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Anexo A TE GEE II METODOLOGIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO BALANÇO DE PRODUÇÃO

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Academic year: 2021

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Anexo A

METODOLOGIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO BALANÇO DE PRODUÇÃO

No Preenchimento do Formulário C considera-se que a metodologia adoptada para a quantificação dos dados e actividade de Resíduo Processual Combustível, Fuel Gás e Gás Natural corresponde aos níveis propostos pela Decisão da Comissão 2007/589/CE.

Um dos combustíveis utilizados, o gás natural (GN), tem origem externa à refinaria, sendo fornecido pela Portgás através de ramal de gasoducto, dedicado, com medição de qualidade (cromatografia) e quantidade. Todos os outros combustíveis consumidos têm origem no interior da própria refinaria, sendo obtidos a partir da sua actividade de processamento de petróleo bruto.

De qualquer forma, e dada a especificidade do sistema de Balanço da Refinaria, apresentamos de seguida a metodologia seguida na Refinaria do Porto na reconciliação do balanço de massas. A fonte de dados oficial da Refinaria do Porto relativamente a:

cargas e produções das unidades processuais perdas

consumo de combustíveis consumo de utilidades

é o balanço de massas da Refinaria [BM], produzido na área de Programação e Processamento de Dados.

Os dados apresentados no BM são o resultado de uma conciliação matemática de todas as medições disponíveis de armazenagem e unidades processuais para um determinado período. Esses dados são o conjunto de resultados para esse período que, satisfazendo o balanço mássico, menos se afastam dos originais.

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A margem de incerteza global dos balanços de RPC e FG é <1%.

A informação necessária para a elaboração do BM provém dos seguintes sistemas:

RTDB (Real Time Data Base) – Base de dados em tempo real onde são armazenados os dados processuais de caudais, pressões, temperaturas, níveis de tanques, análises laboratoriais e outros parâmetros relevantes para o acompanhamento do funcionamento das unidades. A informação armazenada é obtida por interfaces com o DCS (Distributed Control System) e o LIMS (Laboratory Information Management System). É possível também armazenar informação

Cargas e produções das unidades processuais. Consumo de combustíveis. Ficheiros com os dados conciliados. Relatórios dos BM. Consumo de Utilidades Invent. produto Transferências entre produtos. Importações e exportações de produto. Conciliação matemática.

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OAS (Oil Logistics Accounting and Shipping system) – Base de dados que gere toda a informação associada a importação e exportação de produtos por navio e por tubagem (Oil Shipping system). No futuro também terá a informação relativa ao inventário diários dos tanques e todos os movimentos internos entre tanques (Oil Accounting system).

SAP (IS-OIL) – Módulo do SAP onde são armazenados todos os movimentos de stocks de produtos, entradas da produção, saídas por carro tanque, inventários,...

EXISTÊNCIAS (Software desenvolvido in-house) – Aplicação onde a partir dos níveis, temperaturas e densidades dos produtos são apuradas as existências de produto tanque a tanque e onde são registados todas as movimentações entre tanques (Oil Accounting system).

O modelo matemático utilizado para a conciliação dos dados é a minimização da soma dos quadrados dos desvios relativos, condicionada pelas equações de balanço, usando o método de Lagrange. O Software utilizado para o efeito foi desenvolvido in-house.

O processo associado ao BM inicia-se nas diferentes áreas operacionais da Refinaria:

Movimentação de produtos, Expedição de produtos, fábrica de Combustíveis, fábrica de Óleos Base, fábrica de Aromáticos e fábrica de Utilidades, onde é efectuada uma primeira análise dos dados pelos chefes de turno e onde se procura eliminar erros grosseiros.

Os dados são depois importados para o Processamento de Dados onde é feita a conciliação global dos dados e produzido o BM.

A conciliação dos dados é efectuada diariamente, com a respectiva emissão do BM.

Para os BM de massa mensais é efectuada uma nova conciliação matemática dos dados diários que foram sendo validados ao longo do mês.

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Na Tabela 1, encontra-se a identificação dos medidores que contribuem para a obtenção do balanço de massas.

Tabela 1 – Contadores utilizados na metodologia de balanço de massas

Produção de FG:

Tag Number Localização

FR404 Fáb. AROMÁTICOS FR408 Fáb. AROMÁTICOS FR1552 Fáb. COMBUSTIVEIS FR1682 Fáb. COMBUSTIVEIS FR1706 Fáb. COMBUSTIVEIS FR3718 Fáb. COMBUSTIVEIS FR1302 Fáb. COMBUSTIVEIS FR1308 Fáb. COMBUSTIVEIS FR3303 Fáb. COMBUSTIVEIS FR3323 Fáb. COMBUSTIVEIS FR3354 Fáb. COMBUSTIVEIS FR3501 Fáb. COMBUSTIVEIS Consumo de FG: FQD40102A Fáb. UTILIDADES FQD40102B Fáb. UTILIDADES FQD40102C Fáb. UTILIDADES FQD40102D Fáb. UTILIDADES FQD40102G Fáb. UTILIDADES FQD40102H Fáb. UTILIDADES FQ2062 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2063 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2073 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2064 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2240 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2241 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2246 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2416 Fáb. ÓLEOS BASE FQ3058 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ3357 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ3321 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ1421 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ1420 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ1222 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ1325 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ1626 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ1350 Fáb. COMBUSTIVEIS

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FQ3801 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ3830 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ0126 Fáb. AROMÁTICOS FQ0347 Fáb. AROMÁTICOS FQ0365 Fáb. AROMÁTICOS FQ0367 Fáb. AROMÁTICOS FQ0430 Fáb. AROMÁTICOS FQ0440 Fáb. AROMÁTICOS FQ0451 Fáb. AROMÁTICOS FQ0457 Fáb. AROMÁTICOS FQ5204 Fáb. LUBRIFICANTES

FI7102 Piloto da flare

FI7202 Piloto da flare

FI7301 Piloto da flare

Reconciliador RPC

Tag Number Localização

LI - 6114 A MOVIMENTAÇÃO PRODUTOS LI - 6114 B MOVIMENTAÇÃO PRODUTOS LI - 4702 Fáb. UTILIDADES Consumo de RPC FQD40101A Fáb. UTILIDADES FQD40101B Fáb. UTILIDADES FQD40101C Fáb. UTILIDADES FQD40101D Fáb. UTILIDADES FQD40101G Fáb. UTILIDADES FQD40101H Fáb. UTILIDADES FQ3070/FQ3071 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ3222/FQ3223 Fáb. COMBUSTIVEIS FQ2066 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2067 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2074 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2070 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2242 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2243 Fáb. ÓLEOS BASE FQ2247 Fáb. ÓLEOS BASE FQ0128 Fáb. AROMÁTICOS FQ0348 Fáb. AROMÁTICOS FQ0366 Fáb. AROMÁTICOS FQ0431 Fáb. AROMÁTICOS FQ0441 Fáb. AROMÁTICOS FQ0452 Fáb. AROMÁTICOS FQ0458 Fáb. AROMÁTICOS

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Durante a paragem programada para manutenção geral da Refinaria do Porto, em Outubro de 2007, e com o intuito de dar cumprimento ao disposto na Nova Decisão de Monitorização

Nova

Decisão de Monitorização 2007/589/CE,

de 18 de Julho de 2007, foram instalados contadores

mássicos para os combustiveis utilizados na Refinaria (tabela 2). Este investimento conduziu a uma alteração dos pressupostos do consumo de combustíveis, uma vez que estes passaram a ser contabilizados directamente a partir dos novos contadores mássicos e não através dos balanços mássicos. Simultaneamente, os novos cromatógrafos em linha para o gás permitiram efectuar o cálculo do teor de carbono do fuel gás (FG) e consequentemente o cálculo do factor de emissão.

Histórico da entrada em funcionamento dos equipamentos:

– Abril de 2008 – Entrada em funcionamento do 1º analisador em linha de FG da Refinaria (AT 4705). Cálculo das emissões associadas às GIC´s e ao processo sem FAR utilizando o teor de carbono do FG produzido na Fábrica de Combustíveis (FCO).

– Maio de 2008 – Entrada em funcionamento do 2º analisador em linha de FG da FAR (AT 0405). A partir desta data todos os cálculos passaram a ser efectuados com base no teor de carbono do FG.

– Até 31 de Maio de 2008 – Contabilização dos consumos ainda com base nos balanços e utilização do PCI para cálculo do factor de emissão do FG, uma vez que só nessa altura os medidores mássicos ficaram totalmente operacionais.

– Setembro de 2008 – Entrada do GN (média pressão) na Refinaria do Porto. Até este momento é assumido que o GN é misturado com o FG da Refinaria, e está a ser consumido nas caldeiras (GIC's). O consumo de FG é dado pela diferença dos consumos entre gas de mistura (GN +FG) e GN, sendo este o valor da factura da Portgás.

Assim, a partir de Junho de 2008, o cálculo das emissões de CO2 é efectuado tanto para o RPC como para o fel gás, depende apenas da determinação das variáveis fluxo de combustível e teor de carbono.

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Tabela 2 – Contadores utilizados para a determinação do consumo de combustíveis (para cálculo de CO2) a

partir de 1 de Junho de 2008

Produção de FG:

Tag Number Localização

FT0404 Fáb. AROMÁTICOS FT0408 Fáb. AROMÁTICOS FT 3904 Fáb. COMBUSTIVEIS FT 4720 Fáb. COMBUSTIVEIS FT4703 Fáb. COMBUSTIVEIS Consumo de FG FT40102A/C/D/G/H (*) Fáb. UTILIDADES FT2061 Fáb. ÓLEOS BASE FT2221 Fáb. ÓLEOS BASE FT2416 Fáb. ÓLEOS BASE FT1346 Fáb. COMBUSTIVEIS FT1418 Fáb. COMBUSTIVEIS FT3060 Fáb. COMBUSTIVEIS FT3214 Fáb. COMBUSTIVEIS FT3780 Fáb. COMBUSTIVEIS FT0673 Fáb. AROMÁTICOS FT5204 Fáb. LUBRIFICANTES

FI7102 Pilotos da flare

FI7202 Pilotos da flare

FI7301 Pilotos da flare

Consumo de RPC

FT4706A/FT4705A Fáb. UTILIDADES

FT0672/FT0675 Fáb. AROMÁTICOS

Consumo de GN

FT4760 Fáb. UTILIDADES

(*) Nas caldeiras A/C/D/G/H é consumida uma mistura de Fuel Gás (FG) com Gás Natural (GN). Assim, e uma vez que todo o GN que entra na Refinaria é consumido nas caldeiras, para calcularmos a quantidade de FG consumido nas caldeiras, subtraímos ao valor apresentado nos contadores FT40102A/C/D/G/H a quantidade de GN que entrou na Refinaria.

NOTA: Apesar de estarmos a utilizar os valores dos contadores, a metodologia dos balanços de massa ainda é utilizada para o cálculo das quebras nas flares uma vez que não podemos ter medidores nestes equipamentos (ver Anexo C).

Referências

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