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Febre maculosa. Você que gosta de pescaria em rios, muito cuidado, ou melhor, evite os rios e locais com grandes grupos de CAPIVARAS

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Academic year: 2021

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Febre maculosa brasileira é uma doença transmitida

pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma

cajennenseinfectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse

carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de

grande porte (bois cavalos, etc.), cães, aves domésticas,

roedores e, especialmente, na capivara, o maior de todos os

reservatórios naturais.

Febre maculosa

Você que gosta de pescaria em rios, muito cuidado, ou melhor, evite os rios e locais com grandes grupos de CAPIVARAS

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Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os mais jovens e de menor tamanho são vetores mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos.

Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

Distribuição

No Brasil, há casos de febre maculosa nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, mas não é impossível que ocorram em outros lugares.

Vacina

Não existe vacina contra a febre maculosa brasileira. Sintomas

Quando a bactéria cai na circulação causa vasculite, isto é, lesa a camada interna dos vasos (endotélio). Os primeiros sintomas aparecem de dois a quatorze dias depois da picada. Na imensa maioria dos casos, sete dias depois.

A doença começa abruptamente com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas, as máculas, que crescem e tornam-se salientes, constituindo as maculopápulas. Essas lesões podem apresentar o componente petequial (petéquia é uma pintinha hemorrágica parecida com uma picada de pulga) e, às vezes, ocorrem pequenas hemorragias subcutâneas no local das maculopápulas petequiais. A erupção cutânea é generalizada e manifesta-se também na palma das mãos e na planta dos pés, o que em geral não acontece nas outras doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, dengue hemorrágico, por exemplo).

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Diagnóstico

A reação de imunofluorescência indireta (RIFI) é um exame específico para o diagnóstico da febre maculosa brasileira. No entanto, não se deve esperar pelos resultados porque demoram. Por isso, é fundamental considerar os achados clínicos e os dados epidemiológicos da doença, que tem a peculiaridade de causar micro-epidemias.

Diagnóstico precoce é importante para dar início ao tratamento porque a taxa de letalidade da doença é elevada. Casos de febre maculosa brasileira são de notificação compulsória ao serviço de vigilância epidemiológica.

Tratamento

A febre maculosa brasileira tem cura desde que o tratamento com antibióticos (tetraciclina e clorafenicol) seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. O ideal é manter a medicação por dez a quatorze dias, mas logo nas primeiras doses o quadro começa a regredir e evolui para a cura total.

Atraso no diagnóstico e, conseqüentemente, no início do tratamento pode provocar complicações graves, como o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins e pulmões, das lesões vasculares e levar ao óbito.

Recomendações

Evite o contato com carrapatos. Se, por acaso, estiver numa área em que eles possam existir, tome as seguintes precauções:

* Examine seu corpo cuidadosamente a cada três horas pelo menos, porque o carrapato-estrela transmite a bactéria responsável pela febre maculosa só depois de pelo menos quatro horas grudado na pele;

* Use roupas claras porque facilitam enxergar melhor os carrapatos;

* Coloque a barra das calças dentro das meias e calce botas de cano mais alto nas áreas que possam estar infestadas por carrapatos.

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grudado em sua pele;

* Não se esqueça de que os sintomas iniciais da febre maculosa são semelhantes aos de outras infecções e requerem assistência médica imediata. Esteja atento ao aparecimento dos sintomas comuns a vários tipos de infecção e procure um médico para diagnóstico diferencial.

A febre maculo-sa, também conhecida como febre do carrapato é uma do-ença infecciosa aguda causa-da pela bactéria Rickettsia ri-ckettsii, que é intracelular obri-gatória e tem como vetor bioló-gico o carrapato Amblyomma cajennense, conhecido como “carrapato estrela”.

Esta enfermidade

é uma zoonose que acomete o homem e diversos animais. Rickettsia rickettsii

Esta doença não é comum, mas o número de casos tem aumentado desde o ano de 1996. É mais comum na zona rural, principalmente no interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O vetor desta bactéria é o maior responsável pela manutenção da R. rickettsii na natureza, pois há a transmissão transovariana (transmissão para ovos e larvas) e a transmissão transestadial (transmissão da bactéria presente nas larvas, para as fases de ninfa e adulto). Isto permite que o carrapato fique infectado por toda a sua vida e também por várias gerações.

A única forma de transmissão é através da picada do carrapato, após ficar fixado no hospedeiro por um período que varia de 4 a 6 horas, ficando incubado por cerca de 2 a 14 dias.

Os sintomas mais característico da febre maculosa são:

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3 semanas;

* Fortes dores de cabeça; * Dor no corpo;

* Calafrios;

* Edema dos olhos e conjuntiva. Amblyoma

cajennen-se, o carrapato-estrela, vetor da Febre Maculosa

A mácula (origem do nome da doença) pode aparecer logo nos primeiros dias de febre. São lesões de pele, de coloração rosada, localizadas nos punhos e tornozelos, progredindo para o

tronco, face, mãos e pés. Após alguns dias estas lesões podem ser sentidas ao toque, devido a um aumento de volume e ganham uma tonalidade mais escura, podendo ficar arroxeadas após 4 dias. Em áreas mais intensas, pode haver descamação e onde houve a picada, pode aparecer uma úlcera necrótica. Pode haver a evolução para cura espontânea após 3 semanas. Já nos casos mais graves, pode haver áreas de necrose nos dedos, orelhas, palato mole e genital, podendo vir acompanhado de sangramento de gengiva, do nariz, vômitos e forte tosse seca.

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, como a imunofluorescência indireta (RIFI) que é um exame específico para esta doença. Também é importante considerar os achados clínicos e os dados epidemiológicos, pois o resultado deste exame é muito demorado.

O tratamento é feito com a administração de antibióticos, como a tetraciclina e o cloranfenicol, nos primeiros 2 ou 3 dias, sendo que o ideal é estender a medicação por 10 a 14 dias. Quando o tratamento é feito tardiamente, podem ocorrer graves complicações, comprometendo o sistema nervoso central, rins, pulmões e lesões vasculares, podendo levar ao óbito.

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os carrapatos, portanto é importante minimizar o contato com animais domésticos, principalmente em áreas consideradas endêmicas e, também, controlar a população deste vetor através do controle químico nos animais e no meio ambiente. A febre maculosa foi reconhecida pela primeira vez em 1896 no vale do rio Snake, nos Estados Unidos. É uma infecção aguda causada por uma bactéria denominada Ricketsia prowazkii, sendo o homem infectado após a picada de carrapato que possua a bactéria em suas glândulas salivares. O carrapato transmissor principal é o hematófago da espécie Amblyomma cajennense, conhecido como estrela, micuim, de-cavalo, carrapato-rodoleiro ou picaço e é encontrado em bois, cavalos, cães, ratos e capivara, principal reservatório.

A doença é transmitida para homens e animais, sendo por isso uma zoonose. A bactéria que gera a doença é intracelular e não sobrevive muito tempo fora de um hospedeiro. No Brasil, os casos estão principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco. Os sintomas incluem febre, dores nos músculos, cefaleias, calafrios, desânimo, erupções cutâneas, congestão das conjuntivas, petéquias, hemorragias, podendo ocorrer necrose no local de extravasamento de sangue. Agitação psicomotora, tosse, queda da pressão sanguínea, náuseas, vômito, falta de apetite e diarreia também podem ocorrer.

O tratamento é efetuado com antibióticos e deve ser rápido, pois a febre maculosa pode atacar o sistema nervoso central, comprometer órgãos como rins e pulmões, ocasionar a paralisia parcial das pernas e gangrena, levando a óbito.

Para prevenir-se é necessário verificar sempre o corpo a fim de retirar os carrapatos, evitando contrair a doença, pois é necessário pelo menos 4 horas para o carrapato iniciar a transmissão. Controlar as populações de carrapatos, usar

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roupas fechadas e claras em áreas onde há grande incidência de carrapatos, tomar banho de água quente com bucha vegetal, roçar o pasto e não espremer o carrapato com a unha evitam a contaminação. O diagnóstico é feito por análise do soro sanguíneo e não existe vacina nem mesmo exames de rotina.·.

COMO POSSO SABER SE CONTRAÍ A DOENÇA? Nem toda picada de carrapato transmite esta doença, que ocorre mais freqüentemente em regiões rurais, onde há cavalos e animais silvestres. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais (sangue e cultura). Se você foi picado por um carrapato e apresenta algum dos sintomas descritos acima, procure um posto de saúde o mais rapidamente possível, pois a Febre Maculosa tem tratamento, e a cura é rápida quando a doença é diagnosticada a tempo.

FUI PICADO POR UM CARRAPATO: E AGORA? Sempre que você fizer caminhadas em parques, trilhas ecológicas, andar a cavalo ou outros lugares em que existam carrapatos, procure usar roupas claras e a meia por cima da calça. Faça um inspeção em seu corpo a intervalos regulares e, se encontrar carrapatos, remova-os com uma pinça, fazendo uma leve torção. Lembre-se de que o carrapato contaminado precisa ficar grudado à pele por pelo menos quatro horas para transmitir a doença, por isso é importante retirá-los o mais rápido possível e de maneira adequada, para não se infectar com a maceração do carrapato: as bactériastêm capacidade de penetrar no organismo através de machucados na pele.

Se estiver com dúvidas, procure um médico ou vá a um posto de saúde.

MEU CACHORRO ESTÁ CHEIO DE CARRAPATOS: O QUE DEVO FAZER?

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de seu cão. Os cães normalmente são resistentes à Febre Maculosa, mas há outras doenças transmitidas por carrapatos que são perigosas à saúde canina.

COMO EVITAR A DOENÇA:

* Conhecer quais são as áreas consideradas endêmicas para a Febre Maculosa (locais onde já ocorreram casos);

* Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre;

* Quando for necessário caminhar nestas áreas, vistoriar o corpo em busca de carrapatos a cada 3 horas;

* Use sempre calças compridas com parte inferior por dentro das botas e fitas adesivas de dupla face lacrando a parte superior da bota. Use roupas claras, para facilitar a visualização e retirada dos carrapatos;

* Remover os carrapatos do corpo com pinça, fazendo uma leve torção para liberar seu aparelho bucal da pele.

* Controle químico nos animais domésticos através de banhos carrapaticidas prescritos por um médico veterinário.

Carrapato, transmissor da febre maculosa

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CUIDADO!

MATAR!

A F e b r e d o C a r r a p a t o

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