, assim como em

pequenas cidades do interior, cabendo ao clínico geral a incumbência de prescrever um tratamento farmacológico ao paciente.

(40)

Seamed (justificativa)

O mercado farmacêutico possui uma gama de produtos que

podem ser utilizados no tratamento dos distúrbios do

humor, apresentando diferentes perfis farmacológicos que devem ser considerados no momento da prescrição.

(41)

Seamed

 O sistema “Seta V2.0” chegou ao mercado sem grande

planejamento comercial, no entanto em poucos meses, vendeu 122 cópias.

A divulgação realizada para este sistema resumiu-se em

notas na Revista da Associação Brasileira de Psiquiatria e apresentações em congressos científicos da área

(42)

Seamed

O SE oferece apoio ao clínico na escolha das drogas

utilizadas em transtornos afetivos (ou distúrbios do humor) ou hipertensão no idoso.

Para fazer a escolha o SE leva em conta as seguintes

características do paciente:

diagnóstico, idade, perfil sintomático, uso prévio de

antidepressivos e doenças e/ou problemas físicos concomitantes.

 Oferece um laudo, sugerindo a droga mais conveniente,

sua posologia, e as precauções que devem ser tomadas no seu uso.

(43)

Seamed

Justifica a escolha e orienta sobre as drogas que não

devem ser usadas.

Pode ainda interagir com o usuário, caso este não concorde

com a escolha feita pelo Sistema, oferecendo informações adicionais sobre o raciocínio utilizado para estabelecer a conclusão.

(44)

Seamed: solução

1) As informações são fornecidas ao sistema, pelo usuário,

que responde a questões do tipo SIM ou NÃO, escolha de uma ou mais entre várias opções ou ainda entra algum dado pelo teclado

2) Para cada informação prestada, o sistema percorre a

base de conhecimentos, onde se encontram armazenadas as regras de preferência que selecionam as drogas mais

apropriadas ou excluem as contra-indicadas. As regras de preferência, por sua vez, possuem diferentes pesos, que são gerados através da combinação dos conhecimentos clínico e farmacológico do especialista.

(45)

Seamed: solução

3) Se o sistema possui mais alguma pergunta a fazer ao

usuário, vai para 1.

4) Aplicar as regras de preferência, multiplicadas pelo grau

de importância que cada uma possui individualmente, classificando os fármacos através da combinação de

evidências positivas (indicações) e evidências negativas (contra-indicações), o que leva à escolha do(s) fármaco(s).

(46)

Seamed: solução

 5) Constrói o laudo final sob a forma de um texto, empregando uma linguagem coloquial, mais próxima da linguagem utilizada no dia a dia pelos médicos em geral.

 6) Permite que o usuário questione o resultado do sistema através da indicação de um outro resultado. O sistema confronta os dois

resultados, apresentando sua justificativa, deixando que o usuário faça seu próprio julgamento.

(47)
(48)
(49)

Exercício

 Em duplas, ler a respeito e identificar exemplos de sistemas

especialistas, se possível, para download.

 Postar no Moodle, até 23/08  Apresentar indicando:

1) Título e autores;

 2) objetivo

 3) público alvo

 4) informações técnicas (linguagem, Rep.Conhec., etc)

(50)

Referências

RIBEIRO, ALEXANDRE D. Sistemas Especialistas.

UFRGS.

FLORES, Cecília D. Fundamentos dos sistemas

especialistas. In: Sociedades Artificiais. Porto Alegre: Bookman, 2003.

RABUSKE, R.A. Inteligência Artificial.

Florianópolis, 1995.

 http://www.inf.ufrgs.br/~dflores/seamed

Referências

Documentos relacionados

O trabalho realizado em busca do desenvolvimento de uma cultura entre a empresa e seus stakeholders, que tenha como base de sustentação o respeito mútuo e dignidade, somados

•  Nos primeiros métodos de busca, grande preocupação com a maneira de representar problemas.. •  General

Os Enfemeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica estão habilitados a tomar decisões no pleno exercício da autonomia dos cuidados de enfermagem, sendo

2. O texto de Isaías não contém neste caso as repreensões feitas a Israel como a esposa desleal, a ecoarem com tanta energia nos outros textos, em particular de Oséias ou de

O/A candidato/a irá trabalhar com programas de modelação e análise estatística de dados aplicados à aquacultura. Irá participar na execução de ensaios de

Divulga a distribuição de estagiários do ESED I e II e do ESED, entre os Supervisores de Estágio da UNIOESTE.. Fica estabelecida a seguinte distribuição entre os Supervisores

a colonoscopia seja realizada no primeiro ano se os pólipos originais forem do reto ou sigmóide, quando houver atipias de alto grau, nos portadores de câncer colorretal tratado

O milagre da ressurreição de Lázaro “E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja.. glorificado por ela”