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ANAC Fase 2 - Aula 4

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(1)

ANAC 2016

(2)
(3)

Decisões

São escolhas entre alternativas ou

possibilidades

São tomadas para resolver problemas ou

aproveitar oportunidades

Podem ser programadas ou não programadas

Levam a uma nova situação que podem

(4)

Processo decisório

Identificação do problema ou oportunidade Diagnóstico

Concepção de alternativas Decisão

(5)

Diagrama de Ishikawa

Fator 1 Fator 2

Fator 3 Fator 4

(6)

Princípio de Pareto

Técnica para selecionar prioridades.

Dentro de uma coleção de itens, os mais

importantes normalmente representam uma

pequena proporção do total.

Segundo o Princípio de Pareto, a maior

quantidade de efeitos depende de uma

pequena quantidade de categorias.

(7)

Brainstorming

Opera com base em 2 princípios:

Suspensão do julgamento

Reação em cadeia

Processo de interação entre pessoas para

geração de sugestões sem críticas.

Processo termina quando há um número

suficiente de idéias ou o fluxo de idéias acaba.

As idéias geradas serão analisadas

posteriormente.

(8)

Método de Delineamento de

Problemas Organizacionais

Como melhorar algo?

Efeitos desejados (O que queremos alcançar?) Variáveis (O que podemos manipular?) Parâmetros

(O que não podemos mudar?)

(9)

Árvore de decisões

Técnica de representação gráfica na qual as

alternativas são identificadas como ramos de

uma árvore.

Auxilia a visualização das possibilidades.

O desenho da árvore ajuda a organizar o

raciocínio, mas não aponta a decisão a ser

tomada.

(10)

Ponderação de critérios

Avaliação de alternativas sempre é feita por

meio de critérios.

Os critérios são indicadores de importância

que possibilitam a avaliação de alternativas

de forma objetiva.

Cada critério apresenta um grau de

importância (peso).

Os critérios refletem os valores do tomador

de decisão.

(11)

Racionalidade e Intuição

O processo decisório ocorre com a

combinação da racionalidade e da intuição.

Quanto mais informação utilizada mais

racional é o processo.

Quanto mais opinião e sentimento utilizados

mais intuitivo é o processo.

(12)

Quem decide?

Líder

Decisões autocráticas

Equipe

Decisões compartilhadas Decisões delegadas

(13)

Decisões em grupo

Nem sempre a decisão em grupo é

democrática.

Aumento da propensão ao risco.

Interação entre os indivíduos:

Habilidade de liderança.

Persuasão.

Formação de subgrupos.

(14)

Dissonância Cognitiva

Modelo de Festinger:

Cognição é a percepção do indivíduo sobre si e

sobre o contexto

Dissonância é a oposição entre cognições ou

emoções, gerando conflito

Solução: alterar valores antigos ou a ação atual

(15)

ARMADILHAS

Armadilha da ancoragem

Armadilha do status quo

Armadilha do custo afundado

Armadilha da confirmação das evidências

Armadilha da formulação

(16)

ARMADILHAS

Armadilha da Ancoragem

Corresponde à tendência da mente humana de

prestar

maior

atenção

às

informações

apresentadas preliminarmente sobre uma

determinada questão, as quais funcionam como

âncoras ao processo decisório.

(17)

ARMADILHAS

Armadilha da Status Quo

Decorre do desejo humano de proteger o ego:

estudos demonstram que as pessoas preferem

evitar mudanças quando instadas a escolher

entre a manutenção de uma situação vigente e a

mudança.

(18)

ARMADILHAS

Armadilha do Custo Afundado

Consiste em tomar decisões que justifiquem ou

ratifiquem decisões passadas, mesmo quando

elas não parecem mais válidas. Nessa

armadilha, o indivíduo se recusa a fazer

mudanças necessárias, inclusive porque isso

seria admitir um erro.

(19)

ARMADILHAS

Armadilha da Confirmação das

Evidências

Consiste na busca de informações que

confirmem ponto de vista interno, evitando-se

a busca das informações conflitantes com

aquilo que já se acredita. A armadilha afeta não

apenas a busca de informações, mas também a

interpretação para favorecer um ponto de vista.

(20)

ARMADILHAS

Armadilha da Formulação ou da

Formatação

Consiste na influência da forma como uma

questão é apresentada sobre as decisões das

pessoas. A formatação de uma questão é uma

das etapas mais perigosas da tomada de

decisões.

(21)

ARMADILHAS

Armadilha da Estimativa ou Previsão

Abrange: armadilha do excesso de confiança,

que consiste na crença elevada nas estimativas

pelos

seus

respectivos

formuladores;

armadilha da prudência, que consiste na

preocupação excessiva conferida a previsões;

armadilha da lembrança, que consiste na

interferência de experiências pessoais em

decisões tomadas.

(22)

Deep Blue foi um supercomputador e um software criados pela IBM especialmente para jogar xadrez, com 256 processadores capazes de analisar 200 milhões de posições por segundo.

Em 1997, Deep Blue venceu Kasparov em um novo confronto de 6 partidas, com 2 vitórias, 3 empates e 1 derrota, tornando-se o primeiro computador a vencer um campeão mundial de xadrez num

(23)

Racionalismo

Incrementalismo

Mixed-Scanning

(24)

Os tomadores de decisão deveriam ter um extremo

grau de controle sobre as situações que enfrentam.

Neste modelo, a decisão racional segue o seguinte

processo:

O ator conscientiza-se de um problema;

Define uma meta;

Analisa cuidadosamente os meios alternativos;

Escolhe entre os meios aquele que melhor se alinha

com o resultado pretendido.

(25)

Suas exigências estão além das reais capacidades dos

atores decisórios;

Na maioria dos casos, não existe clareza sobre os

valores que orientam a decisão;

É exagerada a afirmação de que é possível distinguir

perfeitamente as alternativas, os valores e os fatos, os

meios e os fins;

As informações sobre os impactos das alternativas

são imperfeitas e falhas;

Não existem recursos técnicos nem tempo para uma

escolha perfeitamente racional.

(26)

O Homem que Decide

Os critérios do indivíduo são múltiplos e

possivelmente ambíguos

Os critérios de decisão dependem do contexto

As decisões são afetadas por fatores inconscientes

(27)

O conceito amplo de racionalidade limitada abrange:

(1) soluções satisfatórias ao invés de otimizadoras;

(2) a substituição de objetivos abstratos e globais

por objetivos menores tangíveis;

(3) a divisão da tarefa do processo decisório entre

muitos especialistas, coordenando seu trabalho

através de uma estrutura de comunicação e

relações de autoridade.

(28)

A decisão é mais lenta;

Requer o levantamento de todas as informações

sobre o assunto, o estudo de todas as

possibilidades técnicas e políticas para solucionar

o problema;

Pretende-se realizar grandes mudanças a partir

de objetivos e cursos de ação previamente

definidos.

(29)

Busca solucionar problemas de maneira gradual,

sem introduzir grandes modificações nas

situações existentes e sem rupturas;

Em vez de especificar objetivos, os tomadores de

decisão escolhem mediante a comparação de

alternativas específicas;

A melhor decisão não é a que maximiza os

valores, mas a que assegura o melhor acordo

entre os interesses envolvidos.

(30)

Tipicamente, são decisões que dizem respeito a

ajustes ou a medidas experimentais de curto

alcance no atendimento das demandas;

Pode ser importante estratégia para a adoção de

políticas com alto potencial de conflito, ou que

implicam limitação de recursos ou de

conhecimentos.

(31)

Validade limitada por exigir a existência conjunta de

três condições necessárias:

Os resultados das políticas atuais devem ser

satisfatórios, pois assim é possível aceitar que

mudanças apenas marginais possam produzir uma

taxa de melhora aceitável nas políticas;

A natureza dos problemas não pode variar muito;

A disponibilidade dos meios para atender aos

problemas deve permanecer constante.

Incrementalismo

(32)

O modelo incremental mostra-se pouco compatível

com as necessidades de mudança e pode apresentar

um viés conservador!

O modelo racional-compreensivo parte de um

pressuposto ingênuo de que a informação é perfeita e

não considera adequadamente o peso das relações de

poder na tomada de decisões!

(33)

Há 2 tipos de decisão: as estruturantes e as

ordinárias;

As decisões estruturantes estabelecem os rumos

básicos das políticas públicas e proporcionam o

contexto para as decisões ordinárias;

As decisões ordinárias decorrem das decisões

estruturantes e envolvem análise mais detalhada de

alternativas específicas.

(34)

O mixed-scanning requer que os tomadores de

decisão se engajem em uma ampla revisão do campo

de decisão, para definir alternativas fundamentais;

A partir das alternativas estrategicamente

selecionadas, são realizadas análises detalhadas para

escolha da melhor opção;

Não seria tão exaustiva como o racionalismo e seria

mais estratégica e inovadora do que o

incrementalismo.

(35)
(36)

Noção de Estado

• Ao se organizar como

grupo,

o

homem

é

envolvido na teia do

Estado, que controla os

que

habitam

seu

território.

Enfim:

• Estado é a organização político-jurídica de

uma sociedade para realizar o bem comum,

com governo próprio e um território

determinado.

(37)

Elementos do Estado

Povo

Soberania

Território

(38)

Formação dos Estados

• Teoria do Impulso Associativo Natural: As sociedades se

formariam de maneira natural, pois esse impulso de associação seria intrínseco ao ser humano.

• Teoria Contratualista: As sociedades se formariam devido à necessidade e à conveniência da formação de grupos, como uma forma de favorecimento mútuo encontrada pelos indivíduos. Em outras palavras, o Estado seria concebido a partir da escolha racional dos indivíduos em prol de um pacto, estabelecido como forma de superar os conflitos gerados pelo instinto anti-social do homem ou pacificar seus problemas de convivência.

(39)

FORMA

ÇÃ

O DOS ESTADOS

INDIVÍDUO ISOLADO

AGRUPAMENTO SOCIAL BÁSICO

SOCIEDADE PRIMITIVA

SOCIEDADE COMPLEXA

NAÇÃO

ESTADO

Nação política e juridicamente organizada

Domínio da Teoria do Impulso Associativo Natural Domínio das Teorias Contratualistas

(40)

Nação x Estado

• Nações: em seu conceito primário, representam o conjunto de indivíduos que têm vínculos sociais e identitários, não necessariamente associados a um território específico. Por isso, pode-se mencionar a Nação Islâmica, que não se refere a um Estado específico.

• Estado: encerra a ideia de uma organização política e jurídica que prevalece sobre um determinado espaço geográfico, habitado por uma sociedade em que os indivíduos se submetem à vontade coletiva - originando, assim, um poder supremo que denominamos soberania.

(41)

Formação dos Estados

• O Estado Moderno se inicia com o Absolutismo

monárquico, que consegue obter a concentração de poder nas mãos do soberano e, com isso, permite o estabelecimento de unidades nacionais.

• Há concentração dos poderes militares, econômicos e burocráticos - em outras palavras, trata-se da

monopolização do poder, que é um dos elementos fundamentais do Estado moderno.

(42)

Formação dos Estados

Fatores que possibilitaram a monopolização crescente do poder:

• Criação de um exército permanente, formado por membros remunerados dispostos em uma estrutura hierárquica com comando centralizado;

• Estabelecimento de uma burocracia composta por quadros profissionais permanentes;

• Implantação de um sistema tributário para assegurar o fluxo de receitas para o soberano;

• Estabelecimento de uma ordem jurídica válida por todo o território.

(43)

Formas de Surgimento

• Modo Originário: o Estado surge diretamente do meio nacional, sem decorrer de nenhum outro Estado previamente constituído.

• Modo Secundário: o Estado também surge do meio nacional, mas por intermédio de vários Estados ou partes que almejem constituir uma unidade, como ocorre, por exemplo, na constituição das federações. (Pode se dar por meio de fusões ou desmembramento de Estados!).

• Modo Derivado: o Estado forma-se a partir do seu exterior, mediante processos de descolonização, reconhecimento dos direitos de soberania (ex.: Austrália) ou ação de entidade supranacional (ex.: Israel).

(44)

Funções do Estado

Doutrina da divisão de poderes - ou, como muitos preferem, da divisão das funções a cargo do Poder Estatal:

• PODER LEGISLATIVO: Estabelecimento de normas gerais que irão reger o funcionamento da sociedade, definindo parâmetros de atuação para governo e sociedade, em termos abstratos, não direcionados a casos específicos e concretos;

• PODER EXECUTIVO: Execução das normas estatuídas pelo Legislativo, como expressão da vontade soberana do Estado;

• PODER JUDICIÁRIO: Deslindar os conflitos que podem surgir na sociedade, assegurando a melhor aplicação das normas gerais e abstratas aos casos concretos.

(45)

Funções do Estado

Montesquieu estabeleceu a doutrina da separação dos poderes, a partir dos seguintes fundamentos:

• Cada função básica do Estado deverá ser exercida por um titular diferente, evitando-se a concentração em uma só pessoa ou órgão;

• Cada um dos três poderes deverá atuar de forma independente, mas vinculada aos outros, de forma a estabelecerem mecanismos mútuos de controle.

Dessa forma, foi estabelecido o sistema de "FREIOS E CONTRAPESOS" (em inglês, "checks and balances"), em que cada poder oferece limites à atuação do outro.

(46)
(47)

Apresentam um único centro de poder político, que direciona as decisões políticas e as políticas públicas;

Há Centralização Política: um poder com competência exclusiva em todo o território do Estado e sob toda a população;

Pode haver Descentralização Administrativa;

Exemplos: França, Espanha, Portugal, Uruguai.

(48)

Apresentam um complexo de unidades com poder político, entre as quais são repartidas as decisões políticas e as políticas públicas;

Há Descentralização Política: diversos poderes com competência próprias, comuns ou concorrentes;

Há Descentralização Administrativa;

Exemplos: Estados Unidos, Brasil, Argentina.

(49)

Dois ou mais Estados se unem, formando um único Estado Soberano;

Não há hierarquia ou subordinação entre as partes, que mantém autonomia para atuar segundo as competências definidas pela Constituição, havendo controle judicial do pacto federativo;

Há descentralização política, com representação das unidades no poder legislativo nacional (Senado);

Ao renunciarem à sua soberania para formar um novo Estado, as unidades perdem o direito de secessão.

ESTADO COMPOSTO

(50)

ESTADO FEDERADO

PROCESSOS DE FORMAÇÃO

Modo Centrífugo:

Um Estado unitário se transforma em Estado Federal, outorgando a suas unidades certo grau de autonomia e concedendo-lhes participação na formação da vontade da União.

Ex: Brasil

Modo Centrípeto:

Nasce de um acordo entre unidades independentes,

formalizado por um tratado que define um novo Estado, do qual as unidades serão membros.

(51)

ESTADO FEDERADO

CARACTERÍSTICAS (1)

Segundo Dalmo Dallari:

A união faz nascer um novo Estado e, conseqüentemente, aqueles que aderiram à federação perdem a condição de Estados.

O poder político é compartilhado pela União e pelas unidades federadas.

A base jurídica do Estado Federal é uma Constituição, não um tratado.

(52)

ESTADO FEDERADO

CARACTERÍSTICAS (2)

Segundo Dalmo Dallari:

Só o Estado Federal tem soberania.

Na federação não existe direito de secessão.

No Estado Federal as atribuições da União e as das

unidades federadas são fixadas na Constituição, por meio de uma distribuição de competências.

(53)

Pacto Federativo

“Em essência, um arranjo federal é uma

parceria, estabelecida e regulada por um

PACTO.”

“Suas conexões internas refletem um tipo de

divisão de poder entre os parceiros, baseada no

reconhecimento mútuo da integridade de cada

um e no esforço de favorecer uma unidade

especial entre eles.”

(54)

Pacto Federativo

Os governos subnacionais também têm instrumentos para defender seus interesses e direitos originários:

Cortes constitucionais, que garantem a integridade contratual do pacto originário.

Casa legislativa representante dos interesses regionais (Senado).

Representação desproporcional dos estados menos populosos na câmara baixa.

Limitações a mudanças na Constituição, com um processo decisório que exige maiorias qualificadas.

Princípios básicos da federação não podem ser minimizados via emendas.

(55)
(56)

Existência de heterogeneidades que dividem uma

determinada nação:

Cunho territorial.

Étnico, lingüístico, sócio-econômico.

Cultural e político.

(57)

Existência de um discurso e de uma prática

favoráveis à UNIDADE NA DIVERSIDADE.

Defesa da autonomia local, mas procurando

formas de manter a integridade territorial.

(58)

PERÍODO COLONIAL:

Dificuldades para Portugal ocupar e manter o controle político do território brasileiro;

Necessidade de algum grau de descentralização política e administrativa;

Divisão do território em Capitanias Hereditárias, administradas por nobres em nome da Coroa;

A divisão em capitanias influenciou a organização territorial brasileira.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(59)

IMPÉRIO:

Esforços de centralização político e administrativa X Dispersão da população e dificuldade em estabelecer controle político sobre o território;

Pactos entre o poder central e os poderes locais (os “coronéis”) para manter a ordem no interior do país;

A Constituição do Império reconhecia o papel político das províncias;

As províncias elegiam assembléias com autonomia para legislar sobre assuntos estritamente locais.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(60)

REPÚBLICA (até 1930):

Pressão política das províncias mais desenvolvidas (SP, MG, RS) por mais influência política;

Política dos Governadores: acordos entre as elites regionais para dividir o poder local e nacional;

A Constituição de 1891 concedia diversas competências aos estados;

Os estados podiam legislar sobre qualquer assunto que não fosse atribuição exclusiva da União, controlando inclusive o imposto sobre exportações.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(61)

REPÚBLICA (de 1930 até 1988):

A Revolução de 1930 derrubou o “federalismo

oligárquico”;

Redução da autonomia dos estados com a nomeação de interventores por Getúlio Vargas;

Constituições de 1934, 1937, 1946 e 1988 ampliaram as atribuições da União;

Concentração de poder e recursos pelo governo federal e crescente sobreposição de funções, até 1988.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(62)

EVENTOS RECENTES:

Ao final do regime autoritário, os governadores eleitos em 1982 e 1986 tiveram grande influência na Nova

República;

Efeitos sobre a Assembléia Constituinte de 1988, levando à descentralização de recursos tributários;

Até 1994, grande influência dos governadores levando ao agravamento da crise fiscal do Estado brasileiro.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(63)

Indissolubilidade do vínculo: a forma federativa deve ser um núcleo permanente (cláusula pétrea);

Divisão constitucional de competência entre as unidades federadas;

Participação das unidades parciais na formulação da vontade geral;

Capacidade de auto-organização e auto-administração dos Estado-Membros.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(64)

A Constituição estabelece que o Brasil é uma República Federativa, composta: pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios;

Observação: o Brasil é um dos únicos estados federais que consideram os municípios como unidades da federação;

Todos os entes federados possuem competências próprias e autonomia administrativa, legislativa e tributária.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(65)

A Constituição estabelece os impostos e taxas exclusivas de cada ente da federação;

O ICMS, maior imposto da federação (25% da

arrecadação), é de arrecadação exclusiva dos estados;

Impostos relacionados ao nível de atividade econômica:

ICMS e IPVA (estados);

ISS e IPTU (municípios)

FEDERALISMO BRASILEIRO

(66)

A Constituição estabelece a repartição das receitas tributárias da União com estados e municípios;

Fundos de participação dos estados e municípios: FPE e FPM, incidindo sobre o IR e o IPI;

Fundos Constitucionais de Desenvolvimento, para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste;

A distribuição dos fundos é, em parte, proporcional à população e inversamente proporcional à renda,

visando reduzir desequilíbrios regionais.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(67)

Havia tendência de os estados e municípios transferirem os custos de suas atividades para a União, em um ciclo de

endividamento e inflação;

Encerramento do ciclo no governo FHC: eliminação da inflação e desvalorização das dívidas públicas, o que favoreceu os estados devedores;

A União começou a fechar o cerco sobre os “ralos” que

possibilitavam o endividamento dos estados: empréstimos por antecipação de receitas orçamentárias – AROs e uso dos bancos estaduais como tomadores de empréstimos no mercado.

LRF - A LEI DE

(68)

Aprovação, em 2000, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101), que estabeleceu normas rígidas de gestão fiscal para todos os governos;

Obrigatoriedade de planejamento orçamentário, com comprovação de que suas receitas são suficientes para cobrir os gastos;

Restrição à prática da transferência dos “restos a pagar”

aos sucessores;

Limites para gastos com pessoal e endividamento, com pesadas punições para os administradores e governantes.

LRF - A LEI DE

(69)

Presidencialismo forte, com Legislativo bicameral

fragmentado entre vários partidos políticos e Judiciário independente;

Sistema federativo que reproduz a separação de poderes nas esferas estadual e municipal, com autonomia

política;

Para governar, o Executivo realiza alianças partidárias amplas (Presidencialismo de Coalizão), dificultando a atuação dos partidos em nível nacional para articular projetos políticos.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(70)

Representação desigual da população na Câmara dos deputados, por causa dos limites mínimos e máximos por Estado;

Influência dos governadores na política nacional,

sobretudo a partir do seu controle sobre os Deputados Federais;

Fragmentação do sistema partidário, causando total dependência dos governos para que haja coordenação de atividades e políticas.

FEDERALISMO BRASILEIRO

(71)
(72)

Formas de Governo

Para Aristóteles (classificação mais antiga), o

governo pode se constituir em:

MONARQUIA, ARISTOCRACIA E DEMOCRACIA

Para Montesquieu, há três espécies de governo:

(73)

Formas de Governo:

Monarquia

Refere-se a forma de governo em que um só

indivíduo, governa em prol do bem geral.

São características fundamentais da monarquia:

Vitaliciedade

– O monarca pode governar

enquanto viver ou enquanto tiver condições.

Hereditariedade

– A linha sucessória seguirá

uma ordem hereditária do monarca.

Irresponsabilidade

– O monarca não tem

responsabilidade política.

(74)

Formas de Governo:

República

Refere-se a forma de governo típica da

coletividade, na qual cabe à população eleger

seus representantes para um mandato

pré-fixado.

As características principais da República são:

Temporariedade

– o mandato do chefe de

governo tem duração predeterminada.

Eletividade – o governante é eleito pelo povo.

Responsabilidade

– o chefe do governo é

politicamente responsável.

(75)

Sistemas de Governo

Refere-se a organização social e política de um

Estado, especialmente em termos das relações

entre os poderes executivo e legislativo.

Sistemas:

- PARLAMENTARISMO

- PRESIDENCIALISMO

(76)

Sistema de Governo:

Parlamentarismo

• Monarquias Constitucionais e Repúblicas.

• Poder executivo se divide em duas partes: um

Chefe de estado (monarca ou presidente da

república), e um chefe de governo (primeiro

ministro ou presidente do conselho de

Ministros)

• O primeiro ministro é indicado ou mesmo

nomeado pelo chefe de estado, mas sua

escolha

e

permanência

dependem

da

aprovação da maioria no parlamento.

(77)

Sistema de Governo:

Parlamentarismo

• A aprovação do Primeiro Ministro e do seu

Conselho de Ministros pelo parlamento se faz

pela aprovação de um plano de governo, e a ele

cabe o empenho pela concretização do mesmo

perante o povo.

• O governo é exercido por um corpo coletivo de

Ministros e seus ministérios.

• O Poder Legislativo assume funções

(78)

Sistema de Governo:

Parlamentarismo

RESPONSABILIDADE POLÍTICA!

• O Parlamento é responsável perante os

eleitores. Caso haja perda de confiança do

povo com os membros do governo, utiliza-se o

mecanismo da dissolução do parlamento, por

meio

de

convocação

de

eleições

extraordinárias

para

formação

de

outro

Parlamento.

(79)

Sistema de Governo:

Presidencialismo

• O presidente da república é o Chefe de Estado

e Chefe do Governo. Assim, a chefia do

executivo é unipessoal.

• Eletividade e Temporariedade.

• O Presidente da República tem poder de veto

(80)

Sistema de Governo:

Presidencialismo

• Independência entre os três poderes do estado.

• É sistema típico das repúblicas.

• Irresponsabilidade política do chefe do

(81)

Presidencialismo

Segundo Paulo Bonavides, são três os princípios

básicos do presidencialismo:

Historicamente, é o sistema que adotou a forma

clássica do princípio da separação de poderes.

Todo o poder executivo se concentra na figura do

Presidente, que o exerce de forma plena e fora de

qualquer responsabilidade política perante o poder

legislativo.

O Presidente obtém seus poderes da própria Nação;

raramente, do Congresso, por via indireta.

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