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Hospitalidade social e pública. Profª Ana Paula Spolon

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Academic year: 2021

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Espaço urbano X Cidade

• Domínio territorial - limite, real ou virtual, instituído ou

conquistado, dentro do qual há marcas da modelagem da natureza, pelo homem

• Organização da vida social – normas e costumes

• Gestão político-administrativa (cidade)

• Funções de moradia, trabalho, produção e consome e lazer – cada uma registra movimentos e percursos diferentes e dirigidos

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O que é urbanismo

• É a prática que procura orientar e organizar as

atividades e relações que se desenrolam no

espaço das cidades, através do planejamento. Em

outras palavras, é genericamente o estudo das relações entre a sociedade e o espaço.

• O urbanismo intervém nas cidades, a partir de

operações racionalistas (sistematizam o espaço) ou orgânicas (respeitam as particularidades do espaço)

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Exemplos de formas urbanas

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Plano Piloto de Brasília

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O que seriam espaços

turísticos e hospitaleiros?

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O que é espaço

• Os espaços são a representação física de um conjunto de relações que se estabelecem entre elementos visuais e palpáveis, por diversos

comportamentos

• Essas relações podem ser funcionais, sensitivas e/ou imaginativas

• As sociedades são diferentes e isso se reflete nas diferentes formas de uso do espaço, em diferentes

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Espaços urbanos - outros

tempos, outras cidades...

• Civilização agrícola, cidades medievais • Civilização mercantil, cidades coloniais • Civilização industrial, cidades modernas

• Civilização informacional, cidades pós-modernas – cidades multifuncionais e cidades turísticas e a diferença entre paisagem, cena e cenário: a

arquitetura do espetáculo

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Como os espaços são

preservados

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Tombamento

• É um ato administrativo realizado pelo

Poder Público com o objetivo de

preservar, por intermédio da aplicação de

legislação específica, bens de valor

histórico, cultural, arquitetônico, ambiental

e também de valor afetivo para a

população, impedindo que venham a ser

destruídos ou descaracterizados.

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• O Tombamento pode ser aplicado aos bens

móveis e imóveis, de interesse cultural ou

ambiental, tais como fotografias, livros,

mobiliários, utensílios, obras de arte,

edifícios, ruas, praças, cidades, regiões,

florestas, cascatas, receitas, etc, para a

preservação da memória coletiva.

• Pode ser alugado ou vendido, desde que

continue sendo preservado – o tombamento

é uma proteção legal contra a destruição e a

descaracterização, mas o bem pode ser

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Atas de preservação/conservação

• É um ato administrativo realizado pelo

Poder Público com o objetivo de

preservar, por intermédio da aplicação de

legislação específica, lugares de valor

ambiental diferenciado – traduz-se nas

leis ambientais, que instituem as Unidades

de Conservação (UC)

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Cidades turísticas

• Nelas, os espaços turísticos são espaços

cenarizados de maneira planejada e

sistematizada

– Cenários europeus – Cidades históricas – Praias urbanizadas – Praias rústicas – Cidades do interior – Centros metropolitanos – Complexos turísticos

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Espaços hospitaleiros

• Seriam os espaços (turísticos ou não)

organizados de forma agradável e que

sejam de uso democrático e respeitoso

• Estariam, portanto, vinculados ao uso

coletivo e ao princípio da ética prática

nas relações sociais

• Lúcio Grinover sugere que poderiam ser

avaliados pelos requisitos da

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Conceitos fundamentais

• Lugares de hospitalidade (BAPTISTA, 2002, 2008; BASTOS, 2012; DUARTE, 2013; ALBERTIM, 2012) • Hospitalidade do lugar (GRINOVER, 2007, 2014;

FERRAZ, 2013; LUGOSI, 2008, 2009; BELL, 2007)

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Regulações urbanísticas e a

cidade como bem coletivo

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A cidade como bem coletivo

• Normas de ordem pública e de interesse social

• Visam garantir o pleno desenvolvimento das funções

sociais das cidades e a propriedade urbana

• Buscam o direito à cidade (à sustentabilidade, à terra, à moradia, ao saneamento, à infraestrutura, ao

transporte e serviços, ao trabalho e ao lazer, à saúde pública, ao uso comum dos espaços)

• Prevêm a gestão democrática do espaço urbano • Buscam o crescimento planejado, evitando-se efeitos

negativos sobre o meio ambiente e a comunidade • Ordenação e controle do uso do solo –

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Instrumentos de regulação

• Planos nacionais de ordenação e desenvolvimento

• Plano diretor (obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, em regiões metropolitanas ou aglomerações

urbanas, em áreas de especial interesse turístico ou que

possam sofrer qualquer tipo de impacto ambiental)

• Lei de zoneamento, código de obras, código sanitário • Disciplina de parcelamento, uso e ocupação do solo • Plano de zoneamento ambiental

• Instituição de unidades de conservação

• Instituição de zonas especiais de interesse social • Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano

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Parcelamento, uso e ocupação do solo

• Área do terreno

• Área disponível (irregularidades)

• Área ocupada (recuos e taxa de ocupação)

• Área construída (coeficiente de aproveitamento,

gabarito, restrições técnico-construtivas,

restrições operacionais, restrições de projeto,

restrições ambientais – volumetria e impacto)

• Área útil – orientações para venda

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Taxa de

ocupação

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Coeficiente de

aproveitamento

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Outros fatores a considerar

• Acessos • Visibilidade • Panorama • Insolação • Ventos predominantes

• Índice de cobertura vegetal, outorga generosa,

potencial construtivo, taxa de permeabilidade do solo, tombamento de imóveis e mobiliário urbano

• Disponibilidade e qualidade de serviços de apoio

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Intervenções racionalistas e a

arquitetura funcional

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Urbanismo racionalista

Corrente moderna que promove “o ajuste e a

adaptação do ambiente” e que tem como objetivos:

– reduzir custos

– simplificar e padronizar soluções

– eliminar o decorativismo e o simbolismo – utilizar estruturas mais leves e flexíveis – usar tecnologia construtiva de ponta – utilizar pilares como pilotis (vãos livres)

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Arquitetura funcional

• Arquitetura cujo projeto é executado a partir da

definição das necessidades funcionais da

atividade a ser exercida na edificação, antes de

demonstrar qualquer preocupação estética

• O programa arquitetônico aparece como

orientador e ordenador do projeto

• A estética (forma) obedece à função

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Urbanismo orgânico,

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Urbanismo orgânico

• Prática que respeita as características do ambiente (lugar e clima) e as necessidades do homem, com o mínimo de intervenções no meio

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• Ecodesenvolvimento - processo de transformação do meio por técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em função das potencialidades deste meio, impedindo o desperdício de recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de toda a sociedade – Ex:

arquitetura bioclimática.

• Sustentabilidade urbana – processo de criação de cidades sustentáveis, que leva em conta a globalização das agendas ambientais e urbanas, buscando a “eficiência ecológica

urbana” – Vancouver, Barcelona, Vitória, Salvador, Manaus

• Agenda 21 brasileira, políticas públicas de turismo (Lei 8181/91 e Decreto 448/92) e ecoturismo e suas variáveis

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Casa autônoma, Brasília - modelo de habitação auto-sustentável que segue os princípios da arquitetura

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Saúde urbana

• Princípio básico da garantia de direito às cidades (espaços em geral)

• Princípios complementares da cidadania, sustentabilidade e do desenvolvimento

• Parcerias entre a iniciativa privada, os órgãos

públicos e a comunidade – gestão participativa e busca de soluções e alternativas de prevenção de problemas – iniciativas pontuais, intervenções

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Cultura urbana

• Processo de inserção, no espaço urbano, de

equipamentos de lazer e de elementos educativos • Intervenções urbanas que exploram o valor da

ludicidade e da educação

• Compreensão da imagem da cidade enquanto produto de caráter cultural e coletivo, lúdico e educativo

• Mercantilização da imagem – espaço natural e construído (paisagem,

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Referências bibliográficas

• DENCKER, Ada de Freitas Maneti, BUENO, Marielys Siqueira. (orgs.). Hospitalidade: cenários e oportunidades. São Paulo: Thomson, 2003.

• DIAS, Célia Maria de Moraes (org.). Hospitalidade: reflexões e

perspectivas. São Paulo: Manole, 2002.

• GRINOVER, Lúcio. A hospitalidade, a cidade e o turismo. São Paulo: Aleph, 2007.

• MONTANER, Josep Maria. Museus para o século XXI. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.

Referências

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