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ASSIGHATURAS PARA A "CAPITAL •PAGAMENTO

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ÍÜTO .iRUA SnSIaTEBESKTEMBKO "*5*0

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Nii P/i ER O AVULSO 100 1ÍS.

'Osarlijos

eunaâosâ *reàitc*ão:'ilo stíàawsMflos •ünda QTte jiln "sejam pnHicatlos

Stere.otyj>acia e impressa nas macliuias rofaiifij^-iâeMajrmoiâ, _a iy^agtfs^&a, da

socie^.áãe anonynia •(( Grazeta de N-otieiaS'))

mOWEÍaE MA?L5D-,00 RS.

^•Btj-farctoii Himetamím tpaltfaer àm eltinõraia enllmilc Jniio m^ii^üiro

';" "t^í^M

"" aasmsB&umtssxsa vieessssmassacaa

Tiragem 40.000 exemplares]

ILoiuarcs, S5 Continuam a3*melhoras do .príncipe do'. Galles,por isso qno dcsdohontóm por aviso, dos médicos cessaram de ser publicados] os boletins diaiios sobro o estado de saúde do iiluslre eniermo.

; Julga-se que a convalescença ilo principo *.-do

Galles em conseqüência de sua lorida ;. .' :no.joelho será bastante longa.

8 -^—Annuncia umtclegrammadoBrVLxcllas:"%ira o Daily Mail que D. Garlos de Bour-*Son deixou a Bclgira, indo para a Suissa, " '"'Mi

provavelmente so encontrará com o im-rquez dc Cerralbo e outros, chefes car-lisias que ha dias partiram da Ilespanha para o cstrangolro.

£ * '—OGoorgoNalhaniolCurzon.sccrdario " "aarlamentar do ministério das relações. .-exteriores, disse hoje na câmara dos com-'

nuiiis quo a China acceitou as condições jffijpostós pela Inglaterra para a navegação l/interior do Çelesto Império.

:. -—-F.oijiomoado governador geral do -ídominio Üo Canada o Sr. Minto, em sub-"v>'Mtüisâo

dó Sr. Aberdeen.

. • 'vi^Triegrapham deMadridquoderam-se algumas desordens cm Granada o em La *•; -'Garriga, perto do Barcelona.

¦-; -., ':'prendendo './Apollcia conseguiu rcstebelccoríi ordem, os promotores dos tumultos, 'ípe, suppõe-se, são carlistas.

.iji-Ç*- Roma, 25

g.?"''Gorreu hoje n'est*i cidade o boato dc quo fO papa Leão XIII havia sido accommntlído -de uma svncopo.

0 Sr. Dr. Campos Salles, porém, quo •esteve ram Sua Santidade declarou-a di-; versas pessoas que o Sumrao Pontifico; apresentava o aspecto do boa saúde.

__0 papa Leão XIII recebeu no Valícanoi ;o Dr. Campos Salles, presidente eleito da>

Republica do Brasil.

Foi longa a audiência concedida por Sua Santidade ao illustro-visitante.

Foi promulgado hojo o decreto le-; Tanlando o sitio de Nápoles.

Gênova, 85 Cambio sobro Pariz 107.47.

Fi»*fll;z, 83 O coronel reformado Piquart apresentou queixa conlra o coronel du Paty du Ciam como cúmplice de falsidade do comman-danle Eslorhazy na questão Droylus.

Cambio sobro Londres 25, 21 1|2 por ¦ f.

Maali-id, 35 Appar*reu no sabbado era Valdeorras, na província de Orcnse, um bando do in-dividuos armados que não puderam ainda ser capturados, apezar das diligencias da gondarmeria mandada immcdiatameiite no seu encalço.

A Bolsa (1'esta capital conservou-se boje fechada, não tendo havido laxas cam-bines.

—De diversos portos da Ilespanha con-tinita o êxodo doscheles carlistas, que, sup-põe-se, dirigem-se para a Suissa.

"Laacua-nsa

(Suissa), 25 O pretendente ao throno da Uespanha, D. Carlos, o sua esposa chegaram a esta cidade, vindos da Bélgica.

Ooiastniat'!luo]»*Ua, 25

\pryy ,. __ ... .-

•-%'"¦'. Reina completa anarchia r\o'vilayci ão' Yenien, região sudoeste da Araliia,

.As noticias aqui recebidas dizem que tòm havido alli as maiores desordens, sendo a força publica impotente nara reprimir os turbulentos.

«nono Ayres», 25 (10 horas

da manhã).

Tolegrnmrnns do Santiago e do "Valparn-iso aniumciam lerem sido senlidos vio-tontos tremores de lerra no Chile.quo eau-saram grande pânico nas populações das cidades, as quaos receiam a repetição do jheiiomeno."¦ijgiiora-Tao;-

ãllldiiT--ll!i^3iuu-"ãíi KiúuiXiU '.ft quaes os estragos materiaes causados.

EEiacnos Ayres, 25 Taxa do ouro 275,40 "*,,.

üloiitcvJdúo, 25 O Dr. Juan Carlos .Blanco consentiu finalmente em retirar o sen pedido do de-missão do cargo do presidento do conso-lho de Eslado; accodendo assim ás solici-laçóos do presidenle Cuestas.

— Chegou hojo a este porlo, proce-dente de Liverpool o escalas, o paquete inglez Orissa; da Pacillc Steam Navigatiou Cüinpany.

(Agencia Ilavas).

32acaUé, 25 IIojo, í-s 10 horas da manhã, em des-alronla ás cilumiiias atiradas ti sua vida Intima, o nosso companheiro Manuel Ger-vasio Símios castigou publicamente César Mello, redactor do Século.

Não houve prisão em flagrante.A policia ás -1 horas tia larde invadiu a casa de minha familia: Violência coiisummada.¦felegraph&mc-s

ao eminente Dr. Alberto Terr.-s.

Foi lambem "Ilegalmente invadida a casa de lamilia dn noiva do nosso companheiro; a policia quer prendcl-o violentamente.— Reancção do «.Lyncc».

Kec"fe, 25 .Os bancos d'aqui dirigiram de commum accordo,-uma circular nos freguezos re-couimendaiido a observância dos arligos -rio-ci.iiilsro coiiimerciíil. aqui

desrespeita-dos.-sobre saque de letras.

A deliberação foi tomada om conscqtien-ria ila perda de um avtiltado saque de Alagoas; dias depois da apresentação, rc-cusiiii acceilar, allegando fallencía do sa-cador ahi.

'.- ¦

A LICENÇA

Jioncurren.cia A. sessão M 'hontem 31a: câmara foi ratada bastanto gTBnde.

Votadas as matérias da ordem do dia, tovoaipalavra.o Sr. Soabra, para eonti-nuar o sou discurso tráz-ante-liontem co-meçado.

O SR. SEABRA referiu-se, antes de mais nada, à opinião quo -ià no começo do seu discurso sustentou-a de n,uo a câmara absolutamente não podo julgar de meritis ilaaceusaçãoquo so lormúla conlra um ou contra.alguns do sous membros.

A câmara não ê um tribunal judiciário e não funeciona senão como um tribuual :politico quo ó.

A's ronsidoraçõos que ora contrario lez a minoria podo o orador responder cora palavras dos próprios mombros da mino-ria. 33' assim que o Sr. Glycerio, n'um pa-recer que Ie â câmara, sustentava quo esta não podo julgar dc merilis da aceusação, sondo o seu papol único conceder ou negar a licença. E ó assim quo o Sr. Barbosa Lima, cm documento que igualmente lè, manitestnva sobro o assumpto opinião Idêntica á do Sr. doputado por S. Paulo.

Portanto, tom o orador o dlrolto de dizer à minoria, em nome dos Srs. Glycorio o Barbosa Lima, que elles não querem sor julgados pela câmara, porquo lho não re-conhecem altribuiçõos judiciarias. SS.EEx. querem protestar pela sua innocenoia po-Tanto os tribunaes do paiz.

Tanto 6 essa a opinião do Sr. Glycerio quo já em carta do 12de janoiro, escripla om Campinas, na tranquillidado de sou gabinete, o dirigida a nação, S. Ex. dizia que em tal documonto «vinha apresentar a sua defesa, antecipando assim a que teria do produzir perante a justiça o os tribunaes so o órgão do ministério on-! contrasso no sou procedimonto matoria para processo.» Ora, o órgão do ministério publico, bom ou mal, oncontrou nos actos de S. Ex. matéria para processo.

E, do accordo com a opinião do Sr.Gly-corto, a câmara não podo impedir quo S. E.v. produza a sua dclosa perante os tribunaes.

Passa agora a responder ao orador da minoria a quem o relatório policial sobro o attentado so afllgurou um amontoado de misérias o de infâmias. Convém notar, po-rem, que já um moritissimo juiz entendeu o contrario, tomando o relatório para base da pronuncia dos aceusados, o que ossa sentença ioi confirmada por um tribunal superior.

A opposição não se esqueceu também de altribuir ao honrado Sr. presidente da Rc-publica, em conferências com a auetoridado policial, a insinuação dos pontos do rela-lorio, nos quaes se apuram indícios conlra os deputados cujo processo a commissão dc justiça auetorisou.

Mas — pergunta o orador — Ioi acaso o Sr. presidente da Republica quo obrigou o Sr. Glycerio a escrever a carta datada de Campinas, om quo antecipa a sua delesa por se ver envolvido no atlenlado ? Foi S. Ex. que obrigou o Sr. Barbosa Lima a fazer um discurso sedicioso, no próprio dia 5 de novembro, a bordo do Espirito Santo, e que obrigou S. Ex. a tentar fugir, com um nome supposto, n'nm vapor? Foi S. Ex. quo escreveu o artigo da Tribuna com este lilulo— Condemnados e julgados, om que se fazem referencias .'1 eliminação do presidente da Republica?

Foi S. Ex. que obrigou o sogro do Sr. Irineu Machado a declarar que seu genro não conhecia Deocleciano Marlyr, quando esles já haviam iirado o relralo juntos?Foi -S Ex, iUin fezj.om _qn_e_.p Sr. Torquato Moreira cnibarcasso disfarçadamento o dos-appareccsse. por motivo do atlenlado ?

Certamente que não. A verdado brilha esplenderosamenle cm Iudo isso.

Quanto á questão do Mro para os depu-tados militares, pergunta—o ou não 6 ver-dade quo oitos tôm pola Constituição um lôro privilegiado, um lôro especial ? Tòm, para-os crimes militares. E quo Ioi então o assassinato do ministro da guerra, pra-ficado n'uma praça de guorra, por um mi-i;tar?que Ioi isso senão um crime militar, que não pude ser submellido a julga-menlo no lôro commum ?

Nenhum militar, por sor deputado, deixa do ser militar; peto contrario, continua a perceber soldo, conta o tempo para a

lou contra elle o Sr. Oittclca, que reputou de manobra protelatoria da maioria, qúe, ¦pouco

generosa, vendo corta n derrota da' sua pretenção polltlna.appóiiava agora para' esto meio, sem duvida digno dos peiores commentarios.

O discurso do orador Ioi vehemonto o baétante aparteado, següindo-se cora a pa-lavra o Sr. Aquillino do Amaral, que disse sô lamentava quo o auetor do requerimen-to, após a confabulação do corredores, não llvosso tido a coragom do ollo mesmo apresentar a sua obra o incumbindo-a a outro que embora intelligento o illustrado, não sendo todavia versado em jurispru-' dencia,tomara a si a empreza.

"Votava

contra o roqucrimonto.por ser elle protelatorio o a matéria ser pura-mento constitucional, ter já o parecer tia commissão do constituição e dispensar qualquer outro.

O Sr Rosa Júnior volta 'à tribuna e ¦protesta contra a qualidado quo lhe quiz emprestar o Sr. sonador por Matto Grosso, do empreiteiro do obras no senado. Tinha duvida a respeito da competência do promotor publico, o esta duvida accen-tuou-so mais depois do discurso do Sr. Ruy Barbosa ; quer dar seu voto com a consciência tranqullln,não 6 jurisprudento; por isso mesmo invoca a competência da illustrada commissão do legislação e jus-tiça, o ella quo decida o caso para iicar definitivamente firmado o precedente.

O Sr. Severino Vieira secunda o Sr. Rosa Junior,delondondo o requorimento o mos-trando quo elle não só se juslillcano prece-dento da licença pedida para processar o Sr. Dr. Josó Hygino, como ainda pela ex-posição do lactos, folia polo Sr. Ruy Bar-, bosa, c pola preliminar lovantada pelo Sr. Bornardo do Mendonça.

O Sr. Azeredo levanta-so para declarar que vola contra o requerimento por dous-motivos: 1", porque o novo parecer quo vier, não demoverá os votos leitos na questão; 2°, porquo sabe que o roqueri-; monto só pódc dar tompo a que so voto na câmara a licença, recciando-so quo o resullado do senado influa naquolla casa do Congresso.

O Sr. Almino Affonso Iaz idêntica decla-ração, dopois do quo encerra-se a discussão do requerimento, quo ó regeitado por 2S votos conlra 20.

Entraudo-so novamente na discussão do parecer.orou o Sr. F. Machado,quo esgotou a hora.

Continua ainda hojo a discussão.

cisco Abdon de Arroxèllns.-para o logar de 2° escripturario da alfândega do Penedo, no Estado do Alogôas: o escripturario da de-iegacia fiscal do lhosouro lederal no'Es-lado do Pnrn, Raymando Tionaiõ-de-iío*-raes.Rego Primo, para o logar de 1' escri-plurario na mesma repartição; o 2* es-oripturario da alfândega da Bahia, Táciano Pinto do Mendonça, para o logar do T" es-cripturario da mesma repartição; o 3° escriplurario da allandega da Bahia, Sal-vador Avres do Almeida Freitas Júnior, para o togar do 2* oscriptnrario da mesma repartição ; o 4* escripturario da allandega do Coará, Allredo Diiurlo Silva, para iden-tico logar na allandcga tia Bahia..*, o 4" escriplurario da allandcga da Bahia, Mau-rlcio Alves dc Azevedo, para o logar do 3" escripturario da mesma repartição.

Os Srs. "Drs. Frederico Rego, Bourguot e Silva Telles estiveram hontom nm longa conleroneia com o Sr. Dr. Ubaldino do Amaral.

Ate o fim d'esta semana o 38" batalhão "vira aquartelar no anligo ediliólo da Es-cola Militar, por so achar em mão estado de conservação o sou rospoclivo quartel em Nictheroy.

O governo pediu hontem -a câmara o credito de 417:2018778 supphmientar á verba para dospozas cora a brigada poli-ciai.

Foi nomeado f supplsnto de delegado da 18' circumscripção Antônio Josó Alvos Júnior.

OATTENTADO

•Reuniu-se hontem o conselho .de guerra a quo eslão respondendo os ofilciaes en-volvidos no altenüido do 5 de novembro. Compareceram os capitães Scrvilio José Gonçalves e Fridolino Josó da Costa, quo apresentaram as suas defesas eseriptas. O primeiro dtostes oUteiacs fin-o por intermédio dn seu advogrdo o Dr. Nica-nor do Nascimento, apresentando quatro testemunhas de delesa.

O conselho renne-se novamente amanha para ouvir as testemunhas do defesa apre-sentadas pelo capitão Marcos Curius.

Foi transferido para a Iabrica de pol-vora da Estreita o pbarmaceutico adjunto do exercito Francisco Arthidoro da Costa. Foi exonerado do cargo do inspoctor seccional da fi* circumscrtpção urbana Marcos Evangelista da Silva Amaral e no-meado para o referido logar Joaquim Josó de Souza o Almeida.

guerra em

CiH-ltyljn, 25 Apezar da abstenção da minoria loram Yoladas pelo congresso todas as leis pedi-das pelo governo.

Foram sanecionadas as leis das eleições osladoaes, creanüo um iogar de procurador da jusiiça do Fslado, c prorogando o or-«intento vigente alé 30 do juuho de 1890.

foram encerrados hoje ,os trabalhos do congresso, que foi ao palácio do governo para cumprimentar o Dr. Santos Andrade, governador.

Jaaaz dc F«ra, 25 O Correio dr Minas de hoje levantou a candidatura do Dr. Fernando Lobo para oecupar .1 cadeira vaga, na câmara dos deputados, pela morto do Dr. Luiz Dotei.

Alllrma-se, entretanto, quo positiva-mente o illustrado e dislindo mineiro Dr. Fernando Lobo não acceila a cândida-lura.

Sasaíos, 25 Café: vendasC.OOO saecas b base de78700.; Mercado calmo. Entradas 21.938 saçcas ; desde primeiro 33.'!'.SO0; i/of/(-1113.730; sa-bulas para -lEuropa 10G,SS8. para os Es-. lados Unidos 1jü,|-*ü, llio 1,500Es-.

(Gazeta de Nolicias).

Silo Preto, 25 Br. Jorge Azevedo Baeta, distineto juiz de direito d'usla comarca e removido ha dia» para Barbnccna, acaba de ser louvado cum a mais digna manifestação de apreço per parle da população, lendo os sous amigos offorocido a S. Ex. uni rico mimo ti povo riu-prelano sonU-su peznroso P'l.1 remoção do iutegerrimo juiz o envia parabéns a Itarl-an-na por tão preciosa ícquistçao.—U Rio Preto

relorma, goza de todas as vantagens mi-litares. Por que ha do então fugir ás des-vantagens que são o pouco que so lhes arranca em troca do muito que so lhes dá ? E' Iacto ató quo no inlervallo das sossões, antes da terminação do mandato, os deputados militares correm a apresen-tar-so á aucloridade mililar suporior — o isso prova bem que por estarem investidos do mandato os deputados militares não se acreditam despidos da sua qualidado mililar.

Os deputados militares podem exercer commandos, com licença da câmara. Ima-gine-se um dOUes commanilanlo de' um dislricto militar ondo haja umn revolução e que 110 mais accoso da lucta vá até as-sassinar o ministro da guerra. Por quo toro deverá ser julgado? Naturalmente pelo lôro militar.

O Sr. Seabra concluiu pedindo a conces-são da licença necessária para que os de-putados aceusados provem a sua inno-cencia perante a aucloridade judiciaria, o salientando o.s muitos serviços que ao paiz ha prestado o Sr. presidente da Re-pública.

Suas ultimas palavras foram recebidas com uma salva de palmas. A discussão ficou adiada pela hora. Hoje dove fallar o Sr. Martins Júnior.

Netthuma sossão houve ainda mais con corrida no senado, do que a de liontem. Aberta com 30 Srs. senadores, pouco do-pois contava 50, isto é, todos quantos são os senadores, menos os Srs. Gomes de Castro, Ruy Barbosa e Paula e Souza, por se acharem doentes, João Cordeiro im-podido, Rosa o Silva o Ramiro Barcel-los, ausentes. Ha uma vaga por Minas.

Terminado o expediente, que foi rápido, teve a palavra o Sr. Oilieiea.que respondeu ao discurso do Sr. Virgílio Damasio, en-cirando a licença pedida como uma arma politica contra o senador João Cordeiro. O Sr. representante do Alagoas demo-rou-se na tribuna em analyse do Inquérito' policiafa respeito dos fados de 5 de no-vomliro, qualillcando-o de immoral o in-: lamo.

Terminando o Sr. Oiticica, pediu o pa-lavro o Sr. Uosa Júnior, que, lembrando o precedente do 1891 havido por oceasião da licença pedida para processar o Sr. José Hygino, requereu que o ;parecor em dis-r-nssão fosse i commissão de legislação o jusiiça irará dar parecer sobre a compe*. •tencia do promotor publico.

Posto emidiscussão

ojBquorlraouto.fal-O dia do terça-Ieira, 5, escrosso o nosso correspondente, foi do verdadeira tristoza entro nós. A noticia da destruição da esquadra do Cervcra, n'um arranco do loucura patriótica, contristou-nos profun-(lamente como so Iosse qualquer cousa nossa quo fosso lorida, atacada, ani-quilada. A maioria encarou o julgou o acontecimento pelo lado sentimental; ou-tros começaram do pesar o considerar as conseqüências que iVelle podem sobrevir om Ilespanha, o por-conlra-pancada entre nós, n'um momento em que tanto por-tuguezes como hespanhóes eslão comple-lamento desprovidos do homens politicos de uma envergadura suporior.e ao nivol das exigências- da siluação. Com o aniqui-lamento da esquadra não so aniquilarão as instituições monarchicas ?

A perda das colônias não'trará comsigo a da regonte, primeiramente, e cm seguida a do throno, com o pobre monarclia quo todos sabem incapaz.não só do reinar, mas alé de viver o de criar dymnastia ?

_S.e Islo se der. o pareço ser o mais pro-vavel, qual será a ospada que so desém-bainhará para manter a ordem, vencer os carlistas, conter os anarchistas o eslabe-locor uma republica conservadora, com as avançadas das osquordas monarchicas e os menos exigentes dos grupos republicanos? Por aqui diz-se quo talvez Martinez do Campos pudesso cumprir essa missão, se é que o velho marechal ainda tem no oxer-' cito a preponderância quo tinha ainda ha uma dezena do annos. E enlão, se islo so der, veremos reproduzir um outro íaclo histórico.

Tliiers, o homem contrario á guorra de França conlra a Prússia, Ioi oxaclamente o quo valeu á sua pátria e lhe organisou o único governo, quo ella naquollo momento critico podia ter'; assim também Campos, quo sempre aconselhou a autonomia do Cuba, o a paz, será o que irá manter a ordem em Ilespanha, cousa muilo mais difflcil do quo dar uma Ropublica á França. Mas tudo quanto so fizer em Hospnnlnv ha do resenlir-se cm Porlugal; e se alli so' consegue firmar uma Republica consor-vadora, denlro em pouco ella será o nosso governo, qualquer que sejam as allinnças com .1 Inglaterra, quo procura, jior certo, com as outras potências da Europa, apro-veilar o período do perturbação quo tal Iacto ha de produzir,para manter a ordem om as nossas colônias... oecupando-as. E' por estas e outras que desejamos a conservação do que eslá, embora llio co-nheçamos os erros, defeitos e inconvo-nientes.

De Uespanha apenas se sabe quo os cs-pirilos ostão agitados o quo é ali grande a aversão .10 que é de uso chamar-se o /tomem político. Todos altrihuem a essa entidade sinislra os males da pátria.

O Paiz, jornal republicaiio,e.sc.rcvo n'um arranco de consciência indignada e de co-ração ierido *.

« Abaixo as bandeiras do todos os par-tidos I

Abalam-se perante a magestade da pátria em minas I

Abaixo a bandeira republicana I Abaixo a bandeira carlista

Abaixo as bandeiras conservadoras e fu-sionistasl

Já não ha logar om Ilespanha para oulra bandeira que não seja a hespanhola;»

A censura lelegraphica não deixa passar todas as noticias do que ali so passa; mas se as cousas -aa complicarem, o governo por-tuguez já resolveu que serão chamadas as praças quo aclualiiienlo se acham licen-ciadas, alim de poderem marchar para a fronteira algumas torças.

As reservas só serão chamndasse lor con-sidorado indisipeiiüavcl concentrar gran-destorças nas povoações fronteiras.

Foi nomeado o alferes do 10* regimento dc cavalíaria Nicoláo Padula agente da enfermaria militar do Sanla "Victoria do Palmar, no Estado do Rio Grande do Sul. Foi declarado sem efroito o decreto dc 2 do abril uitimo quo nomeou Alfredo Gon-çalves dos Santos pagador da delegacia ¦fiscal do thesouro lederal no Estado do Pará, visto não haver acceitado o roferido logar, sendo nomeado para o mesmo Irineu Anlonio Pimonla Coelho.

Foi nomeado 2* offlcial da secretaria da justiça o negócios ;do interior o amanuense José Rodrigues do Almeida Novaes.

«TIS PltâlIM

Escrevem-nos: "ííDevomos

tralar ho*e noTiõTãvcl"õtscni'so

numero de membros da colônia brasilnira; do ante-hontem, ondoreçou-nos uma car*

Foram transferidos nn Brigada Policial desta capital, por conveniência do serviço, os seguintes ofilciaes:

Para ajudante do regimento do cavalíaria o capitão ajudante do r batalhão do infan-tnria Josó Secundiiio Barbosa Pinto; para ajudante do 1" balalhão do inlautaria o capitão commandante da 5" companhia do 2' batalhão de, infantaria Octnviano da Rosa Costa; para commandanto da 1" com-panhia do 1" balalhão do inlimtoriao ma-or graduado auxiliar da contadma-oria Fran-cisco Fõlinto Be Oliveira,o para este cargo o capilão commandante d'aquetla compa-nhia Bernardino Augusto da Cruz; para commandante do 2' esquadrão do regi-monto de cavalíaria o capitão ajudante do mesmo regimento Manuel Rodrigues Veiga; pnra a 3*5companhia do2" batalhão de infantaria o capitão conunandante do 2° esquadrão do regimento do cavalíaria Joaquim Façanha^

Foi exonerado Felinlo Elisio Manso do logar de porteiro do hospital militar do Eslado do Pará, sendo nomeado para o

mesmo logar José Ribeiro dos Santos. Ao moio-dia de hontem, na estalagem 51 da rua João Caetano brincavam os me-nores Miguel Mendes, de 7 annos, o Manuel Baplista, de 10 annos, com um cartucho do balas Mannlicher.quando este explodiu, ficando Manuel e Miguel feridos.

O delegado da 10' circumscripção ur-bana lomou conhocimonto do facto.

Reassumiu hontom o cargo dc delegado da 1* circuniscripção urbana o coronel João A. Mendes da Silva.

Foi aposentado asou pedido, e de accordo com o art. 4S0 do decreto n. '1.063 do 30 do janoiro de 1S9-1, o telegraphisla do 2' classe da reparlição geral dos telegraphos Faancisco Carneiro de Almeida Braga.

Foi nomeado pharmaceulico de 5* classe do exercito o nharmaoeiitico adjunto Fran-cisco Fortunato Rodrigues do Lago.

IIojo haverá audiência publica no palácio do governo ã 1 liora da tarde.

Foi dispensado o engenheiro Francisco iBrasiliense da Cunha Lopos do cargo de direclor da estrada de ferro do Porto Ate-gron Uruguayana, arrendada pelo decrelo ¦n. 2830 dè 12 dc março uilimo.

Foi nomeado lento -substituto da'1* se-cção da Escola Polytcchtlica o engenheiro Francisco Ferreira Braga.

Reverteu para o quadro nclivo da ar-muda o commissario de íi" classe José Ma-riano de Faria Dias, nmnistiado pelo de-creto n. 310 de 21 do outubro de 1895.

do Sr. Seabra, pronunciado nacamara dos deputados.

FOi uma verdadeira "vietofla parlamen*; lar do illustro deputado, tanto maior quanto difllcil o conjuncio de circumstan-cias que o rodeavam mo momento.

Tinha acabado dn lállar o Sr. Amphilo-, phio, cuja palavra é sempro ouvida com o maioÉ respeito o acatamento, pela com-potência' que todos lhe reconhecem em assumptos dc direito.

E a impressão .deixada polo depulado; bahiano'que Impugnou as conclusões dn. maioria da commissão, não era lacil dc ser destruída. Ello Unha ganho para a causa opposlcionista uma extensão dc ler-reno, quo não ora lacil ser reconquistada. Além-disto, uminombro da eommissao, auetor de- voto om .separado, tinha lançado sobre o Dr. Seabra a pecha do suspeição, que sempre 6 ura peso moral para quem quer que" seja d'01!a o objecto.

•Mas nesse recurso estava a prova, como bom demonstrou o Dr. Seabra, do um gravo erro do doutrina, cm quo laboram os opposlcioriistas, do vorem na câmara uma iuneção judiciaâh, quando ella não passa de uma Iuneção politica.

13 só; sob aquelio conceito teria cabi-mento-a aliegação da suspeição, quo ficou annullada polo notável orador, para quom conslltulu-soclla como.uma arma do mais, com a qual jogou, para chegar á conclusão do quo aluneção da câmara é uma Iuneção politica.

O ontroponto do voto era separado, que se constituiu como uma ospecio do proli-, minar pára annullar todas as conclusões; do parecer da maioria — a lncompotoncia: do promotor, afim de solicitar a licença: para o processo dos deputados — Ioi igual-' mente reduzido pelo Dr. Seabra ás propor--ções de um sophisma, ulilisado pola mino-i ria para.bbscureccr os princípios do vor-; dado jurídica consignados no parecer.

É esta parto do discurso do illustro-pro-lessor da academia do Recuo foi verdadei-ramenle notável.

Já o .Sr. Ruy, no Senado, se tinha pro-' nunciado.contra a compotoncia da prorao-loria, ;o de maneira.a parecer firmar uma conquista na opinião, cm vista dos grandes recursos de que dispõe o illustrado senador. Eis asdifllculdades quo tinha a vencer o Dr. Seabra, de virar uma opinião, já com um movimento bem accenluado era certa direcção,,.para a estrada dos verdadeiros princípios, consignados om nossos prece-dentes.

E precisamos dizel-o com Iranquoza—o Dr. Seabra alcançou convencer o audi-torio.

E tanto convenceu, quo a questão da compotoncia do promotor Ioi a parte mais notável do seu discurso, chegando á con-clusão de quo nó por isso quo o art. 20 d».'Constituição falia era licença prévia. Assim, a segunda proposição do S. Ex. ainda ' monos verdadeira. Ao ministério publico, .0 só a elle, cabo, nos casos de denuncia, impetrar a licença; á parte lesada, e, só a ella, cabe, nos casos de queixa, impetrar a licença. Só ha um caso em quo o juiz pede a licença: no caso em que o promotor publico não cura-prin, no prazo legal, o seu dever; n'esso caso o juiz procedo ex-officio.»

o O art. 20 da Constituição o prova do que o orador assegura.

O processo começa sempre pela donun-cia, o sondo a acceilação ou recusa dessa denuncia um acto ou um incidente do-pro-cesso c para o prodo-pro-cesso, sendo absoluta-mente precisa a licença, claro é que o pe-dido delia só podo vir antes da denuncia ou queixa que a auetoridado competente haja de oíTerccer.

E' o caso do Sr. Dr. 3* promotor.» Liquidado este ponto, o orador ontrou naquostão de dc merilis.

Não lhe faltaram argumentos para de-monslrar quo a câmara só exerce uma iuneção de natureza politica, quando re-solve uma questão do licença para o pro-cesso.

Invocou as opiniões mais auetofísadas,, quor nacionaes, quor ostrangoiras. Leu discursos dos mais notáveis dos nossos cs-tadistas o tredios de obras de .direito par-lamentar.

E todas ostas opiniões convergem para o conceito, cuja verdade o orador alcan-çou demonstrar.

Em livro nenhum de direito parlamen-•tar, ha opinião que sirva para comprovar

a doutrina opposicionista.

Todos são accordes em ver na Iuneção do parlamento uma iuneção polilica.

E' muilo diflleil, senão impossível, apagar o cfíeito do discurso do Sr. Seabra.

Ello firmou opinião. »

de Lisboa. O govorno puzera à.disposição de todos estes cavalheiros aim vapor'da allandega, mas, tendo o consullrotado:o indo o novo diplomata desembarcar is .9 9 .horas na ponto dos .vapores lisbo-nenses.

Acompanhado por seis.trensrom ronvi-dados, seguiu para o'hotel Bragança, ondo ficou hospedado £om sua .familia.

Farlsalin «Ims erüniaçuiis neclc, alimcntocompleto.

Wer-•Deverá irealizar-so hoje o .grande exr-r--ciclo do cscaloressob a direcção do Sr. capilão de mar o .guerra Rodrigo Rocha, commandanto do corpo de marinheiros nacionaes.

casos

tinha, alllrmando que nos enganamos em escrever quo negociavam elles em oxplo-sivos. gênero quo só tem oin casa por oceasião das.festas Bo junho o om nnaiiti-dado oslriclanionlo necessária ao consumo.' Registramos com prazer a rectifieação.

Fai-laa.m «lns «früanças Wer-neclc, alimento completo.

oooc^Soooa

CAMPOS SALLES

Escreve-nos o nosso correspondente no Porlo:

^-Cããôilínloi^S^i^Itttxtesr^^àliãl^a&S

COUSAS

Meu caro Tic-Tac. Nãolui ao jantar do Centro Artístico, o tenho pena. Nunca ouvi a palavra inspirada do Sr. prefeito municipal, e perdi talvez a oceasião única de a ouvir em plena- in-spiração, era roda de pintores, cio musi-cos, de poetas, dn críticos. Tu, c.reioeu, foste mais feliz : comesto a sopa do Cen-IrOj saboreaste os molhos do Gritcrium, e recolhesle preciosamente no ouvido as sábias declarações que jorraram da bocea presidencial. Apenas polo resumo dos jor-naes .posso lazer uma idéa do que toi o discurso. E quero quo m'o esclareças.

G iiluslre Sr. preleito começou decla-rando qua muiias das pessoas .presentes podiam attestnr que elle ó um sincero apre-ciador das artes, o aceroscentou que acom-panhacom interesse, não só o movimonto arlislico, como o movimento litlerario do paiz. Dize-mo agora tu, ó Tlc-Tac, so, no numero das artes quo o .nosso estimado, preleito tão sinceramento aprecia, estão, inci uidas as .artes applicadas á conservação: o cmbeliezamonío das ruas. So estão, devo: concluir quo uma cidade, para ser artisli-; camente hdlla, tem deser esburacada o' suja. So não eslão, -unamos os nossos sos-lorços, afim doolitor-dcS. Ex. quo resor-j ve umbocadinho do scuincstiraavel apre-: copara essas pobres coitadas<de artep, quo tambom são filhas dc Dous.

Outra cousa. Disse S. Ek. que acom-panha com vivo interesse o movtmento litterario do paiz. Ora, desdo quo S.Ex. subiu á suprema cuníl, vtvomosnós, os da imprensa, a gastar penna, papel, tinta, tempo, suor e paciência cm lhe pedir que mande varrer as ruas. E como as ruas ainda não foram varridas, das duas uma: ou S. Ex. não disso;n verdade, quando declarou quo acompanha o movimento llt-lerario do Brasil, ou S. Ex. não inclue no movimento litterario o movimento da im-prensa, achando que não são homens dc leltras, e portanto não merecem o sou in-loresse e a sua leitura, aquelles que, como tu o ou, vivem enchendo do luminosas idéas as columnas dos jornaos. Quero, principalmente, quo mo olucides este vil-limo ponlo, porquo eu já tinha preparada a minha .candidatura a uma das vagas da academia de Miras: c se o Sr. prefeito municipal, cuja opinião lanto acato, acha que, como jornalista, não sou homem do lellras, não me custa .nada moller a viola o o candidatura 11'tim sacco.

Mas, decididamente, mou caro Tic-Tac, o que, mais me deliciou no discurso, Ioi a peroração. O Sr. preleito declarou quo «o seu maior desejo era despir a pesada toga dc quo se achava revestido,' para conviver dc novo com os artistas o os homens do leltras.» Nós todos já sabíamos quo o maior desejo do S. Ex. ora despir a toga dn quo so acha rovestido : S. Ex. não tem loito outra cousa na vida senão vestir e despir todas as togas quo lhe dão. Mas o diabo, meu caro TkvTac, é que S. Ex.,.passando-se pnra o lado dos artistas e dos litloralos, é capaz do continuar a mesma vida : assim que fôr eleito sócio do Cenlro Artisiico, pedirá a.sua demissão, o com a mesma faciiidado cora quo liver despido alóga de magistrado c dn.preieilo, despiria blusa de pintor, n túnica dc -poeta, o a sobrecasaca do romancista;..,

.Que pensas tu de tudo isto ? Perco-me om conjecturas.

... ÍIHJK.

Exercerá ainda a sua forte influencia sobroo dostino humano a terrivelNemesIs ? se partiu com os deuses para a triste som-, .bra do exílio, alguma outra potência ficou cm sou logar procedendo com a mesma dureza com que procedia a deusa vinga-dora quo iantas o fão sanguinosas trago-dias gerou nos primitivos tempos.

Dous fados approximados o ambos dosas-trososvòmdomonálrar que a suecessora de Nemesis ,não dorme. .J '

Ia pelas.ruasaccidentadasda Cidade Nova umaídrroça carregada de ferros—os eixos rangiam, as rodas ameaçavam estalar c os misoravois animaes oHcganlcs cravavam as patas nas,pedras, empregando esforços inatídilos para levarem o groucte peso.

Na boléa dous homens revesavam-se o chicote e o lombo dos muares, suado e banhado; já so ia escoriando o cobrindo de veios sangüíneos quando appareceu um trecho do rua liso e largo, podendo o vo-hiculo rodar com iaoilidado.

Os aurigas rojubllaram mas, nem por isso, deram tréguas;ao chicote; os burros iustigados partiram om disparada e, na volla de uma .rua, um dos homons, por-dendo o equilíbrio, Ioi cuspido da boléa o as rodas do pesadíssimo carroção estoura-ram-lhe .0 craneo. O caso triste Ioi com-montado. Tambom solfreu diffcrerites e dl-versos commentarios o raso da Copaca-bana: Tinha certo homem um cão que ora excessivamente amoroso o tanto o perse-guia com festejos quo odono, para livrar-so d'aquella caricia dc quatro patas, tosóI-veu arrojal-o ao mar.

Esperou a manhã 0, preparando o ani-mal para o supplicio, cora uma podra,; convenientemente pesada, ao pescoço, as patas ligadas lá so loi paraa praia. O mar ístavabravio, grandes ondas arrojnvam-se aos penedos o o cão, sempro humilde,: apozar das dores que curtia porque ps liamos do arrocho oram finos emottiam-: so-lhe polas carnes, lançava enternecidos: Olhares ao senhor... Subitamente... upali e lá se loi o cão volteando .no ar o desap-i pareceu na onda. Nemesis, ou n sua sue-cessora, irrompeu indignada para castigar o ingrato o o homem, do pó no rochedo, esperava com um sorriso máo que o corpo do animal appareccsse agonisante noílanco do uma vaga, quando so soutiu agarrado pelo mar o íoi-so, aos relidos, arrastado pola onda tiravia, justamente como a sua viclima.

D'estcs dous casos quo morreram no no-liciario das folhas, 'tirariam-os antigos sub-stanciosas lições e. talvez mesmo conse-guissemeom elles abrandar o Coração hío homem,tão cruel cornos animaes.

pedidos que lho loram fellos, o Dr. Campos Salles resolvou visitar esta cidado. Ainda se não sabo no a-r.lo o dia em qne diega-rá; suppõe-se,.'porém, que seja entro 23 o 25 do corrente. "' Jsfflài&p?,

Varias agremiações, ft frente das quaes H estão os inicintloresdo pedido, que são titm União dos Índuslriaes do Norte o o-Conlro ' Commercial do Porlo, preparam Bòtllllls-tre homem do'Estado u-ma exlniortllnaíla. manifestação de synipatliiti, não só como "tributo

da maioreslimn no notável cidadüo brasileiro, como'lambem uma justa hoino* nagom no grande pain que ello representa, paiz nosso irmão, e ao .qual nos -liganroj maiores o mais profundos alfectos.

A propósito das -lestes que se preparam cm Lisboa, em homenagem ao Dr. Campos salles, diz o Reportei: de S do corrente: « Projonlam-se grandes inanilestações era honra 'do Dr. 'Campos Salles, que chega com cfíeito a Lisboa no dia-32-deste meZi Podo dizer-se qno :a idéa dn fazer-lho um acolhimento dignodello c do paiz quo representa, se (goiiOráliSQU por Iodas as classes da -sociedade portugueza: câmaras, bancos, associações do commercio, outras conectividades parliculnrus, ele, eslüor*;*" noi-llaudo enlre si para darem ás maniíes-''* i.ições que projeclam, o maior brilho so realce.

Dove sor imponontissima o. recepção na gare do.Rocio, e sabemos que, é avultada a subscripção aberla pnra se oltwecor ao futuro chefe do Estado Brasileiro um grande .banquete no theatro deS. Garlos 10 um almoço em Cintra, quo so realisará provavelmente na vastaquinia quosdifi. possuo um conhecido titulai*.

Sabemos que todos os bancos subscre» veram com verbas importantes, não ha« vendo nenhuma d'cstás inferior a

duzen-te* mil réis. «gi;*.

Todas as homenagens que so prest.mi a Campos Salles relloclir-se-hão 110 Brasil, e por ial 'Iórma está n'esse estadista syra-bolisada a pátria brasileira, quo Porlugal em todas «ites manifestações deve por alguma cousa mais quo o dever ou açor-tozía: deve pôr o coração.

Bestemos convencidos de que nas loslaS em sua honra, e nas palavras com que hão do ser exaltados os sous méritos, pro-foridas na mesma língua quo ello falia, ha de sor esla a nota dominnntc.

A esta justíssima celebração, em quo mais do que nunca devo nlllrmar-so a lios-* pitalidado portugueza, cordialmente s.-"*** sócia todalatredncção i'0 -Heportcr.»

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A's'10 1(2 Iioras da noite do honteflf> mnnifestou-se, incêndio em nm quarto da casa do commodos da rua do Ria-chuolo n. 16.

O incêndio foi dovitto n um bico do gaí que eslava proximo ao corlinndo da rama, sendo porém logo extineto por tros praças do corpo do bombeiros e dous cabos do esquadra da mesma corpornção quo ca-sualmente por alli passavam.

O ministério estevo hontem reunido para despacho o conlerencia no palácio do governo, do 1 hora nsõ da1 tarde.

Foi assignado honlem o decreto que abre ao minislerin du justiça e negócios do in-terior n credito especial de 9:H315lll, para oeeorrer ao pagamento dos vencimentos do tenente un brigada policial Vicente Pinto de SanfAnna, no poriodo de 2-1 de maio do-1894 a 8 do fevereiro do lí*97.

Anemia: Elixir Kola O. Rangel.

Foram nomeados:

O 1' escriplurario dn alfândega do Ma-ranhão, Archiniedes Magno dc Castro Rego, liara o logar de 2" escriplurario da dele-giteia (iscai dn thesouro federal 110 Kstado do Pari; o 1' escripturario da alfândega da Bahia, Manuel Pinlo da Fonseca, pnra o logar dc conferente da allandega da cidade do Bio tirando; o 1" escrlptu-:rario da delegacia fiscal do thesouro fo-dcr.it 110 Eslado do Pará, Américo Gon-çalves de Azevedo, para idêntico logar na alfândega do Maranhão; Alfredo da Costa Albuquerque, para otogar de 2" esr.riplu-irario da delegacia fiscal do thesouro fe

derat 110 Eslado de Sanla Calharina; Fran

E' possível que o ministério da industria transfira n municipalidade, a titulo do lo-gradouro publico, o canal do Mangue.

Extrahe-se depois il'amanhã a 29* loteria da Candelária.

O Banco da Republica do Brasil recebeu hontem dos seus agentes, os Srs. N. M. Rothschild & Sons, o seguinte telegramma dalado de Londres:

Apólices externas de 1R79, -18 '/.-Ditas idem do 18SS, 50 •/.-Ditas idèln do 1889, -19 *12*/.. Ditas idem do 1S95, 57 "/..

Cerca das 2 horas da madrugada dc honlem deu-se em nossa bahia um sinistro que bem poderia ler acarretado maiores conseqüências.

A'quclln hora vinha de regresso do Pa-tpietii a barca Corte, da companhia Can-lareira, quaiido.ao enfrentar com a Ilha de ¦Lobo, loi abalroada polo rebocador Paulo Ccsar, da mosma companhia, que por sua vez regressava dosla capital.

Os passageiros da barca, como ora na-tiiralj solTreram grande susto, não tendo lelizmenle oceorrido nenhum accidente la-mentnvél.

A referida, liarca foi, entretanto, forçada, a voltar para Paquete, de onde depois sahiu ás 7 1/2 horas da manhã.

O Paulo César sofTreu algumas avarias, ficando um foguisla gravemente ferido.

¦Lembrai-vos do d" centenário dodosco-brimcnlo dõ Brasil. E'necossario que fa-çamos.aiguma cousa digna e laltam apenas vinte o dous mezes.

N.

i

Exlrahe-se depoisd'amauhã-a29" loteria da Candelária.

Entra hojo era votação na câmara o parorer reconhecendo depulado o Sr. Dino iiueno, eleito polo 2* districto do S. Paulo. íüesjiaaãljca.—O Banco do Depósitos e Descontos, rua ria Alf.iifdiiga n. '.irsaci sobro todas as cidade»; o villas de Hespanha. Conforme noiicinmos. reuniram-se aule-liontem uns w-sccrIoí íiioradores das ruas da Alegria, .Coronel'Veiga, Bemllcne Praia Pequena, com o fim do Irenr combinado o modo de S" representar ao Sr. Dr. prefeito municipal no senlwfo de um contracto com a comprmhia de S. Ghriítevão paro o lançamento (Ui umalllniin cireularqun.se estendendo |k>Io Pedregutho alé Buinüca, Jochoy-Oltib u tua D. Anna Nory, vá ató a rua da Alegria.

Foi cleilà a segnlnto commissão. que se encarregou da ropresenlacáu-ao Sr.'l)r. pWieilO: iir. Dulra da Foitseca, roroncl Joãoilonriqucs Lowníles, Manuel Tavares Ua Silva e Francisco Pnreira riel^acerila.

Uma romniis.wiiilc alomnos da escola Po-lytcchnica ilcrlaTou-nos não ser rvai*to o consta dado houtem relativamente á.íre-quencia nas aulas,

Poa-taag-aS.—O Bant*o do Depósitos e Desconlos, rua da Alfândega n. 3, saca sobre todas as cidades e villas dc Portugal e ilhas adjacentes

O Marechal de Ouro ó O titulo de um alentado volume de mais de 500 paginas, eseriptas pelo Sr.general Honorato Caldas, trazendo a biographia do marechal Ma** chndo Billencourl, e a exposição de Iudo quanto se prendo ao sinistro .illeiilndodo 5 de. novembro, em que esse valente sol-dado perdeu a vida, para salvar a do cheie dn nação. E' um volume oscriplo com sentimento e uma homenagem ao illustro

morto.. Tz. ._

Digestivo complete: Pnpaina Dr. Niobey. Corro nn 10" delegacia policial um in-querito crtntra o marido de D. Maria Ilo-maná, que foi barbaramente espancada e expulsa de casa com dou? liihos. -A viclima conta apenas 19 annos 10 queixa-se de bárbaros soílrimentos infli-[.•idos pelo marido.

Fraqueza geral: Vinho£ola*Jtangcl. Para os Srs. Navarro & .Moraes veio rc-raeltidado interior uma caixa com .carne de porco, para ser entregue em sua casa, á rua Francisco iluralori. A estrada de lerro cobrou pela entrega a domicilio a quantia de 3HO0O : mas conservou a caixa em ura dos seus armazéns o mandou aviso ao mandatário, pelo correio, c sem sello, de. modo que ello leve de pagar a respectiva multa. O fim do tudo isto é que, tendo todas as despezas custado mais do 20 mil ¦réis, a carne, pela demora na entrega,

apodrecera .

Em tudo isto parece não ler havido re-gularídade.

ítnlâitt.—O Banco do Depósitos o Des-contos, rua da .Allandega n. 3, saca sobro, todas as cidades o viil.is da Itália.

Foram approvados o.s estudos definitivos e orçamentos lias variantes do Pitanguy ao Caraiidahy o de línlre-Ilios ao Virá, da esirada de ferro do S. Paulo —Rio, Rio Grande.

•Recebemos a Marcha dc Codt*-*,muiio po-pular-entro nús.

Prisão de ventre: Cascarina O. Rangel. O menor José, de 10 annos do idade, •morador á rua do S. Clemente n. 109, an-dava ás 3 1/2 horas da larde dc anto-hon-lem vagando na praia rio Copacabana, cm companhia de outro menor, de cúr preta, de nome Gasláo Monteiro, quando trai-çooiramente teriu a esto com uma facada, ovadindo-se cm seguida.

GaStão loi recolhido ao hospital da

Mi-sericordia. _____

Hoje, às 2 horas da larde, no edifício do Instituto dos Advogados, á rua da Con-sttluição n. 43, reimo-se a commissão en-carregada de oiganisar o regulamento para o Congresso Jaridico Americano.

Prisão do ventre: Cascarina O.Rangel. Foi nomeado inspoclor de. saúde dos portos do Estado do Pará o direclor do 3*. districto -sanitário o Dr. .Francisco'Lopes Mariano do Aguiar, sendo exonerado o ür. Mecenas Faetnulo lia Silva Salles.

Pastilhas laxalivas Werncck, 73 Ourives.

à ALFAf DEGft DE SâCTS

O honrado Sr. minislro da lazenda, es-crupulosamente atteuto á íiscalisação das rendas aduaneiras, resolveu mandar em commissão a Santos o Sr. Janson Muller, ex-inspector da allandcga do Paranaguá, afim do tomar conhecimento das fraudes com inuilo zelo alli denunciadas ultima-monto pelo digno inspector A. Roberto do Vasconcellos. de cujas medidas coerciüyas demos circnmslanciada noticia n'esta folha. Veorifica-se, portento, a inexactidão do que ha dias aillrmou uma tolha d'esta eapit.il quanto a nomeação do Sr. Turibio Guerra pnra semelhante encargo. Era aliás absolutamente, impossível que o honrado ministro cogitasse em incumbir d'essa commissão um iimccionrrío quo não ha muilo-dirjgiu à alfândega de Sanlos; e quo portento se acha inhibido de intervir em actos, (jue podem prauder-se ú sua admi-nislraçao. *"-'. .

Por sua parle d zeloso inspector A. Ro-berto' do Vasconcellos, segundo estamos informados, prosegue na sua campanha do desrobrir as Iraudes que tantas vozes de-nunciàinos n'cstas columnas, o cujo véo afinal se vai levantando-, goza ello para isso do inteira conliança do governo, o qual so mostra ompenhadissimo era lnnçar toda a luz sobre esses lados dclictuosos. O Sr. Dr. Bernardino do Campos terá prestado, entre outros, esle. bom serviço que o paiz lhe reconhecer.'! om todo o itempo: punir os dosidiosos e prevarica-dores, que desviavam dtuheiros dos cofres, da nação.

Sabemos a esto propósito que tom sido cumpridas todas asintimaçõos do inspoclor da alfândega de Santos, sendo recolhidas ao thesouro as quantias a que ellas so ro-'forem. Só deixou (te sel-o uma parle da somma reclamada á Companhia .Paulisla,. a qual allega que não a devo pagar, por-que o seu despachante era connivonte com alto íunecionario da mesma allandega.

O Sr. Francisco Ferreira Gonlarl, mui-tado em 2:0008, entrou também com a referida quantia, protestando porém recor-rer ao ministério da fazenda.

DcbilidndctTJllxir Kola O. Rangel. Chegou 110 dia 0 a Lisboa, a bordo do vapor Oríírt, o Sr. Dr. Salvador de Men-ilonça, novo ministro rio Brasil em Portu-gal .Acompanha vnr.i'ii'o sua esposa e lllhos.

Foram esperal-o a 'bordo o dar-lhe as boas vindas o encarreg-iilo Ho negócios o o cônsul geral do Brasil, o vice-con-sul Sarmento .Brandão, o -presidenle c mais rmmihros da direcção da Associa-ção do-llcneltcencin Brasileira, 'todo 11 pes-¦soai da lega-jão e consulado e .grande

Os rndaclorcs da Í7m«ò Acadêmica rou-, uir-so-hão hoje, ás 2 horas,.na lypographia Abliiia, em coniereucia com o

redactor-gerente. ____,

Simonétli, -o melhor alfaiate; rua do Ou-vidor 101.

Afim do acirramento collaborar com a vcnuravol irmandade da Candelária, na consecução de auxílios para a diocese do Espirito Santo, rio próximo mez om diante estará nesta capital o Revd. padre Claro Monteiro, conselheiro dn mesma diocese. S. Revtim. acompanhou o Sr. bispo Dom João Nòry alé Piimãmofiliaiigaba, do onde. regressará'dentro de poucos dias.

Café Iara, Kilo USOÓi 6 kilos, a 16200. •OsSrs. Gonçalves Marques,Gomes &C, prnprielarios do importanb! estabeleci-me.nto dn cera, ti. 81, da rua Gonçalves Dias, que, conforme noticiamos, esteve se-riamente ameaçado pelo grande incêndio

Pastilhas laxalivas Werneck, 73 Ourives.

PBOGESSO ifiiE CASIO

Todos os advogados encarregados da delesa dos indiciados 110 processo Gentil dn Castro reuiiiram-?e hontem no escri-ptorio do Dr. Monloiro Lopes, á 1 hora da tardo, e entre outras deliberações foram tomadas as seguintes:

Romperá o debato, na qualidade do de-fensor do major Gustavo Norberto Pereira Campos, o Sr. Benjamin do Magalhães o. seguir-se-ha o Br. Monteiro Lopes, na qua-lidado de advogado de Cordovii do Mello, Pinto Mfiirelles o -Rillo Ferreira, o qual impugnará o auto do aulopsia o analy-sara os dous inquéritos, occüpando-se dc-pois da questão dc direito.

Segiiir-se-hão r.a tribuna os Srs. Drs. Pauhi Pessoa, Moitinho Doria, Nicanor do Nascimento e Evaristo do Moraes, como advogados dos demais indiciados.

Como se vè, será observada'0 ordem da pronuncia dos indiciados.

O Dr. Pennaforle Caldas, delegado da 7* circumscripção urbana, attendendo às queixas de diversas lamilias sobre a vida dosregrada de certas mulheres residentes cm sua circumscripção, que offondem a moral publirv, prendou 38 o lez reco-Ihel-as ao xadrez.

HHaj5Ci.es. —Tratamento w«*allvo pelas borrôhtos do alte freqüência do Dr. d'Arsouval. Rua de Gonçalves Dias 79

ESTADOS UHÍD9S E MESPMlHi

"iVjiwInJ

aa •.*•' oaa, K5 Chega a noticia do que se renderam as torças americanas as guarnições hospa-nholas de Caimanera o Guanlanamo.que a principio não queriam accoitnr a cap!-tülação feita pelo general Toral.

Com destino a Porto Porto Rico embarcou bojo cm Newporl-News o major general Brooks, quo, segundo consta, as-sumirá o commando da divisão do oxor-cito americano que vai invadir aqudla ilha. O ><Ncw-Yorl' llorald-i annuncia quo a Bahia de Kipc, depois do combate do dia.21 do corrente, em que o cruzador.hespanhoi Jorge Juan Ioi posto a piquo, cahiu em podor dos americanos, o que depois do .um ataque simultâneo do algumas horas, por ranr e por terra, a guarnição hespanhols qno defendia a praça de Nipc, capitulou iu-condicionalmente.

Nova York, £5 Muitos jornaes publicam os termos da petição dirigida ao presidente Mac-Kinloy pelos habitantes de Santiago do Cuba, que agradecem á grande Republica lel-os li» bcrlado do jugo.hospanhol o recordam aa presidente dos Estados Unidos a sua pro-mossa, leita antes da guerra, do fundara Republica Cubana.

—Telegrammas aqui recebidos relcrenl quo as guarnições hospanholas.das divor-sas praças da província dc Santiago con* §j linuam a reuder-so aos americanos, acoi-tendo as condições da capitulação leita pelo general Torrai.

N'uma reunião do cubanos, cffec-* tuada no Club,San Carlos, Ioi resolvido ia-vrar-se solemne protesto conlra o proce-dimento dos americanos em Santiago, não tendo na menor consideração os insur-rodos que se balem pela iudepoiidoncia da . ' palria o auxiliaram eiiicazmeuie o oxor-cito do general Sliatler na victoria alcan-cada contra os hespanhóes.

Siastíâa.syía (lo Caalaa, 85 As tropas americanas desembarcadas em ICuba, lanto as quo fazem a' occupaçâo

desta cidade e dos outros pontos tomados jàg aos hespanhóes, como as.que coulinuara à:-mm campanha.de invasão, tem solfrido consi- ^"^ deravolmenlo com o calor reinanle.quo do-termina o desenvolvimento do

rauitasmo-lestias iuiecciosas.

Miníi-id,' 85 O conselho d'l'*stado, quo so reuniu' no sabbado, decidiu que todo estrangeiro possuidor dc títulos da divida hespanhola poderá receber a "importância dos respe-divos coupons sem disíincção de residon-cia. Não lazem excepção á regra os possui-dores de litillos hespanhóes nos Estados Unidos, em Cuba ou outro logar qualquer onde existe o eslado de guerra.

CadS-s, 85 Tendo os Estados Unidos loraiilado cor* tas dimculdades nas ullimas negociações, a Companhia Transatlântica Hcspanaúl*! adiou os seus preparativos para a repa* trinção dos prisioneiros de Sauliago.

««"ü-aüina*, 85 O transporte hespanhoi Valdes dosem* barcou grande carregamento de matoria! do guerra cm Algesiras, onde proseguem com grande aclividade os trabalhos de de* lesa do porto e da cidade, na eventualidade do um ataque da írola americana.

(Ageivia Havasi)

*'1

--• m

»

Os Drs. Paulino Werneck e Luiz Bar-bosa foram encarregados de visilar diversos prédios da Ireguozia doS. José, onde, se-gundo ha denuncia, laltam Iodas as condi* ções hygienicas.

N'esse sentido o Sr. Dr. chefe de polícia offlciou ao seu subalterno, o delegado da 5*„ nara prestar todo o auxilio de que precisarem as duas auetoridades saui-tarias.

Lembramos a esses illustres medicos.que doem busca rigorosa cm casas de com-modos tía rna da Misericórdia, becco dos Ferreiros o Colovello.

Lá muito terão que ver SS. SS.

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•Foi aposeniado a pedido o juiz federal na secção do Pará, bacharel José Gomes Coimbra.

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A PAZ

No DiVirto de Barcelona o iiluslre publi-cistn catalão Sr. Mane y Flaqucr publicou um artigo notável sobre a paz, quo agora reproduzimos,não só por ser ps»u auclor um dos mais ilislinclos escriplores do lios-panha como pela exacliiláo de conceito a argumentos que n'elle resallam:

« A luete desigual, heróica, que,n.IIes*-panha sustenta, alllrma Ioda a Europa com a sua corrente de affedó pela nossa nacionalidade, o tributo que sacrifica nos alteres da palria, o com cila deixa satis-leites as exigências da honra hespanhola. Toda a Europa oaltesla ; os juizes decidem a seu lavor; busque, pois, a Ilespanha a paa com toda a tráuquillidaue do consciência, como lhe aconselham a um tempo a voa tle seus amigos, o sangue tíe sens filhos, que não lie ve ser derramado inutilmente, d interesse de seus contribuintes, o

Referências

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