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Saúde, Segurança e Ergonomia no Trabalho. Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP. Curso Técnico em Agroindústria

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Academic year: 2021

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Educação Profissional - EEEP

Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Curso Técnico em Agroindústria

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Vice Governador

Secretário Executivo

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc Francisco José Pinheiro

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Cristiane Carvalho Holanda Secretária da Educação

Secretário Adjunto

Coordenadora de Desenvolvimento da Escola

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Maurício Holanda Maia

Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

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Saúde, Segurança e Ergonomia no

Trabalho.

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Segurança no Trabalho

Conceituação

Segurança do trabalho é um conceito ligado ao homem na sua atividade laboral que, tal como a própria atividade, evolui ao longo do tempo.

Podemos dizer que qualquer atividade, laboral ou não, comporta sempre riscos. Esses riscos associados a falhas, faltas ou erros, dão origem a acidentes.

O desenvolvimento dos equipamentos e instrumentos, os novos conceitos e práticas de gestão e novos métodos da organização do trabalho, aumentaram a produtividade dos trabalhadores, mas também contribuíram para um desequilíbrio da relação risco-segurança.

Esta alteração teve como conseqüência a utilização de conjuntos de normas e de procedimentos a cumprir para conseguir os rendimentos pretendidos com um mínimo de risco, surgindo assim o conceito de segurança do trabalho em paralelo com a própria atividade laboral.

A segurança deve ser uma preocupação constante isto é, "trabalhar bem deve ser sempre, trabalhar seguro".

Não devem ser os acidentes de trabalho e as doenças profissionais a determinar a tomada de medidas de segurança; estas devem ser anteriores e estabelecidas sempre numa perspectiva de prevenção.

São estas de um modo geral as obrigações morais e legais dos empregadores. Estes devem estar conscientes que, o aumento da segurança e a diminuição das doenças profissionais nas suas empresas, se traduz em ganhos de produtividade, de qualidade, de imagem da empresa e de competitividade.

Se quisermos adaptar uma definição de segurança do trabalho, podemos dizer que é "a técnica da prevenção e controle dos riscos das operações, riscos esses capazes de afetar a segurança, a saúde e o bem estar dos trabalhadores"

A segurança do trabalho será então um conjunto de metodologias cuja finalidade é a prevenção de acidentes de trabalho pela eliminação ou minimização dos riscos associados aos processos produtivos.

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Causas de acidentes de trabalho

Os acidentes de trabalho não são uma fatalidade.

Os acidentes não se dão porque o destino assim quer, mas porque alguém ou alguma coisa o provoca.

Isto significa que um acidente é sempre a conseqüência de uma ou mais causas. A velha teoria da fatalidade há muito que foi substituída pela teoria da causalidade.

A idéia-chave a fixar é a de que: Todo o acidente tem pelo menos uma causa Sendo assim, os acidentes podem ser evitados ou minimizados investigando as suas causas e eliminando-as.

Podemos então dizer que os acidentes são acontecimentos previsíveis e portanto passíveis de ser prevenidos.

É muito vulgar confundir-se os acidentes de trabalho com as suas conseqüências. Vamos clarificar idéias.

"Acidente de trabalho" é uma ocorrência instantânea e não desejada, que altera o desenvolvimento normal de uma actividade, provocando danos e lesões.

De acordo com a legislação em vigor, acidente de trabalho "é o acidente que se verifique no local e tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte a morte ou a redução na capacidade de trabalho ou de ganho"

Se esta ocorrência não provocar lesões ou danos além dos resultantes da perturbação da atividade designa-se por "incidente de trabalho".

As causas dos acidentes podem classificar-se em: - Causas Humanas

- Causas Materiais

Controle dos riscos

É muito vulgar ouvir dizer que não há atividades seguras; todas têm os seus riscos. E os riscos são as potenciais fontes de acidentes.

Para diminuir os acidentes é então imperioso eliminar ou minimizar os riscos e fazer o seu controlo.

Há quatro processo genéricos de controle dos riscos:

1º Se o risco ameaça o homem, vamos eliminar ou limitar o risco, o que normalmente é feito com medidas ditas construtivas ou de engenharia;

2º O segundo processo de atuação será envolver ou circunscrever o risco, confinando-o a dado espaço ou área.

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Esta atuação também envolve medidas construtivas.

3º Se as medidas anteriores não forem suficientes há necessidade de afastar o homem do risco.

Esta atuação passa por medidas de organização quer do trabalho, quer dos espaços.

4º Caso as medidas organizacionais não tenham sido suficientes ou tenham sido impossíveis de aplicar, recorre-se ao processo da proteção individual do trabalhador, com os dispositivos de proteção individual adequados.

Na adoção dos processos de controlo de riscos deve seguir-se a hierarquia de aplicação atrás descrita ou seja, primeiro tenta resolver-se o problema de forma coletiva e só depois, em caso de necessidade, de forma individual.

Conseqüência dos Acidentes

Os acidentes de trabalho não são proveitosos para ninguém.

Pelo contrário, qualquer acidente de trabalho tem conseqüências que, começando naturalmente pelo próprio sinistrado, atingem toda a sociedade.

Vejamos de uma forma sistematizada as conseqüências dos acidentes de trabalho.

Custos dos Acidentes

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classificar-se os custos dos acidentes de trabalho em dois tipos: - Diretos

Os custos diretos como o nome indica, são aqueles que podem ser diretamente imputados a dado acidente e por norma podem ser quantificáveis com facilidade. Também se designam por custos segurados.

São exemplos de custos diretos: Salários, Indenizações, Assistência médica e medicamentosa.

Estes custos estão normalmente cobertos pelos seguros de trabalho, e são representados pelo respectivo prêmio.

-Indiretos

Os custos indiretos, contrariamente aos anteriores, não são facilmente quantificáveis, nem normalmente cobertos.

O fato de não serem quantificáveis não significa que estes custos, embora mais subtis, não sejam muito reais, e infelizmente muito superiores aos diretos.

São exemplos de custos indiretos:

- Tempo perdido pelo acidentado e pelos outros trabalhadores - Tempo de investigação da(s) causa(s) do acidente

Atuação

O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais.

O que faz o profissional em Segurança do Trabalho?

O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.

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O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.

O que exatamente faz cada um dos profissionais de Segurança do Trabalho?

A seguir a descrição das atividades dos profissionais de Saúde e Segurança do Trabalho, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.

Engenheiro de Segurança do Trabalho - CBO 0-28.40

 assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à segu-rança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instala-ções em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo traba-lhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes;

 inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas;

 promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinan-do aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou dimi-nuir a possibilidade de acidentes;

 adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalha-dor;

 executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando pales-tras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral;

 estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou pe-riculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho;

 realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e

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ou-tros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar re-comendações de segurança.

Técnico de Segurança do Trabalho - CBO 0-39.45

 inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condi-ções de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece nor-mas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipa-mentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes;

 inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hi-drantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento;

 comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medi-das de segurança;

 investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis;

 mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra insti-tuição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados;

 registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elabo-rando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança;

 instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incên-dios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treina-mento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência;

 coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando ins-truções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvo-lver hábitos de prevenção de acidentes;

 participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segu-rança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.

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Médico do Trabalho - CBO - 0-61.22

 executa exames periódicos de todos os empregados ou em especial daqueles expostos a maior risco de acidentes do trabalho ou de

doen-ças profissionais, fazendo o exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para controlar as condições de saúde dos mesmos a as-segurar a continuidade operacional e a produtividade;

 executa exames médicos especiais em trabalhadores do sexo feminino, menores, idosos ou portadores de subnormalidades, fazendo anamnese, exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para detectar prováveis danos à saúde em decorrência do trabalho que executam e instruir a administra-ção da empresa para possíveis mudanças de atividades;

 faz tratamento de urgência em casos de acidentes de trabalho ou alterações agu-das da saúde, orientando e/ou executando a terapêutica adequada, para prevenir conseqüências mais graves ao trabalhador;

 avalia, juntamente com outros profissionais, condições de insegurança, visitando periodicamente os locais de trabalho, para sugerir à direção da empresa medidas destinadas a remover ou atenuar os riscos existentes;

 participa, juntamente com outros profissionais, da elaboração e execução de pro-gramas de proteção à saúde dos trabalhadores, analisando em conjunto os riscos, as condições de trabalho, os fatores de insalubridade, de fadiga e outros, para obter a redução de absenteísmo e a renovação da mão-de-obra;

 participa do planejamento e execução dos programas de treinamento das equipes de atendimento de emergências, avaliando as necessidades e ministrando aulas, para capacitar o pessoal incumbido de prestar primeiros socorros em casos de acidentes graves e catástrofes;

 participa de inquéritos sanitários, levantamentos de doenças profissionais, lesões traumáticas e estudos epidemiológicos, elaborando e/ou preenchendo formulá-rios própformulá-rios e estudando os dados estatísticos, para estabelecer medidas

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destina-das a reduzir a morbidade e mortalidade decorrentes de acidentes do trabalho, doenças profissionais e doenças de natureza não-ocupacional;

 participa de atividades de prevenção de acidentes, comparecendo a reuniões e assessorando em estudos e programas, para reduzir as ocorrências de acidentes do trabalho;

 participa dos programas de vacinação, orientando a seleção da população traba-lhadora e o tipo de vacina a ser aplicada, para prevenir moléstias transmissíveis;

 participa de estudos das atividades realizadas pela empresa, analisando as exi-gências psicossomáticas de cada atividade, para elaboração das análises profis-siográficas;

 procede aos exames médicos destinados à seleção ou orientação de candidatos a emprego em ocupações definidas, baseando-se nas exigências psicossomáticas das mesmas, para possibilitar o aproveitamento dos mais aptos;

 participa da inspeção das instalações destinadas ao bem-estar dos trabalhadores, visitando, juntamente com o nutricionista, em geral (0-68.10), e o enfermeiro de higiene do trabalho (0-71.40) e/ou outros profissionais indicados, o restaurante, a cozinha, a creche e as instalações sanitárias, para observar as condições de hi-giene e orientar a correção das possíveis falhas existentes. Pode participar do planejamento, instalação e funcionamento dos serviços médicos da empresa. Pode elaborar laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições de insalubridade. Pode participar de reuniões de órgãos comunitá-rios governamentais ou privados, interessados na saúde e bem-estar dos traba-lhadores. Pode participar de congressos médicos ou de prevenção de acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde ocupacional.

Enfermeiro do Trabalho CBO - 0-71.40

 Estuda as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando obser-vações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para identificar as ne-cessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho;

 Elabora e executa planos e programas de proteção à saúde dos empregados, par-ticipando de grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões

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traumáti-cas, procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbi-dade e mortalimorbi-dade de trabalhadores, investigando possíveis relações com as ati-vidades funcionais, para obter a continuidade operacional e aumento da produti-vidade;

 Executa e avalia programas de prevenções de acidentes e de doenças profissio-nais ou não-profissioprofissio-nais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubrida-de, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador;

 Presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico adequado, para atenuar consequências e proporcionar apoio e conforto ao paciente;

 Elabora e executa ou supervisiona e avalia as atividades de assistência de enfer-magem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no lo-cal de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para exame laboratorial, vaci-nações e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, provendo pessoal e material ne-cessários, treinando e supervisionando auxiliares de enfermagem do trabalho, atendentes e outros, para promover o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador;

 Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes;

 Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios pro-cessuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de doenças profissionais.

Auxiliar de Enfermagem do trabalho

 desempenha tarefas similares às que realiza o auxiliar de enfermagem, em geral (5-72.10), porém atua em dependências de fábricas, indústrias ou outros estabe-lecimentos que justifiquem sua presença.

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Programa de segurança do trabalho

Finalidades:

 Proteger a Saúde e a Integridade física dos trabalhadores no local de trabalho;  Planejar e projetar obras, reformas e serviços decorrentes da adoção de medidas

de segurança;

 Orientar e fazer Cumprir as Normas de Segurança do Trabalho;

 Especificar, controlar e fiscalizar a utilização e uso do Equipamento de Proteção Individual - EPI;

 Orientação Educacional sobre a Saúde, promovendo cursos, treinamentos e palestras no que diz respeito a Saúde, Segurança e em Medicina do Trabalho. Além da saúde do trabalhador a empresa estende seus cuidados no Ambiente e as condições de trabalho, visando proporcionar conforto e segurança na execução das atividades. São feitos investimentos diversos quanto aos Equipamentos de Proteção de Trabalho e no ambiente.

Dentre os programas existentes, se aplica especial atenção ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, que é cumprido de forma rigorosa e imediata, e supervisionado pela engenheira de segurança. Este programa visa principalmente à manutenção das condições seguras das instalações da empresa, das condições sanitárias e de conforto, estabelecidas por metas e com objetivos definidos, dentre as quais são aplicados os conhecimentos e tecnologias atuais.

São realizados treinamentos no ingresso e periódicos aos trabalhadores, das formas de prevenção de acidentes, utilização de máquinas e equipamentos, proteção de incêndios, manuseio de produtos e matéria prima, higiene pessoal e do ambiente, e outros assuntos inerentes à segurança do trabalho.

As ordens de serviço de segurança aos trabalhadores quanto às atividades exercidas são aplicadas como forma de prevenção, correção e comunicação.

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A empresa possui comunicação visual através de sinalização de emergência e de orientação, informando aos trabalhadores, os riscos, condições ambientais, de proteção de incêndio, intempéries e sinistros.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – contribui na prevenção dos acidentes de tal forma a diminuir grandemente o número dos acidentes, e com isso a valorização da vida.

A comissão interna de Prevenção de Acidentes atende as necessidades legais e da empresa e atua de forma ativa, com a participação dos trabalhadores entusiásticos, que levam a sério suas atribuições, agindo na prevenção dos acidentes de tal forma a diminuir grandemente o número dos acidentes, e com isso a valorização da vida.

Os trabalhadores participam da Brigada de Incêndio, cuja equipe é formada por 180 membros, em torno de 44% do total da empresa. São treinados por equipes especializadas pelo Corpo de Bombeiros e têm conhecimentos de combate ao fogo, evacuação, abandono e assistência em caso de emergência.

Nas Atividades Recreativas são promovidos vários campeonatos internos e externos a empresa.

HIGIENE E SEGURANÇA

A indústria sempre teve associada a vertente humana, nem sempre tratada como sua componente preponderante.

Até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos trabalhadores. Para tal contribuíam dois fatores, uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador.

Apenas a partir da década de 50 / 60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em atividades devidamente adequadas às suas capacidades.

Atualmente em Portugal existe legislação que permite uma proteção eficaz de quem integra atividades industriais, ou outras , devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e os Trabalhadores na salvaguarda dos aspectos relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho.

Na atualidade, em que certificações de Sistemas de Garantia da Qualidade e Ambientais ganham tanta importância, as medidas relativas à Higiene e Segurança no

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Trabalho tardam em ser implementados pelo que o despertar de consciências é fundamental.

É precisamente este o objetivo principal deste curso, o de SENSIBILIZAR para as questões da Higiene e Segurança no Trabalho.

Definições

A higiene e a segurança são duas atividades que estão intimamente relacionadas com o objetivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde aos colaboradores e trabalhadores de uma Empresa.

Segundo a O.M.S. - Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de Higiene e Segurança consiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e enfermidade ".

A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais, identificando os fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afetar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador).

A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade.

 Segurança; Estudo, avaliação e controlo dos riscos de operação

 Higiene; Identificar e controlar as condições de trabalho que possam prejudicar a saúde do trabalhador;

 Doença Profissional; Doença em que o trabalho é determinante para o seu aparecimento.

Acidentes de Trabalho

O que é ACIDENTE?. Se procurarmos num dicionário poderemos encontrar “Acontecimento imprevisto , casual , que resulta em ferimento , dano , estrago , prejuízo , avaria , ruína , etc ..”

Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de fatores, entre os quais se destacam as falhas humanas e falhas materiais.

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acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias.

Quanto aos acidentes do trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre porque os trabalhadores se encontram mal preparados para enfrentar certos riscos.

O que diz a lei ?. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária...”

Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.

Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional..

Doença profissional também é acidente do trabalho?

Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na seqüência do exercício do trabalho em si.

Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a incapacidade para o trabalho.

Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contagio com colegas de trabalho . Essa doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção.

Contudo, se o trabalhador contrair uma doença ou lesão por contaminação acidental, no exercício de sua atividade, temos aí um caso equiparado a um acidente de trabalho. Por exemplo, se operador de um banho de decapagem se queima com ácido ao encher a tina do banho ácido isso é um acidente do trabalho.

Noutro caso, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem proteção auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza igualmente uma doença de trabalho.

Um acidente de trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas por algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento. É que ocorre, por exemplo, quando o acidente resulta num pequeno corte no dedo, e o trabalhador

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retorna ao trabalho em seguida.

Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas atividades por dias seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até no dia seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade temporária, ou na incapacidade parcial e permanente, ou, ainda, na incapacidade total e permanente para o trabalho.

A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais. A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade física total para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho.

Neste ultimo caso, o trabalhador não reúne condições para trabalhar o que acontece, por exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho. Nos casos extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.

Um trabalhador desvia sua atenção do trabalho por fração de segundo, ocasionando um acidente sério. Além do próprio trabalhador são atingidos mais dois colegas que trabalham ao seu lado. O trabalhador tem de ser removido urgentemente para o hospital e os dois outros trabalhadores envolvidos são atendidos no ambulatório da empresa. Um equipamento de fundamental importância é paralisado em conseqüência do dano em algumas peças da máquina. O equipamento parado é uma guilhotina que corta a matéria-prima para vários sectores de produção.

Analise a situação anterior e liste as conseqüências diretas e indiretas que consegue prever, em resultado deste acidente.

Fatores que afetam a higiene e segurança

Em geral a atividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de condições de trabalho desfavoráveis em resultado da especificidades próprias de alguns processos ou operações , pelo que o seu tratamento quanto a Higiene e Segurança costuma ser cuidado com atenção.

Contudo, na maior parte dos casos, é possível identificar um conjunto de fatores relacionados com a negligência ou desatenção por regras elementares e que potenciam a possibilidade de acidentes ou problemas.

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 Máquinas e ferramentas

 Condições de organização (Lay-Out mal feito, armazenamento perigoso, falta de Equipamento de Proteção Individual - E.P.I.)

 Condições de ambiente físico, (iluminação, calor, frio, poeiras, ruído) Acidentes devido a ACÇÕES PERIGOSAS;

 Falta de cumprimento de ordens (não usar E.P.I.)  Ligado à natureza do trabalho (erros na armazenagem)

 Nos métodos de trabalho (trabalhar a ritmo anormal, manobrar empilhadores à Fangio, distrações, brincadeiras)

As perdas de produtividade e qualidade

Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições de trabalho e a produtividade se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a percepção da incidência econômica dos acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os custos diretos (assistência médica e indenizações) e só mais tarde se consideraram as doenças profissionais.

Na atividade corrente de uma empresa , compreendeu-se que os custos indiretos dos acidentes de trabalho são bem mais importantes que os custos diretos , através de fatores de perda como os seguintes :

 perda de horas de trabalho pela vítima

 perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquéritos

 interrupções da produção,  danos materiais,

 atraso na execução do trabalho,

 custos inerentes às peritagens e acções legais eventuais,

 diminuição do rendimento durante a substituição a retoma de trabalho pela vítima

Estas perdas podem ser muito elevadas, podendo mesmo representar quatro vezes os custos diretos do acidente de trabalho.

A diminuição de produtividade e o aumento do número de peças defeituosas e dos desperdícios de material imputáveis à fadiga provocada por horários de trabalho excessivos e por más condições de trabalho, nomeadamente no que se refere à iluminação e à ventilação, demonstraram que o corpo humano, apesar da sua imensa

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capacidade de adaptação, tem um rendimento muito maior quando o trabalho decorre em condições ótimas.

Com efeito, existem muitos casos em que é possível aumentar a produtividade simplesmente com a melhoria das condições de trabalho. De uma forma geral, a Gestão das Empresas não explora suficientemente a melhoria das condições de higiene e a segurança do trabalho nem mesmo a ergonomia dos postos de trabalho como forma de aumentar a Produtividade e a Qualidade .

A relação entre o trabalho executado pelo operador e as condições de trabalho do local de trabalho, passou a ser melhor estudada desde que as restrições impostas pela tecnologia industrial moderna constituem a fonte das formas de insatisfação que se manifestam sobretudo entre os trabalhadores afetos às tarefas mais elementares, desprovidas de qualquer interesse e com caráter repetitivo e monótono.

Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a Produtividade é afetada, pela conjugação de dois aspectos importantes:

 um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos profissionais graves (causa direta de acidentes de trabalho e de doenças profissionais)

 a insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não estejam em harmonia com as suas características físicas e psicológicas

Em geral as conseqüências revelam-se numa baixa quantitativa e qualitativa da produção, numa rotação excessiva do pessoal e a num elevado absentismo. Claro que as conseqüências de tal situação variarão segundo os meios socioeconômicos.

Fica assim explicado que as condições de trabalho e as regras de segurança e Higiene correspondentes, constituem um fator da maior importância para a melhoria de desempenho das Empresas, através do aumento da sua produtividade obtida em condições de menor absentismo e semestralidade. Por parte dos trabalhadores de uma Empresa, o Emprego não deve representar somente o trabalho que se realiza num dado local para auferir um ordenado, mas também uma oportunidade para a sua valorização pessoal e profissional, para o que contribuem em mito as boas condições do seu posto de trabalho .

Querendo evitar em curto prazo um desperdício de recursos humanos e monetários e em longo prazo garantir a competitividade da Empresa , deverá prestar-se maior atenção às condições de trabalho e ao grau de satisfação dos seus colaboradores , reconhecendo-se que, uma Empresa desempenha não só uma função técnica e

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econômica mas também um importante papel social.

SEGURANÇA DO POSTO DE TRABALHO Significado e importância da prevenção

A Prevenção é certamente o melhor processo de reduzir ou eliminar as possibilidades de ocorrerem problemas de segurança com o Trabalhador.

A prevenção consiste na adoção de um conjunto de medidas de proteção, na previsão de que a segurança física do operador possa ser colocada em risco durante a realização do seu trabalho. Nestes termos, pode-se acrescentar que as medidas a tomar no domínio da higiene industrial não diferem das usadas na prevenção dos acidentes de trabalho.

Como princípios de prevenção na área da Higiene e Segurança industrial, poderemos apresentar os seguintes:

1. Tal como se verifica no domínio da segurança, a prevenção mais eficaz em matéria de higiene industrial exerce-se, também, no momento da concepção do edifício, das instalações e dos processos de trabalho, pois todo o melhoramento ou alteração posterior já não terá a eficácia desejada para proteger a saúde dos trabalhadores e será certamente muito mais dispendiosa.

2. As operações perigosas (as que originam a poluição do meio ambiente ou causam ruído ou vibrações) e as substâncias nocivas, susceptíveis de contaminar a atmosfera do local de trabalho, devem ser substituídas por operações e substâncias inofensivas ou menos nocivas.

3. Quando se torna impossível instalar um equipamento de segurança coletivo, é necessário recorrer a medidas complementares de organização do trabalho, que, em certos casos, podem comportar a redução dos tempos de exposição ao risco.

4. Quando as medidas técnicas coletivas e as medidas administrativas não são suficientes para reduzir a exposição a um nível aceitável, deverá fornecer-se aos trabalhadores um equipamento de proteção individual (EPI) apropriado.

5. Salvo casos excepcionais ou específicos de trabalho, não deve considerar-se o equipamento de proteção individual como o método de segurança fundamental, não só por razões fisiológicas, mas também por princípio, porque o trabalhador pode, por diversas razões, deixar de utilizar o seu equipamento.

Qualquer posto de trabalho representa o ponto onde se juntam os diversos meios de produção ( Homem , Máquina , Energia , Matéria-prima , etc) que irão dar origem a

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uma operação de transformação , daí resultando um produto ou um serviço .

Para a devida avaliação das condições de segurança de um Posto de Trabalho é necessário considerar um conjunto de fatores de produção e ambientais em que se insere esse mesmo posto de trabalho.

Para que a atividades de um operador decorra com o mínimo de risco, têm que se criarem diferentes condições passivas ou ativas de prevenção da sua segurança.

Os principais aspectos a levar em contas num diagnóstico das condições de segurança (ou de risco) de um Posto de Trabalho, podem ser avaliados pelas seguintes questões:

1. O LOCAL DE TRABALHO;  Tem acesso fácil e rápido?  É bem iluminado?

 O piso é aderente e sem irregularidades?

 É suficientemente afastado dos outros postos de Trabalho?  As escadas têm corrimão ou proteção lateral?

2. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS;

 As cargas a movimentar são grandes ou pesadas?

 Existem e está disponível equipamento de transporte auxiliar?  A cadência de transporte é elevada?

 Existem passagens e corredores com largura compatível?

 Existem marcações no solo delimitando zonas de movimentação?  Existe carga exclusivamente Manual?

3. POSIÇÕES DE TRABALHO;

 O Operador trabalha de pé muito tempo?  O Operador gira ou baixa-se freqüentemente?

 O operador tem que e afastar para dar passagem a máquinas ou outros operadores?

 A altura e a posição da máquina são adequados?  A distancia entre a vista e o trabalho está correta?

4. CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS DO TRABALHO  O trabalho é em turnos ou normal?

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 A Tarefa é de alta cadencia de produção?

 É exigida muita concentração dados os riscos da operação? 5. MAQUINA

 As engrenagens e partes móveis estão protegidas?

 Estão devidamente identificados os dispositivos de segurança?  A formação do Operador é suficiente?

 A operação é rotineira e repetitiva? 6. RUÍDOS E VIBRAÇÕES

 No PT sentem-se vibrações ou ruído intenso?  A máquina a operar oferece trepidação?

 Existem dispositivos que minimizem vibrações e ruído? 7. ILUMINAÇÃO;

 A iluminação é natural?

 Está bem orientada relativamente a PT?

 Existe alguma iluminação intermitente as imediações do PT? 8. RISCOS QUÍMICOS;

 O ar circundante tem Poeiras ou fumos?  Existe algum cheiro persistente?

 Existe ventilação ou exaustão de ar do local?  Os produtos químicos estão bem embalados?  Os produtos químicos estão bem identificados?  Existem resíduos de produtos no chão ou no PT?

9. RISCOS BIOLÓGICOS;  Há contato direto com animais?

 Há contato com sangue ou resíduos animais ?  Existem meios de desinfecção no PT?

10. PESSOAL DE SOCORRO

 EXISTE alguém com formação em primeiros socorros?  Os números de alerta estão visíveis e atualizados?  Existem caixas de primeiros socorros e Macas?

Com a redução dos acidentes poderão ser eliminados problemas que afetam o homem e a produção.

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Para que isso aconteça, é necessário que tanto os empresários (que têm por obrigação fornecer um local de trabalho com boas condições de segurança e higiene, maquinaria segura e equipamentos adequados) como os trabalhadores (aos quais cabe a responsabilidade de desempenhar o seu dever com menor perigo possível para si e para os companheiros) estejam comprometidos com uma mentalidade de Prevenção de Acidentes

Prevenir quer dizer : “...ver antecipadamente; chegar antes do acidente; tomar todas as providências para que o acidente não tenha possibilidade de ocorrer ...”

O efeito dominó e os acidentes de trabalho

Há muito tempo, que especialistas se vêm a dedicar ao estudo dos acidentes e de suas causas e um dos fatos já comprovados é que, quando um acidente acontece, vários fatores entraram em ação anteriormente por forma a permitir o acidente.

Um acidente laboral, pode muitas vezes ser comparado com o que acontece quando enfileiramos pedras de um dominó e depois damos um empurrãozinho numa uma delas. Em resultado, as pedras acabam por se derrubarem umas ás outras , até que a ultima pedra caia por terra.

Podemos imaginar que algo semelhante acontece quando um acidente ocorre , considerando que se podem conjugar r cinco fatores que se complementam da seguinte forma :  Ambiente social  Causa pessoal  Causa mecânica  Acidente  Lesão

O Ambiente Social do trabalhador relaciona-se com dois fatores principais a saber : Hereditariedade e Influencia Social .As características físicas e psicológicas do individuo são determinadas pela hereditariedade transmitida pelos Pais . Por outro lado o comportamento de cada um é muitas vezes influenciado pelo ambiente social em que cada um vive (A moda tanto é usar cabelos longos, como usar a cabeça raspada).

A causa pessoal está relacionada com o conjunto de conhecimentos e habilidades que cada um possui para desempenhar uma tarefa num dado momento. A probabilidade de envolvimento em acidentes aumenta quando as condições psicológicas não são as melhores (depressão), ou quando não existem preparação e treino suficiente.

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A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho. Quando o equipamento não apresenta proteção para o trabalhador, quando a iluminação do ambiente de trabalho é deficiente ou quando não há boa manutenção do equipamento, os riscos de acidente aumentam consideravelmente.

Quando um ou mais dos fatores anteriores se manifestam, ocorre o acidente que pode provocar ou não lesão no trabalhador.

Segurança de Máquinas

Muitos processos produtivos dependem da utilização de máquinas, pelo que é importante a existência e o cumprimento dos requisitos de segurança em máquinas industriais ou a sua implementação no terreno de modo a garantir a maior segurança aos operadores.

Máquina: Todo o equipamento, (inclusive acessórios e equipamentos de segurança),

com movimento, (engrenagens), e com fonte de energia que não a humana.

Os Requisitos de segurança de uma máquina podem ser identificados, nomeadamente o que diz respeito ao seu acionamento a partir de Comandos:

 Devem estar visíveis e acessíveis a partir do posto de trabalho Normal  Devem estar devidamente identificados em português ou então por símbolos  O COMANDO DE ARRANQUE: a máquina só entra em funcionamento quando se acionar este comando, não devendo arrancar sozinho quando volta a corrente  O COMANDO DE PARAGEM: deve sempre sobrepor-se ao comando de arranque

 STOP DE EMERGÊNCIA: corta a energia, pode ter um aspecto de barra botão ou cabo.

Dispositivos de Proteção

 Protetores Fixos: os mais vulgarmente utilizados são as guardas. São estruturas metálicas aparafusadas à estrutura da máquina e devem impedir o acesso aos órgãos de transmissão. O acesso só para ações de manutenção.

 Protetores Móveis: neste caso as guardas são fixadas à estrutura por dobradiças ou calhas o que as torna amovíveis. A abertura da proteção deve levar à paragem automática do “movimento perigoso”, (pode-se recorrer a um sistema de encravamento elétrico).

 Comando Bi-Manual: para uma determinada operação, em vez de uma só betoneira existem duas que devem ser pressionadas em simultâneo. Isto obriga a

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que o trabalhador mantenha as duas mãos ocupadas evitando cortes e esmagamentos (Guilhotinas, Prensas)

 Barreiras Ópticas: Dispositivo constituído por duas “colunas”, uma emissora e a outra receptora, entre elas existe uma “cortina” de raios infravermelhos. Quando alguém ou alguns objetos atravessa esta “cortina” surge uma interrupção de sinalo que leva á paragem de movimentos mecânicos perigosos.

 Distâncias de Segurança: Define-se distância de segurança, a distância necessária que impeça que os membros superiores alcancem zonas perigosas do equipamento.

Redução dos riscos de acidente

Como já vimos, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança, selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prevenção da segurança. As prioridades são:

 Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo: uma escada com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com um piso antiderrapante)

 Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. (exemplo: as partes móveis de uma máquina como polias, engrenagens, correias etc. - devem ser neutralizadas com anteparos de proteção, uma vez que essas peças das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.

 Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. (exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.

Proteção coletiva e proteção individual

As medidas de proteção coletiva, através dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), devem ter prioridade, conforme determina a legislação uma vez que beneficiam todos os trabalhadores, indistintamente.

Os EPCs devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem, devendo ser reparado sempre que apresentarem qualquer deficiência.

Vejamos alguns exemplos de aplicação de EPCs:

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local de trabalho;

 Enclausuramento de máquina ruidosa para livrar o ambiente do ruído excessivo;  Comando bimanual, que mantém as mãos ocupadas, fora da zona de perigo, durante o ciclo de uma máquina;

 Cabo de segurança para conter equipamentos suspensos sujeitos a esforços, caso venham a se desprender.

Quando não for possível adotar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a proteção contra os riscos de acidentes e doenças profissionais, devem-se utilizar os equipamentos de proteção individual, conhecidos pela sigla EPI.

São considerados equipamentos de proteção individual todos os dispositivos de uso pessoal destinados a proteger a integridade física e a saúde do trabalhador

Os EPIs não evitam os acidentes, como acontece de forma eficaz com a proteção coletiva. Apenas diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes.

Equipamentos de proteção individual (EPI)

Neste tópico iremos apresentar os equipamentos de proteção individual, que tem o seu uso regulamentado, pelo Ministério do trabalho e Emprego, em sua Norma Regulamentadora nº6 (NR nº6). Esta Norma define que equipamento de proteção individual é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Ela preconiza que a empresa está obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: -Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e para atender a situações de emergência.

Uma situação que ocorre, constantemente, em estabelecimentos de saúde, e que expõe outras pessoas a riscos desnecessários, é o uso dos equipamentos de proteção individual fora do ambiente, no qual o seu uso está previsto. Esta situação vai contra o preconizado na NR no6. Aconselho afixar avisos sobre a proibição e a permanência, principalmente nos lugares mais freqüentados pelos profissionais, portando indevidamente seus EPI.

Acredito que a melhor maneira de sensibilizar e informar o uso correto de EPI, é através de palestras, cursos e discussões em canais teóricos, sobre Biossegurança, mostrando a minimização dos riscos quando se utilizam, adequadamente esses

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equipamentos.

Algumas situações são previstas pela NR nº 6, quanto às obrigações dos empregados, frente aos equipamentos de proteção individual: - Usá-los apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se por sua guarda e conservação; não portá-los para fora da área técnica e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

Como o próprio nome já diz, esses equipamentos conferem proteção a cada profissional individualmente. Para melhor entendimento, a referida proteção é dada à cabeça, ao tronco, aos membros superiores, aos membros inferiores, à pele e ao aparelho respiratório do indivíduo.

Abordarei alguns dos equipamentos de proteção individual, mais usados em estabelecimentos de saúde, como por exemplo aos que confere proteção à cabeça :

- Protetores faciais destinados à proteção dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos químicos e radiações luminosas intensas;

- óculos de segurança para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos, provenientes de impacto de partículas;

- óculos de segurança, contra respingos, para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;

- óculos de segurança para trabalhos que possam causar irritação nos olhos, provenientes de poeiras e

- óculos de segurança para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações perigosas.

Proteção para os membros superiores:

- Luvas e/ou mangas de proteção e/ou cremes protetores devem ser usados em trabalhos em que haja perigo de lesão provocada por:

Materiais ou objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes;

 produtos químicos corrosivos, cáusticos, tóxicos, alergênicos, oleosos, graxos, solventes orgânicos e derivados de petróleo;

 materiais ou objetos aquecidos;  choque elétrico;

 radiações perigosas;  frio e

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 agentes biológicos.

Proteção para os membros inferiores:

Calçados impermeáveis para trabalhos realizados em lugares úmidos, lamacentos ou encharcados;

 calçados impermeáveis e resistentes a agentes químicos agressivos;  calçados de proteção contra agentes biológicos agressivos e

 calçados de proteção contra riscos de origem elétrica.

Proteção do tronco:

Aventais, capas e outras vestimentas especiais de proteção para trabalhos em haja perigo de lesões provocadas por:

 Riscos de origem radioativa;  riscos de origem biológica e  riscos de origem química.

Proteção da pele:

Cremes protetores – só poderão ser postos à venda ou utilizados como EPI, mediante o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Proteção respiratória:

Para exposição a agentes ambientais em concentrações prejudiciais à saúde do trabalhador, de acordo com os limites estabelecidos na NR15:

 Respiradores contra poeiras, para trabalhos que impliquem produção de poeiras;

 respiradores e máscaras de filtro químico para exposição a agentes químicos prejudiciais à saúde;

 aparelhos de isolamento (autônomo ou de adução de ar), para locais de trabalho onde o teor de oxigênio seja inferior a 18% em volume.

Acredito que antes de se usar, ou mesmo antes de se adquirir qualquer equipamento de proteção individual, o profissional deverá conhecer de que ele terá de se proteger, quais os riscos – biológicos, físicos e/ou químicos, aos quais ele estará exposto. Aí sim, ele tendo estas respostas, estará apto a adquirir e usar esses equipamentos e trabalhar com mais segurança.

Poderão existir dificuldades para se adquirir esses equipamentos, desde o momento em que se vai solicitar ao setor de compras ou mesmo quem vai direto à loja adquiri-los, pois as suas especificações são muitas vezes difíceis de serem descritas.

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Torna-se mais fácil fazer a descrição desses equipamentos a partir de algumas indagações feitas junto ao fabricante, como: a proteção a que se destina dar ao trabalhador, a sua vida útil, os limites de sua utilização e como realizar a sua limpeza e conservação, com estas perguntas antes de se adquirir os equipamentos, estará o profissional, respaldado em sua compra, pois estas perguntas deverão ser respondidas nas propostas apresentadas pelas empresas candidatas ao fornecimento desses equipamentos.

Antes de se decidir por algum EPI, solicitar ao fabricante que informe se esses equipamentos possuem o Certificado de Autorização concedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No caso desses equipamentos serem de fabricação de origem não brasileira, e mesmo que eles possuam o referido Certificado do país de origem, mesmo assim, terá que apresentar o Certificado de Autorização emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, pois sem ele o próprio Ministério não o reconhece como equipamento de proteção individual.

Veja um exemplo:

Existem EPIs para proteção de praticamente todas as partes do corpo. Veja alguns exemplos:

Cabeça e crânio: capacete de segurança

contra impactos, perfurações, ação dos agentes meteorológicos etc.

Olhos: óculos contra impactos, que evita a

cegueira total ou parcial e a conjuntivite. É utilizado em trabalhos onde existe o risco de impacto de estilhaços e limalhas .

Vias respiratórias: protetor respiratório, que

previne problemas pulmonares e das vias respiratórias, e deve ser utilizado

em ambientes com poeiras, gases, vapores ou fumos nocivos.

Face: máscara de solda, que protege contra impactos

de partículas, respingos de produtos químicos,

radiação (infravermelha e ultravioleta) e ofuscamento.

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cansaço, a irritação e outros problemas psicológicos. Deve ser usada sempre que o ambiente apresentar níveis de ruído superiores aos aceitáveis, de acordo com a norma regulamentadora.

Mãos e braços: luvas, que evitam problemas de

pele, choque elétrico, queimaduras, cortes e raspões e devem ser usadas em trabalhos com solda elétrica, produtos químicos, materiais cortantes, ásperos, pesados e quentes.

Pernas e pés: botas de borracha, que proporcionam

isolamento contra eletricidade e umidade. Devem ser utilizadas em ambientes úmido e em trabalhos que exigem contacto com produtos químicos.

Tronco: aventais de couro, que protegem de impactos,

gotas de produtos químicos, choque elétrico,

queimaduras e cortes. Devem ser usados em trabalhos de soldagem elétrica, oxiacetilénica, corte a quente.

A lei determina que os EPIs sejam aprovados pelo Ministério do Trabalho, mediante certificados de aprovação (CA). As empresas devem fornecer os EPIs gratuitamente aos trabalhadores que deles necessitarem. A lei estabelece também que é obrigação dos empregados usar os equipamentos de proteção individual onde houver risco, assim como os demais meios destinados a sua segurança.

Sinalização de segurança

No interior e exterior das instalações da Empresa, devem existir formas de aviso e informação rápida, que possam auxiliar os elementos da Empresa a atuar em conformidade com os procedimentos de segurança.

Com estes objetivos, existe m conjunto de símbolos e sinais especificamente criados para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações laborais que podem ocorrer no interior de uma Empresa ou em lugares públicos. Em seguida dão-se alguns exemplos do tipo de sinalização existente e a ser aplicada nas Empresas.

Sinais de Perigo

Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc..

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Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo.

Sinais de Proibição

Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc.. Têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a preto e o fundo branco.

Sinais de Obrigação

Indicam comportamentos obrigatórios de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc.. Têm forma circular, fundo azul e pictograma a branco

Sinais de Emergência

Fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos e equipamentos, etc.. Têm forma retangular, fundo verde e pictograma a branco.

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MANUAL E REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS

Telefones de emergência; Bombeiros 193

Central de Vigilância RAMAL 246 Polícia 190

Introdução

Laboratórios são lugares de trabalho que necessariamente não são perigosos, desde que certas precauções sejam tomadas. Acidentes em laboratórios ocorrem freqüentemente em virtude da pressa excessiva na obtenção de resultados. Todo aquele que trabalha em laboratório deve ter responsabilidade no seu trabalho e evitar atitudes ou pressa que possam acarretar acidentes e possíveis danos para si e para os demais. Deve prestar atenção a sua volta e se prevenir contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim como do seu próprio. O usuário de laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no trabalho que faz e não permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma não deve distrair os demais enquanto desenvolvem trabalhos no laboratório.

Regras Básicas de Segurança

01. Use os óculos protetores de olhos, sempre que estiver no laboratório. 02. Use sempre guarda-pó, de algodão com mangas compridas.

03. Aprenda a usar extintor antes que o incêndio aconteça. 04. Não fume, não coma ou beba no laboratório.

05. Evite trabalhar sozinho, e fora das horas de trabalho convencionais.

06. Não jogue material insolúvel nas pias (sílica, carvão ativo, etc). Use um frasco de resíduo apropriado.

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07. Não jogue resíduos de solventes nas pias. Resíduos de reações devem ser antes inativados, depois armazenados em frascos adequados.

08. Em caso de acidente, mantenha a calma, desligue os aparelhos próximos, inicie o combate ao fogo, isole os inflamáveis, chame os Bombeiros.

09. Não entre em locais de acidentes sem uma máscara contra gases.

10. Ao sair do laboratório, o último desliga tudo, e verificando se tudo está em ordem. 11. Trabalhando com reações perigosas, explosivas, tóxicas, ou cuja periculosidade você não está bem certo, use a capela, o protetor acrílico (Shield), e tenha um extintor por perto.

12. Nunca jogue no lixo restos de reações.

13. Realize os trabalhos dentro de capelas ou locais bem ventilados.

14. Em caso de acidente (por contato ou ingestão de produtos químicos) procure o médico indicando o produto utilizado.

15. Se atingir os olhos, abrir bem as pálpebras e lavar com bastante água. Atingindo outras partes do corpo, retirar a roupa impregnada e lavar a pele com bastante água.

Regras Básicas em Caso de Incêndio no laboratório.

01. Mantenha a calma.

02. Comece o combate imediatamente com os extintores de CO2 (gás carbônico). 03. Afaste os inflamáveis de perto.

04. Caso o fogo fuja ao seu controle, evacue o local imediatamente. 05. Evacue o prédio.

06. Desligue a chave geral de eletricidade.

07. Use o orelhão No corredor e ligue para .- Bombeiro 193. 07. Dê a exata localização do fogo (ensine como chegar lá).

08. Informe se este é um laboratório químico e que não vão poder usar água para

combater incêndio em substância química. Solicite um caminhão com CO2 ou pó químico.

OBS: Se a situação estiver fora de controle abandone imediatamente a área.

“NÃO TENTE SER HERÓI”

Normas Gerais de Segurança

01. Os laboratórios de química devem possuir material de combate de incêndio, tais como: extintores de incêndio dos tipos: CO2 e pó químico, que deverão ficar em lugares de livre acesso.

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02. Os quadros de avisos dos laboratórios deverá possuir ao seu lado, os seguintes números telefônicos bem destacados:

Bombeiros 193

Central de Vigilância - ramal 246 Polícia 190

03. O trabalho fora do expediente normal, tanto para professores, como para alunos ou funcionário, só será permitido aos que estão devidamente cadastrados. No caso dos alunos de iniciação científica e monografia deve-se evitar trabalharem sozinhos e fora do expediente.

05. É expressamente PROIBIDO FUMAR nos laboratórios e demais locais indicados no prédio.

06. Qualquer danificação ou defeito com necessidade de reparo, que envolva aspectos de segurança deverá ser comunicado imediatamente.

07. Todo funcionário, professor ou aluno admitido em laboratório deverá tomar conhecimento desta apostila com as normas de segurança.

Normas de Segurança nos Laboratórios

01. Todo experimento dentro ou fora do expediente, que não tiver o acompanhamento do interessado, deverá ter uma ficha ao lado, com nome, horário de experimentação, reagentes envolvidos e medidas a serem adotadas em casos de acidentes.

02. Todo experimento que envolver certo grau de periculosidade exigirá a obrigatoriedade de utilização de indumentária adequada (luvas, óculos, máscaras, pinças, aventais, extintores de incêndio).

03. A utilização de qualquer material que venha a prejudicar ou colocar em perigo a vida, ou a saúde dos usuários do ambiente, ou que causem incomodo, deverá ser discutida ou comunicada ao responsável do laboratório, o qual sugerirá e/ou autorizará o evento sob certas condições como avisos, precauções, horário que deve ser feito, etc. 04. A quantidade de reagentes (inflamáveis, corrosivos, explosivos) armazenados em cada laboratório deverá ser limitada a critério do professor responsável pelo laboratório. 05. Certos torpedos de gases, como CO e H2 não podem permanecer internamente nos laboratórios, quando não estiverem sendo usados. Os demais cilindros quando em uso ou mesmo estocados devem estar sempre preso à paredes ou bancadas.

06. Durante as atividades didáticas não será permitido a professor, aluno e

funcionário a permanência em laboratório durante a aula prática sem o uso de guarda-pó, trajando bermudas, ou shorts, sem sapatos e meias.

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07. Cada bancada de laboratório poderá conter um número máximo de alunos, fixado pelo professor responsável, o qual deverá ser obedecido pela comissão de horário. 08. As aulas práticas deverão ter o acompanhamento contínuo do professor durante todo o seu desenvolvimento.

Cuidados A - Fogo

01. Quando o fogo irromper em um béquer ou balão de reação, basta tapar o frasco com uma rolha, toalha ou vidro de relógio, de modo a impedir a entrada de ar.

02. Quando o fogo atingir a roupa de uma pessoa algumas técnicas são possíveis: a) levá-la para debaixo do chuveiro;

b) há uma tendência da pessoa correr, aumentando a combustão, neste caso, deve derrubá-la e rolá-la no chão até o fogo ser exterminado;

c) melhor, no entanto, é embrulhá-lo rapidamente em um cobertor para este fim; d) pode-se também usar o extintor de CO2, se este for o meio mais rápido.

03. Jamais use água para apagar o fogo em um laboratório. Use extintor de CO2 ou de pó químico.

04. Fogo em sódio, potássio ou lítio. Use extintor de pó químico (não use o gás carbônico CO2). Também se pode usar o reagente carbonato de sódio (Na2CO3) ou cloreto de sódio (NaCl- sal de cozinha).

P.S. - Areia não funciona bem para Na, K e Li. - água reage violentamente com estes metais

B - Ácidos

01. Ácido sulfúrico: derramado sobre o chão ou bancada pode ser rapidamente neutralizado com carbonato ou bicarbonato de sódio em pó.

02. Ácido Clorídrico: derramado será neutralizado com amônia, que produz cloreto de amônio, em forma de névoa branca.

03. Ácido nítrico: reage violentamente com álcool.

C - Compostos Voláteis de Enxofre

01. Enxofre: tipo mercaptanas, resíduos de reação com DMSO são capturados em “trap” contendo solução a 10% de KMnO4 alcalino.

02. H2S: que se desprende de reações pode ser devidamente capturado em “trap” contendo solução a 2% de acetato de chumbo aquoso.

D - Compostos Tóxicos

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cuidado. Evitando a inalação ou contato direto. Muitos produtos que eram manipulados, sem receio, hoje são considerados nocivos à saúde e não há dúvidas de que a lista de produtos tóxicos deva aumentar. A relação abaixo compreende alguns produtos tóxicos de uso comum em laboratório:

Compostos Altamente Tóxicos

São aqueles que podem provocar rapidamente, graves lesões ou até mesmo a morte.

- Compostos arsênicos - Cianetos Inorgânicos - Compostos de mercúrio - Ácidos oxálico e seus sais - Selênio e seus complexos - Pentóxido de vanádio - Monóxido de carbono - Cloro, Flúor, Bromo, Iodo

Líquidos Tóxicos e Irritantes aos Olhos e Sistema Respiratório. - Cloreto de acetila - Bromo

- Alquil e arilnitrilas - Bromometano - Benzeno - Dissulfito de Carbono

- Brometo e cloreto de benzila - Sulfato de metila - Ácido fluorbórico - Sulfato de dietila

- Cloridrina etilênica - Acroleina.

Compostos Potencialmente Nocivos por Exposição Prolongada

a) Brometos e cloretos de alquila: Bromometano, bromofórmio, tetracloreto de carbono, diclorometano, iodometano.

b) Aminas alifáticas e aromáticas: anilinas substituídas ou não dimetilamina, trietilamina, diisopropilamina.

c) Fenóis e composto aromáticos nitrados: Fenóis substituídos ou não cresóis, catecol, resorcinol, nitrobenzeno, nitrotolueno.

Substâncias Carcinogênicas

Muitos compostos causam tumores cancerosos no ser humano. Deve-se ter todo o cuidado no manuseio de compostos suspeitos de causarem câncer, evitando-se a todo custo a inalação de vapores e o contato com a pele. Devem ser manipulados exclusivamente em capelas e com uso de luvas protetoras.

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Entre os grupos de compostos comuns em laboratório incluem:

a) Aminas aromáticas e seus derivados: anilinas N-substituídas ou não. naftilaminas, benzidinas, 2-naftilamina e azoderivados.

b) Compostos N-nitroso, nitrosoaminas (R’-N(NO)-R) e nitrozoamidas.

c) Agentes alquilantes: diazometano, sulfato de dimetila, iodeto de metila, propiolactona, óxido de etileno.

d) Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos: benzopireno, dibenzoantraceno. e) Compostos que contém enxofre: tiocetamida, tiouréia.

f) Benzeno: É um composto carcinogênico cuja concentração mínima tolerável é inferior aquela normalmente percebida pelo olfato humano. Se você sente cheiro de benzeno é porque a sua concentração no ambiente é superior ao mínimo tolerável. Evite usá-lo como solvente e sempre que possível substitua por outro solvente semelhante e menos tóxico (por ex. tolueno).

g) Amianto: A inalação por via respiratória de amianto pode conduzir a uma doença de pulmão, a asbesto, uma moléstia dos pulmões que aleija e eventualmente mata. Em estágios mais adiantados geralmente se transforma em câncer dos pulmões.

E - Manuseio de gases

Regras no manuseio de gases:

01. Armazenar em locais bem ventilados, secos e resistentes ao fogo. 02. Proteger os cilindros do calor e da irradiação direta.

03. Manter os cilindros presos à parede de modo a não caírem. 04. Separar e sinalizar os recipientes cheios e vazios.

05. Utilizar sempre válvula reguladora de pressão. 06. Manter válvula fechada após o uso.

07. Limpar imediatamente equipamentos e acessórios após o uso de gases corrosivos.

08. Somente transportar cilindros com capacete (tampa de proteção da válvula) e em veículo apropriado.

09. Não utilizar óleos e graxas nas válvulas de gases oxidantes. 10. Manipular gases tóxicos e corrosivos dentro de capelas.

11. Utilizar os gases até uma pressão mínima de 2 bar, para evitar a entrada de substâncias estranhas.

F - Manuseio de Produtos Químicos

Referências

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