CINESIOLOGIA
AULA 2
O ESQUELETO E AS ARTICULAÇÕES DO CORPO
• Existem aproximadamente 206 ossos no esqueleto adulto;
• Estruturas rígidas ou dinâmicas?
• 25% a 30% do tecido ósseo é composto por água;
• 60% a 70% são constituídos de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio;
• O que dá ao osso a capacidade de resistir a compressão;
• O equilíbrio é conseguido pelo colágeno;
Tipos de ossos
TIPOS DE ARTICULAÇÕES
• JUNTURAS FIBROSAS
• Sindesmose;
• Sutura;
• Gonfose;
• JUNTURAS CARTILAGINOSAS
• Sincondrose;
• Sínfise;
• JUNTURAS SINOVIAIS
JUNTURAS SINOVIAIS
• CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
• Plana;
• Selar;
• Gínglimo;
• Trocóide;
• Condilar;
• CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
• Monoaxial;
• Biaxial;
• Triaxial;
CLASSIFIQUE AS JUNTURAS ABAIXO:
• Articulação Têmporo-mandibular;
• Suturas do crânio;
• Articulação Esfenoocipital;
• Articulação esternocondral;
• Articulação esternoclavicular;
• Articulação gleno-umeral;
• Articulação do cotovelo;
• Articulação do punho;
• Articulação do quadril;
• Articulação do joelho;
• Articulação do tornozelo;
LOCAL, TIPO DE JUNTURA, CLASSIFICAÇÃO E
MOVIMENTOS REALIZADOS
2 PONTOS
Propriedades dos músculos:
Elasticidade --- Distensão
Contratilidade --- Contração (Isotônica, Isométrica e Isocinética) Tonicidade --- Tônus
“Os músculos são os motores que permitem as alavancas do esqueleto moverem-se ou mudar de posição”.
TIPOS DE MÚSCULOS Tecido Muscular Estriados ou Esquelético
- Responsáveis pelos movimentos voluntários; Tecido Muscular Liso ou Visceral
- Pertence à vida de nutrição (digestão, excreção, etc); involuntários; Músculo Cardíaco ou Miocárdio
ESTRUTURA DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
- Movimento e a manutenção da postura; - Produção de calor;
- Proteção e a alteração da pressão para auxiliar a circulação; - Absorventes de choques para proteger o corpo.
II - MICROESTRURA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
O tecido muscular não é constituído apenas por FIBRAS MUSCULARES. Há também o TECIDO CONJUNTIVO que as envolve e se prolongam, formando os TENDÕES ou
COMPONENTES DO MÚSCULO
COMPONENTES ELÁSTICOS:
São aqueles que retornam a sua forma original após o relaxamento. Ex:
Miofilamentos e o tecido conjuntivo.
• COMPONENTES PLÁSTICOS:
• São aqueles que não retornam à forma original cessada a contração, se não houver influência externa. Ex:
Mitocôndrias (30-35% volume muscular),
Retículo Sarcoplasmático
Sistema Tubular (5% do volume muscular)
“PELA MANHÃ, QUANDO NOS ESPREGUIÇAMOS, HÁ UMA DEFORMAÇÃO DOS COMPONENTES PLÁSTICOS DOS MÚSCULOS”.
O ARRANJO DAS FIBRAS EM UM MÚSCULO
FUSIFORME= bíceps, reto abdominal, sartório.
UNIPENADOS = semimembranoso
BIPENADOS = reto femoral
IV - AÇÃO MUSCULAR
TIPO DE AÇÃO FUNÇÃO FORÇA EXTERNA TRABALHO
OPOSTA EXTERNO
CONCÊNTRICA Aceleração Menor Positivo
EXCÊNTRICA Desaceleração Maior Negativo
ISOMÉTRICA Fixação Igual Nulo
V – CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS
a) AGONISTA = É o músculo responsável pela ação ação muscular desejada.
Ex. Flexão do do cotovelo = bíceps braquial, Braquial e Braquiorradial
b) ANTAGONISTA = Tem efeito contrário do agonista, freia o movimento no retorno a posição
inicial.
Ex: Flexão do tronco: Agonista = mm do abdômem Antagonista = mm eretores da espinha
c) SINERGISTA = Músculos que exercem a mesma função; Auxiliam na produção da ação desejada
de um músculo agonista.
d) ESTABILIZADOR, FIXADOR OU SUSTENTADOR = Estabiliza uma articulação para outro músculo
(agonista) realizar o movimento. Referem-se a músculos isometricamente ativos para manter
o membro movendo-se, quando o músculo de referência se contrai.
e) NEUTRALIZADOR = Cria um torque para opor uma ação indesejada de um outro músculo;
VI – MECÂNICA DE CONTRAÇÃO
“A ação responsável pela contração do músculo ocorre dentro do sarcômero, com as pontes cruzadas dos filamentos de miosina, puxam, soltam e reconectam-se aos locais
SISTEMA NERVOSO E CONTROLE DA ATIVIDADE MUSCULAR
UNIDADE MOTORA = UNIDADE BÁSICA NEUROMUSCULAR
250 milhões de fibras musculares para 420 mil nervos motores.
OLHO = 1 motoneurônio enerva 10 fibras musculares QUADRÍCEPS = 1 motoneurônio enerva 150 fibras musculares
“ Séries repetidas de estímulo recebido do neurônio motor resultam em séries repetidas de respostas bruscas da fibra muscular, se o
tempo entre cada estímulo sucessivo é longo o suficiente”.
O CONTROLE MOTOR
“Um estímulo simples do neurônio motor resulta em brusca resposta da fibra”.
TÉTANO
“Resulta de uma freqüência rápida (tempo menor entre cada estímulo), existindo ainda tensão na fibra quando ocorrer o próximo estímulo. Um estímulo continuado manterá a tensão no músculo alta até que ocorra a fadiga”.
VII – A FORÇA DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
A força máxima que um músculo é capaz de desenvolver depende de vários fatores relacionados ao seu estado.”
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL FISIOLÓGICA
“O aumento do número de sarcômeros em paralelo à fibra muscular, aumenta o número de miofibrilas e, conseqüentemente a força
muscular”.
“A área de seção transversal fisiológica do músculo ativo dará uma indicação da força de tração máxima que um músculo é capaz de produzir,
mas é dependente do comprimento do músculo durante a contração”. COMPRIMENTO MUSCULAR
“
O pré-estiramento muscular, em até 15-25% de seu comprimento, cria condições ideais para
a realização de uma contração eficaz, alcançando altos índices de força.
O alongamento demasiado do músculo (mais de 30-35%) provoca uma redução na força em
função do afastamento entre os miofilamentos de actina e miosina, dificultando a formação da ligação
VELOCIDADE DO ENCURTAMENTO
““Um músculo que se contrai excêntrica ou isometricamente é capaz de produzir mais força que um músculo que se contrai concentricamente”.
“ A capacidade do músculo de gerar tensão é inversamente proporcional a sua velocidade de contração.
PRÉ-ALONGAMENTO
“ Quanto menor o tempo entre o alongamento do músculo e a contração concêntrica subseqüente, maior a força de contração”.
A - Fibras Vermelhas Tipo 1
Alto teor de mioglobina possibilita uma ação muscular regular, contraem-se lentamente com elevada resistência à fadiga.
B - Fibras Brancas Tipo 2
De contração rápida, têm tempos de contração mais reduzidos fadigando-se mais rapidamente.
FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO Músculos lentos = 10 Hz
Músculos rápidos 50 Hz
TIPO DE UNIDADE MOTORA FISIOLÓGICA (FUNCIONAL) MOTONEURÔNIO INERVADOR TONALIDADE HISTOLÓGICA A Contração muito rápida Muita força Alta fatigabilidade Glicolítica rápida FÁSICO Branca IIB B Contração rápida Força moderada Resistente à fadiga Glicolítica lenta Branca IIA C Contração lenta Baixa tensão Resistente à fadiga Oxidativa TÔNICO Vermelha I
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
“É possível se aplicar ao músculo quatro modos de trabalho, os quais correspondem a diferentes resultados, relacionados ao desenvolvimento em comprimento do ventre
e dos tendões do músculo interessado” (LAPIERRE, 1982).
1. CONTRAÇÃO COMPLETA E ESTIRAMENTO COMPLETO (CURSO TOTAL)
2. CONTRAÇÃO INCOMPLETA E ESTIRAMENTO COMPLETO (CURSO EXTERNO) 3. CONTRAÇÃO COMPLETA, ESTIRAMENTO INCOMPLETO (CURSO INTERNO) 4. CONTRAÇÃO INCOMPLETA, ESTIRAMENTO INCOMPLETO
1. Conceitos de força
A capacidade de vencer, suportar ou atenuar uma resistência mediante a atividade muscular (PLATONOV & BULATOVA, 2003).
CLASIFICAÇÃO E TIPOS DE FORÇA
2. Tipos de força muscular
1.Força máxima ou pura = capacidade máxima do indivíduo em uma contração voluntária máxima.
2. Força-velocidade ou explosiva = capacidade do sistema neuro-muscular em mobilizar o potencial funcional para manifestar elevados níveis de força no menor período de tempo possível.
3. Força-resistência ou resistência muscular = capacidade de manter índices de força relativamente altos durante o maior período de tempo possível.
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA
A adaptação do organismo ao treinamento de força está relacionada às transformações ocorridas:
Músculos = hipertrofia e aumento da densidade dos elementos contráteis dentro a célula muscular;.
Sistema. Nervoso = ramificação dos motoneurônios e no aumento das células nos gânglios; Freqüência dos impulsos, melhor capacidade funcional ou coordenação inter e intramuscular.
Tecido ósseo = aumento da densidade óssea, sua maior elasticidade, e hipertrofia das saliências ósseas de inserção nos tendões.
Reservas energéticas =Reservas de fosfagênios – ATP e CP, de glicogênio muscular e hepático, eficácia da circulação sanguínea periférica,
REFLEXOS DE PROTEÇÃO MUSCULAR
O músculo é protegido de lesões por dois tipos de células nervosas : o FUSO NEUROMUSCULAR e o FUSO NEURO-TENDINOSO. Se as células musculares forem alongadas, os fusos neuromusculares também são alongados. Se o músculo for alongado demais, essas células enviam para o sistema nervoso central um sinal de que o músculo está passando dos seus limites.
Rapidamente, o SNC desencadeia um sinal que faz com que o músculo seja contraído, precavendo assim uma distensão muscular. Esse fenômeno é
denominado de REFLEXO MIOTÁTICO. Já os fusos neuro tendinosos funcionam ao contrário dos neuromusculares. Eles informam ao SNC a real tensão exercida pelos músculos. Se a tensão for excessiva, é enviado um impulso do fuso neuro tendinso ao SNC e outro de volta ao músculo. Esse impulso tem a função
A intensidade da contração pode ser controlada de duas
maneiras:
1.
Variando o número de unidades motoras de um músculo;
2.
Variando a freqüência da descarga excitatória nervosa.
1.
MOTONEURÔNIOS FÁSICOS
- Permitem uma alta velocidade de condução
2. MOTONEURÔNIOS TÔNICOS
- São mais finos e com menor velocidade de contração.
LEI DO TUDO OU NADA = A intensidade da contração muscular não é dependente da força do estímulo da mesma.
MECANISMOS ENERGÉTICOS
1) REPOUSO:
- A demanda de energia é de 1 MET (Multiples of the Resting Energy Requeriments) que equivale a 3,5 ml/kg/min ou 1 Kcal/kg/h
- 2/3 do ATP provém das gorduras - 1/3 da glicose
- Via metabólica dominante = AERÓBIA - Consumo de O2 = ±3,5 ml/kg/min
2) AÇÃO MUSCULAR DE CURTA DURAÇÃO (até 3 minutos)
- A glicose é o combustível predominante
- Via predominante ATP-CP e GLICÓLISE ANAERÓBIA - As gorduras são usadas em menor proporção.
- No início do exercício o principal nutriente é o carboidrato, enquanto que, lá pelo final do exercício as gorduras passam a assumir o papel principal.
- Essa mudança no combustível ocorre gradualmente, a medida que os depósitos de glicogênio muscular e hepático são reduzidos.
- A principal fonte de ATP provém da via AERÓBIA, quando cessa a glicólise anaeróbia e o steady state é atingido.
CONCENTRAÇÃO DE ENERGIA NO MÚSCULO
Concentração Energia Total
mmol/gr (peso corporal 75kg m. úmido peso muscular 20 kg)
ATP 5 4 kJ ou 1 kcal
CP 17 15 kJ ou 3,6 Kcal
GLICOGÊNIO 80 4.600 kJ ou 1.100 Kcal
FLUXO SANGUÍNEO REGIONAL
O sangue chega aos músculos através das ARTÉRIAS que se dividem em REDES CAPILARES no tecido conectivo que cerca as fibras musculares; Durante o esforço, os capilares abrem-se, permitindo uma maior irrigação sanguínea e durante o repouso permanecem fechados.
A quantidade de sangue requerida pelos m.m. esqueléticos dependerá do nível de atividade. Durante um esforço máximo haverá um requerimento 100 vezes maior de sangue local em em relação à situação de repouso.
OS MÚSCULOS E OS EFEITOS DO TREINAMENTO
1.
Aumento do número de miofibrilas por fibra muscular.
2.
Acréscimo na quantidade total de proteínas, especialmente nos
filamentos de miosina.
3.
Maior densidade capilar por fibra muscular.
4.
Melhoria nos tecidos conectivo, tendinoso e ligamentoso.
5.
Reações bioquímicas que conduzem ao aumento do ATP, CP,
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
1. Caracterize os diferentes tipos de musculatura do corpo humano. 2. Identifique os componentes estruturais da musculatura esquelética.
3. Explique as propriedades funcionais dos músculos esqueléticos. 4. O que é uma unidade motora?
5. Classifique a contração muscular com base nas suas características funcionais?
6. Cite e diferencie os tipos de fibras musculares.
7. Qual a via energética e o tipo de nutriente metabolizado durante: 7.1 – Repouso
7.2 – Exercício de curta duração 7.3 – Exercícios prolongados