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ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

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Texto

(1)

E

n c ic l o p é d ia

P

o p u l a r

(2)

Louis-Claude Fillion

E

nciclopédia

P

opular de

C

ultura

B

íblica

Tradução de

Adriana Goulart de Oliveira

Editora Central Gospel

Rio de Janeiro

(3)
(4)

C opyright © 2003 p o r Editora C en tral Gospel

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

FUlion, Louis-Claude

ISBN 85-89811-26-3

Enciclopédia popular de cultura bíblica / Louis-

Claude Fillion

Rio de Janeiro: 2003

456p

1. Bíblia-história, antropologia I. Título II. Série

DDDCDDDXXX.X

Capa: M unhoz Designer

Projeto gráfico e diagramação: E ditae/Pedro Simão, Isabella Fritsch

Revisão: Joel da Silva

Resgate, atualização, supervisão editorial

e de produção: Jefferson Magno Costa

Impressão e acabamento: Im prensa da Fé

I a edição: setem bro de 2003

reim pressão: novem bro d e 2003

Proibida a reprodução total ou parcial sem

a perm issão escrita da Editora Central Gospel

Editora Central Gospel Ltda

Rua H onório Bicalho. 102

Cep: 21.020-000 - Rio de Janeiro RJ

Telefax: (21) 2598-2019

(5)

Sumário

A p resen tação...7

Abreviatura dos livros da B íb lia ... 9

Parte I - Vida Doméstica

1. Vida íntima e em fa m ília ... 13

4. R efeiçõ es... 103

2. M oradia...57

5. Cerimônias fúnebres e doenças

115

3. Mobília e utensílios ... 77

Parte II - Vida Civil e Social

7. Valores m o n e tá r io s... 239

8. Literatura ...255

9. Tribunais...267

10. Navegação ...279

11. Viagens e transportes... 289

12. Relacionamentos s o c ia is ... 305

1. A gricultura... 135

2. Caça e p e s c a ... 159

3. Artes e profissões ... 169

4. A rquitetura... 195

5. Passatempo ...215

6. Dança e m ú s ic a ... 223

Parte III - Vida Política

1. Realeza ...315

2. Exércitos e guerra ...327

f

Parte IV - Vida Religio sa

1. Culto e a d o r a ç ã o ... 373

3.Id olatria... 413

2. Influência das tradições judaicas em

4. Superstições e sacrifícios entre os

outras c u ltu r a s... 409

p a g ã o s ... 437

449

índice de assuntos

(6)

Apresentação

ü s chineses já diziam que “uma imagem vale mais do que mil

palavras”. E se essa im agem estiver a sso cia d a a um a boa e

esclarecedora palavra, alcançará um incalculável valor. É isto o que

o leitor constatará ao ler ou consultar a Enciclopédia Popular de

Cultura Bíblica.

A intenção daquele que a escreveu foi traçar um rico, fiel e am-

pio quadro da vida doméstica, social, política e religiosa dos anti-

gos judeus e das demais nações que se relacionaram com eles. E

todo o vasto e riquíssimo material reproduzido aqui é uma sólida e

irrefutável demonstração da veracidade e autenticidade da Vala-

vra de Deus.

As gravuras reunidas nesta enciclopédia são reproduções do

im enso tesouro de tudo

0

que de importante foi descoberto nos

países relacionados com as Sagradas Escrituras, especialm ente no

terreno da antropologia bíblica. E vale salientar que uma conside-

rável parte desse acervo já não mais existe — foi destruída, perdi-

da, roubada ou danificada pelas duas grandes Guerras Mundiais.

Na época em que o teõlogo Louis-Claude Fillion com eçou a reu-

nir material para este livro (1865), a fotografia não havia ainda con-

quistado os recursos e as facilidades de que dispõe hoje. Por esse

motivo o grande pesquisador contratou um grupo de desenhistas

e com eles percorreu dezenas de instituições culturais e museus

espalhados pelo mundo, obtendo também autorização para dese-

nhar o acervo pertencente às coleções particulares de arqueólogos

e outros grandes pesquisadores.

Além desse magnífico material ilustrativo, a Enciclopédia Po-

pular de Cultura Bíblica traz dezenas de verbetes com ricas infor­

(7)

β · ENCICLOPÉDIA POPULAR DF CULTURA BÍBLICA

m ações sobre centenas de temas distribuídos dentro de quatro as-

pectos principais da vida do povo bíblico: vida íntim a em família,

vida civil e social, vida política e vida religiosa. Os verbetes seguem

a ordem alfabética dentro das seções. Para facilitar a rápida locali-

zação de seus temas, inserimos nas liltimas páginas desta obra um

índice de assuntos.

É importante também salientar que este livro é o resultado de uma

longa existência dedicada ao esrudo de todos os assuntos relevantes

relacionados às Sagradas Escriftiras. Louis-Claude Fillion, teólogo ju-

deu-francês pertencente a uma ilustre família que se converteu ao cris-

tianismo no século XDC foi um dos homens mais sábios no conheci-

mento das Escrituras em toda a história do cristianismo.

Além desta Enciclopédia Popular de Cultura Bíblica (publicada na

França em 1883, sob o título Atlas Archéologique de la Bible), Louis-

Claude Fillion escreveu um riquíssimo Comentário Geral da Bíblia, em

8 volumes; um excelente Atlas Geográfico da Bíblicv, uma impressio-

nante e reveladora História dos Milagres de Jesus, e um a monumental

Enciclopédia da Vida de Jesus, em 4 volumes.

A bibliografia que acom panha originalmente esta enciclopé-

dia, com posta de livros em francês, inglês, alemão, italiano e latim,

por citar obras raras e de difícil acesso aos leitores não-especializa-

dos, foi suprimida.

Que esta Enciclopédia Popular de Cultura Bíblica possa contri-

buir para o enriquecimento, a edificação e o crescim ento da fé de

seus leitores.

A todos os que tiverem o privilégio de abrir esta obra em busca

de esclarecim entos bíblicos e informações, nós, seus editores, con-

vidamos: Bem-vindos ao maravilhoso m undo cultural ilustrado das

Sagradas Escrituras!

(8)

A

b r e v ia t u r a

d o s

L

iv r o s

d a

B

íb l ia

Velho Testam ento

E clesiastes...

Ec

Cantores de Salomão — Ct

Isatas ...Is

Jerem ias...Jr

Lamentações ... Lm

E zeq u iel...

Ez

Daniel ...

Dn

O séias...Os

J o e l... J1

Amós ... Am

O b a d ia s... Ob

Jonas ...

Jn

M iq u é ia s ...

Mq

N a u m ...

Na

H a b a c u q u e ...

Hc

S o fò n ia s...Sf

A g e u ... Ag

Z a ca ria s...

Zc

M a la q u ia s...

Ml

G ênesis... Gn

Ê x o d o ...

Êx

Levítico ...

Lv

N ú m e r o s ...Nm

D e u te ro n ô m io ... Dt

Jo su é... Js

Juizes ... Jz

R u t e ...Rt

1 S a m u e l... ISm

2 S a m u e l ...2Sm

1 R e i s ... 1 Rs

2 Reis ... 2 Rs

/ C rô n ica s... lCr

2 C rô n ica s...2Cr

Esdras ...Ed

N eem ia s... Nc

E s te r ...Et

Jó ... Jó

S a lm o s ... SI

Provérbios...

PV

Novo Testamento

1 Timóteo ...ITm

2 Timóteo ...2Tm

T ito ...

Tt

Filemom ...Fm

H e b re u s...

H b

Tiago ...

Tg

/ P edro... 1 Pe

2 P edro...2Pe

1 J o ã o ... 110

2 J o ã o ... 2J0

3 J o ã o ... 3J0

Judas ... Jd

A pocalipse... Ap

M a te u s...

Mt

M arcos...

Mc

Lucas ...

Lc

João ... Jo

A to s ...At

R o m a n o s...Rm

I Coríntios ... 1C0

2C oríntios ...2Co

Gálatas ...G1

Efésios ... Ef

Filipe rises ...

Fp

Colossenses... Cl

1 Tessalonicenses... lTs

2 Tessalonicenses...2Ts

(9)

PRIMEIRA

PARTE

(10)

f

(11)

ANÉIS

impressão. Em ]6 38.14

Deus ensina a Jó que a

natureza é modelada

com o o barro sob o selo.

(Veja as figuras 8 e 9 -

selos egípcios; 4 - selo

assírio. Nessas figuras

vem os anéis usados

com o sinetes, cujos

originais estão

conservados no Museu

Britânico). O rei Assuero

selou com o anel, na

presença da rainha Ester,

a escritura que revogava

a maldade de 1 Iamã

Acessórios que sempre

foram apreciadíssim os

pelos povos bíblicos

(figura 3 - m ãos de

m úm ia cheias de anéis.)

Eram norm alm ente de

metal precioso, mas às

vezes os fabricavam em

porcelana (figuras 1 e 2 -

anéis egípcios). Neles

gravavam ·se pequenas

figuras para servir de

selo, e a argila fresca era

então usada em lugar de

cera para receber a

F igu ra 3 - mAo» dc m úm ia cheias dc anéis 1· igu ras I c 2 - anéis egípcios, um d eles com a figura do d eus galo

(12)

Figura* 8 c 9 -selos egípcios

contra os judeus (Et 8.8).

Veja o seguinte grupo de

anéis egípcios: figura 5 -

imagem do escaravelho

sagrado; 6 e 7 - imagens

de outros deuses

egípcios; 14 - imagem do

crocodilo sagrado do

Nilo; l ü e l l - imagem do

falcão sagrado dos faraós;

12 e 1 3 - imagem do deus

chacal Aniibis.

Figuras 10 c 11 - anel com a imagem d o falcão sagrado d os faraós

Flgurus 12 c 13 -

anel

com a imagem do deus chacal Anúbis Figura 4 -selo assírio Figura 5 - anel com a imagem do cM.־aravelho sagrado d o Kgiio Figuras 6 c 7 - unéis com as imagens do outros deuses egípcios

I Figura 14 - anel com a imagem do crocodilo - J sagrado d o N ilo

(13)

VIDA INTIMA E EM FAMÍLIA* 17

BANHO

deveriam estar sem pre

lim pos diante de Deus

(Lv 14.8; 15.13), ou por

um cuidado de higiene e

beleza (Rt 3.3). A figiira

15 representa um a cena

de banho no antigo Egito:

uma dama da alta

sociedade egípcia toma

banho ajudada por

escravas e outra dama.

Não satisfeitos em lavar

sem pre as m ãos e os pés

- que era um dos

preceitos da lei do Sinai

(Êx 30.20,21) ־ os judeus

tam bém tomavam banho

freqüentem ente, fosse

por um ato de

purificação religiosa,

significando que

Ffeura 15

-o banho dc a n u dam.1 egípcia

(14)

• t ·ENCCIOPEOIA POPUl AR DE CULTURA B'BLICA

BARBA

em tem pos geralmente

para apresentar-se ao rei

(2Sm 19.24). Raspara

barba de alguém contra

sua vontade era

considerado um ato

particular de injúria. Veja

A barba sempre foi

considerada pelos judeus

com o

11111

ornamento,

assim com o por todos os

povos do Oriente Médio.

Eles só a raspavam em

épocas de grande luto, e

aparavam-na de tempos

(15)

castigo (Ez 5.1). As figuras

16 a 25 representam

barbas de alguns hom ens

de !)ovos relacionados

com os judeus. A figura

2Sm 10.4 e Is 7.20. Raspá־

la ou arrancá-la

significava também:

aflição (Ed 9.3; Is 15.2;

Jr 41.5); humilhação

(Jr 48.37); aviso de

Figurn 26 - estátua com o rosto desgaMado, moMrando u longa barba dc um medo-persa Figura 21 -barba de um heteu Figura 23 -barba dc 11 in sírio !·'igura 22 - barba de um midlanita V l p r a 19 -ta rtu lie um

־ ־ ־ ־ "

um amomta Figura 24 -barba d e um damasceno 20 -1 dc um moabita

(16)

• ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

Os m onum entos nos

levam a crer que os

egípcios raspavam-na

com pletam ente.

26 - estátua com o rosto

desgastado, encontrada

em um m onum ento de

Persépolis mostra a

barba de um rei persa.

Figuri 27 -curiosa gravura dc um faraó pcscaixlo. Em seu queixo ha uma barba postiça

(17)

Figuru 2א - baifta 11c um rei u.\sírio

(Veja Gn 41.14).

No entanto, eles usavam,

às vezes, pequenas

barbas postiças no

queixo (figura 27).

As figuras 28,29 e 30

mostram a maneira

curiosa com o os assírios

e babilônicos frisavam e

encaracolavam suas

barbas.

(18)

g?.|NC1a0PÉD<A POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

BRACELETES

Eram ornamentos

com uns usados tanto

pelos hom ens com o

pelas mulheres dos

países bíblicos. Os

bracelet es estava m entre

os presentes que Rebeca

recebeu (Gn 24.22,30).

Este acessório também

estava entre os despojos

dos midianitas

(Nm 31.50). Saul usava

um bracelete (manilha)

quando foi morto na

guerra contra os filisteus

(2Sm 1.10), e esse m esm o

acessório também foi

citado por Isaías quando

o profeta pronunciou

0

julgamento de Israel

(Is 3.19). As figuras 31 -

bracelete em forma de

serpente; e 32 mostram

alguns modelos usados

no antigo Egito.

Figura 33 - bracelete

assírio; veja também as

figuras 36 - braceletes em

forma de crocodilos e

serpentes; 3 4 e 3 5

Figuru 31 -bracelete cm fomui dc serpente Figura 32 -bracelete de uma princesa egípcia Figuru 33 - bracelete u\i1do cm Nfnive

(19)

VIDA INTIMA.E EM FAMÍLIA•23

F igu ra 37 - brnceletes usado* em Babilônia

braceletes usados em

Nínive. Geralmente,

usavam -se dois em cada

braço, um

110

punho e o

outro acima do cotovelo.

F iguru 36 - braceletes egípcios cm forma dc crocudilos c » p e n t e s

Ftgura 35 - bracelete de

(20)

2 4 . ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

BRACELETES NOS TORNOZELOS

As figuras 38 a 42

mostram tornozelos

femininos e masculinos

com esses ornamentos,

que eram sím bolos de

luxo e ostentação no

tempo dos profetas

(Is 3.17-20,

a r a) .

Alguns

desses braceletes traziam

pequenos guizos, com o

mostra afigura 38,

usados por mulheres do

Oriente Médio.

Figuru 41 -bracelete em tornozelo m asculino F igura 4 0 -um bracelete em tornozelo m asculino

(21)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMlUA· 25

BRINCOS

a esse patriarca os deuses

e tira as ,,arrecadas”

(brincos) que estavam

em suas orelhas. As

figuras 43 a 53 mostram

diversos modelos de

brincos. Alguns

reproduzem algo ligado

aos deuses de quem os

usou, e ornamentaram as

Figura 4 7 - 0 eunuco que serve ao rei nesta figura usa brincos

Não há indícios de que os

homens usassem esses

acessórios entre os

hebreus, embora os

ismaelitas (Jz8.24) e

outros povos fizessem

uso deles. Entretanto,

eram normalmente

usados por mulheres e

crianças. Em Gênesis

35.4, a família de Jacó dá

V | p n 44 v 45 -ta n to h egípcK*s

(22)

Figura 53 - conjunto de brincos babilônicos 25 . g s o a . y Ξ Ρ i A POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

orelhas de milhões de

pessoas que se

relacionaram com os

judeus. Muitos desses

brincos são mencionados

nas Sagradas Escrituras:

Gn 24.30; Êx 35.22;

Pv 25.12; Is 3.19;

Ez 16.12.

Figura 52 -brinco-amuleto cananeu

Fneurà

ίΓΚΐ '

Figura 50 -brinco egípcio em forma de serpente Figura 51 -brinco-amuleto assírio

J

(23)

CAPA

Espécie de blusa

redonda, sem mangas e

com capuz {figuras 54 e

55), usada sobre a túnica

como proteção contra

0

frio e a chuva. Paulo,

prisioneiro em Roma,

pediu a seu discípulo

Timóteo que lhe

trouxesse sua capa

deixada em Trôade

(2Tm4.13).

(24)

2B«B*;1CL0PÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

CINTO

Figura 56 -funcionário do Egito

apertar a roupa à altura

da cintura usando um

cinto. Veja referências

bíblicas relativas a Elias

correndo à frente de

Acabe (lRs 18.46); um

dos filhos dos profetas

que ungiu Jeú como rei,

Acessório de pele de

animais, de couro, de

linho ou de tecidos

comuns que servia para

levantar um pouco a

túnica {figura 56 - um

funcionário do Egito).

Veja2Rs 1.8; Mt. 3.4;

Jr 13.4. Sua principal

função era impedir que o

largo vestido

atrapalhasse a

cam inhada ou o trabalho

de alguém. Isto era o que

se chamava “cingirse”

Figura 57 -adolescente grego usando túnica sem cinto

(25)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA•29

fugir da prisão (At 12.8).

Espiritualmente, “cingir-

seӎ desviar-se de todo

embaraço e obedecer a

vontade de Deus.

Freqüentemente, o cinto

era considerado um

ornamento luxuoso, até

mesmo para os homens

(figura 58 - grupo de

ricos cintos egípcios).

Figura 58 - grupo de ricos cintos egípcios

sob as ordens de Eliseu

(2Rs 9.1); a condição na

qual os sacerdotes

levitas que deveriam

entrar no santuário para

servirem ao Senhor (Ez

44.18); o servo servindo

ao seu senhor (Lc 17.7־

8); Jesus preparando-se

para lavar os pés dos

discípulos

(Jo 13.4); Pedro andando

desem baraçadam ente

quando era moço

(Jo 21.18); o anjo

(26)

» 1»BMOCLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA Figuras 60 -caçador grego duplamente cingido

O Apocalipse nos

apresenta

0

Filho do

Homem (Ap 1.13) e os

anjos (Ap 15.6) cingidos

de cinto de ouro à altura

do peito. Os guerreiros

penduravam no cinto

seus punhais e espadas

(Jz 3.16; 2Sm 2 0 .8 -

figura 61) e os escribas

seus tinteiros (Ez 9.2). Às

vezes colocava-se

dinheiro no cinto

(Mt 10.9). Da mesma

forma que era

considerado“descingido”

aquele que usava a

túnica sem cinto

(lRs 20.11; Is 45.1,

a r a;

veja a figura 57),

0

inverso era considerado

“cingido״. (Veja as

figuras 59 e 60).

Veja também Lc 12.35 e

Ef 6.14.

Figura 61 - cinto usado para segurar punhal

(27)

CLÂMIDE

Figura 62 -estudante de filosofia grego usando uma clâmide de orla trabalhada

Capa (ou manto) de

origem grega, que fez

parte do traje de

soldados gregos e

romanos

{figura 62 - estudante

de filosofia ateniense).

Normalmente, era presa

sobre o ombro direito e

não passava do joelho.

Jesus foi revestido de

uma clâmide, “capa

escarlate״, pelos

soldados pretorianos de

Pilatos (Mt 27.28).

COLARES

Estes também foram

sempre um acessório

precioso para as

mulheres dos países

bíblicos. Eles eram,

como hoje, de ouro,

de prata, de pérolas,

de pedras preciosas

etc. Ezequiel falou

Figura 63 - grupo de colares egípcios usados por princesas e rainhas

(28)

32 · ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

Figura 64 - colar cultuai egípcio

de colares egípcios.

No tempo de Isaías eram

muito usados e foram

citados como referência à

vaidade de Israel

(Is 3.18-23).

sobre os colares em

Ez 16.11, e em Cantares

os colares também são

mencionados entre as

confissões de amor

(Ct 1.10). Figura 6 5 -

grupo de colares assírios;

(29)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA » 33

DOBRAS NO ΜΑΝΤΟ

Figuras 67 e 68 -nobres gregos ostentando seus finos mantos com dobras

Eram pregas formadas

sobre o peito, produzidas

graças a uma maneira

especial de dobrar o

manto que envolvia

0

corpo {figuras 6 7 e6 8 -

homens da nobreza

grega). Nessas vastas

pregas colocavam־se

carne, pão etc, como

num bolso ou numa

sacola. Vej a 2Rs. 4.39,

onde se usa também

0

termo “capa״. No dizer do

salmista, é lá que se

colocava a mão direita

inativa (Sl. 74.11 ,figura

67).

ESPELHOS

Figura 69 - espelho egípcio

Eram de bronze polido e

munidos de um cabo

(figuras 69, 70e71). Era

um objeto relativamente

raro em Israel. A Bíblia os

chama de mar’ah, “aquilo

que faz ver״ (Êx 38.8) ou

“reveladores״. O espelho

(30)

34 « ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA Figura 70 - espelho com o cabo representando um deus egípcio Figura 71 - espelho com o cabo na forma de pendão de trigo sustentado por gaviões reais

está entre os acessórios

que seriam destruídos no

cativeiro de Israel

(Is 3.23). Descrevendo a

mobília do Tabernáculo

em Êxodo 38.8, Deus

m andou que a base da

pia de cobre fosse feita

dos espelhos das

mulheres que serviam à

entrada da tenda.

Figura 72 - mulher romana se maquiando diante de um espelho

(31)

VIDA INTIMA E EM FAMILIA35״

ESTAR NU

contra

0

Egito e a Etiópia;

Jo 21.7, quando Simão

Pedro viu o Senhor e se

jogou no mar. Porém, em

passagens como Gn 2.25

(Adão e Eva); Gn 9.21

(Noé); e Jó 1.21, a nudez

é total.

Entre

0

povo judeu

(e outros povos da

antigüidade), nem

sempre o termo “estar

n u ” significava estar

totalmente sem roupa.

Geralmente a palavra

“nu ״ era empregada no

sentido de pouco vestido

(veja a figura 73 - estátua

do Vaticano. Tanto os

judeus como os gregos e

romanos consideravam

nu alguém vestido com

pouca roupa, de acordo

com a linguagem

popular. Esta é a

significação que se deve

dar a várias passagens da

Bíblia:

ISm 19.24, quando Saul

profetizou na presença

de Samuel; Is 20.2,

quando Isaías profetizou

Figura 73 -jovem

(32)

Ξ' JCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA ·

־ :

GRANDE VÉU BRANCO E

GRANDE MANTO PRETO

Figura 74 - mulher síria usando véu branco e manto preto

As mulheres usavam

esses véus para sair às

ruas. É provável que

Rebeca estivesse usando

um desses (Gn 24.65,

figura 74).

MANTO

Junto com a túnica,

constituía uma parte

essencial do traje popular

dos hebreus {figura 76 -

beduíno do deserto).

Primitivamente, era um a

peça larga, de tecido,

usada para envolver

0

corpo, como se faz com

um xale. Os pobres

0

utilizavam também como

cobertor (Êx 22.26,27,

nvi). Às vezes servia como

recipiente para carregar

trigo ou objetos

(Êx. 12.34; Rt.3.15;

Pv. 30.4 etc.), costume,

aliás, que ainda existe no

Oriente moderno.

Figura 75 -dama egípcia com seu manto pregueado

Figura 76 - beduíno do deserto vestido de acordo com as condições climáticas onde ele vivia

(33)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA * 37

MANTO FEMININO

Figura 77-mulher de classe média da Síria com seu manto festivo

PALIO

(.Figura 77- mulher de

classe média da Síria).

As filhas da Síria (Ez

16.57) se vestiam assim.

Rute segurou seu manto

para que Boaz

0

enchesse

de cevada (Rt 3.15). Veja

também Ct 5.7.

Figura 78- dama assíria com rico manto estampado

Figura 79 - soldado grego protegido do frio por um pálio durante vigilância à noite

Capa de origem grega e

romana muito usada

pelos soldados que

cumpriam turnos de

vigilância à noite;

também chamada

poncho {figura 79 -

soldado grego, de acordo

com um vaso antigo).

Tipo de manto ou

coberta. Este parece ter

sido também

0

estilo de

(34)

58 * ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

que ficavam presos a

ricas fivelas. A figura 79

mostra a maneira de se

envolver num pálio.

Figura 80 -exemplo de pálio

PENDENTES DE NARIZ

em Israel e na Síria

(figuras 81 e 82), e eram

colocados tanto na parte

externa quanto na parte

interna do nariz.

Figura 82 - mulher síria com 0 nariz ornamentado por um pendente

Essa estranha jóia é

mencionada em Gn

24.47

(a r a) ,

quando

Eliezer,

0

servo de

Abraão, encontra

Rebeca. Veja tam bém Is

3.21, no julgamento do

profeta Isaías a

Jerusalém. Os pendentes

foram sempre usados

Figura 8 1 - mulher judia com pendente de nariz

(35)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA · 39

PENTEADO DAS MULHERES

Usavam longas tranças

(figuras 8 9 e 9 2 - mulher

egípcia de tranças, e uma

peruca encontrada em

um túmulo babilônico).

As tranças eram usadas

às vezes até pelos

homens (Jz 16.13-19).

Havia também

0

frisado

(ou “encrespadura”)

artificial de que fala

Isaías 3.24 (figura 86 -

mulher etíope); (Jr 13.23;

At 8.27); figura 84 -

egípcias com variados

cortes de cabelo; figura

83 - mulher síria; figura

8 7 - uma dama assíria.

Figura 84 -egípcias com penteados

* ariados

(36)

* Ξ Μ I _ : = EDI A POPULAR DECULTURA BÍBLICA

(lTm 2.9 e IPe 3.3).

Conforme dizem estas

passagens, as mulheres

deveriam fazer profissão

de servir a Deus com

Havia tam bém todos os

ornam entos m undanos

reprovados pelos

apóstolos e de uso

proibido às mulheres

cristãs de seu tempo

Figura 85 -mulher árabe penteada e adornada para ^ festa

(37)

VIDA INTIMA E EM FAMÍLIA » 41

Figura 91 - objetos de ourivesaria usados nos cabelos e em penteados de mulheres judaicas

1É1111U

11 eEÍpciâ

Figura dama assíria f i p ir a Sfr -i m u -i u -i t n r e o o p e Figura 90 - adorno de cabelo babilônico

(38)

42 · ENCYCLOPEDIA POPULAR DE CULTURA BIBLICA

Figura 92 -peruca babilônica

traje honesto, com pudor

e modéstia {figura 88 -

dama egípcia; figuras 92,

9 4 e 9 5 - perucas de

mulher encontradas em

sepulcros egípcios e

babilônicos; figura 85 -

mulher árabe;

figuras 93 - [ornamento

judeu], 96 [ornamentos

judeus], 9 0 e 9 1 - objetos

de ourivesaria que as

mulheres usavam em

seus cabelos; figura 83 -

penteado de mulher síria.

Figura 93 - ornamento usado nos cabelos de mulheres judaicas Figura 96 - objetos de ourivesaria usados nos cabelos e em penteados de mulheres da Palestina Figuras 94 e 95 -perucas egípcias

(39)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA 43 ״

PENTEADO DE CHIFRES

Freqüentemente, a

Bíblia apresenta

0

chifre

como emblema de força,

autoridade e orgulho.

(.Figuras 98 e 99). Em

Jr 48.25 eEz 29.21, os

termos “braço” e “poder״

são, em hebraico, uma

mesma palavra: chifre.

Veja também Dn 8.5,9.

Em 2Sm 22.3 e Lc 1.69,

as expressões “a força de

minha salvação״ e “uma

salvação poderosa״,

respectivamente, são

traduções do termo

Figuras 98 - homem grego da classe poderosa

“chifre״. Um penteado

especial, reservado às

pessoas ricas e influentes

do Líbano, mas que

também é encontrado

entre pequenos povoados

africanos, pode servir de

ilustração a esse

costume: figura 97.

Figura 99 - mulher filistéia ostentando o símbolo do seu poder

Figura 97 -penteado de uma libanesa, em forma de chifre

(40)

44·ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

PENTEADO DOS HOMENS

Figura 100 - árabe em traje de festa

assírio; veja Is 62.3,

a r a) .

Os assírios que Ezequiel

viu subir ao encontro de

Israel tam bém usavam

tiaras coloridas e largas

na cabeça (Ez 23.15), e se

diferenciavam dos que

usavam turbantes

{figuras 101 e 102).

A Bíblia fornece poucas

informações sobre este

assunto. Sabe-se que o

homem não saía de casa

com a cabeça descoberta

em hipótese alguma, e

tudo leva a crer que o

penteado atual dos

beduínos era parecido

com

0

dos hom ens do

antigo povo hebreu

(figura 100): um lenço

recaído sobre os ombros

e ligado ao alto da cabeça

por um cordão. Os ricos

usavam, às vezes,

suntuosos diademas

{figura 103- um eunuco

Figura 102 - sírio usando turbante Figura 101 -judeu usando turbante Figura 103 - eunuco assírio usando diadema

(41)

PERFUMES E ÓLEOS AROMÁTICOS

unção sacerdotal

(Êx 30.25), em funerais,

rituais religiosos e para

ocasiões de romantismo

e ternura.

_________________________________________________ ____________________ VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA«45

PINTURA E MAQUIAGEM

Ao se confrontarem com

as práticas repugnantes

de Jerusalém, os profetas

reprovaram o uso de

pinturas nas mulheres

judias mais de uma vez

(Jr 4.30 eEz 23.40).

Conforme indicam essas

passagens, as mulheres

costumavam pintar o

Figura 105 - olho de mulher egípcia maquiado

Figura 106 - olho de mulher judia maquiado

O clima do Oriente torna

os óleos muito desejados

e saudáveis, e a Bíblia os

menciona

freqüentemente como

sinal de generosidade e

excelente hospitalidade

(Rt 3.3; SI 23.5; Ec 7.1;

Mc 14.3,4). Era apreciada

a mistura do óleo de oliva

aos perfumes mais ou

menos preciosos

(figura 104- um criado

egípcio perfumando o

seu senhor). O óleo era

também usado para a

Figura 104 - nobre egípcio sendo perfumado por um escravo

(42)

46 « ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

umedecido com óleo ou

com qualquer outro

líquido. Assim,

0

brilho

dos olhos era realçado de

maneira singular. A

princesa Jezabel pintou

em volta dos olhos para

Figura 108 - vaso e pincel de pintura egípcios

contorno dos olhos

(figura 105 - olho de uma

egípcia maquiado;

figura 1 0 6 - olho de uma

judia maquiado; figura

1 0 7 - mulher síria

m aquiada em grande

estilo). Para isso, usava-

se antimônio em pó

(Jr 4.30), aplicado com o

auxílio de um a pequena

espátula, seco ou

Figura 109 - estojo romano Figura 107 -mulher síria maquiada e vestida para uma festa

(43)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA»47

Figura 112 - estojo babilônico

falar com Jeú da janela de

seu palácio (2Rs 9.30).

Veja figura 108 - vaso e

pincel de pintura

egípcios; figura 109-

estojo romano; figura 112

- estojo babilônico; e

figura 111- estojo judeu.

As figuras 110,113 e 114

mostram os diversos

recursos de que as

mulheres lançavam mão

para se tatuar.

4 m

w

H

IVpn 110

- tipos

,die -julizzta faciais

Üimpun : EI - judeu

Figura 113 - moça judaica tatuada

(44)

48 » ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

Figura 114 - mãos e pés femininos tatuados

RICO TRATE DE MULHER

Figura 115 -mulher judia em trajes de festa

Roupas luxuosas sempre

foram muito cobiçadas

pelas mulheres dos

países citados pela Bíblia.

Eram comercializadas na

época dos profetas do

Antigo Testamento e

usadas pelas mulheres

judias. A Bíblia fala sobre

esses trajes caros e o

tecido com que eles eram

confeccionados: Pv 31.24;

Is 3.22; Jr 2.32 {figura 115

- mulher judia em traje

(45)

VIDA INTIMA E EM FAMÍLIA · 49

SANDALIAS ANTIGAS

Figura 118 - modelo assírio

Figura 119 -modelo filisteu

Figura 118- sandália

usada pelos habitantes

de Nínive; 116- sandália

usada pelos judeus; 119-

sandália usada pelos

filisteus;i23 - sandália

usada pelos gregos;

figuras 117,120,121 e 122

- sandálias egípcias

usadas no tempo dos

faraós. Elas sempre foram

o calçado habitual dos

povos bíblicos. As

pessoas ricas tinham

escravos especialmente

encarregados de lhes

calçar as sandálias, de

atar e desatar as correias.

João Batista se

considerou indigno de

desatar as correias das

sandálias do Mestre

(Mt 3.11; Mc 1.7;

Jo 1.27 e At 13.25).

Figura 116 - modelo judeu Figura 117 -modelo egípcio Figura 120 - modelo egípcio Figura 121 - modelo egípcio

Figura 122 - modelo egípcio

Figura 123 -grego

(46)

50 « ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

SAPATOS ROMANOS

Além de sandálias,

citadas em Mt 10.10 e

Lcl0.4, as pessoas

também usavam sapatos.

Estes cobriam todo o pé,

ao contrário das

sandálias, que o

deixavam descoberto

(figuras 124,125 e 126 -

sapatos usados pelas

autoridades e nobres

romanos no tempo de

Jesus). As sandálias, por

serem mais baratas e

mais confortáveis, eram

TRATE DAS MULHERES DO POVO

Era muito parecido com

o dos homens, com a

diferença da túnica, que

para as mulheres era

mais longa e mais larga

(figura 127).

Figura 127 - traje de uma mulher judaica do povo

o calçado do povo,

enquanto os sapatos

eram vistos sempre nos

pés de pessoas de mais

recursos.

(47)

VIDA INTIMA E EM FAMILIA · 51

TRATES DOS ANTIGOS PERSAS

Figura 128 -antigo traje persa

Ciro, Dario e Artaxerxes,

citados em 2Cr 36.22;

Ed 4.24; Et 1.2; e

Dn 8.20 - reis e nobres da

Média e da Pérsia.

Note-se que a

personagem reproduzida

na figura 128 usa os

calções mencionados

pelos historiadores

Heródoto e Xenofonte, e

pelo profeta Daniel.

Sadraque, Mesaque e

Abednego vestiam esses

mesmos trajes quando

foram lançados na

fornalha (Dn 3.21-27).

Observando as figuras

129 e 132, o leitor poderá

ter uma idéia de como se

vestiam Hamã, Assuero,

TUNICA

Figura 129 -persa com rica túnica

A Bíblia se refere à túnica

de José (Gn 37.3); do

sacerdote (Êx 28.4-39);

de Arão e seus filhos

(Êx 29.5-8); do menino

Samuel (ISm 2.19); de

Tamar (2Sm 13.18, ARA);

de Sebna, cuja túnica

seria dada a Eliaquim

(Is 22.21); dos apóstolos,

que não deveriam ter

(48)

52 » ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

Figura 130 - um trabalhador árabe

duas túnicas (Mt 10.10);

de Jesus (Jo 19.23); das

viúvas, cujas túnicas

Dorcas costurava e lhes

dava (At 9.39).

A túnica de várias cores

geralmente era usada

pelo filho primogênito ou

pessoa de destaque

(Gn 37.3 ,figuras 129 e

131- persa e egípcio com

ricas túnicas. Outro

modelo de traje popular

consistia num a túnica de

lã ou de algodão, mais ou

menos longa e com

mangas, usada no

Oriente antigo e

moderno (figura 130-

um trabalhador árabe).

Figura 132 -príncipe medo-persa e sua bela túnica Figura 131 - egípcio

(49)

VIDA ÍNTIMA E EM FAMÍLIA ♦ 53

estreito, cuja abertura era

fechada com cuidado.

Veja Mt 26.7 e as

passagens paralelas.

Figura 135 -modelo romano

VASO DE ALABASTRO

Usado para guardar

perfumes {figura 133 -

vasos de alabastro dos

judeus e do antigo Egito;

figura 135- vaso de

alabastro romano; figura

134 - vaso de alabastro

assírio). Os antigos

costumavam conservar

seus perfumes em vasos

de alabastro, que tinham

forma alongada e o

gargalo geralmente

133 - modelos י ■ mmmoiw c ·_:eu> Figura 134 -modelo usado

(50)

54 * ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

VESTIDO DE PANO DE SACO

Vestido de um a túnica

־

7

־

vestes por pano de saco

-áspera. Homens e

também chamado de

mulheres vestiam pano

cilício - no julgamento

de saco em sinal de luto,

divino (Is 3.24). Jesus

ou em situações de

também falou em pano

desespero e angústia

de saco que seria usado

(figura 1 36- grupo de

pelos habitantes de

semitas conduzidos ao

Corazim e Betsaida em

cativeiro). Jacó se vestiu

caso de arrependimento

de pano de saco após

(M tl 1.21). Veja ainda

receber a notícia do

outros exemplos: a

desaparecimento de José

astúcia dos servos do rei

(Gn 37.34). Davi mandou

sírio Ben-Hadade, que

que todos vestissem pano

vestidos de pano de saco

de saco quando Abner foi

imploraram a Acabe pela

morto (2Sm3.31).

vida desse rei (lRs 20.31־

0 profeta Isaías disse que

32); a humilhação de

Judá e Jerusalém

Acabe perante Deus

trocariam as suas

(lRs 21.27); Ezequias

(51)

VIDA INTIMA E EM FAMÍLIA» 55

judeu clamando por

misericórdia após a

sentença de morte

(Et 4.1-3); Daniel

buscando ao Senhor

(Dn9.3); o

arrependimento do rei e

do povo de Nínive

(Jn 3.4-8); as duas

testemunhas do

Apocalipse (Ap 11.3).

Senhor diante da ameaça

do rei da Assíria

(2Rs 19.1); Davi e os

anciãos pedindo

misericórdia a Deus

(lCr 21.16); a

consagração dos

israelitas após a leitura

do Livro da Lei no tempo

de Neemias (Ne 9.1);

Mardoqueu e o povo

VÉUS BORDADOS

Os véus eram bordados

em finos tecidos e

significavam respeito e

modéstia. Usaram véu,

segundo a Bíblia: Tamar

(Gn 38.14); Rebeca

(Gn 24.65); a mulher

de Cantares (Ct 4.1,

a r a);

as “filhas de Sião״

(Is 3.23) e as mulheres

da igreja em Corinto

(1C0 11.6 -figura 137).

Figura 137 - dois modelos de véu e a forma como eles eram usados

(52)
(53)

MORADIA »59

---ןו

! CASAS

para “sua casa1) ״ Rs

12.24).No

a t

e no

n t,

a

palavra designa um

conjunto de habitações,

e outras vezes uma

família, incluindo o

pessoal de serviço. Pode

também significar um

estado organizado, como

por exemplo “a casa de

Israel״ e “a casa de Judá״

(2Sm 12.8; Mt 15.24),

ou uma dinastia, “a casa

de Davi1) ״ Rs 12.26;

Zc 12.8; Lc 1.27).

Na Bíblia, algumas vezes

a palavra casa tem o

sentido de tenda. Na

passagem de 1 Samuel

13.2, Saul escolheu três

mil homens de Israel e o

restante mandou que

voltasse para “sua casa״.

Quando as dez tribos que

formaram o reino de

Israel se separaram das

duas tribos que

formaram o reino de

Judá, cada um voltou

para as “suas tendas״ ou

Fisnira 138 -c a sa áe barro sendo arrombada por bdrões

(54)

60 * ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

materiais mais preciosos

(lCr 29.2). Figura 142-

casa assíria, de acordo

com um baixo-relevo

de Nínive; figura 140-

mansão egípcia, como

a que pertenceu a Potifar;

figuras 141 e 143-

outras casas egípcias,

de acordo com

antigos monumentos.

Assim como no Oriente

Médio moderno, as casas

dos pobres tinham

apenas um ou dois

cômodos; porém, as

casas das pessoas da

classe alta tinham muitos

cômodos e um grande

Os pobres construíam

suas casas com tijolo

seco ou cozido ou barro

pisado, como descreve

JÓ4.19 {figura 138- casa

de barro arrombada por

ladrões), ou pedra

comum {figura 139- casa

de camponeses na Síria).

Já os ricos construíam

suas casas com pedras de

entalhe ou mármores

preciosos. O palácio de

Salomão contou com este

material (lRs 7.8,9).

Eliseu enviou um dos

filhos dos profetas para

profetizar contra a “casa

de Ac a b e 2 ) ״Rs 9.7-8).

A Casa de Deus teve o

acabamento em

mármore e outros

(55)

MORADIA •61

à noite. Samuel

conversou com Saul num

terraço eirado (ISm 9.25),

e de um terraço Davi viu

Bate-Seba tomando

banho (2Sm 11.2).

A parte superior das

casas era também usada

para momentos de

oração e meditação

(2Rs 23.12; Jr 19.13;

At 10.9; etc.) ou para

salão de recepção {figura

150- interior da mansão

de um rico judeu) e

apartamentos com

compartimentos amplos

(figura 151): mansão em

Damasco; figura 152-

quarto de dormir de

um rei assírio.

Os tetos planos eram

aproveitados para as

pessoas se refrescarem

Figura 143 -casa egípcia com torre w w m nnnm f m

j

■|"ii1E*ra 142 -ו1 ■־:. ׳ « a s s i n a

,

׳

1

.;״

;*.·»'

Jll

.,

«

(56)

62 » ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

Figura 144 - pátio intemo de uma rica mansão síria

Figura 145 - portões de mansões no antigo Egito

Figura 148 - porta de casa de veraneio no antigo Egito

Figura 146 - antiga porta de uma mansão no Egito Figura 149 - porta de casa de campo no antigo Egito

(57)

MORADIA «63

figura 156- fachada de

uma casa egípcia; figura

155- trecho de um bairro

egípcio. Às vezes

cultivavam-se vinhas no

terraço para manter o

frescor dentro da casa

(figura 159- antiga casa

egípcia; figura 153- casa

síria). Geralmente uma

dupla escada conduzia

ao teto, uma vindo do

interior da casa e outra

comunicando

diretamente com a rua,

segundo a descrição

dada por Jesus em

dormir sob uma cabana

de folhagem nas noites

de verão {figura 139). O

terraço serviu de acesso

para levar

0

paralítico até

Jesus (Lc5.19).

O piso do terraço era

geralmente de argila

batida, com um

revestimento de ladrilhos

e suas bordas providas de

balaustradas ou

parapeitos, em

conformidade com as

antigas prescrições de

Moisés (Dt 22.8). Figuras

153 e 154- casas sírias;

Figura 150 - interior i i mansão de um rico radeu

(58)

64 « ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

(2Rs 23.12; Dn 6.10,

At 1.13-14; 20.8)~,de local

mais arejado para

descansar no verão (Jz

3.20), de abrigo durante

0

luto (2Sm 18.33), e de

apartamento para

hóspedes (lRs 17.19,

2Rs 4.10 etc.) Veja figuras

157 e 158- fachadas de

casas assírias, vendo-se

quartos nos terraços, de

acordo com um baixo-

relevo de Nínive. As casas

muito ricas e os palácios

eram geralmente

dispostos em quadrado,

de modo a deixar um

espaço livre no meio,

cercado de colunas, de

galerias, onde ficava um

Figura 151 - mansão em Damasco

Mateus 24.17 {figura 160

- conjunto de habitações

em Nazaré).

A maioria das casas tinha

apenas um

compartimento térreo;

entretanto, o teto plano

possibilitava a

construção de um quarto

alto, na extremidade do

terraço, que servia de

local para orações

(59)

MORADIA « 65

fonte; figura 167- planta

de uma casa na Síria;

figura 170- mansão

romana com átrio ou

pátio interno; figura 168

- galeria interior de um

palácio no Egito; figura

144- pátio interno de

uma rica mansão síria,

como a que pertenceu ao

general Naamã,

comandante do exército

do rei da Síria (2Rs 5.1).

As portas exteriores, das

quais fornecemos várias

amostras, eram

ornamentadas. Veja

figuras 159,162 e 164-

portas egípcias do antigo

Egito. Às vezes eram

gravados ou desenhados

nomes, sentenças ou

poço ou um tanque (2Sm

17.18). Esses espaços

quase sempre eram

transformados em

graciosos jardins. Figura

165- planta de uma casa

do antigo Egito, onde a

letra A representa uma

(60)

66 « ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

־

^

·י-Figura 155 - trecho bairro egípcio Figura 159 - casa egípcia com um jardim no telhado Figura 156 -fachada de uma casa egípcia

(61)

MORADIA « 67

tinham uma porta dupla:

a primeira dava acesso à

rua, no vestíbulo, e a

segunda conduzia ao

interior da casa {figura

169- entrada de uma

casa de Pompéia). As

portas abriam-se e

emblemas sobre as

portas (Êx 12.7, Dt 6.9:

figuras 161 e 166).

Na época de Jesus, em

conformidade com

os usos importados da

Grécia ou de Roma,

algumas casas ricas

Figura 163 porta de casa judaica Γ

Ύ Ψ

2 -asa 1 141 - porta de casa assíria

(62)

68» ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

fechadas tanto através de

ferrolhos internos

(Ne 3.3; Ct 5.5; veja

figura 163), como por

meio de fechaduras e

chaves {figura 174-

chave de uma casa

judaica; figura 175-

fechaduras do antigo

Egito, em madeira de

oliveira). A figura 173

mostra como a fechadura

Figura 164 -porta de uma casa do antigo Egito

Figura 166 - entrada de uma casa egípcia

fechavam-se com o

auxílio de dobradiças

(“gonzos”, “coiceiras”, etc)

que se apoiavam sobre

gonzos (lRs 7.50,

Pv 26.14), geralmente

muito maciços: figura

172- gonzos antigos, de

acordo com os originais

conservados no Museu

Britânico. As portas eram

Figuras 167 - planta de casa na Síria Figuras 165 - ^ — planta de uma ^ ΞΞ casa no antigo א ב^ב:

Rg,t״& £S3

(63)
(64)

70 « ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

era ajustada à porta.

As janelas eram

normalmente muito

estreitas {figura 182).

Eram fechadas

simplesmente com

venezianas de madeira

ou com grades, às vezes

muito graciosas, que

ainda são encontradas

em muitas regiões dos

países citados pela Bíblia,

e permitem ver sem ser

visto (Jz 5.28; Pv7.6;

figuras 176,177,178 e 179

- modelos de venezianas

de casas egípcias; figura

171- quarto de um a casa

síria).

F igura169 - entrada de uma casa de Pompéia

Figura 170 - mansão romana com átrio interno

As paredes internas, e

sobretudo os tetos, eram

ornados nas casas ricas.

As figuras 180 e 181,

relativas a casas egípcias,

dão um a idéia desses

lambris, que eram de

madeira, estuque,

mármore etc. Veja

lRs 7.7; Jr 22.14;

Am 3.15; Ag 1.4, etc.

(65)

MORADIA »71

m .

i ״ ׳ ■׳’י" י י ' · I I f ( '

Figura 171 - quarto de uma casa síria

Figura 173 - exemplo de como a fechadura era ajustada à porta

Figura 174 - chave de uma casa judaica

Figura 172 - gonzos antigos

usados em casas de judeus Figura 175 -fechaduras do antigo Egito, em madeira de oliveira

(66)
(67)

MORADIA »73

־

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το :m

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1 1 Hi| 11 III !1 1 m i ! 1 ! 1 1 1 II

Figura 181 - modelo de lambris egípcios

Figura 182 - janelas muito antigas Figura 177 - modelo de veneziana egípcia Figura 178 - modelo de veneziana egípcia

|1

i

ז

...

־ר

8 1

[ם = כ ] f c = 1

Ftgura 179 -■modelo de 1reoezíana egípcia fig u ra 180 -«©deSode !!!«®,bns egípcios

(68)

Criadas por Jabal

(Gn4.20), as tendas

são mencionadas

freqüentemente na Bíblia

e serviram de habitação

aos patriarcas e depois

aos hebreus, durante

a vida nômade destes

{figura 184). Cremos que

a sua forma externa,

a sua organização interna

e o material com que

eram construídas se

assemelhavam aos das

tendas das tribos árabes

de hoje. {Figura 183-

árabe sentado à entrada

de sua tenda (Gn 18.1);

figura 187- interior de

(69)

185-MORADIA«75

as guerras. Esse antigo

estilo de habitação era às

vezes coberto com peles

de animais (Êx36.19).

Numa alusão à futura

glória de Sião,

0

profeta

Isaías mandou esticar as

cordas e firmar bem as

estacas das tendas (Is

54.2). As tendas tinham

forma retangular,

apoiavam-se em uma

fileira de três paus e no

centro uma estaca mais

alta facilitava o

escoamento da água

da chuva. Os romanos

construíam dentro delas

-r ־'·.

Figura 185 - árabes armando uma tenda

árabes armando uma

tenda; figura 186- um

acampamento próximo

ao mar Morto. Veja

Gn 25.16,

n v i.

As tendas

eram usadas nos

acampamentos durante

(70)

76 « ENCYCLOPEDIA POPULAR DE CULTURA BIBLICA

Figura 187 - interior de uma tenda

recabitas, por exemplo,

continuaram morando

em tendas (Ir 35.7-10).

Na sua empolgação de

ficar para sempre na

companhia de Jesus, de

Moisés e de Elias, Pedro

quis construir três tendas

para eles (Mt 17.4).

compartimentos

femininos. As passagens

de Gênesis 24.67, 31.33 e

Juizes 4.17 dão a

entender que as

mulheres possuíam a

sua própria tenda.

Quando os israelitas se

estabeleceram em Canaã,

grupos como os

(71)
(72)

MOBÍLIA E UTENSÍLIOS · 79

ÂNFORA

Vaso grande de cerâmica,

com duas asas simétricas

e fundo pontiagudo,

usado por gregos e

romanos para armazenar

azeite, vinho, água etc.

Ocupava

0

lugar dos

tonéis, que só seriam

inventados muito tempo

depois. Figura 188, de

acordo com um baixo-

relevo de Pompéia.

Figura 188 - escravos carregando uma ânfora

BACIA

colocada entre

0

tabernáculo e

0

altar

para que os sacerdotes

lavassem as mãos

(Êx 40.30,

a r a) .

Jesus

usou uma bacia com

água para lavar os pés

Figura 191 - bacia babilônica com uma inscrição no interior

Confeccionadas de

bronze, prata, metal ou

ouro, as bacias na Bíblia

eram usadas no

cerimonial do templo,

por ocasião do sacrifício

(Êx 12.22). Uma bacia foi

Figura 189 - bacia babilônica com a imagem | de uma serpente no

(73)

80»ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

interior; figura 192-

bacias judaicas; figura

190- bacia usada em

Nínive.

dos discípulos (Jo 13.5).

Figuras 189 e 191- bacias

babilônicas com

desenhos e inscrições no

Figura 192 -judaicas

Em torno do braseiro

repleto de brasas

ardentes as pessoas se

aqueciam {figura 193-

judeus diante de um

braseiro). O braseiro

citado pela primeira vez

na Bíblia em Êx 27.3, era

de cobre e ficava no altar

do holocausto. Mais

tarde, Salomão fez os

braseiros de ouro para

0

templo (lRs 7.50). Numa

passagem sobre a

restauração de Israel

(Zc 12.6), Deus promete

colocar os líderes de Judá

como braseiros no meio

de um monte de lenha.

BRASEIRO

(74)

MOBÍLIA E UTENSÍLIOS · 81

Figura 194 - encosto para a cabeça usado em camas

A cama tinha os mais

variados modelos, como

mostram as ricas camas

romana e egípcia, com

degraus, das figuras 195 e

196. Os israelitas

costumavam descansar

em camas como essas

(Am 6.4). Eram

fabricadas de madeira,

marfim, bronze, ferro,

ouro ou prata (Et 1.6,

a r a)

e tinham degraus para

subir (SI 132.3). As figuras

152 e 194 ilustram tipos

de apoio para a cabeça

Figura 195 - cama romana com degraus

Figura 196 - cama egípcia com degraus

(75)

82 » ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

usados nas camas; a

figura 199 mostra outro

modelo de cama usada

pelos povos bíblicos, e a

figura 197 mostra um

leito pequeno e pobre

sobre o qual eram

provavelmente levados

os paralíticos na época de

Jesus (veja Mc 2.4 e Jo 5.8,

9). Figura 198- pintura

de Pompéia mostrando

um modelo de cama

romana.

Figura 198 - modelo de cama romana

no qual os paralíticos eram transportados na Palestina

Figura 199 - modelo de cama judaica (estrado com tiras de couro)

(76)

MOBÍLIA E UTENSÍLIOS»83

I CANDELABRO

Suporte para lâmpadas.

Também chamado de

“velador”: Vide Mt 5.15,

Lc 8.16 etc [figuras 200,

201 e202, a do meio com

a imagem de um deus).

Os candelabros ficavam

geralmente nos templos,

mas também eram

encontrados em

sarcófagos (para

iluminarem a viagem do

morto para a eternidade),

nas entradas das casas e

nas lápides dos

sepulcros. Em Apocalipse

é o símbolo da Igreja

(Ap 1.12; 2.5).

Tinham diferentes

formas e tamanhos. Eram

utilizados para carregar

ou conservar provisões

(figuras 206 e 207, cestos

utilizados por gregos e

judeus; figuras 203 e 204

- cestos romanos. Esta

última figura mostra que

alguns cestos eram tão

grandes que se faziam

Figura 201 - candelabro com a imagem de um deus

Figura 202 - candelabro persa

Füjjgpra 200 - candelabro judeu

ESTOS

Figura 203 -cesto romano

(77)

84»ENCICLOPÉDIA POPULAR DE CULTURA BÍBLICA

Figura 204 -cesto romano

necessárias duas pessoas

para carregá-lo. Os cestos

foram usados após

0

milagre da multiplicação

dos pães, Mt 14.20; 16.10

e Jo 6.13. Havia cestos tão

fortes e grandes que

podia-se carregar dentro

deles um homem

(2C0 11.33).

Figura 206 - cestos gregos Figura 205 - cestos usados em Damasco

(78)

MOBÍLIA E UTENSÍLIOS » 85

CÔMODA

Alguns móveis tipo

cômodas, mais ou menos

ornadas, eram usadas

para guardar todo o tipo

de roupas, inclusive as de

cama, mesa e banho

(figura 208). A Bíblia cita

a palavra “guarda-

roupas״ em 2Rs 22.14

(a r a)

e 2Cr 34.22, como

referência à profissão de

Salum, marido da

profetisa Hulda.

Figura 208 - cômoda do palácio de um faraó

d iv ã

ou

SOFÁ

Figura 209 -divã de uma princesa filistéia Dalila usou um desses

Normalmente pouco

elevados, ocupavam uma

parte notável na sala de

recepção ou em quartos

particulares. A palavra

“divã” é citada apenas

uma vez na Bíblia, em

Et 7.8

(a r a) ,

quando

Hamã é desmascarado

pela rainha Ester. Esses

móveis eram decorados

com tapetes ou

almofadas, e à noite

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