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Ebó Branco

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EBÓ BRANCO EBÓ BRANCO

Aqui é apresentado um Ebó Branco, que pode

Aqui é apresentado um Ebó Branco, que pode ser usado como referênciaser usado como referência para

para

todos os Boris. Pode ser passado em quaquer

todos os Boris. Pode ser passado em quaquer pessoa que necessite passarpessoa que necessite passar por esse ato.

por esse ato.

!ateriais Necess"rios# !ateriais Necess"rios#

$ %& Peda'os de !orim branco com

$ %& Peda'os de !orim branco com %&cm%&cm $ %& Boas de A()a

$ %& Boas de A()a $ %& de Boas de !e $ %& de Boas de !e

$ %& A*ara+és  feitos em A-eite oce $ %& A*ara+és  feitos em A-eite oce $ %& A*a'as Branco

$ %& A*a'as Branco $ %& /iabos  Cr) $ %& /iabos  Cr) $ %& !oedas

$ %& !oedas  de 0aor Atua 1Prata2 de 0aor Atua 1Prata2 $ %& B)-ios  Abertos 

$ %& B)-ios  Abertos  3e for feito dentro do 3e for feito dentro do A4é, as partesA4é, as partes retiradas de5er6o ser coocadas em

retiradas de5er6o ser coocadas em 7s).7s). $ %& Cai4a de

$ %& Cai4a de 8ósforos8ósforos

$ %& 0eas Brancas  9aman:o Padr6o $ %& 0eas Brancas  9aman:o Padr6o $ Eb; 1Can+ica2

$ Eb; 1Can+ica2

$ <m pano para e5ar o Ebó  O mesmo é posto sobre os pés da pessoa $ <m pano para e5ar o Ebó  O mesmo é posto sobre os pés da pessoa enquanto se passa o Ebó.

enquanto se passa o Ebó.

Obs# N6o se usa me aos =:os de Odé. Assim como n6o se usa dendê em Obs# N6o se usa me aos =:os de Odé. Assim como n6o se usa dendê em =:os de >s?".

=:os de >s?". !odo de 8a-er# !odo de 8a-er#

Estende@se pano no c:6o. Pede para que a pessoa =que

Estende@se pano no c:6o. Pede para que a pessoa =que em pé sobre ee.em pé sobre ee. Coocar em cada 

Coocar em cada ado da pessoa, cinco peda'os de pano. r passando tudoado da pessoa, cinco peda'os de pano. r passando tudo no corpo da pessoa, coocando em cada pano, come'ando peos que est6o no corpo da pessoa, coocando em cada pano, come'ando peos que est6o do

do

ado esquerdo. Em se(uida coocar tudo no pano

ado esquerdo. Em se(uida coocar tudo no pano do c:6o +untar tudodo c:6o +untar tudo amarrar no ato da ar5o

amarrar no ato da ar5ore frondosa em de preferência que dê frutos.re frondosa em de preferência que dê frutos. Canti(as de Ebó

Canti(as de Ebó

3aara r ebó *) nn, 3aara r ebó *) nn,

3acudo@:e com ebó, para p;r a morte no camin:o 1mandar embora2 3acudo@:e com ebó, para p;r a morte no camin:o 1mandar embora2 3aara ré ebó *) nn ó

3aara ré ebó *) nn ó

3acudo@:e com ebó, para p;r a morte no camin:o 1mandar embora2 3acudo@:e com ebó, para p;r a morte no camin:o 1mandar embora2

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FOLHAS, MACHO,FÊMEA, ESSENCIAIS AO CANDOMBLÉ

As folhas são essenciais para o Candomblé.

Todos do Axé sabem que Sem folhas não há Orixa " ko si ewe o si Orisá ".

Consul!e um abalorixá ou #$alorixá an!es de fa%er uso das folhas . Cada uma !em o seu se&redo' use(a com sabedoria.

")olhas sa&radas' *wé Or+ ou )olhas de Or, é como são chamadas as folhas' plan!as' ra-%es' semen!es e faas u!ili%adas nos precei!os e cerim,nias como á&ua sa&rada das /eli&i0es Afro(brasileiras.

A folha !em uma impor!1ncia i!al para o poo do san!o' sem ela é imposs-el reali%ar qualquer ri!ual' dai exis!e um !ermo curriqueiro do poo do san!o que di%2 ko si ewe' ko si Orixa ou se3a' 4sem folha não exis!e Orixá5.

Todas as folhas possuem poder' mas al&umas !6m finalidades espec-ficas e nem !odas serem para o banho ri!ual' nem para os ri!os. O seu uso dee ser es!ri!amen!e

recomendado pelo abalorixá ou em comum acordo com o abalosaim 4sacerdo!e conhecedor da a7ão' rea7ão e consequ6ncia do poder das folhas5' pois s8 es!es sabem a  polaridade ener&é!ica' "posi!ia ou ne&a!ia" de cada uma delas e a necessidade de cada

indi-duo.

9ara sua u!ili%a7ão nos ri!os' dee(se saber as Sasanhas 4c1n!icos espec-fico para folha5 e o Of8 4palaras sa&radas5 que desper!am seu poder e for7a "axé".

Ossaim é o &rande Orixa das folhas' &rande fei!iceiro' que por meio das folhas pode reali%ar curas' pode !ra%er pro&resso e rique%a. : nas folhas que es!á ; cura para arios !ipos de doen7as' para corpo e esp-ri!o. 9or!an!o' precisamos lu!ar sempre por sua  presera7ão' para que conseq<6ncias desas!rosas não a!in3am os seres humanos.

=&ua sa&rada' A&bo ou simplesmen!e á&ua de Ab,' são os nomes usados pelo poo do san!o para denominar a mis!ura de folhas sa&radas' usada na fei!ura de san!o a!é a ul!ima obri&a7ão chamada de axexe.

(3)

Ai$e 4mundo dos Orixás e o dos >omens5. 9roporcionando o for!alecimen!o f-sico e espiri!ual' preenindo e a!é mesmo curando cer!os !ipos de doen7as' se&undo al&uns es!udos. 4arros ?@@2B?5. Também usado na sacrali%a7ão de ob3e!os como fio de con!as e espa7os sa&rados.

Sua prepara7ão é complexa' com ri!os que pode durar a!é se!e dias. A presen7a de um abalorixá e de um abalosaim é indispensáel para sua confec7ão' pois nes!e a!o li!r&ico são exal!ados os c1n!icos de sasanha.

Além de respei!ar horários para a colhei!a das ?D folhas sa&radas' sendo oi!o !ipos de folha chamada "fixas" 4*we Oro5 e B !ipos de folhas "ariáeis" 4*we Orixás5' de

acordo com o Orixá que se es!e3a !rabalhando' são u!ili%ados' obi' orobo ' a%ei!es' mel e a!é mesmo 4*3é5 san&ue de animais sacrificados' en!rarão nes!a mis!eriosa mis!ura' !ão impor!an!e para cul!ura afro.

*we oro e *we Orixás são folhas sa&radas per!inen!es a cada !erreiro' podendo ariar de acordo com sua re&6ncia' !odaia são escolhidas ou herdadas de forma ordenada'

&eralmen!e se&uindo um equil-brio2 folha &n 4exci!an!e "quen!e"5 ' seu si&nificado em

na&, é"chama !ranse"' associada com uma folha Er+ 4calma "fria"5' que é ca!alisadora

da propriedades de ou!ras plan!as' formando assim uma parceria perfei!a' para uma sin!onia harm,nica .

As folhas &n ou Er+ podem ser macho 4a&boro5 ou f6mea 4Fa&bá5. Ga realidade o que dis!in&ue sua associa7ão são as formas' se pon!ia&udas são consideradas masculinos se arredondadas femininos' !odas elas !em o dom-nio do Orixá Osan$in.

)olhas alon&adas ou que possuem forma fálica são masculinas. )olhas arredondas ou que possuem formas u!erinas são femininas

As folhas consideradas masculinas es!ão associadas aos orixás masculinos' bem como as femininas' aos orixás femininos' !odaia' een!ualmen!e encon!raremos al&umas folhas femininas usadas para orixás masculino e al&umas masculinas u!ili%adas para as

H$ába' o que refle!e a pr8pria rela7ão familiar dos orixás masculinos com femininos e ice ersa. Como exemplo emos que' sendo I&n filho de Feman3á' as folhas femininas usadas para es!a H$ába é freq<en!emen!e usada para es!e orixás e ice ersa.

Jen!ro' ainda de uma isão binária' os 363e(na&, consideram' ainda que as folhas  possam es!ar posicionadas no lado direi!o ( apá ọÌtún (' que é masculino e posi!io em

oposi7ão ao esquerdo ( apá òsì ( que é feminino e ne&a!io.

Os compar!imen!os que con!em as Ewé Inón 4)olhas do )o&o5 e Ewé Afẹìfẹì 4)olhas do Ar5 es!ão associados ao mascu!n"'##m#nt"s at!$" e %#cun&ant#s.

As Ewé Omí  4)olhas da =&ua5 e as Ewé Ilé 4)olhas da Terra5 se li&am ao %#m!n!n"'

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Todaia' essa não é uma condi7ão sine qua non quando analisamos mais de!alhadamen!e a u!ili%a7ão dos e&e!ais' pois' percebemos que al&umas folhas

 posi!ias se relacionam com o lado esquerdo ou feminino e ice(ersa' da-' encon!rarmos folhas femininas usadas com fins posi!ios e folhas masculinas consideradas ne&a!ias. Ker&er 4?@@L2ML5 ci!a' p,r exemplo' "que en!re as folhas há qua!ro conhecidas como 4...5 as qua!ro folhas masculinas 4p,r seu !rabalho maléfico5...N e qua!ro ou!ras !idas como an!-do!os...". *n!re es!as l!imas 6le inclui o ỌÌdúndún' que é

uma folha feminina' porém' posi!ia' o que nos fa% crer que as diersas condi70es  binárias não in!era&em de modo r-&ido en!re si' mas sim !ransi!am dinamicamen!e de um lado para o ou!ro' pois' como imos' uma folha masculina pode es!ar si!uada 3un!o

aos elemen!os da esquerda p,r ser considerada ne&a!ia e ice(ersa.

Je &rande impor!an!e' !ambém' na classifica7ão dos e&e!ais são as condi70es binárias &n 4de exci!a7ão5 x PrQH 4de calma5' pois' são aspec!os das folhas' que dão equil-brio ;s mis!uras e&e!ais' quando bem dosadas de acordo com a si!ua7ão de cada indi-duo.

Os e&e!ais considerados &n es!ão li&ados aos compar!imen!os )o&o ou Terra' enquan!o que' os considerados PrQH' relacionam(se com os da =&ua ou Ar. *s!as condi70es são in!erpre!adas corriqueiramen!e pelas pessoas do candomblé como fria

4PrQH5 ou quen!e 4&n5.

Ruando u!ili%adas nos ri!uais de inicia7ão ou nos !rabalhos li!r&icos' os e&e!ais classificados como PrQH !em a fun7ão de abrandar o !ranse' apa%i&uar ou acalmar orixá'

con!rariamen!e' os considerados &n serem para facili!ar a possessão e exci!ar o orixá. Os e&e!ais &n e PrQH são iden!ificados' normalmen!e' se&undo seu nome ou sua finalidade.  impor!an!e no!ar que o ọfọÌ  4encantamento5 é que de!ermina a fun7ão da

folha' pois' embora exis!a !odo um sis!ema classifica!8rio para os e&e!ais' cada folha !ra% em si a fun7ão a qual ela se des!ina. Como exemplo2 9ere&n que no seu QfQP é considerado o senhor da maldi7ão' !em a finalidade de re!irar maldi70es das pessoas. *wuro' a folha amar&a' !em por fun7ão re!irar o amar&o da ida. Te!é' /inrin e Odundun

são folhas calman!es' mas' !ambém' com fun7ão de a!rair prosperidade para seus usuários.

*sses pares se in!errelacionam e produ%em a harmoniosa das prepara70es 4omi PrQH' amas-5 cons!i!uindo(se em referencial das ?D "folhas" #'( )Ì*ìn&+n-ún que deem

es!ar combinadas' das quais oi!o são cons!an!es e denominadas de #'( *ò' e as res!an!es ariáeis #'( ò*ìs   ./e empre&adas de acordo com o +rHs  ; do indi-duo a que se

des!ina o preparado eUou ; si!ua7ão espec-fica 4laa&em de con!as' de o!á' fei!ura de san!o' bebera&em' e!c.5.

O quadro abaixo esquema!i%a as nossas coloca70es' assim como permi!e isuali%ar o equil-brio imanen!e ;s prepara70es e&e!ais. Cabe' ainda' explici!ar o que é en!endido como"m! )Ì*ọì li!eralmen!e água que acalma !ra!a(se de preparado ; base de e&e!ais

macerados' aos quais é acrescen!ada omì á&ua 4elemen!o essencialmen!e PrQH5 e ẹÌẹÌ  4san&ue5 dos animais sacrificados 4elemen!o &Vn5' sendo en!ão colocado em recipien!e

apropriado 4porrão' aso de barro5 e deixado para fermen!a7ão. Cabrera 4?@BWa2?B?5 assim o define O Omi!"! #$$$% se com&'e das fol(as co""es&ondentes a cada O"ic(a e

das seguintes es&écies usuais #$$$%

0'ọìn E'(

1ọìtọì 2ọì3ọì4) ì 0-5a 1)Ìt)Ì)Ì-ún 6+n6+n 7-5ọì 85ọÌ*ọÌa9a5a Étìpọìná

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)em. )em. Zasc. Zasc. )em. Zasc. )em. Zasc. FEmQn3a [Ps  Vn S  ;n&8 Is  ;l; [Ps  Vn [Psán$in \wQHn a$aba S  ;n&8

*s!a prepara7ão !ambém é conhecida no rasil com a desi&na7ão de 0-5' água dos )"ìs  *+' considerada de ml!ipla u!ilidade e um dos ;sé mais impor!an!e dos ilé +rHs  ;. Cabe ressal!ar que exis!em dis!in70es na sua composi7ão' independen!es da aria7ão das

espécies e&e!ais que o comp0em "ewé +rHs  ; e' conseq<en!emen!e do elemen!o relacionado. *m primeiro lu&ar' exis!e o \&b8 para os +rHs  ; funfun' sem a%ei!e de

dend6 ep8 e sem sal i$+' e o ;&b8 dos éb8ra +rHs  ;(filhos que' por sua e%' é diferenciado de acordo com a subs!1ncia m-!ica relacionada ; cada um desses +rHs  ;. 9or!an!o' a diferencia7ão dos ;&b8 es!á relacionada com os Ew+ proibi70es alimen!ares elemen!os que se referem dire!amen!e ;s subs!1ncia(s-mbolo da ess6ncia do +rHs  ; e que

aparecem expl-ci!as nos mi!os de cria7ão eUou nos !ex!os dos OdV.

O mel' por exemplo' não pode ser inclu-do en!re os elemen!os que comp0em o ;&b8 [Ps  QHQPsi' pois é um dos seus in!erdi!os alimen!ares' enquan!o es!á presen!e nas  prepara70es des!inadas a !odos os ou!ros +rHs  ;' o mesmo sucede com o dend6 em

rela7ão a Is;lá.

Ker&er 4?@DBa5' es!udando o papel das plan!as li!r&icas en!re os F8rVbá' ai diidi(las em duas ca!e&orias2 "i&E&Vn +rHs  ;" e "Er+ +rHs  ;"' a primeira ca!e&oria para "exci!ar os

+rHs  ;" e a se&unda para "calmar os +rHs  ;". *xplici!a quan!o ao !ermo "&Vn" que es!e si&nifica "mon!ar" e indu% a idéia de caal&ar' sendo que os adep!os que são possu-dos

 pelas diindades são denominados de "elé&Vn" ou "es-n +rHs  ;" caalo do deus concluindo que as espécies colocadas sob es!a ca!e&oria serem para propiciar a  possessão. Con!rariamen!e' as plan!as classificadas como de calma 4Er+5 !eriam o efei!o

de abrandar o !ranse' apa%i&uar o +rHs  ;. *s!as ca!e&orias mencionadas por Ker&er foram ex!ra-das de !ex!os dos OdV e no curso de nosso !rabalho conse&uimos iden!ificá(las nas

"k+r-n ewé" ou "can!i&as de folha"' in!e&ran!es do ri!ual "\s; Isán$Hn" ou como chamada Sasanho' no qual as espécies são louadas an!es de serem empre&adas. Os

!ex!os das can!i&as aparecem mais adian!e na lin&ua&em ri!ual e em !radu7ão para apresen!ar o si&nificado' !an!o li!eral quan!o a dos &rupos ]63e(Ga&,.

O !ermo-:n aparece com a mesma cono!a7ão nas can!i&as que isam de!onar o /s   .) da "folha" ,ẹÌ"ẹÌgún e da "folha" -ẹÌtẹÌ ẹÌgún. Ruan!o ; ca!e&oria Er+' podemos encon!rá( la expl-ci!a nas can!i&as que se referem a Hr8k+ 4)icus doliaria' Z.' Zoracease' a(L5 e

ỌÌdúndún' espécies cono!adamen!e de calma' !an!o no rasil' como em Cuba e na  Gi&éria "4...5 eocam a idéia de re!orno ; calma a!raés do empre&o de folhas de

ỌÌdúndún e da á&ua con!ida na concha do caramu3o.

 Go rasil' en!re!an!o' es!as ca!e&orias aparecem !ambém sob a denomina7ão de "posi!ias" e "ne&a!ias"' serindo como medida para o es!abelecimen!o do equil-brio das prepara70es' sendo mesmo "que se dee Ter mui!o cuidado ao 3un!ar as folhas' pois

 pode acon!ecer al&um problema se não forem em casadas"' se&undo a maioria de nossos informan!es.

A paridade e a complemen!aridade com a combina7ão exa!a dos pares ZachoU)6mea e A&i!a7ãoUCalma !ambém é obserada no preparo de amasi banhos des!inados a indu%ir 

(6)

maceradas e imedia!amen!e usadas. Os amasi aqui no rasil são chamados de OmiEr+' Zaupoil 4?@^2?^5 fa% men7ão a prepara70es "compos!as de folhas e d_á&ua 4ama(si5"

com a mesma finalidade. *n!ão' se a paridade é uma cons!an!e nas prepara70es mencionadas' si&nificando o es!abelecimen!o de equil-brio' a imparidade aparece dire!amen!e relacionada ; desordem' ou se3a' ela é quem pode resol6(la e a!raés de

sua a7ão 4moimen!o5 recondu%ir ; ordem' ao equil-brio.

O moimen!o é a media7ão que produ% uma comunica7ão que' por sua e%' res!abelece a ordem. *s!a a7ão' por!an!o' é associada ; imparidade nos ri!os de limpe%a eUou  purifica7ão' que ão produ%ir o bem(es!ar' adindo da es!rei!a li&a7ão com os +rHs  ;. A limpe%a e a purifica7ão ri!uais os "sacudimen!os"' cu3o sen!ido expl-ci!o de moimen!os

se encon!ra na denomina7ão do ri!o' são reali%ados com nmero -mpar de espécies e&e!ais 4?''`5 e isam anular a desordem proenien!e de um es!ado de "doen7a". *s!e es!ado' con!udo' não se refere apenas a dis!rbios fisiol8&icos' mas' sobre!udo' ; rup!ura

da li&a7ão 4fal!a de comunica7ão5 necessária para o bem(es!ar 4sade5 en!re os árá(ai$é e os árá(+rn' en!re a oposi7ão binária complemen!ar fundamen!al' en!re a ida e a

mor!e' en!re o na!ural e o sobrena!ural.

*m suma' a desordem é equali%ada ; doen7a 4mal(es!ar f-sico eUou social5. A ol!a ; ordem é propiciada pela a7ão que a imparidade produ%' a mu!a7ão de um es!ado de

"doen7a" para o de "sade" implica' pois' na imparidade' da mesma forma que a ordemUequil-brio sup0e a paridade. A imparidade' simboli%ando a impure%a' somen!e

a!raés do empre&o de elemen!os e&e!ais ou não' em nmero -mpar' pode !ra%er a ordemUpure%a.

Jen!ro da l8&ica do sis!ema de classifica7ão dos e&e!ais foi de!ec!ada' além dos pares ZachoU)6mea' A&i!a7ãoUCalma' ou!ra sub(diisão' a das plan!as subs!i!u!as' aquelas que

são ewé ẹ"ú ( %";as #sc*a$as das ou!ras. *s!as espécies es!ão dire!amen!e relacionadas ; fol(a &"inci&al  de cada uma de nossas ca!e&orias(chae. Assim é que' por exemplo' a  principal no compar!imen!o fo&o' ewé inón es!ão unidas ou!ras espécies denominadas de

suas "escraas"' que podem subs!i!u-(las ou a ela se a&re&ar para a ob!en7ão de fins alme3ados. Tal associa7ão implica' por!an!o' na no7ão de )am-lia empre&ada na classifica7ão bo!1nica clássica. Ja mesma forma' as subs!i!ui70es podem ser efe!iadas

; n-el de espécie2 em e% de ỌÌdúndún pode ser empre&ada ./ámodá' ambas  per!encen!es ; ca!e&oria Er+ e !ambém ao compar!imen!o ewé omi. Jal%iel 4?@^B2MB5 se

refere a ewé ./ámodá como o que 0oc1 desea2 0oc1 fa3 em !radu7ão li!eral do nome' e acrescen!a que ela !ambém é chamada de ẹ"ú4ọÌdúndún escrao de QPdndn. 9ercebe(

se o es!abelecimen!o de uma ex!ensa rede de "rela70es de paren!esco" en!re as folhas  principais e suas subs!i!u!as afins. A exis!6ncia des!as afinidades !ambém percebidas por 

Cabrera 4?@BWa2?`@5 es!á de acordo com o cuidado recomendado por nossos informan!es' na composi7ão harm,nica de uma prepara7ão' pois uma não(afinidade  pode causar malef-ciosN assim é que as "folhas" de </n- nunca deem ser colocadas no

\&bo de 75aú'aì9#' da mesma forma que os "seus quar!os deem ser separados". *s!as precau70es es!ão fundamen!adas nos mi!os que rela!am a cons!an!e lu!a desses

+rHs  ; pelo cora7ão de79a.

O par ZachoU)6mea encon!ra(se represen!ado primordialmen!e em Ọg/ọì' per!encen!e a !odo os +rHs  ; masculinos e em 5/ọÌ"ọÌ a6a/a' represen!an!e de !odas as diindades

femininas.

(7)

!odos os e&e!ais 4árores5 possuidores de !roncos são reunidos sob a denomina7ão ampla de !-!' no!adamen!e as que se des!acam pelo por!e

como Ì"ó7)' Os  *!' 8ì7i7+.

os e&e!ais ras!eiros' arbus!ios ou de caule sésseis es!ão a&rupados como "kékéré" e &eralmen!e an!es da palara que os desi&na

especificamen!e cons!a o nome ewé 4folha52 ewé +/am)dá' ewé )s  *i/+t+. os e&e!ais parasi!as ou não' que !6m como subs!ra!o ou!ros e&e!ais' e as

!repadeiras recebem a denomina7ão &eral de ;f+m8n2 odán ;f+m8n 49horadendrum crassifolium' 9hl e! Schl.' oran!haceae' a(?M5 e

;f+m8n 4S!ru!han!us brasiliensis' ank' loran!haceae' a(BW5. 9or!an!o' pode(se inferir do expos!o acima que as rela70es complemen!ares ZachoU)6mea' A&i!a7ãoUCalma e os demais pares iabili%am não apenas uma  3us!aposi7ão por compar!imen!os 4as!ide' ?@LL2^@^5' mas um encaixamen!o de

compar!imen!os' conforme apon!ado por épine 4?@BM2L^5.

A coer6ncia do sis!ema de classifica7ão dos e&e!ais é' por!an!o' manifes!a7ão da coer6ncia do sis!ema classifica!8rio abran&en!e ]63e(Ga&,' sub3acen!e ao e!hos das comunidades. 9ode(se afirmar que' nes!e sen!ido' os e&e!ais ul!rapassam seu sen!ido

u!ili!ário imedia!o' são or&ani%ados e fa%em par!e de um sis!ema classifica!8rio de ordena7ão do mundoN es!ão dire!amen!e relacionados a uma cosmoisão espec-fica e são

cons!i!uin!es de um modelo que ordena e classifica o unierso' definindo a posi7ão do indi-duo na ordem cosmol8&ica. Assim' os e&e!ais fa%endo par!e de um mundo real'

dão(lhe um sen!ido !ambém. A sua or&ani%a7ão den!ro de uma perspec!ia pr8pria' !orna(os concei!ualmen!e apreens-eis' podendo' por conse&uin!e' o indi-duo ienciá(

lo e moer(se den!ro des!e espa7o or&ani%ado.

Referências

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