6ª Conferência
Municipal dos Direitos
da Pessoa Idosa de
Maringá
Sandra Regina Gomes
Protagonismo e
Empoderamento
da Pessoa Idosa
– Por um Brasil
de todas as
idades
Fotografo Paulo Pepe
Mas o que é...
PROTAGONISMO
EMPODERAMENTO
PROTAGONISMO
• Protagonismo é o processo de protagonizar,
de ser o protagonista, o figurante principal de uma apresentação. O latim “protos” – principal, primeiro, e de “agonistes” –
EMPODERAMENTO
• Empoderamento ou empowerment, em
inglês, significa uma ação coletiva
desenvolvida pelos indivíduos quando participam de espaços privilegiados de decisões, de consciência social dos
direitos sociais.
Tem por objetivo discutir propostas para
implantar e implementar políticas públicas
voltadas para pessoa idosa, bem como
sensibilizar as instituições, a sociedade e os
próprios idosos sobre a importância da sua
Referências para consultar
• IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística
• PNAD – Pesquisa Nacional de Amostra de
Domicílios
• Síntese de Indicadores Sociais
• MUNIC – Perfil dos Municípios Brasileiros • Atlas do Desenvolvimento Humano
Síntese de
Indicadores Sociais
23,5 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais 12,1% da população do país Nos últimos 50 anos a esperança de vida ao nascer do
brasileiro subiu de 48 anos para 74 anos e 29 dias
No mesmo período, o número de filhos por mulher
diminuiu de 6,3 para 1,9
A maior parte da população idosa é composta por
mulheres (55,7%), está em áreas urbanas (84,1%)
Perto de 3,4 milhões de pessoas idosas (14,4%) vivem
Mais Dados
• 85% dos idosos brasileiros são ativos
• 6% são idosos dependentes
• 27% das famílias brasileiras tem pelo
menos um idoso
• 53% das famílias brasileiras são mantidas
por idosos
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IDHM 2013
• Maringá ocupa a 23ª posição, em 2010, em
relação aos 5.565 municípios do Brasil. Em
relação aos 399 outros municípios de Paraná, Maringá ocupa a 2ª posição.
• O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM) de Maringá é 0,808, em 2010, considerado Muito Alto: entre 0,8 – 1.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Maringá
IDHM 2013 1991 2000 2010 EDUCAÇÃO 0,441 0,663 0,768 LONGEVIDADE 68,48 73,17 76,10 RENDA R$ 635,43 R$ 916,87 R$ 1.202,63 GINI 0,51 0,55 0,49
Dados Censo 2010
PARANÁ • População Total 10.444.526 • População de Idosos 1.170.955 • Expectativa de Vida 75,3 • IDH 0,749 • Municípios 399 MARINGÁ • População Total 357.077 • População de Idosos 43.716 (12,25%) • Expectativa de Vida 76,10 • IDHM 0,808O tempo não para!
PESSOA IDOSA
INVISIBILIDADE
DESIGUALDADE
Como
estamos nos
organizando
para cuidar
de nossos
idosos?
Cuidados de longa duração para a população idosa: um risco social a
ser assumido?
Como viverão os longevos no que diz respeito às suas
condições de autonomia para as AVD?
A família brasileira poderá continuar desempenhando o seu
papel de principal cuidadora dos idosos?
Quais as alternativas de cuidado não familiar disponíveis no
Brasil?
Qual deverá ser a responsabilidade do Estado na provisão de
serviços de cuidados para a população dependente?
DIREITOS HUMANOS
“A essência dos Direitos Humanos é o
direito a ter direitos”.
“Onde há política, há espaço público e
onde há espaço público, há diálogo e
onde há diálogo, há direitos”.
Hannah Arendt
“POLÍTICA NÃO SE FAZ SOZINHA”
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
A participação social é a luta
da sociedade civil
organizada para garantir os
seus direitos.
Brunno Covello/Gazeta do Povo
Pessoas Idosas
ESTATUTO DO IDOSO
“O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental, e de seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.”
(Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, Título I – disposições preliminares – art. 2.)
Compete aos Conselhos
dos Direitos da Pessoa Idosa
No seu artigo 53, o Estatuto do Idoso afirma que compete aos Conselhos a supervisão, o acompanhamento, a fiscalização e a avaliação das políticas do idoso, no âmbito das
respectivas instâncias político-administrativas, cabendo- -lhes a supervisão das mesmas,
manifesta tanto em críticas e correção de
rumos como na elaboração propostas para sua reformulação e execução..
Se não houver a mobilização das próprias
pessoas idosas para o confronto de posições e democratização dos conselhos, estes serão mais um órgão burocrático e não uma
instância de defesa de direitos.
Vicente de Paula Faleiros
Quanto mais acesso a
informação, mais pessoas
idosas estarão habilitadas a
Orçamento para Idosos do Governo
Federal 2013
• MS – o SUS autorizou o repasse de R$ 28,5
milhões para implantar políticas de atenção a saúde do idoso. GASTOU – R$ 14,8 milhões – 50%
• SDH e CGDI – ficou autorizado o gasto de R$ 5,8
milhões para implementar ações de prevenção e defesa dos direitos da pessoa idosa. GASTOU R$ 623,1mil – 10,7%
Mudança no perfil
familiar
• Mudança na estratégia do cuidado
• As mulheres tinham a incumbência do cuidado da
família
• Hoje a mulher se inseriu no mercado de trabalho, é
provedora
• O tamanho das famílias diminuiu • Surgiram novos arranjos familiares
Mas por que tem aumentado a violência contra idosos?
Convívio conflituoso entre as gerações Transformações sociais e econômicas Não fazer mais parte do sistema
produtivo
Serem vistos como estorvo Apartados socialmente
Número de denúncias de violência contra idosos sobe quase 65% em 2013
Dados do Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República:
Disque 100 – Módulo Idoso criado em dezembro 2010
Em dezembro de 2012 saltaram as
denúncias de violação de direitos humanos contra idosos de 7.160 em 2011 para 21.404.
E em 2013 o número de denúncias
cresceu 65,7% foram 38.976.
A maioria das denúncias são feitas por
terceiros.
Desafios
• Escassez de estruturas de cuidado e suporte
qualificado ao idoso e seus familiares, destinados a promover intermediação entre a alta hospitalar e a ida para o domicílio.
• O suporte qualificado dos serviços e profissionais
envolvidos com o cuidado ao idoso.
• A superação da escassez de equipes
multiprofissionais e interdisciplinares com
conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa.
MARCOS LEGAIS
• Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS – Lei Federal
n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993.
• Política Nacional do Idoso – Lei Federal n. 8.842, de 04 de
janeiro de 1994.
• Politica Nacional da Assistência Social – Resolução
n.145, de 15 de outubro de 2004.
• Estatuto do Idoso – Lei n. 10.741, de 01 de outubro de
2003.
• Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência contra
a Pessoa Idosa de 2004.
• Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa – Portaria n.
2.528 de 19 de outubro de 2006.
• II Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência
contra a Pessoa Idosa de 2007.
• Fundo Nacional do Idoso – Lei n. 12.213 de 20 de janeiro
de 2010.
• Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo -
Decreto nº 8.114, de 30 de setembro de 2013.
CAPITAL SOCIAL
“Todos nós, à medida que vamos vivendo, convivemos com várias pessoas. Nossa primeira fonte de suporte social, quase sempre é a família. É ela que nos alimenta, fornece apoio, conforta, dá e recebe carinho. Depois, novos relacionamentos vão se desenvolvendo, surgem os colegas, os vizinhos, os amigos e outras pessoas da comunidade em que estamos, na qual vivemos ou frequentamos.”
“Na velhice, as relações sociais são fundamentais para a manutenção dos sentimentos de bem-estar subjetivo e das habilidades sociais. Essas relações formam
redes de suporte que são construídas e desfeitas ao longo da existência humana.”
As redes sociais na velhice asseguram ao idoso os sentimentos de ser e pertencer, reduzem o
isolamento, e são importantes para a
manutenção da saúde, uma vez que os laços sociais estimulam e reforçam o senso do
significado da vida, ou seja, um porquê para viver. A ajuda dada ou recebida aumenta o
sentido de controle pessoal e contribui para o bem-estar psicológico.
(Rio, M.C. (2009). Construção de novas formas de sociabilidade no processo de envelhecimento e na velhice. In: Rio, M.C. Perspectiva Social de Envelhecimento )
O que é
Envelhecimento
Ativo?
Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades para a saúde, a participação, proteção e educação, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.
Foi desenvolvido pela Unidade de Envelhecimento e Curso de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma contribuição para a Segunda Assembleia Mundial das Nações
Unidas sobre Envelhecimento realizada em abril de 2002, em Madri, Espanha.
Guia Global
Cidade Amiga do Idoso Dr. Alexandre Kalache
Os idosos definem o que é ser “amigo do idoso”
OMS tem hoje cerca de 1.400 cidades no mundo.
Escuta a opinião dos idosos acerca dos aspectos positivos e os obstáculos que eles encontram na cidade em que vivem.Os idosos definem o que é ser “amigo do idoso”
1. prédios públicos e espaços abertos. 2. transporte.
3. moradia.
4. participação social.
5. respeito e inclusão social.
6. participação cívica e emprego. 7. comunicação e informação.
ENVELHECIMENTO ATIVO
• Participação Social • Caráter Atitudinal • Protagonismo Social • Protagonismo Político • Solidariedade • Saúde • Segurança • Educação ContinuadaSandra Regina Gomes sandra@longevida.com.br (11) 99215-6734 (11) 3675-661 www.longevida.com.br O otimista é um tolo. O pessimista, um chato.
Bom mesmo é ser um realista esperançoso.